Início

Questões de Concursos Instituto Rio Branco

Resolva questões de Instituto Rio Branco comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


1681Q1011225 | Direito Internacional Privado, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito das competências e atribuições dos tribunais internacionais, julgue o item a seguir.

A jurisdição contenciosa da Corte Internacional de Justiça somente alcança os Estados que a aceitaram expressamente, uma vez que, à luz das regras do direito internacional, um Estado somente pode figurar no polo passivo de uma relação processual internacional se houver consentido com a competência do respectivo tribunal internacional.

  1. ✂️
  2. ✂️

1682Q1011050 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
A independência do Brasil, formalizada em 1822, está vinculada aos acontecimentos europeus e brasileiros que compõem a “Era das Revoluções”, entre fins do século XVIII e princípios do século XIX. Da extinção do monopólio comercial metropolitano ao intento recolonizador português, a partir da Revolução do Porto de 1820, os fatos se sucederam de modo a preparar o rompimento dos laços de subordinação do Brasil a Portugal.

Tendo as informações precedentes como referência inicial e considerando os processos históricos de colonização, da Independência e das décadas iniciais do regime imperial brasileiro, julgue o item que se segue.

A abertura do Brasil ao comércio internacional, em 1808, representou o fim do monopólio comercial da Metrópole, esteio de uma colonização marcada pelos princípios mercantilistas que se assentavam no denominado “exclusivo de comércio”.

  1. ✂️
  2. ✂️

1683Q1011145 | Relações Internacionais, Brasil e Relações Internacionais Ásia e Oriente Médio, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Considerando as instabilidades regionais e globais ocasionadas por conflitos armados e os consequentes desafios para a política externa e para os mecanismos internacionais existentes, julgue o item que se segue.

No contexto das relações conflituosas entre Israel e Palestina, o Brasil tem compromisso com uma solução de dois Estados: um Estado da Palestina independente e viável, convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança dentro das fronteiras de 1967.

  1. ✂️
  2. ✂️

1684Q1011206 | Direito Administrativo, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
O art. 142 da Lei n.º 8.112/1990 estabelece diferentes prazos de prescrição da ação disciplinar conforme a sanção aplicável: cinco anos para infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; dois anos para infrações puníveis com suspensão; e cento e oitenta dias para aquelas puníveis com advertência.

Acerca do prazo prescricional nesse contexto, julgue o item que se segue.

Uma vez interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr do dia em que cessar a interrupção, ou seja, a contagem será retomada do início, como se não houvesse havido interrupção.

  1. ✂️
  2. ✂️

1685Q1011223 | Direito Internacional Privado, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

No que concerne ao direito internacional, bem como ao surgimento dos Estados, julgue o item seguinte.

O modo histórico de surgimento dos Estados pressupõe a existência dos elementos povo, território, governo e soberania, sem que haja qualquer derivação de outro Estado preexistente.

  1. ✂️
  2. ✂️

1686Q1024091 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2024

Texto associado.
Text I


Despite the tricky and life-threatening relationship between Paleolithic humans and the megafauna that comprised so much of their environment, twentieth-century scholars tended to claim cave art as evidence of an unalloyed triumph for our species. It was a “great spiritual symbol,” of a time when “man had just emerged from a purely zoological existence, when instead of being dominated by animals, he began to dominate them.” But the child-like and highly stylized stick figures found in caves do not radiate triumph. By the standards of our own time, they are excessively self-effacing and, compared to the animals portrayed around them, pathetically weak.

While twentieth-century archeologists tended to solemnize prehistoric art as “magico-religious” or “shamanic,” today’s more secular viewers sometimes detect a vein of sheer silliness. India’s Mesolithic rock art portrays few human stick figures; those that are portrayed have been described by modern viewers as “comical,” “animalized” and “grotesque.” As Judith Thurman wrote about the artists, “despite their penchant for naturalism, rarely did they choose to depict human beings, and then did so with a crudeness that smacks of mockery.”

But who are they mocking, other than themselves and, by extension, their distant descendants, ourselves? Of course, our reactions to Paleolithic art may bear no connection to the intentions or feelings of the artists. Yet there are reasons to believe that Paleolithic people had a sense of humor not all that dissimilar from our own.


Barbara Ehrenreich. The Humanoid Stain. Later on. Internet: (adapted).

Judge whether the following items about text I are right (C) or wrong (E).

The last sentence of the second paragraph could be rewritten, maintaining its original meaning and correctness, as: Accordingly, Judith Thurman has already written that cave artists, notwithstanding their respect for naturalistic portraits, have an aversion to painting human beings with traces of crudeness, which suggests mockery.

  1. ✂️
  2. ✂️

1687Q1011071 | Direito Constitucional, História Constitucional Brasileira, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A agitada história política do Brasil Republicano foi marcada pela existência de várias Constituições. A esse respeito, julgue o item seguinte.

A Constituição de 1967 seria alterada dois anos depois de sua outorga, em decorrência do AI-5, que restringiu a pena de morte à legislação militar, em casos de guerra externa, uma das principais mudanças instituídas pelo referido ato.

  1. ✂️
  2. ✂️

1688Q1011074 | Conhecimentos Gerais, Movimentos Sociais, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A sociedade brasileira passou por mudanças significativas ao longo do século passado. A respeito de aspectos sociais e culturais desse período, julgue o item a seguir.

As telenovelas brasileiras têm sido objeto de disputa e de ampliação da representação LGBTQIAPN+, contribuindo para a visibilidade de identidades antes marginalizadas, mesmo que a superação de estereótipos e a reação negativa de grupos conservadores se apresentem ainda como desafios a ser superados.

  1. ✂️
  2. ✂️

1690Q1011152 | Relações Internacionais, Brasil e Relações Internacionais da América, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito da cooperação entre países e regiões para a criação de laços econômicos, políticos e culturais que contribuam para o desenvolvimento das nações, julgue o item subsecutivo.

Desde a aproximação dos governos Alfonsín e Sarney na década de 1980, que culminaria com a inclusão do Paraguai e do Uruguai na construção do MERCOSUL, por meio do Tratado de Assunção, de 1991, a participação do bloco no total das exportações brasileiras é crescente, com visões convergentes de Brasil e Argentina sobre o aprofundamento do processo de integração sul-americana nos últimos dez anos.

  1. ✂️
  2. ✂️

1691Q1011153 | Relações Internacionais, Brasil e Relações Internacionais Ásia e Oriente Médio, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito da cooperação entre países e regiões para a criação de laços econômicos, políticos e culturais que contribuam para o desenvolvimento das nações, julgue o item subsecutivo.

Ainda que não tenha aderido formalmente à Iniciativa Cinturão e Rota, o Brasil vê sinergias entre essa iniciativa e as principais estratégias de desenvolvimento do Brasil, notadamente o Novo Programa de Aceleração do Crescimento, a Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, que buscam beneficiar a integração logística e de infraestrutura por meio de investimentos na América do Sul.

  1. ✂️
  2. ✂️

1692Q1020141 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol e Francês, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Texto I

Alcobaça

Llegué desde Lisboa a la estación de Valado, ya de noche, y de Valado a Alcobaça me llevó un desvencijado cochecillo. Distraje el frío y la soledad imaginándome lo que sería aquel camino envuelto entonces en tinieblas: ¿por dónde vamos?

Y fue en un hermoso amanecer de fines de noviembre, en verdadero veranillo de San Martín, cuando salí a ver el histórico monasterio de Alcobaça, cenobio de bernardos en un tiempo.

Doraba el arrebol del alba las colinas, yendo yo derecho al monasterio, la fachada de cuya iglesia atraía mi anhelo. Esta fachada, severa, pero poco significativa, se abre a una gran plaza tendida a toda luz y todo aire. Al entrar en el templo, me envolvió una impresión de solemne soledad y desnudez. La nave, muy noble, flanqueada por sus dos filas de columnas desnudas y blancas; todo ello algo escueto y algo robusto. Allá, en el fondo, un retablo deplorable, con una gran bola azul estrellada y de la que irradian rayos dorados. Las naves laterales semejan desfiladeros. Y me encontraba solo, y rodeado de majestad, como bajo el manto de la Historia.

Vagando fui a dar a la sala de los Reyes. Los de Portugal figuran en estatuas, a lo largo de sus paredes. En el centro, un papa y un obispo coronan a Alfonso Henriques, el fundador de la Monarquía, arrodillado entre ellos. Hay en la sala un gran calderón, que el inevitable guardián-cicerone, que acudió al oír resonar en la soledad pasos, me dijo haber sido tomado a los castellanos en Aljubarrota. Me asomé a su brocal; estaba vacío.

De esta sala pasé al claustro de Don Dionís, hoy en restauración. Hermoso recinto, nobilísimo y melancólico. El agua de la fuente canta la soledad de la Historia entre las piedras mudas de recuerdos, y un pájaro cruza el pedazo de cielo limpio, de caída de otoño, cantando ¿quién sabe a qué? Las piedras se miran en la triste verdura del recinto.

Y luego pasé a ver el otro claustro, más vivido, más casero, el llamado del Cardenal, donde hoy hay un cuartel de artillería. Todo el antiguo convento de monjes bernardos me lo enseñó un sencillo campesino con uniforme de soldado de artillería. El pobre mozo sólo veía allí el cuartel, sin saber nada de monjes. «Aquí hacemos el ejercicio, aquí es el picadero, aquí…», etc. En la puerta de lo que fue antaño biblioteca, decía aquello de los proverbios:viam sapientiae mostrabo, «te enseñaré el camino de la sabiduría». Y me la enseñó un recluta portugués, pero estaba vacía, y no era camino, sino sala. Quería luego enseñarme, ¡claro es!, las piezas, los cañones.

Me volví a la iglesia, ahora con el guardián. Mostrome el altar en que se representa la muerte de San Bernardo, escena algo teatral, que parece de un gran nacimiento de cartón, de esos de Navidad, pero no sin su efecto. Un fraile pétreo llora eternamente, llevándose el blanco manto a los ojos, no sé si la muerte de su santo padre San Bernardo o la trágica historia de Inés de Castro. Porque enfrente de este altar cierra una pobrísima verja de madera la capilla en que descansan por fin los restos de la infortunada amante de Don Pedro I.

Me llevó el guardián ante los túmulos de Don Pedro, de Inés y de sus hijos, y le pedí que se fuera dejándome solo. En mi vida olvidaré esta visita. En aquella severísima sala, entre la grave nobleza de la blanca piedra desnuda, a la luz apagada y difusa de una mañana de otoño, las brumas de la leyenda embozáronme el corazón. Una paz henchida de soledades parece acostarse en aquel eterno descansadero. Allí reposan para siempre los dos amantes, juguetes que fueron del hado trágico. Como aves agoreras veníanme a la memoria los alados versos de Camões al contemplar el túmulo de la

mísera e mesquinha

que depois de ser morta foi rainha.

Porque el puro Amor

que os corações humanos tanto abriga.

Os Lusíadas, canto III, 118-119.


quiere, áspero y tirano, bañar sus aras en sangre humana.

Descansan en dos pétreos túmulos Pedro el duro, el cruel, el justiciero, el loco tal vez, y la linda Inés, y descansan de tal modo que si se incorporaran daríanse las caras y podrían otra vez más beberse uno al otro el amor en los ojos.

Seis alados angelillos guardan y sostienen la yacente estatua de Inés, y otros seis, la de Don Pedro; a los pies de ella duerme uno de los tres perrillos que hubo allí en otro tiempo, y a los pies de él, un gran lebrel, símbolo de la fidelidad. La tumba de él sostiénenla leones; la de ella, leones también, pero con cabezas de monjes. En las tablas del sepulcro de Inés, la pasionaria, esclava del amor, escenas de la Pasión de Cristo, del que perdonaba a la que mucho pecó por haber amado mucho; en la tabla cabecera, la Crucifixión, y en la de los pies el Juicio Final, en cuyo cielo hay una mujer. Las tablas del sepulcro de Don Pedro nos enseñan el martirio de San Bartolomé. Él, Don Pedro, con cara plácida con cabello y barbas a la asiria, sostiene su dura espada sobre su pecho.

Y pesa allí el aire de tragedia.

Allí está lo que queda de aquel Don Pedro I de Portugal, un loco con intervalos lúcidos de justicia y economía, como de él dijo Herculano; aquel hombre, para quien fue una manía apasionada la justicia, y que hacía de verdugo por su mano. Él, el adúltero, odiaba con odio singular a los adúlteros. ¿Sería el remordimiento? Allí descansa de sus justicias, de sus nemródicas cacerías; allí descansa, sobre todo, de sus amores. Allí descansa el tirano plebeyo, a quien adoró su pueblo.

Cuando volvía en barcos de Almada a Lisboa, la plebe lisbonense salía a recibirle con danzas y trebejos. Desembarcaba e iba al frente de la turba, danzando al son de trompetas, como un rey David. Tales locuras apasionábanle tanto como su cargo de juez. Ciertas noches, en el palacio, perseguíale el insomnio; levantábase, llamaba a los trompeteros, mandaba encender antorchas, y helo por las calles, danzando y atronando todo con los berridos de las trompetas. Las gentes, que dormían, salían con espanto a las ventanas a ver lo que era. Era el rey. ¡Muy bien, muy bien! ¡Qué placer verle tan alegre!

Oliveira Martins. História de Portugal. libro II, capítulo III.


¿No recordáis la historia trágica de sus amores con Inés, que Camões, más que otro poeta, ha eternizado? Allá hacia 1340 fue la linda Inés de Castro, la gallega, a Portugal como dama de la infanta Constanza, la mujer de Pedro, el hijo de Alfonso VI. Y fue la «mujer fatal», que diría Camilo. El hado trágico les hizo enamorarse; aquel amorch’a null amato amar perdona, como dijo el poeta de La Divina Comedia. Tuvieron frutos de los trágicos amores; intrigas de Corte y de plebe hicieron que el rey Alfonso mandara matar a su nuera, pues viudo de Constanza, Pedro casó luego en secreto con Inés, que fue apuñalada en Coimbra.

As filhas do Mondego a morte escura

longo tempo chorando memoraram,

e, por memória eterna, em fonte pura

as lágrimas choradas transformaram,

o nome lhe puseram, que inda dura

dos amores de Inês, que ali passaram.

Vede que fresca fonte rega as flores,

que lágrimas são a água e o nome Amores.

Os Lusíadas, canto III, 135


Y cuando luego fue rey Pedro, cuenta la leyenda que mandó desenterrar a Inés y coronarla reina, y habiéndose apoderado de sus matadores, los torturó bárbaramente, viendo desde su palacio, mientras comía, en Santarém, cómo los quemaban. Y esto podéis leerlo en el viejo y encantador cronista Fernán Lopes, que nos lo cuenta todo homéricamente, con una tan animada sencillez, que es un encanto.

Nos lo cuenta todo menos lo de la exhumación y coronamiento, que parece ser leyenda tardía, pero muy bella. Y en el fondo, de una altísima verdad trascendente.

Esa pobre Inés, que reinó después de morir… Y ¡de morir por haber amado con amor de fruto, con amor de vida! ¡Qué reino y qué reina!... Reina, sí, reina en el mundo de las trágicas leyendas, consuelo de la tragedia de la vida; reina con Iseo, la de Tristán; reina con Francesca, la de Paolo; reina con Isabel, la de Diego.

Miguel de Unamuno. Por tierras de Portugal y de España.

Según la narración,

la plaza que está delante de la fachada sirve de cobijo para el visitante.

  1. ✂️
  2. ✂️

1693Q1020173 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol e Francês, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Texto para la cuestione.

Verso y prosa

El verso

Entre la realidad y la prosa se alza el verso, con todas las ventajas del jugador de ajedrez y ninguno de sus extravagantes cuadros. Ni siquiera el soneto, tan recogido él, tan cruzado de brazos. Pues alguien lo acantiló, lo precipitó por dentro, abombando sus límites para que una historia completa cupiera en una palabra tan triste como ésta. Es el verso sin sonido, el verso por sí mismo, sonando siempre que se le tacta con la boca, caso curioso del subsonido, pero evidente y prolongado.

Duerme la rosa, el soldado y sus predecesores. La poesía sólo aspira a esto, a ser presente sin fábula, puro verso sostenido con una mano en el día siguiente. La rosa puede seguir aquí, dejadla hasta que termine de moverse, es una realidad, al fin y al cabo, contradictoria: una tradición al tiempo, un poco de polvo iluminado.

El verso es distinto, ni realidad encogida ni prosa en exceso descalabrada, de un solo verso nacen multitud de paréntesis, soldados y otras cuestiones.

Respetemos al niño que berrea, a los poetas de antes de la guerra, ignoro a cual me refiero porque todas trajeron multitud de vates nuevos, mesas redondas y una causa que permanece aún en entredicho, la paz, ante todas las cosas.

Para algo ha de servir un renglón, acto seguido de muchas obras públicas, una revolución tal vez aunque todavía desconozcamos la forma de abordarla.

Poesía y palabra

Sabido es que hay dos tipos de escritura, la hablada y la libresca. Si no se debe escribir como se habla, tampoco resulta conveniente escribir como no se habla. El Góngora de lasSoledadesnos lleva a los distados de Teresa de Cepeda. Sin ir tan lejos, la palabra necesita respiro, y la imprenta se torna de pronto el alguacil que emprisiona las palabras entre rejas de líneas. Porque el poeta es el juglar o no es nada. Un artesano de lindas jaulas para jilgueros disecados.

El disco, la cinta magnetofónica, la guitarra o la radio y la televisión pueden — podrían: y más la propia voz directa — rescatar al verso de la galera del libro y hacer que las palabras suenen libres, vivas, con dispuesta espontaneidad. Mientras haya en el mundo una palabra cualquiera, habrá poesía. Que los temas son cada día más ricos y acuciantes.

Qué será de la poesía

Esperamos la palabra. La puerta de metal, alta, se entreabre sola, descangayada entre la turbia luz del alba. ¿Adónde conduce esta puerta? Es el espejo de una gran fábrica, de plástico azul y vidrio amarillento. No. Hemos penetrado en la ciudad derramada por entre extensas áreas verdes, circunvalada por anchurosa pista de chicle candeal. Tampoco. (Pero esperábamos la palabra.) Estamos en el campo sembrado de máquinas, en la lejanía pespuntea la blanca central hidroeléctrica de 6.700.000 no me acuerdo. Los hombres de la ciudad, de la fábrica, el campo. (¿Y el hombre?) Esperamos la palabra.

Cinematógrafos, televisión, revistas ilustradas, periódicos como escombro… (¿Qué es poesía?) Y esperamos la palabra. (Porque no ha muerto) La palabra precisa, universal, y al mismo tiempo imprevisible. ¿Qué ritmo la mueve, qué vocablos la colman, de qué sintaxis se sirve?

Esperamos ante la puerta, apenas entreabierta. Habrá que empujar.

Blas de Otero. Verso y prosa.

Según el texto,

en el futuro, los asuntos no serán prósperos ni apremiantes.

  1. ✂️
  2. ✂️

1694Q1020179 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol e Francês, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Texto para la cuestione.

Koolhaas: la lucha del mejor arquitecto del mundo

Lo ves y sabes que se trata de un tipo duro. Alto. Flaco de huesos por fuera. Los hombros a ratos muy juntos, como generando un check point para proteger la cabeza. Y ésta pelada, bruñida por muchos insomnios y una existencia en aviones, con algunas puntas de pelo cano que le asoman por la rampa de los parietales. A ratos parece un molde de Gargamel, con nariz de pico de quetzal y los ojos azules y listísimos que todo lo cuestionan con ansiedad analítica, apoyados en un sillar de ojeras. Camina impulsado por un cierto vaivén de gigantón que carga la espalda hacia delante. Podría parecer que está totalmente loco. O que es inmensamente cuerdo. O nada de todo esto y sencillamente alguien que piensa de otro modo armando ideas con materiales que nadie sospecha que sirven también para lo que él hace. Representa al arquitecto global de las dos últimas décadas, el teórico más influyente de la arquitectura contemporánea. Camadas de estudiantes lo adoran como a un buda sin grasa y atienden sus desafíos como quien aguarda el Juicio Final. Tiene modales de filósofo que se escapa por las costuras de las teorías y a veces habla de hormigones prensados y otras del espliego, del campo.

No empezó pensando en cómo levantar edificios emblemáticos, sino que casi aún de arrapiezo las mejores descargas le llegaron ejerciendo el periodismo cultural. Entrevistó a Fellini para el Haagse Post de Ámsterdam, semanario en el que trabajaba. Tenía veintiún años. Poco después publicó otra conversación con Le Corbusier. Considera estas páginas dos de sus ochomiles. Entendía el periódico como una arquitectura. Y lo amaba casi tanto como al cine, que era entonces la otra mitad de su pasión. Formó parte del colectivo 1,2,3 Group, donde Rem Koolhaas especulaba con revoluciones y saltos al vacío junto a cinco amigos. Llegaron a rodar una película, The White Slave, y como guionista casi abre mercado con un trabajo que le contrató el director Russ Meyer, aunque no se llegó a rodar. Algo parecido a un guion de porno blando. Y cuando todo apuntaba con claridad hacia el cine, pegó un volantazo, marchó a Londres y se matriculó en la Architectural Association, donde estudió cinco años. La culpa de abandonar los rodajes por la arquitectura fue de un viaje a Moscú en 1967. Allí descubrió el diseño futurista y la utopía constructiva soviética de la década de los 20. Se le disparó la sangre a la cabeza

«Sigo siendo un periodista. Es una condición que no he querido ni he podido perder». Lo del periodismo lo repite en la conversación varias veces. Le debe mucho al oficio. Sabe manejar sus propios titulares. Sabe editorializar su talento. Sabe resumir. Sabe encantar. Sabe partirse y negociar la otra mitad. Es un tipo al que la arquitectura le permite enredarse en discusiones complejísimas que trascienden la arquitectura. Ahora la política centra buena parte de sus preocupaciones, las consecuencias del Brexit para Europa y Gran Bretaña, la alarma de que su país, Holanda, asuma el mismo atajo... Y en décimas de segundo habla de la belleza de los tractores computarizados, de las bondades del paisaje, del sistema de ventilación de un rascacielos en el Golfo Pérsico y de la hermosa armonía que da sentido al caos de las megaurbes de Asia.

«La política es una de mis máximas preocupaciones. Nunca me ha interesado tanto dar forma a algo como saber que ese algo es una manera de intervención en la sociedad. Estamos tan convencidos de que nuestro sistema de valores es el correcto que ya no sabemos acercarnos a otros ámbitos que exigen códigos distintos a los nuestros para entablar una negociación. Hasta ahora no hemos sabido más que pactar con nosotros mismos». En la entrevista no hay cortesías. Todo va rápido y sin rodeos. No es un hombre que entre en la categoría de los inofensivos.

«A Rem le gusta la incertidumbre. Rem ha cambiado tres veces el horario de su vuelo en esta misma mañana. Rem es impredecible». Son algunas de las frases más repetidas en los quince días previos al encuentro que mantuvo con PAPEL durante su fugaz estancia en España como estrella mundial del IV Congreso Internacional de Arquitectura que organiza la Fundación Arquitectura y Sociedad en Pamplona. «Rem es difícil. Rem no sonríe nunca. Rem, si accede, sólo podrá atenderte diez minutos. Rem. Rem. Rem». Para llegar a Koolhaas hay que aceptar que la línea recta no es la distancia más corta entre dos puntos. Para algo es un exvoto de la ultramodernidad y sabe desplegar la penumbra de los talentos contradictorios. Tiene desde el año 2000 el Premio Pritzker.

El Mundo(con adaptaciones).

De acuerdo con el texto, Koolhaas

va a ser entrevistado para hablar acerca de su aspecto físico.

  1. ✂️
  2. ✂️

1695Q1011072 | Conhecimentos Gerais, Questões Sociais, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A sociedade brasileira passou por mudanças significativas ao longo do século passado. A respeito de aspectos sociais e culturais desse período, julgue o item a seguir.


O Carnaval foi espaço para críticas sociais e reivindicações por justiça mesmo durante os anos 1970, período em que foi criado o grupo Ilê Aiyê, em Salvador, que levou às ruas questionamentos à ideologia da democracia racial, defendida pelo regime em vigor.

  1. ✂️
  2. ✂️

1696Q1011075 | Conhecimentos Gerais, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

A sociedade brasileira passou por mudanças significativas ao longo do século passado. A respeito de aspectos sociais e culturais desse período, julgue o item a seguir.

A participação de intelectuais como Mário de Andrade, expoente do movimento antropofágico, na proposição de uma política estatal de memória pública, com a criação do Serviço Histórico e Artístico Nacional, garantiu, em inícios do Estado Novo, a valorização de diferentes matrizes culturais na definição de patrimônio histórico e artístico nacional.

  1. ✂️
  2. ✂️

1697Q1011081 | História, Segunda Grande Guerra 19391945, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Relativamente às duas Grandes Guerras que marcaram a história da primeira metade do século XX e os contextos que as circundavam, julgue o item seguinte.

Uma nova ordem internacional emergiu ao fim dos grandes conflitos da primeira metade do século XX, sendo uma de suas expressões mais vigorosas o nascimento da Organização das Nações Unidas, na cidade de Nova Iorque (EUA), em agosto de 1945.

  1. ✂️
  2. ✂️

1698Q1012415 | História, Segunda Grande Guerra 19391945, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

No que se refere a aspectos dos regimes fascistas e dos regimes autoritários, julgue o item subsequente.

A aliança, ainda que temporária, entre o capitalismo liberal e o comunismo foi fundamental para a derrota do regime nazista alemão na Segunda Guerra Mundial.

  1. ✂️
  2. ✂️

1699Q1011156 | Relações Internacionais, Relações Internacionais na América, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Tendo em vista a grande relevância econômica e política do MERCOSUL para o Brasil, julgue o seguinte item.

Em pronunciamento recente, o presidente de um dos países integrantes do MERCOSUL expressou o seu desejo de negociar acordo comercial independente com os EUA, mesmo que, para isso, o seu país tenha de se retirar do bloco.

  1. ✂️
  2. ✂️

1700Q1011161 | Relações Internacionais, Relações Internacionais na América, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Considerando a importância geopolítica do agrupamento de países conhecido como BRICS, que nasceu em 2011 com Brasil, Rússia, Índia e China, admitiu depois a África do Sul e, mais recentemente, outros seis países, julgue o item a seguir.

A Argentina declinou do convite para se tornar membro efetivo do BRICS.

  1. ✂️
  2. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.