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Questões de Concursos Instituto Rio Branco

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421Q704794 | Português, Diplomata Prova 1, Instituto Rio Branco, IADES, 2019

Texto associado.
Texto
Original datado de 1917, redigido conforme a grafia da época.
    A história das mulheres na carreira diplomática tem (L.01)
início em um momento conturbado da cena internacional,
com reflexos diretos no Brasil, em geral, e no Ministério das
Relações Exteriores (MRE), em particular. O então (L.04)
chanceler era Nilo Peçanha, que devia haver-se, desde maio
de 1917, com as sucessivas violações da soberania brasileira
pelo império alemão, e, a partir de 26 de outubro daquele (L.07)
ano, com as obrigações decorrentes do engajamento
brasileiro no conflito internacional. Um dos problemas que
o chanceler teve de enfrentar foi a carência de pessoal na (L.10)
Secretaria de Estado; após 15 anos sem a realização de
concurso público, era preciso dar início a certame para a
contratação de terceiro oficial da Secretaria de Estado. (L.13)
    Pelo Decreto no 12.998, de 24 de abril de 1918, foram
aprovadas as instruções que regeriam, doravante, os
concursos para terceiros oficiais da Secretaria de Estado, (L.16)
classe inicial para ingresso nos serviços do MRE. Segundo
aquele texto, eram elegíveis os candidatos que provassem:
“ter de 18 a 35 annos de idade; ter bom procedimento; não (L.19)
soffrer molestia contagiosa; ter sido vaccinados”, entre
outros. Deveriam ainda apresentar “caderneta de reservista, 
e poderão ajuntar outros documentos, relativos ás suas (L.22)
habilitações e serviços”.
    Dos nove requerimentos de inscrição, um deles,
recebido no dia 28 de agosto de 1918, causou polêmica. Em (L.25)
documento sucinto, escrito de próprio punho em folha de
papel almaço, Maria José de Castro Rebello Mendes dizia:
“achando-se habilitada, requer V. Ex. se digne mandar (L.28)
inscrevel-a no concurso para o provimento do logar de 3º
official da Secretaria de Estado das Relações Exteriores”. O
requerimento trazia apensas certidão de nascimento, certidão (L.31)
de aptidão física assinada pelo médico Manuel Bernardino
Costa e carta de recomendação do diretor da Câmara de
Comércio do Rio de Janeiro, Cândido Mendes de Almeida, (L.34)
em que afirmava que a interessada “tem dado, neste
estabelecimento de ensino, bellas provas de um talento
digno de ser aproveitado no cargo a que aspira”. Em (L.37)
despacho no mesmo dia, manuscrito na folha do
requerimento, Nilo Peçanha respondeu:
    Ouvido o Sr. Dr. Consultor Jurídico, deferido, ficando (L.40)
autorizado o Sr. Dr. Secretario Geral a mandar fazer a
respectiva inscripção. Não há, na Constituição da
Republica, nenhum dispositivo que impeça ás mulheres o (L.43)
accesso aos cargos públicos. O Codigo Civil vigente
também estabeleceu a mais completa igualdade entre o
homem e a mulher, quanto ao gozo e exercicio dos direitos (L.46)
privados. Num dos seus artigos prevê que as mulheres
possam ocupar funções de administração, quando estatue:
“Considera-se sempre autorizada pelo marido a mulher que (L.49)
occupe cargo publico”. Não sei se as mulheres
desempenhariam com proveito a diplomacia, onde tantos
atributos de discrição e competencia são exigidos – mas que (L.52)
não são privilegio do homem – e se a requerente está
apparelhada para disputar um lugar nesta Secretaria de
Estado, e só as provas do concurso hão de dizer – mas o (L.55)
que não posso é restringir ou negar o seu direito, toda vez
que as leis existentes não restringem nem negam. Si nas
monarchias “as mulheres podem ser imperatrizes e (L.58)
rainhas” não vejo porque nas republicas se lhes feche o
ingresso aos cargos administrativos.
    No final do despacho do chanceler, dando a impressão (L.61)
de ter sido adicionada posteriormente, já que não seguia a
mesma organização espacial do restante e aproveitava o
pouco espaço ainda existente entre o texto citado acima e a (L.64)
assinatura de Nilo Peçanha, figurava a sentença seguinte:
“Melhor seria, certamente, para o seu prestígio que
continuassem a direcção do lar, taes são os desenganos da (L.67)
vida publica, mas não há como recusar a sua aspiração,
desde que disso careçam, e fiquem provadas suas aptidões”. (L.69)
FRIAÇA, Guilherme José Roeder. Mulheres diplomatas no Itamaraty (1918-2011): uma análise de trajetórias, vitórias e desafios. Brasília: FUNAG, 2018, p. 59-62. Disponível em: http://funag.gov.br/. Acesso em: 15 ago. 2019, com adaptações.
Com base nas ideias apresentadas no texto, julgue o item a seguir.
Na linha 37, é facultativo o emprego da preposição “a” em “no cargo a que aspira”.
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422Q175289 | História do Brasil, A Regência, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Durante a Regência (1831-1840), o Brasil passou por reformas
institucionais que consolidaram o Estado Nacional, cuja política
exterior tomou rumos distintos das orientações da época da
Independência. Acerca da Regência e da nova política exterior no
início do Segundo Reinado, julgue (C ou E) os itens seguintes.

O pensamento político e os dirigentes dividiam-se entre liberais e conservadores, sendo os primeiros defensores da centralização do poder e os segundos, do federalismo.

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423Q179357 | História, O Concerto Europeu e sua crise, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Na chamada Era de Bismarck, as relações internacionais dos Estados europeus foram marcadas por concepções políticas e de segurança atribuídas, em parte, a esse chanceler alemão. A respeito desse tema e considerando o contexto europeu no referido período, julgue (C ou E) os itens que se seguem.


O ensaio de uma política de país insatisfeito, ansioso por ampliar sua hegemonia, mesmo por meios semibelicosos, caracterizou a política internacional de Bismarck, o que suscitou fortes reações de potências europeias, em particular da França.

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424Q175270 | Política Internacional, O Brasil e a América do Sul, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Considerando os interesses e as perspectivas brasileiras em
relação ao MERCOSUL e a evolução recente desse bloco, julgue
(C ou E) os itens a seguir.

Com a criação da União Sul-Americana de Nações (UNASUL), os instrumentos e as disciplinas comerciais do MERCOSUL deverão ser gradativamente transferidos para aquele organismo, a fim de se evitar a duplicidade de regras e facilitar a criação de uma área de livre comércio em toda a América do Sul.

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425Q180763 | Economia, Impacto das duas Guerras Mundiais na Economia Brasileira, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

No que se refere à industrialização brasileira antes da Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

A produção industrial cresceu significativamente entre os anos 1915 e 1917 a despeito das dificuldades enfrentadas, pelo país, na importação de máquinas e equipamentos, em razão da Primeira Guerra Mundial.

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426Q180448 | História do Brasil, República, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Com o advento da República, a política externa
brasileira voltou-se para uma deliberada aproximação com
os EUA, país que reconhecera, quase que de imediato, o
novo regime político do Brasil. Isso não significou que
houvessem sido abandonadas as ligações com a Europa,
especialmente com a Grã-Bretanha, marca registrada das
relações exteriores durante o Império. Mas articulavam-se,
com o barão do Rio Branco à frente do ministério, as novas
bases de uma identidade continental, que garantiria um
alinhamento do Brasil com os EUA, mantido, apenas com
pequenas alterações, até o presente.

Maria Lígia Prado. Davi e Golias: as relações entre Brasil e Estados Unidos no século XX.
In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000)
- a grande transação. São Paulo: SENAC, 2000, p. 326 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a inserção internacional do Brasil ao longo do período
republicano,julgue os itens subseqüentes.

Entre os momentos em que "o alinhamento do Brasil com os EUA" - mantido, segundo o texto, ao longo do período republicano - sofreu algum tipo de constrangimento, pode-se citar a fase da Política Externa Independente. Lançada na primeira metade dos anos 60 do século passado, ela refletia os anseios de se praticar um ponto de vista internacional a partir dos interesses nacionais em um rico e complexo contexto histórico, no qual se destacavam, entre outros marcantes acontecimentos, os impactos da Revolução Cubana e a emergência das novas nações africanas.

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427Q174121 | História do Brasil, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

As últimas décadas do século XVIII foram marcadas por acontecimentos internacionais com reflexos no Brasil. A conjuntura econômica e política agravava a situação do lado de cá do Atlântico, pois tinha início a passagem de um regime de monopólios para o de livre concorrência. A crise do sistema colonial foi explorada por três conspirações capazes de revelar a influência dos ideais de liberdade disseminados pela Revolução Francesa, e a ideia de que uma eventual independência da América portuguesa tomava forma.
Mary Del Priore e Renato Venâncio. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2010, p. 143-4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o processo de independência do Brasil.

A transferência da sede do Estado português para sua colônia americana foi decisiva para a emancipação política do Brasil, como evidencia o fim do monopólio comercial metropolitano determinado pela abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, decisão que rompia com um dos esteios da política econômica mercantilista.

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428Q180799 | Geografia, Aspectos da dinâmica social, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Diversos mapas t emáticos do território brasileiro geralmente
apresentam fortes contrastes inter e intra-regionais. Acerca dessas
disparidades e das tendências de mudança, julgue o s itens a
seguir.

A concentração espacial das atividades produtivas do país é resultado das características naturais d o território. Assim, o Centro-Sul é mais propício ao desenvolvimento econômico d o q u e o Nordeste, marcado pela semi-aridez e, portant o , fadado à estagnação econômica.

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429Q706445 | Português, Diplomata Prova 1, Instituto Rio Branco, IADES, 2019

Texto associado.
Texto
A explosão de “Alegria, alegria”
    Alegria, Alegria, de Caetano Veloso, parece-me (L.01)
assumir, neste momento, uma importância semelhante a
Desafinado, como expressão de uma tomada de posição
crítica em face dos rumos da música popular brasileira. Ao (L.04)
fazer a defesa do “comportamento antimusical” do
“desafinado”, Newton Mendonça & Tom Jobim (via João
Gilberto) puseram naquela composição a teoria & prática do (L.07)
movimento: o desabafo sentimental do “desafinado” (muito
bem afinado, por sinal) era, bem compreendido, um
manifesto contra os preconceitos da harmonia clássica que (L.10)
bloqueavam a receptividade da suposta interlocutora (ou do
próprio público, àquela altura), impedindo-os de aceitar
como “afinadas”, isto é, como familiares ou “musicais”, as (L.13)
harmonias dissonantes da Bossa Nova. A explosão de
Alegria, Alegria soa como um novo desabafo-manifesto,
mais do que necessário, ante a crise de insegurança que, (L.16)
gerando outros preconceitos, tomou conta da música popular
brasileira e ameaçou interromper a sua marcha evolutiva.
Crise que se aguçou nos últimos tempos, com a (L.19)
sintomatologia do temor e do ressentimento, ante o
fenômeno musical dos Beatles, sua projeção internacional e
sua repercussão local na música da Jovem Guarda. (L.22)
    Recusando-se à falsa alternativa de optar pela “guerra
santa” ao iê-iê-iê ou pelo comportamento de avestruz (fingir
ignorar ou desprezar o aparecimento de músicos, (L.25)
compositores e intérpretes, por vezes de grande
sensibilidade, quando não verdadeiramente inovadores,
como os Beatles, na faixa da “música jovem”), Caetano (L.28)
Veloso e Gilberto Gil, com Alegria, Alegria e Domingo no
Parque, se propuseram, oswaldianamente, a “deglutir” o que
há de novo nesses movimentos de massa e de juventude e (L.31)
incorporar as conquistas da moderna música popular ao seu
próprio campo de pesquisa, sem, por isso, abdicar dos
pressupostos formais de suas composições, que se assentam, (L.34)
com nitidez, em raízes musicais nordestinas. Pode-se dizer
que Alegria, Alegria e Domingo no Parque representam
duas faces complementares de uma mesma atitude, de um (L.37)
mesmo movimento no sentido de livrar a música nacional
do “sistema fechado” de preconceitos supostamente
“nacionalistas”, mas na verdade apenas solipsistas e (L.40)
isolacionistas, e dar-lhe, outra vez, como nos tempos áureos
da Bossa Nova, condições de liberdade para a pesquisa e a
experimentação, essenciais, mesmo nas manifestações (L.43)
artísticas de largo consumo, como é a música popular, para
evitar a estagnação.
    A letra de Alegria, Alegria traz o imprevisto da (L.46)
realidade urbana, múltipla e fragmentária, captada,
isomorficamente, através de uma linguagem nova, também
fragmentária, em que predominam substantivos-estilhaços (L.49)
da “implosão informativa” moderna: crimes, espaçonaves,
guerrilhas, cardinales, caras de presidentes, beijos, dentes,
pernas, bandeiras, bomba ou Brigitte Bardot. É o mundo das (L.52)
“bancas de revista”, o mundo de “tanta notícia”, isto é, o
mundo da comunicação rápida, do “mosaico informativo”,
de que fala Marshall McLuhan. Nesse sentido, pode-se (L.55)
afirmar que Alegria, Alegria descreve o caminho inverso de
A Banda. Das duas marchas, esta mergulha no passado na
busca evocativa da “pureza” das bandinhas e dos coretos da (L.58)
infância. Alegria, Alegria, ao contrário, se encharca de
presente, se envolve diretamente no dia a dia da
comunicação moderna, urbana, do Brasil e do mundo. (L.61)
Da mesma forma que a excelente letra de Gilberto Gil (L.62)
para Domingo no Parque, a de Caetano Veloso tem
características cinematográficas. Mas, como observou Décio
Pignatari, enquanto a letra de Gil lembra as montagens (L.65)
eisenstenianas, com seus closes e suas “fusões” (“O sorvete
é morango – é vermelho / oi girando e a rosa – é vermelha /
oi girando, girando – é vermelha / oi girando, girando – (L.68)
Olha a faca / Olha o sangue na mão – ê José / Juliana no
chão – ê José / Outro corpo caído – é José / Seu amigo João
– ê José”), a de Caetano Veloso é uma “letra-câmara-na- (L.71)
mão”, mais ao modo informal e aberto de um Godard,
colhendo a realidade casual “por entre fotos e nomes”.
    Os adversários do “som universal” de Caetano e Gil (L.74)
têm colocado mal o problema da inovação nestas
composições. Não se trata meramente de adicionar guitarras
elétricas à música popular brasileira, como um adorno (L.77)
exterior. A posição de Caetano e Gil os aproxima muito das
manifestações artísticas da vanguarda brasileira. E
especialmente das postulações da Poesia Concreta, (L.80)
intimamente relacionada, de resto, com a música de
vanguarda de São Paulo, que tem em Rogério Duprat,
Damiano Cozzella, Willy Corrêa de Oliveira e Gilberto (L.83)
Mendes os seus mais dotados compositores. No manifesto
publicado por Décio Pignatari, em 1956 (Nova Poesia:
Concreta), já estava sob o signo antropofágico de Oswald de (L.86)
Andrade.
    A música-manifesto de Caetano Veloso manda a sua
mensagem. No estágio de desenvolvimento de nossa (L.89)
música, a discriminação proposta pelos “nacionalistas” só
nos poderá fazer retornar à condição de fornecedores de
“matéria-prima musical” (ritmos exóticos) para os países (L.92)
estrangeiros. Foi a Bossa Nova que pôs fim a esse estado de
coisas, fazendo com que o Brasil passasse a exportar, pela
primeira vez, produtos acabados de sua indústria criativa, e (L.95)
a ter respeitados, como verdadeiros mestres, compositores
como Jobim e intérpretes como João Gilberto.
    É preciso acabar com essa mentalidade derrotista, (L.98)
segundo a qual um país subdesenvolvido só pode produzir
arte subdesenvolvida. A produção artística brasileira (que
não exclui, num país de camadas sociais tão diversificadas, (L.101)
o elemento regional, autêntico, e não mimetizado por
autores citadino-sebastianistas) já adquiriu maturidade, a
partir de 1922, e universalidade, desde 1956. Não tem que (L.104)
temer coisa alguma. Pode e deve caminhar livremente. E
para tanto não se lhe há de negar nenhum dos recursos da
tecnologia moderna dos países mais desenvolvidos: (L.107)
instrumentos elétricos, montagens, arranjos, novas
sonoridades. Não creio que seja preciso, por ora, quebrar o
violão, que o de João Gilberto ainda é o lema e o leme de (L.110)
toda a nossa música. Mas que se quebrem umas tantas
tradições e tabus é o de menos. “Larga-me, deixa-me gritar”,
já dizia o velho anúncio, redescoberto e transformado em (L.113)
happening por Décio Pignatari, Damiano Cozzella, Rogério
Duprat e Sandino Hohagen. Deixemos a nossa música (L.115)
andar. Sem peias e sem preconceitos. Sem lenço e sem
documento. (L.117)
CAMPOS, Augusto de. Balanço da bossa e outras bossas. São Paulo: Perspectiva, 2008, com adaptações.
Considerando os aspectos linguísticos e estilísticos do texto, julgue o item a seguir.
O emprego recorrente de parênteses no texto de Augusto de Campos reforça a presença predominante da função fática da linguagem, pois o autor interrompe a discussão acerca da canção de Caetano Veloso para, com informalidade própria dos textos literários, conversar com mais proximidade com o leitor.
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430Q174814 | História, Unificação Alemã e Italiana, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Entre os movimentos nacionalistas que se destacaram na Europa
do século XIX, poucos poderiam rivalizar, em termos de
importância, com as unificações alemã e italiana. Fatores internos
e externos se conjugaram para que, ao fim de complexo processo
de luta, Alemanha e Itália surgissem como Estados nacionais. A
propósito desses acontecimentos, julgue (C ou E) os itens
subseqüentes.

Na Itália, o processo de unificação, que teve em Mazzini e Garibaldi lideranças exponenciais, envolveu necessariamente confrontos externos, até porque seu território era alvo de interesses múltiplos, a exemplo dos interesses austríacos, dos pontifícios e dos franceses.

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431Q179458 | Política Internacional, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Com relação à evolução da política externa brasileira desde 1945 e suas principais linhas de ação, julgue (C ou E) os próximos itens.

Em articulação com outros países em desenvolvimento, o Brasil favorece um tipo de multilateralismo econômico em que, devido à sua presença majoritária, os países em desenvolvimento, pela maioria dos votos, logram obter seus objetivos comuns, como foi o caso dos contenciosos da gasolina contra a UE e do algodão contra o NAFTA, no âmbito da OMC.

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432Q172299 | História do Brasil, Cisplatina, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

As questões relativas ao domínio do estuário do rio da Prata, que geram permanente tensão e levaram à guerra na segunda metade dos anos vinte do século XIX, surgem no rastro das independências da Argentina e do Brasil, rompendo uma histórica convivência harmoniosa e pacífica entre as antigas metrópoles, Espanha e Portugal.

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433Q180753 | Geografia, Agricultura no Nordeste, Diplomata Bolsa prêmio de vocação para a Diplomacia, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Julgue os itens subseqüentes, relativos à agricultura no Brasil.

A modernização da agricultura no Nordeste do Brasil vem ocorrendo em áreas contínuas e especializadas no cultivo de frutas, legumes e soja.

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434Q178706 | Geografia, Questao Agrária, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A análise da dinâmica da modernização da agricultura brasileira
é importante para o entendimento da sociedade do Brasil
contemporâneo. A esse respeito, julgue (C ou E) os itens
subseqüentes.

Atualmente, observa-se, nas áreas de expansão da fronteira agrícola no Brasil, um sistema produtivo intenso e mecanizado, que gera poucos empregos diretos e baixo índice de urbanização e de migrações.

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435Q173115 | História do Brasil, Mercosul, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A formação do MERCOSUL se deu em razão de uma tendência
histórica, em que diversos fatores concorreram para estimular a
cooperação entre Brasil e Argentina. Acerca desse processo,
julgue (C ou E) os itens subseqüentes.

O acordo destinado à criação da zona de livre comércio entre MERCOSUL e União Européia foi concluído durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso.

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436Q175004 | Política Internacional, Desenvolvimento, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

As relações entre o desenvolvimento econômico e o meio
ambiente, que se destacam na agenda de governos e organismos
internacionais, têm sido objeto de diversas iniciativas no plano
multilateral nas últimas décadas. A respeito desse tema, julgue
C ou E.

No plano multilateral, as primeiras iniciativas de se tratar em conjunto as questões relacionadas ao desenvolvimento econômico e ao meio ambiente ocorreram em 1964, na Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, que incluiu, na sua agenda, o tema sobre a poluição decorrente do crescimento da atividade industrial.

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437Q175569 | Geografia, Industrializacao Brasileira, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A partir de meados da década de 90 do século passado, a
denominada guerra fiscal entre os estados brasileiros
intensificou-se. A abertura econômica atraía, então, novos fluxos
externos de investimentos industriais para o país e estimulava a
guerra dos lugares.

A respeito desse assunto, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

O Governo Federal, por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária, implementou medidas que impediram a queda na arrecadação de impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

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438Q177890 | Política Internacional, UNASUL, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Em maio de 2008, foi realizada, em Brasília, a Reunião
Extraordinária de Cúpula de Chefes de Estado e de Governo que
resultou na criação da União de Nações Sul-Americanas
(UNASUL). Sobre esse tema, julgue C ou E.

A UNASUL tem como prioridade eliminar as assimetrias existentes na região, contribuindo, inclusive, para que os países-membros passem a estabelecer com o Brasil um comércio superavitário.

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439Q180291 | Política Internacional, A agenda internacional e o Brasil, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Julgue (C ou E) o item subsequente, relativo à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os acordos da OMC versam, principalmente, sobre comércio de bens e de serviços e aspectos de direitos de propriedade intelectual relacionados ao comércio, ficando todos os países-membros sujeitos às disposições e aos compromissos neles estabelecidos.

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440Q180553 | Política Internacional, Oriente Médio, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Múltiplos fatores conjugam-se para fazer do Oriente Médio foco
permanente de tensão e de conflitos, cujas repercussões não ficam
restritas à região. No que concerne a esse quadro, que o início do
século XXI não altera em relação ao que o antecedeu, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Apesar do apoio do conjunto dos Estados árabes à decisão da ONU (1947) de encerrar o mandato britânico na Palestina e promover a partilha do território em dois Estados, apenas o de Israel materializou-se, razão pela qual não se dissipa a instabilidade na região.

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