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Questões de Concursos Instituto Rio Branco

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521Q177001 | Economia, Economia Internacional, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Em um mundo globalizado, o estudo da teoria do comércio
internacional é imprescindível à compreensão dos fenômenos
econômicos. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.

O livre comércio, ao expor à concorrência externa os setores protegidos por elevadas barreiras tarifárias, contrai a produção desses setores e, portanto, leva à redução da renda do trabalho, no conjunto da economia.

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522Q176317 | Economia, Economia Internacional, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Julgue (C ou E) os itens subsequentes, relativos a conceitos da economia internacional.

Por elevar o custo de oportunidade do consumo, a especialização constitui uma das bases do comércio internacional, o que contradiz a lei das vantagens comparativas.

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523Q178138 | Direito Constitucional, Súmula Vinculante, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

No que concerne à súmula com efeito vinculante, introduzida na
Constituição Federal pela Emenda Constitucional n.º 45 de 2004,
julgue (C ou E) os itens subsequentes.

A súmula com efeito vinculante, que deve ser editada pelo Supremo Tribunal Federal, restringe o poder decisório dos juízes singulares.

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524Q180959 | História, Colonialismo, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Julgue (C ou E) os itens a seguir, a respeito das características econômicas dos países hispano-americanos no século XIX.

As elites que fizeram as independências buscaram, nos anos seguintes, manter o mesmo papel econômico que a região havia tido até então, o de fornecedora de produtos primários para a Europa.

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525Q703460 | Português, Diplomata Prova 1, Instituto Rio Branco, IADES, 2019

Texto associado.
Texto
A distinção Multicultural/ Multiculturalismo
    Pode ser útil fazer aqui uma distinção entre o 9 (L.01)
“multicultural” e o “multiculturalismo”. Multicultural é um
termo qualificativo. Descreve as características sociais e os
problemas de governabilidade apresentados por qualquer (L.04)
sociedade na qual diferentes comunidades culturais
convivem e tentam construir uma vida em comum, ao
mesmo tempo em que retêm algo de sua identidade (L.07)
“original”. Em contrapartida, o termo “multiculturalismo” é
substantivo. Refere-se às estratégias e políticas adotadas
para governar ou administrar problemas de diversidade e (L.10)
multiplicidade gerados pelas sociedades multiculturais. É
usualmente utilizado no singular, significando a filosofia
específica ou a doutrina que sustenta as estratégias (L.13)
multiculturais. “Multicultural”, entretanto, é, por definição,
plural. Existem muitos tipos de sociedade multicultural,
como, por exemplo, os Estados Unidos da América, a Grã- (L.16)
Bretanha, a França, a Malásia, o Sri Lanka, a Nova
Zelândia, a Indonésia, a África do Sul e a Nigéria. Esses
são, de forma bastante distinta, “multiculturais”. Entretanto, (L.19)
todos possuem uma característica em comum. São, por
definição, culturalmente heterogêneos. Eles se distinguem,
neste sentido, do Estado-nação “moderno”, constitucional (L.22)
liberal, do Ocidente, que se afirma sobre o pressuposto
(geralmente tácito) da homogeneidade cultural organizada
em torno de valores universais, seculares e individualistas (L.25)
(Goldberg, 1994).
Ambos os termos são hoje interdependentes, de tal
forma que é praticamente impossível separá-los. Contudo, o (L.28)
“multiculturalismo” apresenta algumas dificuldades
específicas. Denomina “uma variedade de articulações,
ideais e práticas sociais”. O problema é que o -ismo tende a (L.31)
converter o “multiculturalismo” em uma doutrina política,
“reduzindo-o a uma singularidade formal e fixando-o em
uma condição petrificada [...] Assim convertida [...] a (L.34)
heterogeneidade característica das condições multiculturais
é reduzida a uma doutrina fácil e prosaica” (Caws, 1994).
Na verdade, o “multiculturalismo” não é uma única (L.37)
doutrina, não caracteriza uma estratégia política e não
representa um estado de coisas já alcançado. Não é uma
forma disfarçada de endossar algum estado ideal ou utópico. (L.40)
Descreve uma série de processos e estratégias políticas
sempre inacabados. Assim como há distintas sociedades
multiculturais, assim também há “multiculturalismos” (L.43)
bastante diversos. O multiculturalismo conservador segue
Hume (Goldeberg, 1994) ao insistir na assimilação da
diferença às tradições e aos costumes da maioria. O (L.46)
multiculturalismo liberal busca integrar os diferentes grupos
culturais o mais rápido possível ao mainstream, ou
sociedade majoritária, com base em uma cidadania (L.49)
individual universal, tolerando certas práticas culturais
particularistas apenas no domínio privado. O
multiculturalismo pluralista, por sua vez, avaliza diferenças (L.52)
grupais em termos culturais e concede direitos de grupo
distintos a diferentes comunidades dentro de uma ordem
política comunitária ou mais comunal. O multiculturalismo (L.55)
comercial pressupõe que, se a diversidade dos indivíduos de
distintas comunidades for publicamente reconhecida, então
os problemas de diferença cultural serão resolvidos (e (L.58)
dissolvidos) no consumo privado, sem qualquer necessidade
de redistribuição do poder e dos recursos. O
multiculturalismo corporativo (público ou privado) busca (L.61)
“administrar” as diferenças culturais da minoria, visando aos (L.62)
interesses do centro. O multiculturalismo crítico ou
“revolucionário” enfoca o poder, o privilégio, a hierarquia
das opressões e os movimentos de resistência (McLaren, (L.65)
1997). Procura ser “insurgente, polivocal, heteroglosso e
antifundacional” (Goldeberg, 1994). E assim por diante.
    Pode um conceito que significa tantas coisas diferentes (L.68)
e que tão efetivamente acirra os ânimos de inimigos tão
diversos e contraditórios realmente ter algo a dizer? Por
outro lado, sua condição contestada não constitui (L.71)
precisamente seu valor? Afinal: “o signo, se subtraído às
tensões da luta social, se posto à margem da luta de classes,
irá infalivelmente debilitar-se, degenerará em alegoria, (L.74)
tornar-se-á objeto de estudo dos filólogos e não será mais
instrumento racional e vivo para a sociedade.” (Volochínov/
Bakhtin, 1973). Por bem ou por mal, estamos (L.77)
inevitavelmente implicados em suas práticas, que
caracterizam e definem as “sociedades da modernidade
tardia”. (L.80)
HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e mediações culturais. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013, com adaptações.
No que se refere aos aspectos linguísticos e semânticos do texto, julgue o item a seguir.
Dados os sentidos do texto, é correto afirmar que os sujeitos elípticos das formas verbais “Descreve” (linha 3) e “Refere-se” (linha 9) têm referentes distintos.
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527Q172077 | Direito Internacional, Convenções, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Considere a situação hipotética em que o Estado A decide acionar o Estado B, perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ), em razão do descumprimento, por parte do segundo, de tratado sobre restituição de obras de arte. Com relação a essa situação, julgue C ou E.

A ação somente pode ser conhecida se ambos os Estados tiverem aceito a cláusula facultativa de jurisdição obrigatória.

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528Q178478 | História, Capitalismo, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A noção de "Estado do bem-estar" é importante no capitalismo na
segunda metade do século XX. Relativamente ao tema, julgue
(C ou E) os itens que se seguem.

Acusado, por linhagens políticas liberais, nas últimas décadas do século XX, de ter produzido sociedades preguiçosas e acomodadas, o "Estado do bem-estar" assistiu à corrosão do consenso que alimentara sua sustentação social e viabilidade política em países como a Inglaterra do pós-Segunda Guerra Mundial.

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529Q172637 | Política Internacional, Teoria de PI, Diplomata Bolsa prêmio de vocação para a Diplomacia, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

As relações internacionais vêm se desenvolvendo em todo o
mundo como uma disciplina que cresce e constrói seu ambiente
cognitivo próprio. Com relação a esse assunto, julgue os itens de
66 a 71.

O único desenvolvimento consolidado da disciplina encontra-se no chamado mundo anglo-saxônico.

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530Q172139 | História, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Os processos de independência que afetaram as colônias europeias da América compartilham vários aspectos, embora haja especificidades que não podem ser desprezadas pelos historiadores. A respeito desse contexto histórico, julgue (C ou E) os itens seguintes.

A independência dos EUA (1776), que antecedeu a dos demais países americanos, costuma ser apontada pela historiografia como fonte inspiradora para o discurso dos movimentos separatistas ibero-americanos, principalmente em razão dos ideais de igualdade, liberdade e respeito aos direitos dos indivíduos.

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531Q174445 | História do Brasil, República, Diplomata Bolsa prêmio de vocação para a Diplomacia, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Acerca da República Velha e do Estado Novo, julgue os itens
subsequentes.

A República Velha fez coincidir, no seu sistema político- eleitoral, uma legislação eleitoral liberal e moderna com um sistema político tradicional, marcado por instituições como a política do café com leite e o voto do cabresto.

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532Q173946 | Direito Constitucional, Processo Legislativo, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Tendo em vista a disciplina constitucional acerca dos Poderes
Legislativo e Executivo, julgue (C ou E) os seguintes itens.

A sanção presidencial só é exigida nos projetos de lei de competência privativa do presidente da República.

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533Q177642 | História do Brasil, República, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Nossa aventura histórica é singular. Por isso e por realizar-se
nos trópicos, ela é inteiramente nova. Se nossas classes dominantes se
revelam infecundas, o mesmo não se passa com o povo, no seu
processo de autocriação. E é com essa vantagem de sermos mestiços,
que vamos chegar ao futuro.
Foi, aliás, em busca do futuro que passamos todo um século a
indagar quem somos, e o que queremos ser, e a projetar imagens de
nós mesmos, espelho contra espelho. A cada sístole e a cada diástole
desses cem anos corresponderam visões otimistas e pessimistas,
barrocas e contidas, esperançosas e desalentadas. Pois cada momento
- o da Belle Époque, o da Revolução de 30, o do Estado Novo, o da
redemocratização, o do dia seguinte ao suicídio de Getúlio Vargas, o
do desenvolvimentismo dos anos 50, o do regime militar e o da
segunda redemocratização - refez o retrato do Brasil. Mudou, ao
longo do tempo, a linguagem com que nos descrevemos. E mudou
também o país acerca do qual sedissertava. Lidos um após outro, os
nossos evangelistas soam dissonantes, mas, juntos, se corrigem ou
polifonicamente se completam.

Alberto da Costa e Silva. Quem fomos nós no século XX: as grandes interpretações do
Brasil. In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira
(1500-2000) - a grande transação. São Paulo: SENAC, 2000, p. 38, (com adaptações).

A partir da análise contida no texto apresentado e considerando
aspectos significativos da trajetória republicana brasileira, julgue os
itens que se seguem.

Tal como ocorria na Europa à mesma época, a Belle Époque, cronologicamente situada em princípios do século XX, correspondeu a um período de prosperidade no Brasil, com o país se urbanizando, promovendo inédita e relativamente expressiva desconcentração de renda, politicamente ampliando os níveis de participação da sociedade e, em termos de política externa, enfatizando as alianças com a América Latina.

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534Q176877 | História, Bretton Woods, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A estrutura do Breve Século XX parece uma espécie de
tríptico ou sanduíche histórico. A uma era de catástrofe, que se
estendeu de 1914 até depois da Segunda Guerra Mundial,
seguiram-se cerca de 25 ou 30 anos de extraordinário crescimento
econômico e de transformação social, anos que provavelmente
mudaram de maneira mais profunda a sociedade humana que
qualquer out ro período de brevidade comparável.
Retrospectivamente, podemos ver esse período como uma espécie
de era de ouro, e assim ele foi visto quase imediatamente depois que
acabou, no início da década de 70. A última parte do século foi
uma nova era de decomposição, incerteza e crise - e, com efeito,
para grandes áreas do mundo, como a África, a ex-URSS e as partes
anteriormente socialistas da Europa, de catástrofe. À medida que a
década de 80 dava lugar à de 90, o estado de espírito dos que
refletiam sobre o passado e o futuro do século era de crescente
melancolia f in-de-siècle. Visto do privilegiado pontode vista da
década de 90, o Breve Século XX passou por uma curta era de
ouro, entre uma crise e outra, e entrou em futuro desconhecido e
problemático, mas não necessariamente apocalíptico.

Eric Hobsbawm. Era dos extremos - O breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 15-6 (com adaptações).

Em face das info rmações apresentadas no texto acima e
considerando aspectos históricos marcantes do sécu l o XX,
contingenciadores da política internacional praticada no período,
julgue os itens seguintes.

Em 1944, representantes de 44 países - entre os quais o Brasil - reuniram-se em Bret t on Woods com o objetivo de criar mecanismo s q u e livrassem o mundo de crises globais, a exemplo da decorrente da Primeira Guerra e, em especial, da Grande Depressão dos anos 30.

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535Q706547 | Português, Diplomata Prova 1, Instituto Rio Branco, IADES, 2019

Texto associado.
Texto
A distinção Multicultural/ Multiculturalismo
    Pode ser útil fazer aqui uma distinção entre o 9 (L.01)
“multicultural” e o “multiculturalismo”. Multicultural é um
termo qualificativo. Descreve as características sociais e os
problemas de governabilidade apresentados por qualquer (L.04)
sociedade na qual diferentes comunidades culturais
convivem e tentam construir uma vida em comum, ao
mesmo tempo em que retêm algo de sua identidade (L.07)
“original”. Em contrapartida, o termo “multiculturalismo” é
substantivo. Refere-se às estratégias e políticas adotadas
para governar ou administrar problemas de diversidade e (L.10)
multiplicidade gerados pelas sociedades multiculturais. É
usualmente utilizado no singular, significando a filosofia
específica ou a doutrina que sustenta as estratégias (L.13)
multiculturais. “Multicultural”, entretanto, é, por definição,
plural. Existem muitos tipos de sociedade multicultural,
como, por exemplo, os Estados Unidos da América, a Grã- (L.16)
Bretanha, a França, a Malásia, o Sri Lanka, a Nova
Zelândia, a Indonésia, a África do Sul e a Nigéria. Esses
são, de forma bastante distinta, “multiculturais”. Entretanto, (L.19)
todos possuem uma característica em comum. São, por
definição, culturalmente heterogêneos. Eles se distinguem,
neste sentido, do Estado-nação “moderno”, constitucional (L.22)
liberal, do Ocidente, que se afirma sobre o pressuposto
(geralmente tácito) da homogeneidade cultural organizada
em torno de valores universais, seculares e individualistas (L.25)
(Goldberg, 1994).
Ambos os termos são hoje interdependentes, de tal
forma que é praticamente impossível separá-los. Contudo, o (L.28)
“multiculturalismo” apresenta algumas dificuldades
específicas. Denomina “uma variedade de articulações,
ideais e práticas sociais”. O problema é que o -ismo tende a (L.31)
converter o “multiculturalismo” em uma doutrina política,
“reduzindo-o a uma singularidade formal e fixando-o em
uma condição petrificada [...] Assim convertida [...] a (L.34)
heterogeneidade característica das condições multiculturais
é reduzida a uma doutrina fácil e prosaica” (Caws, 1994).
Na verdade, o “multiculturalismo” não é uma única (L.37)
doutrina, não caracteriza uma estratégia política e não
representa um estado de coisas já alcançado. Não é uma
forma disfarçada de endossar algum estado ideal ou utópico. (L.40)
Descreve uma série de processos e estratégias políticas
sempre inacabados. Assim como há distintas sociedades
multiculturais, assim também há “multiculturalismos” (L.43)
bastante diversos. O multiculturalismo conservador segue
Hume (Goldeberg, 1994) ao insistir na assimilação da
diferença às tradições e aos costumes da maioria. O (L.46)
multiculturalismo liberal busca integrar os diferentes grupos
culturais o mais rápido possível ao mainstream, ou
sociedade majoritária, com base em uma cidadania (L.49)
individual universal, tolerando certas práticas culturais
particularistas apenas no domínio privado. O
multiculturalismo pluralista, por sua vez, avaliza diferenças (L.52)
grupais em termos culturais e concede direitos de grupo
distintos a diferentes comunidades dentro de uma ordem
política comunitária ou mais comunal. O multiculturalismo (L.55)
comercial pressupõe que, se a diversidade dos indivíduos de
distintas comunidades for publicamente reconhecida, então
os problemas de diferença cultural serão resolvidos (e (L.58)
dissolvidos) no consumo privado, sem qualquer necessidade
de redistribuição do poder e dos recursos. O
multiculturalismo corporativo (público ou privado) busca (L.61)
“administrar” as diferenças culturais da minoria, visando aos (L.62)
interesses do centro. O multiculturalismo crítico ou
“revolucionário” enfoca o poder, o privilégio, a hierarquia
das opressões e os movimentos de resistência (McLaren, (L.65)
1997). Procura ser “insurgente, polivocal, heteroglosso e
antifundacional” (Goldeberg, 1994). E assim por diante.
    Pode um conceito que significa tantas coisas diferentes (L.68)
e que tão efetivamente acirra os ânimos de inimigos tão
diversos e contraditórios realmente ter algo a dizer? Por
outro lado, sua condição contestada não constitui (L.71)
precisamente seu valor? Afinal: “o signo, se subtraído às
tensões da luta social, se posto à margem da luta de classes,
irá infalivelmente debilitar-se, degenerará em alegoria, (L.74)
tornar-se-á objeto de estudo dos filólogos e não será mais
instrumento racional e vivo para a sociedade.” (Volochínov/
Bakhtin, 1973). Por bem ou por mal, estamos (L.77)
inevitavelmente implicados em suas práticas, que
caracterizam e definem as “sociedades da modernidade
tardia”. (L.80)
HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e mediações culturais. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013, com adaptações.
No que se refere aos aspectos linguísticos e semânticos do texto, julgue o item a seguir.
Em “O multiculturalismo corporativo (público ou privado) busca ‘administrar’ as diferenças culturais da minoria, visando aos interesses do centro.” (linhas de 60 a 63), a preposição que compõe a combinação “ao” poderia ser suprimida, mantendo-se a correção gramatical e as principais informações do texto, tendo em vista a variação, no português do Brasil, da transitividade do verbo visar com a acepção ter em vista, ter como fim ou objetivo.
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536Q176656 | História, Unificação Alemã e Italiana, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A Revolução Industrial provocou substancial modificação nos fluxos do comércio internacional, e o fez pela própria natureza de sua produção; paralelamente, o aumento populacional ampliou a demanda por alimentos de modo a alterar as formas tradicionais de suprimento desses bens. Ao longo do século XIX, o comércio internacional sofreu profundas mudanças tanto em relação às principais mercadorias que o compunham como em relação aos países ou às regiões produtores envolvidos nesse comércio.

Mas também é certo que, após 1870, houve substanciais mudanças na estrutura e na dinâmica da economia capitalista mundial, com a afirmação de outras potências, que passaram efetivamente a competir com a Grã-Bretanha. Por isso, justifica-se a definição de 1870 como um marco cronológico fundamental, inclusive ao adotar, para o período que aí se inicia, o rótulo de fase imperialista do capitalismo.
Flávio Azevedo Marques de Saes e Alexandre Macchione Saes. História econômica geral. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 179-93 (com adaptações).

Considerando as razões pelas quais o texto acima define 1870 como "marco cronológico fundamental" para o mundo contemporâneo, julgue (C ou E) os próximos itens. 233 - 236

Conduzida pelo vitorioso chanceler prussiano Bismarck, a unificação alemã alterou radicalmente o cenário político europeu, em especial por ter colocado a França em posição subalterna. Pequeno foi, contudo, seu impacto econômico em uma época em que o imperialismo alçava voos em direção às mais distantes regiões do globo.

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537Q178216 | Política Internacional, A agenda internacional e o Brasil, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A adesão da China à Organização Mundial do Comércio
(OMC) em 2001 consolida a crescente abertura do país de maior
população do mundo. Tal fato foi marcado por vários anos de
difíceis negociações com os principais parceiros internacionais,
EUA e União Européia, com os quais teve que concluir prévios
acordos sobre as modalidades concretas da mútua abertura das
economias. Foi celebrada, portanto, mesmo que de maneira
superficial, como uma forma de triunfo final da economia de
mercado. Os pragmáticos chineses parecem nutrir a idéia básica
que permitiu no passado os êxitos do Japão e dos tigres asiáticos:
integrar-se ao mundo ainda dominado pelo Ocidente de maneira
dinâmica, mas prudente, negociada e não imposta, sem deixar-se
dominar.

Viktor Sukup. A China frente à globalização: desafios e oportunidades. In: Revista
Brasileira de Política Internacional. Brasília, ano 45, n.o 2, 2002, p. 82 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, com relação ao temafocalizado no
texto acima.

A atual experiência de abertura posta em prática pela China teve seu início na década de 80 do século passado e, nos seus aspectos essenciais, está calcada na tentativa de reformas da extinta União Soviética, sob o comando de Gorbachev. Em ambos os casos, o ritmo de flexibilização política do regime, provavelmente por sua celeridade, interpôs obstáculos ao crescimento da economia, o que, no caso soviético, foi fatal e abreviou a existência do socialismo real.

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538Q175941 | Geografia, Aspectos da dinâmica social, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A Amazônia que você aprendeu na escola não existe
mais. Hoje, você procura uma aldeia de índios e encontra uma
fábrica ou uma fazenda moderna. Onde só tinha mato 10
anos atrás, agora você pode ser atropelado.

A partir das idéias do texto acima, julgue os seguintes
itens.

Atualmente, ações como a demarcação de á reas de preserv ação ambiental e a implantação de projetos de exp loração econômica e ecologicamente viáveis na região comprovam a completa mudan ça na postura governamental e na iniciativa privada em relação ao que ocorria no passado na região amazônica

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539Q177506 | Direito Internacional, Pacto de Paris, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

O Pacto de Paris de 1928, que passará à história com a
conjugação dos nomes de seus firmatários, os ministros do
exterior da França e dos Estados Unidos da América, simboliza
importante avanço do direito das gentes. Acerca do conteúdo
jurídico desse documento, julgue (C ou E) os itens a seguir.

Esse pacto propugna pela abolição das guerras coloniais e de conquista.

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540Q179594 | Economia, PAEG, Diplomata, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

A análise da história econômica do Brasil é importante para se entender a situação da economia brasileira. Com relação a esse tema,
julgue (C ou E) os itens subseqüentes.

Para aumentar a eficiência e a competitividade do sistema financeiro, a reforma do período 1964-1967, além de permitir a captação direta de recursos externos pelas empresas privadas nacionais, modificou a legislação, para facilitar remessas de lucros para o exterior, contribuindo, assim, para ampliar a abertura da economia ao capital externo.

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