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Questões de Concursos MPERS

Resolva questões de MPERS comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


21Q982574 | Segurança e Saúde no Trabalho, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Engenharia de Segurança do Trabalho, MPERS, AOCP, 2025

Um engenheiro de segurança do trabalho realizou a identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos. Nessa identificação, ele considerou: descrição das atividades; identificação do agente e formas de exposição; possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas; medidas de prevenção já existentes; e identificação dos grupos de trabalhadores expostos.

Considerando essa situação e o disposto no item 9.3.1 da NR-9, é correto afirmar que essa identificação

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22Q978486 | Segurança da Informação, Autenticação, Informática, MPERS, AOCP, 2025

Os serviços de autenticação são mecanismos usados para verificar a identidade de usuários ou sistemas e garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a recursos protegidos. Eles variam desde métodos simples até técnicas mais sofisticadas. Um desses métodos é a autenticação por token. Assinale a alternativa que apresenta corretamente como funciona esse tipo de autenticação.
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23Q978492 | Banco de Dados, ETL Extract Transform Load, Informática, MPERS, AOCP, 2025

Sobre as etapas do processo de ETL (Extract, Transform, Load), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) A etapa de extract envolve a captura de dados de diversas fontes, como bancos de dados, arquivos CSV (Comma-Separated Values), APIs (Application Programming Interfaces), entre outros.

( ) A etapa de transform envolve a inserção ou atualização dos dados em um destino, como um banco de dados, data warehouse ou data lake.

( ) A etapa de load envolve limpeza, formatação, agregação, conversão ou enriquecimento dos dados.

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24Q978493 | Sistemas de Informação, Gerenciamento de Conteúdo, Informática, MPERS, AOCP, 2025

A Secretaria de TI do MPRS precisa implementar uma plataforma de busca para documentos jurídicos armazenados em seu repositório digital. A plataforma deve ser capaz de realizar pesquisas eficientes, permitindo aos usuários encontrar documentos por categorias como “data de emissão”, “autor”, “tipo de processo” e “tags relacionadas”. O técnico de informática responsável pela implementação da solução decide utilizar o Apache SOLR para indexar os documentos. Durante o processo de configuração, ele habilita uma funcionalidade que agrupa os resultados da pesquisa em diferentes categorias, como data de criação, autor e tags associadas a cada documento. Essa funcionalidade permite aos usuários filtrar e refinar os resultados de forma intuitiva. Após a implementação, os usuários do sistema podem, por exemplo, buscar todos os documentos emitidos em uma determinada data ou filtrar os resultados de acordo com o autor ou as tags associadas aos processos, facilitando a localização das informações necessárias.

Com base na funcionalidade a ser implementada, assinale a alternativa que apresenta a técnica de indexação utilizada para agrupar os resultados por categorias, como datas, autores e tags.

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25Q982374 | Biologia, Legislação em Biologia, Biologia, MPERS, AOCP, 2025

No Rio Grande do Sul, a vegetação de restinga está presente ao longo do litoral, onde áreas específicas têm sido afetadas pela urbanização e por atividades agrícolas. O processo de regeneração natural da vegetação nessas áreas é de grande importância para a preservação dos ecossistemas costeiros, considerando especialmente as especificações da Resolução nº 417/2009 do CONAMA, que define os parâmetros para classificar as áreas de restinga em diferentes estágios sucessionais.

Considere o seguinte cenário: uma área de restinga no litoral norte do Rio Grande do Sul foi recentemente impactada por uma atividade de desmatamento e, agora, está em processo de regeneração. A área é monitorada por um órgão ambiental estadual que segue os parâmetros definidos pelo CONAMA para classificar a vegetação da região.

Com base nesse contexto e de acordo com a Resolução nº 417/2009 do CONAMA, é correto afirmar que
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26Q982562 | Engenharia Ambiental e Sanitária, Gestão Ambiental na Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil, MPERS, AOCP, 2025

Em relação aos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº 237 e alterações, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.



( ) Dentre as etapas de licenciamento ambiental, está a audiência pública, quando couber, de acordo com regulamentação pertinente.


( ) Obras civis de rodovias não estão sujeitas ao licenciamento ambiental.


( ) A licença de instalação autoriza a operação da atividade ou empreendimento, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.


( ) Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.

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27Q982336 | Informática, Biologia, MPERS, AOCP, 2025

Hardware e periféricos referem-se aos componentes físicos de um sistema computacional. Com base nisso, assinale a alternativa correta quanto à característica/função do respectivo hardware ou periférico.
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28Q982351 | Português, Biologia, MPERS, AOCP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.


DeepSeek, OpenAI, Microsoft, Alibaba, a água, a Amazônia e a COP30


'Busca profunda' que devemos almejar é ampliar a consciência hídrica dos povos; avanço da inteligência artificial depende de recurso escasso

Adriano Stringhini
Professor da Fundação Dom Cabral, é membro do Imagine Brasil, do Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais da FGV e do “Todos pela COP30”; ex-diretor da Sabesp


Muito se tem falado sobre inteligência artificial após as versões 4.0 de DeepSeek e Alibaba surgirem. A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, diz que “iremos beber da fonte”. É nesse contexto que ouso emitir parcas reflexões sobre o impacto ambiental do avanço da IA no consumo de água e energia.


Horas na Netflix, redes sociais, e-mails, transacionar criptomoedas. Tudo isso pede uma colossal infraestrutura global, “cidades data centers” e cabos que dariam mais de 80 voltas na Terra. Alimentar as plataformas online exige mais potência das máquinas, o que implica maior consumo de água e energia.


A Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que, em 2022, os data centers consumiram 460 terawatt-hora (TWh) de energia no planeta. Com o crescimento da IA, esse consumo aumentará para 1.050 TWh até 2026. O valor é o dobro do consumo anual de energia elétrica no Brasil, de aproximadamente 500 TWh. [...]


Esses sistemas, a pleno vapor, precisam de ventilação para evitar o superaquecimento. Esse resfriamento, para ser eficiente (leia-se menor custo), utiliza muita água, um recurso escasso. Além disso, sabemos que os chips usados no treinamento de IA consomem muito mais água do que os de servidores comuns (acelerado pelo forte investimento em IA generativa em 2022). [...]


Diante desse cenário, é preciso “beber da fonte”, mas devemos lembrar que nós somos a fonte. Brasil e a Amazônia são a fonte principal de água do mundo, que, ao final, é essencial para sistemas de IA. Água é energia — e, como bem lembrou o filme Matrix (1999), não há inteligência artificial sem energia.


A Amazônia é um oceano subterrâneo, com volume total de 162 mil quilômetros cúbicos, o que é chamado pelos cientistas de Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga). Essa água nutre toda a vida da Amazônia, do planeta. O Saga seria capaz de abastecer o planeta inteiro durante 250 anos. São mais de 150 quatrilhões de litros de água doce, o nosso verdadeiro petróleo.


Frise-se: não estou sugerindo que se use água da Amazônia para resfriar data centers. O que proponho aqui é que a sociedade gaste tempo no Google pesquisando mais sobre como economizar água e levar saneamento para todos em vez de gastá-la pesquisando no Google, ChatGPT e DeepSeek qual dos três é melhor ou pior, ou mais ou menos seguro. Afinal, sem água no mundo, nenhum dos três irá funcionar.


Na COP30, que ocorrerá em Belém, em novembro, teremos a oportunidade de falar sobre a importância de ampliar o reúso da água para a refrigeração dos data centers, mas, principalmente, alertar o mundo sobre a necessidade de preservar a “Amazônia hídrica”, os rios voadores e os rios/oceanos subterrâneos. [...]


Sem verde não há água; sem água não há verde; sem verde e sem água não há vida — nem natural nem artificial. Essa é a verdadeira “busca profunda” (“deep seek”) que devemos almejar: ampliar a resiliência e a consciência hídrica dos povos.


Adaptado de: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2025/02/deepseekopenai-microsoft-alibaba-a-agua-a-amazonia-e-a-cop30.shtml. Acesso em: 26 mar. 2025.
Assinale a alternativa em que o uso da(s) vírgula(s) é facultativo do ponto de vista sintático.
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29Q978516 | Banco de Dados, Banco de Dados Relacionais, Informática, MPERS, AOCP, 2025

Em Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs) relacionais, as linguagens de definição, manipulação, controle e transação de dados desempenham papéis distintos. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta três comandos de DDL (Data Definition Language).
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30Q982579 | Segurança e Saúde no Trabalho, Normas de Higiene ocupacional, Engenharia de Segurança do Trabalho, MPERS, AOCP, 2025

Quanto aos procedimentos de medição e à avaliação da exposição ocupacional ao calor, conforme a NHO-06 da Fundacentro, assinale a alternativa correta.
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31Q978499 | Redes de Computadores, Proxy, Informática, MPERS, AOCP, 2025

O Nginx é um servidor amplamente utilizado em diversos cenários de infraestrutura de tecnologia da informação. A respeito das funcionalidades desse servidor, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I.O Nginx funciona como um servidor web HTTP (Hypertext Transfer Protocol).
II.O Nginx não pode ser configurado como um servidor proxy reverso.
III.O Nginx pode ser usado como balanceador de carga.
IV.O Nginx não é utilizado como servidor proxy de e-mail.
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32Q978470 | Legislação do Ministério Público, Informática, MPERS, AOCP, 2025

De acordo com a Resolução nº 118/2014 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que dispõe sobre a Política Nacional de Incentivo à Autocomposição no âmbito do Ministério Público, a negociação é recomendada
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33Q978476 | Português, Informática, MPERS, AOCP, 2025

Texto associado.
DESCONECTAR PARA CONECTAR

Proibir celulares nas escolas é só o começo: desafio
maior é preparar jovens para interagirem de forma
saudável tanto no mundo real quanto no virtual

Stéphanie Habrich
Fundadora e diretora-executiva dos jornais Joca e Tino Econômico

O início do ano letivo trouxe polêmica com a lei que baniu celulares nas escolas. A pausa forçada no uso das telas gera resistência, mas levanta uma questão importante: isso realmente criará um ambiente de aprendizado mais saudável?
A ciência mostra benefícios claros dessa restrição: maior concentração e foco, redução da ansiedade, melhora na interação social e no contato humano. Além disso, combater o cyberbullying e incentivar atividades físicas significativos. e culturais são ganhos O “detox digital” também pode fortalecer o senso crítico e a autonomia dos estudantes.
Essa mudança, porém, exige acolhimento e conscientização. É essencial ouvir as preocupações dos alunos e explicar os benefícios. Pais e professores também precisam entender os impactos do uso excessivo da tecnologia, promovendo debates sobre saúde mental e dependência digital.
Pesquisas indicam que o excesso de telas compromete habilidades cognitivas essenciais, como memória e criatividade, além de estar associado a transtornos do sono e aumento da impulsividade. Escolas que já adotaram essa medida ao redor do mundo notam melhores resultados acadêmicos e maior engajamento em atividades extracurriculares.
Claro, a tecnologia é indispensável no mundo atual e pode ser uma grande aliada no aprendizado. O desafio está no equilíbrio entre seus benefícios e a necessidade de desenvolver habilidades interpessoais e emocionais. Cabe aos adultos orientar crianças e jovens no uso seguro e responsável das telas.
A educação midiática é um caminho essencial nessa jornada. Ensinar a diferenciar informações confiáveis de fake news fortalece o pensamento crítico e reduz a vulnerabilidade à desinformação. Esse processo começa cedo e se torna fundamental para a autonomia intelectual dos estudantes.
O afastamento do celular nas escolas também resgata o aprendizado ativo, incentivando a resolução de problemas, a colaboração em projetos e o desenvolvimento da criatividade sem distrações digitais. A aprendizagem significativa acontece quando há espaço para reflexão, troca de ideias e experimentação.
Reduzir o uso de celulares contribui para um futuro mais saudável, tanto para os estudantes quanto para seus relacionamentos. Mais do que proibir a tecnologia, trata-se de construir um ambiente que desenvolva habilidades essenciais para a vida e o mercado de trabalho, como empatia, resiliência e argumentação.
A discussão sobre o uso de celulares nas escolas vai além de evitar distrações em salas de aula. É uma oportunidade de repensar o papel da escola e o tipo de sociedade que queremos construir. A proibição é apenas o começo: o verdadeiro desafio está em preparar os jovens para interagirem de forma saudável tanto no mundo real quanto no virtual.
Os jornais Joca e Tino Econômico, voltados ao público infantojuvenil e seus educadores, acompanham temas atuais como o “brain rot” — ou “apodrecimento cerebral”—, causado pelo consumo excessivo de conteúdos digitais de baixa qualidade. Afinal, informação sem reflexão é só ruído.

Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2025/03/desconectar-para conectar.shtml. Acesso em: 26 mar. 2025.
Em relação ao termo “isso”, presente no primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa correta.
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34Q982537 | Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, MPERS, AOCP, 2025

Texto associado.

Os impactos ambientais da computação

Intensivo em uso de energia e água, o setor responde por 1,7% das emissões de carbono na atmosfera; uma nova área de pesquisa surge para lidar com o problema

Parte essencial da vida moderna, a computação está em todos os lugares. É difícil imaginar o cotidiano sem os recursos do mundo digital, como internet, redes sociais, streaming de vídeo, programas de inteligência artificial e os mais variados
aplicativos. Governos, organizações e empresas de diversos setores dependem cada vez mais das tecnologias da informação e comunicação (TIC). O crescente aumento da demanda computacional, contudo, gera impactos no meio ambiente. Estima-se que entre 5% e 9% da energia elétrica consumida no mundo se destine à infraestrutura de TI e comunicações em geral e ao seu uso. A Agência Internacional de Energia (IEA) alerta para uma tendência de forte aumento nessa demanda. O gasto energético de data centers, instalações com robusto poder de armazenamento e processamento de dados, e dos setores de inteligência artificial (IA) e criptomoedas, segundo a entidade, poderá dobrar no mundo em 2026 em relação a 2022, quando foi de 460 terawatts-hora (TWh) – naquele mesmo ano, o Brasil consumiu 508 TWh de energia elétrica.

“O uso de energia é inerente à computação”, constata a cientista da computação Sarajane Marques Peres, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) e pesquisadora do Centro de Inteligência Artificial C4AI, financiado por FAPESP e IBM. [...]

“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, aponta a cientista da computação Thais Batista, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A energia destinada aos data centers é usada não apenas para a operação dos servidores, mas também para manter em funcionamento seu sistema de refrigeração. “Por trabalharem sem parar em processamento numérico, os computadores aquecem, emitem calor e precisam ser resfriados e mantidos em uma temperatura razoavelmente baixa”, ressalta o cientista da computação Marcelo Finger, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. “A depender da matriz que produz essa energia, haverá mais ou menos efeitos nocivos no ambiente”, afirma Peres, referindo-se à emissão de dióxido de carbono (CO₂) quando são queimados combustíveis fósseis para a obtenção da energia elétrica utilizada.

Google, Microsoft, Apple, Amazon e outras grandes multinacionais de tecnologia, as chamadas big techs, comprometeram-se a zerar suas emissões de carbono até 2030 – segundo especialistas ouvidos pela reportagem, não há indícios de que esse objetivo possa ser atingido. Em 2023, último ano com dados disponíveis, as emissões dessas companhias cresceram principalmente por causa dos sistemas de inteligência artificial, que demandam grande poder de processamento – e, portanto, elevada carga energética – para serem treinados e funcionar.

O aumento do consumo de energia e da emissão de carbono não é o único fator que preocupa. O uso intensivo de água por data centers para manter em operação seus sistemas de refrigeração, bem como a emissão de calor no ambiente, também acendem um sinal de alerta. “O consumo hídrico é uma preocupação mais recente, visto que a maioria dos grandes data centers usa refrigeração líquida para seus equipamentos de grande porte”, ressalta o bacharel em computação científica Álvaro Luiz Fazenda, do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus de São José dos Campos. Uma das soluções é usar fontes de água não potável para realizar os processos de resfriamento.

A exploração muitas vezes insustentável de elementos terras-raras e outros minerais, como silício, cobre e lítio, usados para a produção de discos rígidos, chips e baterias, e o descarte de computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos que rapidamente se tornam obsoletos, também elevam a pressão da computação sobre os ecossistemas. [...]

Buscando enfrentar o problema, uma nova área de estudos, conhecida como computação verde ou sustentável, tem ganhado força no Brasil e no mundo. “Ela se refere ao conjunto de práticas, técnicas e procedimentos aplicados à fabricação, ao uso e ao descarte de sistemas computacionais com a finalidade de minimizar seu impacto ambiental”, explica o pesquisador da UFABC.

A fim de alcançar esse objetivo, várias práticas têm sido propostas, como elevar a eficiência energética de hardwares e softwares, permitindo que realizem as mesmas operações consumindo menos energia. Projetar sistemas mais duradouros, reparáveis e recicláveis, que reduzam a geração de lixo eletrônico, é outra abordagem, assim como priorizar o emprego de materiais sustentáveis na produção e operação de dispositivos computacionais e o uso de energias renováveis em data centers. [...]

Reduzir o gasto energético dos sistemas de inteligência artificial foi o que tentaram fazer os pesquisadores da startup chinesa DeepSeek. O chatbot DeepSeek-V3, lançado no fim de janeiro, causou surpresa ao apresentar desempenho comparável ao dos modelos da OpenAI e do Google, mas com custo substancialmente menor.

“O DeepSeek é um exemplo de que é possível desenvolver IA de boa qualidade usando menos recursos computacionais e energia”, ressalta o cientista da computação Daniel de Angelis Cordeiro, da EACH-USP. “Investir em pesquisa de algoritmos mais eficientes e em melhorias na gestão dos recursos computacionais usados nas etapas de treinamento e inferência pode contribuir para a criação de uma IA mais sustentável.” [...]


Adaptado de: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-impactosambientais-da-computacao/ Acesso em: 15 mar. 2025.

Em relação aos impactos ambientais da computação apresentados no texto, assinale a alternativa correta.
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35Q982563 | Direito Urbanístico, Leis Municipais, Engenharia Civil, MPERS, AOCP, 2025

No contexto da Lei nº 12.651/2012 e suas alterações, a respeito dos critérios necessários para um local ser considerado como uma área urbana consolidada, é INCORRETO afirmar que se faz necessário a área
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36Q982566 | Engenharia de Transportes e Trânsito, Engenharia Civil, MPERS, AOCP, 2025

A operação e o dimensionamento dos modais do transporte público estão ligados às formas de determinação da tarifa de remuneração. Uma das formas de cálculo da Tarifa de Remuneração é denominada Cost-plus contract, a respeito da qual é correto afirmar que
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37Q978491 | Banco de Dados, BI Business Intelligence, Informática, MPERS, AOCP, 2025

O MPRS está implementando uma solução de Business Intelligence (BI) para aprimorar a análise de dados relativos a processos e ações judiciais, a fim de apoiar a tomada de decisões estratégicas e operacionais. O técnico de informática é responsável pela implantação e manutenção dessa solução, com o objetivo de estruturar os dados de forma eficiente e facilitar a consulta por diferentes departamentos e usuários. Como parte do projeto, foi adotada a modelagem multidimensional para organizar os dados relativos aos processos judiciais, incluindo informações sobre os tipos de ações, os advogados envolvidos, as decisões tomadas e os tempos de tramitação. As dimensões incluem “Processo” (com subcategorias como “Tipo de Ação”, “Status”, “Data de Abertura”), “Advogado” (com subcategorias como “Nome”, “OAB”, “Especialização”) e “Data” (com subcategorias como “Ano”, “Mês”, “Dia”). As medidas incluem a quantidade de processos, o tempo médio de tramitação e o número de decisões tomadas. Com a estrutura multidimensional, o MPRS poderá analisar os dados de forma eficiente, por exemplo, comparando o tempo de tramitação de processos entre diferentes tipos de ação ou avaliando a produtividade de advogados em relação aos processos que envolvem suas especializações.

Nesse caso, qual estrutura multidimensional está sendo implementada pelo MPRS para organizar e analisar os dados dos processos de acordo com o exposto?

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38Q982540 | Português, Engenharia Civil, MPERS, AOCP, 2025

Texto associado.

Os impactos ambientais da computação

Intensivo em uso de energia e água, o setor responde por 1,7% das emissões de carbono na atmosfera; uma nova área de pesquisa surge para lidar com o problema

Parte essencial da vida moderna, a computação está em todos os lugares. É difícil imaginar o cotidiano sem os recursos do mundo digital, como internet, redes sociais, streaming de vídeo, programas de inteligência artificial e os mais variados
aplicativos. Governos, organizações e empresas de diversos setores dependem cada vez mais das tecnologias da informação e comunicação (TIC). O crescente aumento da demanda computacional, contudo, gera impactos no meio ambiente. Estima-se que entre 5% e 9% da energia elétrica consumida no mundo se destine à infraestrutura de TI e comunicações em geral e ao seu uso. A Agência Internacional de Energia (IEA) alerta para uma tendência de forte aumento nessa demanda. O gasto energético de data centers, instalações com robusto poder de armazenamento e processamento de dados, e dos setores de inteligência artificial (IA) e criptomoedas, segundo a entidade, poderá dobrar no mundo em 2026 em relação a 2022, quando foi de 460 terawatts-hora (TWh) – naquele mesmo ano, o Brasil consumiu 508 TWh de energia elétrica.

“O uso de energia é inerente à computação”, constata a cientista da computação Sarajane Marques Peres, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) e pesquisadora do Centro de Inteligência Artificial C4AI, financiado por FAPESP e IBM. [...]

“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, aponta a cientista da computação Thais Batista, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A energia destinada aos data centers é usada não apenas para a operação dos servidores, mas também para manter em funcionamento seu sistema de refrigeração. “Por trabalharem sem parar em processamento numérico, os computadores aquecem, emitem calor e precisam ser resfriados e mantidos em uma temperatura razoavelmente baixa”, ressalta o cientista da computação Marcelo Finger, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. “A depender da matriz que produz essa energia, haverá mais ou menos efeitos nocivos no ambiente”, afirma Peres, referindo-se à emissão de dióxido de carbono (CO₂) quando são queimados combustíveis fósseis para a obtenção da energia elétrica utilizada.

Google, Microsoft, Apple, Amazon e outras grandes multinacionais de tecnologia, as chamadas big techs, comprometeram-se a zerar suas emissões de carbono até 2030 – segundo especialistas ouvidos pela reportagem, não há indícios de que esse objetivo possa ser atingido. Em 2023, último ano com dados disponíveis, as emissões dessas companhias cresceram principalmente por causa dos sistemas de inteligência artificial, que demandam grande poder de processamento – e, portanto, elevada carga energética – para serem treinados e funcionar.

O aumento do consumo de energia e da emissão de carbono não é o único fator que preocupa. O uso intensivo de água por data centers para manter em operação seus sistemas de refrigeração, bem como a emissão de calor no ambiente, também acendem um sinal de alerta. “O consumo hídrico é uma preocupação mais recente, visto que a maioria dos grandes data centers usa refrigeração líquida para seus equipamentos de grande porte”, ressalta o bacharel em computação científica Álvaro Luiz Fazenda, do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus de São José dos Campos. Uma das soluções é usar fontes de água não potável para realizar os processos de resfriamento.

A exploração muitas vezes insustentável de elementos terras-raras e outros minerais, como silício, cobre e lítio, usados para a produção de discos rígidos, chips e baterias, e o descarte de computadores, celulares e outros aparelhos eletrônicos que rapidamente se tornam obsoletos, também elevam a pressão da computação sobre os ecossistemas. [...]

Buscando enfrentar o problema, uma nova área de estudos, conhecida como computação verde ou sustentável, tem ganhado força no Brasil e no mundo. “Ela se refere ao conjunto de práticas, técnicas e procedimentos aplicados à fabricação, ao uso e ao descarte de sistemas computacionais com a finalidade de minimizar seu impacto ambiental”, explica o pesquisador da UFABC.

A fim de alcançar esse objetivo, várias práticas têm sido propostas, como elevar a eficiência energética de hardwares e softwares, permitindo que realizem as mesmas operações consumindo menos energia. Projetar sistemas mais duradouros, reparáveis e recicláveis, que reduzam a geração de lixo eletrônico, é outra abordagem, assim como priorizar o emprego de materiais sustentáveis na produção e operação de dispositivos computacionais e o uso de energias renováveis em data centers. [...]

Reduzir o gasto energético dos sistemas de inteligência artificial foi o que tentaram fazer os pesquisadores da startup chinesa DeepSeek. O chatbot DeepSeek-V3, lançado no fim de janeiro, causou surpresa ao apresentar desempenho comparável ao dos modelos da OpenAI e do Google, mas com custo substancialmente menor.

“O DeepSeek é um exemplo de que é possível desenvolver IA de boa qualidade usando menos recursos computacionais e energia”, ressalta o cientista da computação Daniel de Angelis Cordeiro, da EACH-USP. “Investir em pesquisa de algoritmos mais eficientes e em melhorias na gestão dos recursos computacionais usados nas etapas de treinamento e inferência pode contribuir para a criação de uma IA mais sustentável.” [...]


Adaptado de: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-impactosambientais-da-computacao/ Acesso em: 15 mar. 2025.

A conjunção destacada em “O crescente aumento da demanda computacional, contudo, gera impactos no meio ambiente.” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pelas seguintes expressões, EXCETO por
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39Q978468 | Direito Constitucional, Organização dos Poderes, Informática, MPERS, AOCP, 2025

Em relação à organização do Estado e à organização dos Poderes, de acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos.

( ) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Judiciário, por meio do Tribunal de Contas da União.

( ) O Poder Executivo Federal é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado, que são eleitos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

( ) No âmbito federal, o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

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40Q982576 | Engenharia de Produção, Engenharia de Segurança do Trabalho, MPERS, AOCP, 2025

Em uma organização com 50 (cinquenta) empregados, um engenheiro de segurança do trabalho ficou responsável por orientar os superiores hierárquicos diretos dos trabalhadores a respeito da organização do trabalho, com a finalidade de atender ao item 17.4.7 da NR-17. Uma das orientações que esses empregados devem receber é buscar, no exercício de suas atividades,
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