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41Q1057778 | Português, Interpretação de Textos, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Texto associado.
Leia, atentamente, o texto abaixo e, em seguida, responda a questão proposta.

VOCÊ É UM NÚMERO
Clarice Lispector

Se você não tomar cuidado, vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista tem carteira com número, e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é número. Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número.

Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.

É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber coisas. Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso saber alguma coisa sobre cálculo integral.

Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.

Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio, também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um número de recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.

Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número.

Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico, a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.

Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.

Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo. E Deus não é número.

Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?

Disponível em https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/voce-e-um-numero Acesso em: 20 Mar. 2023
No texto, observa-se um ponto de vista claro acerca da atribuição de números às pessoas como forma de organização social. Assinale, abaixo, a alternativa que sintetiza de forma CORRETA a opinião da autora sobre isso:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

42Q1057779 | Português, Interpretação de Textos, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Texto associado.
Leia, atentamente, o texto abaixo e, em seguida, responda a questão proposta.

VOCÊ É UM NÚMERO
Clarice Lispector

Se você não tomar cuidado, vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista tem carteira com número, e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é número. Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número.

Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.

É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber coisas. Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso saber alguma coisa sobre cálculo integral.

Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.

Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio, também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um número de recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.

Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número.

Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico, a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.

Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.

Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo. E Deus não é número.

Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?

Disponível em https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/voce-e-um-numero Acesso em: 20 Mar. 2023
No parágrafo sete, referindo-se à morte de uma criança no Alto Sertão de Pernambuco, a autora afirma: “A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados”. Quem é, na opinião dela, responsável pela morte do menino? Por quê? Marque a alternativa CORRETA.
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  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

43Q1057780 | Português, Interpretação de Textos, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Texto associado.
Leia, atentamente, o texto abaixo e, em seguida, responda a questão proposta.

VOCÊ É UM NÚMERO
Clarice Lispector

Se você não tomar cuidado, vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista tem carteira com número, e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é número. Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número.

Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.

É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber coisas. Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso saber alguma coisa sobre cálculo integral.

Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.

Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio, também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um número de recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.

Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número.

Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico, a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.

Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.

Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo. E Deus não é número.

Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?

Disponível em https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/voce-e-um-numero Acesso em: 20 Mar. 2023
Marque a alternativa CORRETA. Em “Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei”, o sentido explicitado é o seguinte:
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  3. ✂️
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44Q1057781 | Português, Interpretação de Textos, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Texto associado.
Leia, atentamente, o texto abaixo e, em seguida, responda a questão proposta.

VOCÊ É UM NÚMERO
Clarice Lispector

Se você não tomar cuidado, vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista tem carteira com número, e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é número. Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número.

Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.

É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber coisas. Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso saber alguma coisa sobre cálculo integral.

Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.

Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio, também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um número de recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.

Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número.

Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico, a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.

Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.

Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo. E Deus não é número.

Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?

Disponível em https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/voce-e-um-numero Acesso em: 20 Mar. 2023
Marque a alternativa CORRETA. O texto VOCÊ É UM NÚMERO é uma crônica. Considerando as características desse gênero textual e as estratégias discursivas utilizadas pela autora, pode-se dizer que:
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  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

45Q1057782 | Português, Interpretação de Textos, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Texto associado.
Leia, atentamente, o texto abaixo e, em seguida, responda a questão proposta.

VOCÊ É UM NÚMERO
Clarice Lispector

Se você não tomar cuidado, vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista tem carteira com número, e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é número. Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número.

Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.

É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber coisas. Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso saber alguma coisa sobre cálculo integral.

Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.

Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio, também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um número de recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.

Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número.

Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico, a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.

Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.

Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo. E Deus não é número.

Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?

Disponível em https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/voce-e-um-numero Acesso em: 20 Mar. 2023
No último parágrafo, visando à construção de um determinado efeito de sentido, foram empregadas as seguintes frases: “Vamos ser gente, por favor” e “Vamos amar que o amor não tem número”. Qual é o objetivo expresso nessas frases? Marque a alternativa CORRETA.
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46Q1057783 | Português, Morfologia, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Assinale a alternativa que preenche de forma CORRETA, e na ordem de cima para baixo, as lacunas das sentenças a seguir.
A lei ______ lhe falei já está prescrita. Essa é uma árvore _____ frutos foram usados na receita. As amizades ____ me refiro são importantes para mim. Meus filhos são pessoas _____ muito me orgulho. A mãe ____ colo estava o bebê saiu e ainda não retornou
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47Q1057784 | Português, Morfologia, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Observe as frases a seguir e, ao final, responda o que se pede:
Quisera não viver em um mundo cheio de classificações numéricas. Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo.
Marque a alternativa CORRETA. Os verbos sublinhados estão flexionados nos seguintes tempos:
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48Q1057785 | Português, Sintaxe, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Considere as orações a seguir, identificando-as, com “V” ou “F”, conforme sejam verdadeiras ou falsas do ponto de vista da concordância verbal e, ao final, responda o que se pede:
( ) A imprensa noticiou que foi preso muitos suspeitos durante a operação policial. ( ) O comerciante que distribuía cestas e presentes às crianças sempre foram muito generosos. ( ) Os oitenta por cento que ajudaram a eleger o síndico participaram da festa no clube. ( ) Haviam trinta pessoas no barco que atracou no porto ontem à noite.
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses na ordem de cima para baixo é:
  1. ✂️
  2. ✂️
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49Q1057786 | Português, Crase, Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilo Facial, PM MG, PM MG, 2023

Marque a alternativa CORRETA. A crase é OBRIGATÓRIA em:
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50Q1057315 | Português, Interpretação de Textos, Soldado da Polícia Militar, PM MG, PM MG, 2021

Texto associado.

Mesmo?

Há alguns anos, namorei um professor de Direito e procurador-geral da União (do tipo com mestrado, doutorado, pós-doutorado e mil especializações) cujo apreço pela língua portuguesa chegava a ser irritante até para mim. Não sei se por implicância ou por exibicionismo, esse homem, nos nossos momentos de brigas (que não eram poucos; afinal, éramos mais possessivos do que todos os pronomes possessivos juntos), tentava, de todas as formas, mostrar que dominava a última flor do Lácio, vulgo língua portuguesa, mais do que eu. E o que acontecia? Eu ficava tão irritada com a situação que sempre perdia no quesito argumentação.

Certa vez, após almoçarmos em uma tarde de sábado, ele foi para a minha casa. Enquanto esperávamos pelo elevador, eu comentei:

— Ainda chegará o dia em que todas essas placas de aviso de elevadores serão corrigidas. Aff!

— Oi?

—Você nunca reparou? “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo se encontra parado neste andar. ”

—E daí?

— E daí que a palavra “mesmo” não pode retomar outra palavra, como elevador.

— Claro que pode! “Mesmo” é um pronome demonstrativo. Está demonstrando onde devemos ou não entrar.

— Realmente, “mesmo” pode atuar como pronome demonstrativo, mas ele retoma uma oração, não uma palavra, Maurício.

— Exemplo?

— Eu sou uma namorada fiel; por isso espero que o meu namorado faça o mesmo. Viu? Recupera-se, aí, a oração sobre fidelidade.

— Isso é uma indireta, Cíntia?

— Não, é direta mesmo.

— E esse “mesmo” de agora?

—É um advérbio com valor reforçativo, Maurício. Ele reforça quão galinha você é. O elevador chegou. Vamos.

—Mesmo? Hahaha...

—Não fuja do assunto. Estou cansada das suas ciscadas por aí.

Chegando, eu retirei as minhas roupas e coloquei um roupão. Ele tirou os sapatos, como quem mostra que vai ficar, mas recebeu um telefonema sei lá de quem e prontamente respondeu:

—Claro que vou. Em dez minutos estarei aí.

—Oi??? Você vai me deixar aqui mesmo?

—E esse “mesmo”?

—Equivale à palavra “realmente” e ao provável término do nosso namoro se você sair daqui.

Perguntei para ele de quem se tratava, mas Maurício desconversou. Disse que eu não conhecia a pessoa em questão, que ele precisava “dar uma passada” no tal lugar, que eu não iria gostar do barzinho, blá-blá-blá... E começou a ladainha linguisticamente ortodoxa comum aos discursos que ele ensaiava nas nossas brigas:

—Cíntia, eu sou um homem de conduta ilibada, de quem você não pode duvidar. E você é a mulher pela qual sou apaixonado. Você tem tudo quanto quer de mim e ainda assim sempre duvida dos lugares onde digo que estou.

—É mesmo? Fiquei lisonjeada...

—Esse “mesmo” foi irônico. Não admito ironias sobre a minha fidelidade.

—Maurício, você não me engana. Eu ouvi voz de mulher. Quem está lá? Quantas mulheres são? De onde é esse amigo misterioso do qual eu nunca ouvi falar? Aposto que é aniversário de mulher, por isso você não quer me levar. Não é? Você já estava distante na hora do almoço. Eu senti!

—Não me venha, Cíntia Chagas (ele sempre me chamava de Cíntia Chagas durante as brigas), com o seu discurso falacioso! Sou um namorado de cuja fidelidade você não pode duvidar. Quer saber? Vou embora. Passar bem. E saiu correndo do meu apartamento.

E eu saí correndo atrás dele, afinal de contas, ele tinha de me ouvir. Mas o caso é que eu estava de roupão e não me lembrei desse detalhe. Pois bem: vi-me de roupão, no meio da rua, brigando com o Senhor Sabe-Tudo. Cena de novela: atirei-me na frente do carro dele e disse:

—Daqui você não sai.

Ele, frio como um iceberg, respondeu:

—Só se você me disser que “mesmo” substitui palavra, que estou certo.

—Maurício, não me irrite! Já expliquei que “mesmo” não substitui palavra e ponto final.

—Ele, divertindo-se com a situação, disse:

—Então, como ficaria a placa do elevador, Rainha da Língua Portuguesa?

—“Antes de entrar no elevador, verifique se este se encontra parado neste andar”. Pronto, Maurício. Agora saia do carro. Os vizinhos já estão olhando. Não vê que estou de roupão?

—É mesmo? Coitadinha... Isso é para você aprender a não desconfiar de mim.

Deu ré e foi embora.

Então eu fiquei ali, na rua, de roupão, sem a chave do portão do prédio, à espera de um vizinho com quem eu pudesse contar.

E você, leitor, neste momento pergunta a si mesmo: mesmo? De roupão na rua?

Mesmo...

CHAGAS, Cíntia. Sou péssimo em português: chega de sofrimento! Aprenda as principais regras de português dando boas risadas. 1 ed. Rio de Janeiro: HarperColllins, 2018.

Analise as assertivas abaixo e assinale a única opção CORRETA em relação às características do gênero literário conto:
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51Q1057316 | Português, Morfologia, Soldado da Polícia Militar, PM MG, PM MG, 2021

E começou a ladainha linguisticamente ortodoxa comum aos discursos que ele ensaiava nas nossas brigas. ”

Assinale a opção que apresenta a classificação morfológica CORRETA da palavra destacada no fragmento do texto “Mesmo?” acima:

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52Q1057317 | Texto associado, Sintaxe, Soldado da Polícia Militar, PM MG, PM MG, 2021

Texto associado.

Mesmo?

Há alguns anos, namorei um professor de Direito e procurador-geral da União (do tipo com mestrado, doutorado, pós-doutorado e mil especializações) cujo apreço pela língua portuguesa chegava a ser irritante até para mim. Não sei se por implicância ou por exibicionismo, esse homem, nos nossos momentos de brigas (que não eram poucos; afinal, éramos mais possessivos do que todos os pronomes possessivos juntos), tentava, de todas as formas, mostrar que dominava a última flor do Lácio, vulgo língua portuguesa, mais do que eu. E o que acontecia? Eu ficava tão irritada com a situação que sempre perdia no quesito argumentação.

Certa vez, após almoçarmos em uma tarde de sábado, ele foi para a minha casa. Enquanto esperávamos pelo elevador, eu comentei:

— Ainda chegará o dia em que todas essas placas de aviso de elevadores serão corrigidas. Aff!

— Oi?

—Você nunca reparou? “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo se encontra parado neste andar. ”

—E daí?

— E daí que a palavra “mesmo” não pode retomar outra palavra, como elevador.

— Claro que pode! “Mesmo” é um pronome demonstrativo. Está demonstrando onde devemos ou não entrar.

— Realmente, “mesmo” pode atuar como pronome demonstrativo, mas ele retoma uma oração, não uma palavra, Maurício.

— Exemplo?

— Eu sou uma namorada fiel; por isso espero que o meu namorado faça o mesmo. Viu? Recupera-se, aí, a oração sobre fidelidade.

— Isso é uma indireta, Cíntia?

— Não, é direta mesmo.

— E esse “mesmo” de agora?

—É um advérbio com valor reforçativo, Maurício. Ele reforça quão galinha você é. O elevador chegou. Vamos.

—Mesmo? Hahaha...

—Não fuja do assunto. Estou cansada das suas ciscadas por aí.

Chegando, eu retirei as minhas roupas e coloquei um roupão. Ele tirou os sapatos, como quem mostra que vai ficar, mas recebeu um telefonema sei lá de quem e prontamente respondeu:

—Claro que vou. Em dez minutos estarei aí.

—Oi??? Você vai me deixar aqui mesmo?

—E esse “mesmo”?

—Equivale à palavra “realmente” e ao provável término do nosso namoro se você sair daqui.

Perguntei para ele de quem se tratava, mas Maurício desconversou. Disse que eu não conhecia a pessoa em questão, que ele precisava “dar uma passada” no tal lugar, que eu não iria gostar do barzinho, blá-blá-blá... E começou a ladainha linguisticamente ortodoxa comum aos discursos que ele ensaiava nas nossas brigas:

—Cíntia, eu sou um homem de conduta ilibada, de quem você não pode duvidar. E você é a mulher pela qual sou apaixonado. Você tem tudo quanto quer de mim e ainda assim sempre duvida dos lugares onde digo que estou.

—É mesmo? Fiquei lisonjeada...

—Esse “mesmo” foi irônico. Não admito ironias sobre a minha fidelidade.

—Maurício, você não me engana. Eu ouvi voz de mulher. Quem está lá? Quantas mulheres são? De onde é esse amigo misterioso do qual eu nunca ouvi falar? Aposto que é aniversário de mulher, por isso você não quer me levar. Não é? Você já estava distante na hora do almoço. Eu senti!

—Não me venha, Cíntia Chagas (ele sempre me chamava de Cíntia Chagas durante as brigas), com o seu discurso falacioso! Sou um namorado de cuja fidelidade você não pode duvidar. Quer saber? Vou embora. Passar bem. E saiu correndo do meu apartamento.

E eu saí correndo atrás dele, afinal de contas, ele tinha de me ouvir. Mas o caso é que eu estava de roupão e não me lembrei desse detalhe. Pois bem: vi-me de roupão, no meio da rua, brigando com o Senhor Sabe-Tudo. Cena de novela: atirei-me na frente do carro dele e disse:

—Daqui você não sai.

Ele, frio como um iceberg, respondeu:

—Só se você me disser que “mesmo” substitui palavra, que estou certo.

—Maurício, não me irrite! Já expliquei que “mesmo” não substitui palavra e ponto final.

—Ele, divertindo-se com a situação, disse:

—Então, como ficaria a placa do elevador, Rainha da Língua Portuguesa?

—“Antes de entrar no elevador, verifique se este se encontra parado neste andar”. Pronto, Maurício. Agora saia do carro. Os vizinhos já estão olhando. Não vê que estou de roupão?

—É mesmo? Coitadinha... Isso é para você aprender a não desconfiar de mim.

Deu ré e foi embora.

Então eu fiquei ali, na rua, de roupão, sem a chave do portão do prédio, à espera de um vizinho com quem eu pudesse contar.

E você, leitor, neste momento pergunta a si mesmo: mesmo? De roupão na rua?

Mesmo...

CHAGAS, Cíntia. Sou péssimo em português: chega de sofrimento! Aprenda as principais regras de português dando boas risadas. 1 ed. Rio de Janeiro: HarperColllins, 2018.

Em relação ao fragmento do texto “Mesmo?” abaixo, analise as assertivas a seguir e marque (V), se a assertiva for verdadeira ou (F), se a assertiva for falsa. A seguir, assinale a opção que contém a sequência de resposta CORRETA, na ordem de cima para baixo:

“Esse 'mesmo' foi irônico.”

( ) O predicado é nominal e o verbo é intransitivo.

( ) O sujeito da oração é “esse”.

( ) “esse” é um pronome relativo quanto à classificação morfológica.

( ) “irônico” é predicativo do objeto e do sujeito ao mesmo tempo.

( ) “mesmo” é adjunto adnominal do sujeito.

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53Q1057318 | Português, Funções Morfossintáticas da Palavra Mesmo, Soldado da Polícia Militar, PM MG, PM MG, 2021

Analise os períodos abaixo quanto ao emprego da (s) palavra (s) em destaque:

I. A discussão foi vista pelos vizinhos, e os mesmos ficaram espantados.

II. Cíntia Chagas estava mesmo de roupão na rua.

III. De fato, foi Maurício mesmo quem começou a discussão.

IV. É isso mesmo!

De acordo com a gramática tradicional, o emprego da (s) palavra (s) destacada (s) está CORRETO em:

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54Q1057319 | Português, Pontuação, Soldado da Polícia Militar, PM MG, PM MG, 2021

Assinale a única opção CORRETA. Considere os períodos I, II e III, pontuados de duas maneiras diferentes:

I. Retificadas as placas, pelo síndico será marcada uma reunião para discussão de outros problemas do prédio. Retificadas as placas pelo síndico, será marcada uma reunião para discussão de outros problemas do prédio.

II. As placas dos elevadores serão trocadas, de imediato, pelo síndico do prédio. As placas dos elevadores serão trocadas de imediato pelo síndico do prédio.

III. É necessário corrigir essas placas de aviso, que estão com emprego inadequado de palavras. É necessário corrigir essas placas de aviso que estão com emprego inadequado de palavras.

Com a pontuação diferente, ocorreu alteração de significado em:

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55Q1057320 | Português, Ortografia, Soldado da Polícia Militar, PM MG, PM MG, 2021

Identifique a opção na qual as palavras complementam, CORRETAMENTE, os espaços dos períodos abaixo:

I. Maurício, ______ você vai hoje à tarde?

II. O namorado ______ deu atenção a ela.

III. Maurício não fazia outra coisa, ______ criticar.

IV. O namoro acabou devido ao ______ - entendido.

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56Q1058937 | Matemática, Funções, Técnico em Enfermagem, PM MG, PM MG, 2021

Nas atividades de defesa civil é muito comum a utilização de sismógrafos para estimar as possibilidades de terremotos e sua magnitude e, assim, adotar medidas de contingência visando a redução de danos. A Escala de Magnitude de Momento (MW ) mede a magnitude dos terremotos em termos de energia liberada. Ela é a escala mais utilizada na atualidade e é uma escala logarítmica em que MW e M0se relacionam pela fórmula:

MW =-10,7 + 2/3log10(M0)

Nessa fórmula, M0é o momento sísmico (estimado com base nos registros de movimento da superfície por meio dos sismógrafos).

Sabendo que um terremoto teve a magnitude MW de 5,3 dina . cm qual foi o valor do seu momento sísmico M0 registrado no sismógrafo?

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57Q1058938 | Matemática, Álgebra, Técnico em Enfermagem, PM MG, PM MG, 2021

Foi verificado que em um município de Minas Gerais, 8 policiais militares, trabalhando 8 horas por dia, durante 10 dias conseguem realizar 160 operações policiais denominadas visitas tranquilizadoras. Considerando a mesma capacidade de produção e o mesmo tempo de operação, quantos policiais são necessários para realizar 210 operações policiais visitas tranquilizadoras em 12 dias trabalhando 10 horas por dia?
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58Q1058939 | Matemática, Aritmética e Problemas, Técnico em Enfermagem, PM MG, PM MG, 2021

O IPSM (Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais) desconta do salário anual dos policiais certa porcentagem para o plano de previdência. O desconto é de X% sobre R$ 72.000,00 de renda anual, mais (X + 2,5)% sobre o montante anual do salário que excede R$ 72.000,00. O Soldado Jonastásio teve um desconto total de (X + 0,25)% do seu salário anual para o plano de previdência. O salário anual do Soldado Jonastásio, em reais, sem o desconto do plano de previdência é:
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59Q1058940 | Matemática, Probabilidade, Técnico em Enfermagem, PM MG, PM MG, 2021

Escolhem-se ao acaso dois números naturais distintos, de 1 a 25. Qual a probabilidade de que o produto dos números escolhidos seja ímpar?
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60Q1058967 | Matemática, Física Matemática, Armeiro, PM MG, PM MG, 2021

Nas operações de torneamento, é necessária a seleção do correto número de rotações por minuto (rpm) para que a usinagem ocorra de maneira adequada. Calcule o número de rotações por minuto (rpm) necessários para que o Soldado Armeiro da PMMG possa desbastar um tarugo de aço 1020, com diâmetro de 4” (quatro polegadas), utilizando uma velocidade de corte de 25m/min com auxílio de uma ferramenta de aço rápido. Para a resposta encontrada, considerar apenas duas casas decimais após a vírgula:

Observações:

Considerar π =3,14

Marque a alternativa CORRETA:

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