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41Q1089615 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

O Google lançou esta semana uma coleção com experimentos de inteligência artificial — desenvolvida com o modelo Gemini. Cada um dos experimentos da chamada Little Language Lessons, que ainda é uma exploração inicial, aborda uma maneira diferente pela qual a inteligência artificial pode apoiar a aprendizagem no mundo real.


O primeiro é o Tiny Lesson. Com ele, o usuário descreve uma situação, por exemplo “pedir informações” ou “encontrar um passaporte perdido”, e recebe vocabulário, frases e dicas gramaticais úteis, adaptados a esse contexto.


O segundo é o Slang Hang, que gera conversas autênticas para ajudar o usuário a aprender expressões e gírias. A pessoa pode acompanhar o desenrolar de um diálogo entre falantes nativos, revelando uma mensagem de cada vez e desvendando termos desconhecidos à medida que aparecem.


“Um dos aspectos mais interessantes deste experimento é o elemento da narrativa emergente. Cada cena é única e gerada na hora — pode ser um vendedor ambulante conversando com um cliente, dois colegas de trabalho se encontrando no metrô ou até mesmo um casal de amigos há muito perdidos se reencontrando inesperadamente em uma exposição de animais de estimação exóticos”, pontuou Wade, acrescentando que pode haver erros de precisão. “Ocasionalmente, ele usa incorretamente certas expressões e gírias, ou até mesmo as inventa. Os Large Language Models (LLM) ainda não são perfeitos e, por isso, é importante fazer referências cruzadas com fontes confiáveis”.



VEIGA, C. Google Launches AI Tools to Teach Languages. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com.

Acesso em: 2 maio 2025 (adaptado).

According to the text, what is the main pedagogical contribution of these new AI-based experiments to language learning?
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42Q1089628 | Linguística, Fundamentos da Linguística, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

TEXTO 1


A concepção de linguagem e de gramática que agora consideramos tem bases fortemente humanistas: todo homem, sejam quais forem suas condições, nasce dotado de uma faculdade da linguagem como parte de sua própria capacidade e dignidade humanas. Mesmo que restem muitos pontos obscuros quanto à natureza e à extensão dessa faculdade, isso significa que, sem distinção, todas as crianças desenvolvem uma gramática interna.


Fica excluída, assim, toda valoração de uma língua ou modalidade de língua em relação a outra e qualquer forma de discriminação preconceituosa da modalidade popular.


Não faz sentido contrapor uma linguagem erudita a uma linguagem vulgar, nem tentar substituir uma pela outra. Trata- -se de levar a criança a dominar uma outra linguagem, por razões culturais, sociais e políticas bastante justificáveis.


FRANCHI, C. Mas o que é mesmo gramática?.

São Paulo: Parábola, 2006 (adaptado).



TEXTO 2


Franchi (2006) apresenta a seguinte reflexão de uma professora acerca de uma redação contendo desvios normativos: “esse aluno escreve como fala. E isso a gente pode ver na grafia e nos erros de concordância. Eu não aceito essa onda de que não tem mais certo e errado. A redação fica horrível nessa linguagem vulgar. Há regras e normas para tudo e as crianças têm que aprender a escrever de acordo com o que foi estabelecido pelos bons escritores e pelos que conhecem a língua. O aluno tem direito de conhecer as belezas da sua própria língua.”

Considerando o conceito de gramática apresentado no texto 1, qual prática docente está alinhada a uma abordagem investigativa e científica do ensino de gramática?
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43Q1089630 | Português, Interpretação de Textos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

TEXTO 1


A concepção de linguagem e de gramática que agora consideramos tem bases fortemente humanistas: todo homem, sejam quais forem suas condições, nasce dotado de uma faculdade da linguagem como parte de sua própria capacidade e dignidade humanas. Mesmo que restem muitos pontos obscuros quanto à natureza e à extensão dessa faculdade, isso significa que, sem distinção, todas as crianças desenvolvem uma gramática interna.


Fica excluída, assim, toda valoração de uma língua ou modalidade de língua em relação a outra e qualquer forma de discriminação preconceituosa da modalidade popular.


Não faz sentido contrapor uma linguagem erudita a uma linguagem vulgar, nem tentar substituir uma pela outra. Trata- -se de levar a criança a dominar uma outra linguagem, por razões culturais, sociais e políticas bastante justificáveis.


FRANCHI, C. Mas o que é mesmo gramática?.

São Paulo: Parábola, 2006 (adaptado).



TEXTO 2


Franchi (2006) apresenta a seguinte reflexão de uma professora acerca de uma redação contendo desvios normativos: “esse aluno escreve como fala. E isso a gente pode ver na grafia e nos erros de concordância. Eu não aceito essa onda de que não tem mais certo e errado. A redação fica horrível nessa linguagem vulgar. Há regras e normas para tudo e as crianças têm que aprender a escrever de acordo com o que foi estabelecido pelos bons escritores e pelos que conhecem a língua. O aluno tem direito de conhecer as belezas da sua própria língua.”

Considerando os textos 1 e 2, conclui-se que a concepção de ensino de gramática adotada pela professora revela uma
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44Q1089279 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Uma professora, diante da existência de um aterro no entorno da escola, decidiu abordar o tema da sustentabilidade e do descarte consciente com seus estudantes. Para isso, solicitou que eles elaborassem um projeto, e a turma sugeriu as seguintes ações:

• convidar trabalhadores de coleta seletiva e participantes de movimentos sociais de preservação do meio ambiente para uma roda de conversa;
• realizar uma ação com os familiares para aprenderem técnicas de limpeza e separação de material reciclável;
• conduzir uma dinâmica coletiva em que os estudantes troquem materiais descartados por brindes variados.

Em uma perspectiva crítica da Educação Ambiental, as ações propostas pelos estudantes
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45Q1089540 | Linguística, Fundamentos da Linguística, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Um professor de Língua Portuguesa do Ensino Médio elaborou um plano de aula cujo fragmento pode ser lido a seguir.

Plano de Aula



Tema: Explorando a ordem das palavras no português


Série: 2ª série do Ensino Médio


Componente Curricular: Língua Portuguesa


Conteúdo: Sujeito – Verbo – Objeto (SVO) no português brasileiro


Objetivo: Reconhecer a ordem preferencial dos constituintes Sujeito – Verbo – Objeto (SVO) no português brasileiro


Metodologia:


Exploração dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre o assunto.


Leitura de exemplos: “carta eu uma escrevi.”; “comprou minha pão mãe o.”; “bola chutou a Pedro.”; e “aposta ela uma fez.”


Debate sobre a posição dos constituintes Sujeito – Verbo – Objeto (SVO) no português brasileiro com base nosexemplos citados.


Reflexão sobre a ordem das palavras a partir dos exemplos apresentados pelo professor.


Reconhecimento da ordem preferencial da estrutura oracional do português brasileiro, reorganizando os exemplos no quadro.



Durante a execução do plano, o professor explicou: “No português brasileiro, a ordem mais comum dos constituintes é Sujeito – Verbo – Objeto (SVO). Vocês se lembram desses termos estudados nas aulas anteriores? Geralmente, colocamos o sujeito primeiro, depois o verbo e, por fim, o objeto. Essa organização é tão comum que remete a estruturas linguísticas fundamentais internalizadas na cognição do falante do português brasileiro. Quando alteramos essa ordem, a frase pode parecer confusa ou estranha. Isso mostra que o conhecimento da estrutura SVO faz parte do modo como usamos o português brasileiro, sem precisar pensar nela conscientemente”.


Considerando esse fragmento do plano de aula, qual alternativa identifica a teoria linguística que fundamenta a proposta pedagógica desenvolvida?
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46Q1089543 | Português, Interpretação de Textos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Nota Pública sobre a retirada do Espanhol do currículo do Ensino Médio no Projeto de Lei n. 5 230/23


Nós, representantes das associações estaduais de professores de espanhol e demais associações e entidades que subscrevem este documento, nos posicionamos publicamente nesta nota contra a retirada da obrigatoriedade de oferta da Língua Espanhola no Ensino Médio do Projeto de Lei n. 5 230/23. Esse PL altera a Lei n. 13 415/17, que define as diretrizes para a política nacional de Ensino Médio, conhecida como “Reforma do Novo Ensino Médio”. Enviado pelo Executivo Federal, por meio do Ministério da Educação, para o Congresso Nacional, o PL n. 5 230/23 previa originalmente a retomada da oferta obrigatória do Espanhol, juntamente com o Inglês, nos currículos do Ensino Médio, baseando-se inclusive em algumas questões históricas que aqui elencaremos. O artigo 4º de sua Carta Magna de 1988 aponta que “a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”. Sem dúvida, essa integração passa pela questão linguística, sendo o Brasil o único país de Língua Portuguesa, rodeado por vários países de Língua Espanhola, com os quais mantém relações diplomáticas, comerciais e de cooperação em diversos âmbitos.


Disponível em: https://abralin.org. Acesso em: 8 jun. 2025 (adaptado).

A Nota Pública contesta a revogação da obrigatoriedade do ensino da Língua Espanhola no Ensino Médio, destacando o papel estratégico do ensino de português-espanhol para a integração regional. Nesse contexto, assinale a alternativa que reflete, criticamente, a relação entre o ensino do Espanhol no Brasil e a integração latino-americana.
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47Q1089548 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Um professor de Língua Portuguesa do 8º ano, em uma escola pública localizada em uma cidade brasileira de fronteira, recebe, no início do ano letivo, alguns alunos migrantes hispanofalantes que chegaram recentemente ao Brasil. Enquanto alguns já demonstram certa desenvoltura em português, outros têm o contato com o idioma pela primeira vez.


Alejandro, um dos estudantes, compreende o português em nível básico, mas ainda se comunica majoritariamente em espanhol e apresenta dificuldades tanto na oralidade quanto na escrita.


Durante uma atividade em sala, ao perguntar sobre os desejos e sonhos dos estudantes, o professor ouve Alejandro, visivelmente emocionado, tentar se expressar:


— Eu quiero una casa.


Parte da turma ri e um dos estudantes comenta:


— Ele disse que quer uma caça? Tipo ir caçar?


Percebendo o mal-entendido e a intenção de ridicularizar o colega, o professor intervém com gentileza:


— Esperem um pouco, pessoal. Acho que houve um equívoco aqui.


Voltando-se para o estudante migrante, pergunta com calma:


— Você quis dizer que gostaria de ter uma casa, um lugar para morar, certo?


Alejandro balança a cabeça, confirmando.



Considerando o contexto do texto, que envolve estudantes migrantes hispanofalantes em situação de crise humanitária, qual perspectiva teórica, alinhada à prática pedagógica do português como língua de acolhimento, se mostra adequada?
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48Q1089551 | Literatura, Gêneros Literários, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

CRIADA


(Entrando.)


¡En lo alto de la calle hay un gran gentío y todos los vecinos están en sus puertas!


BERNARDA


(A PONCIA.)


¡Corre a enterarte de lo que pasa! (Las mujeres corren para salir.) ¿Dónde vais? Siempre os supe mujeres


ventaneras y rompedoras de su luto. ¡Vosotras, al patio!


(Salen y sale BERNARDA. Se oyen rumores lejanos. Entran MARTIRIO y ADELA, que se quedan escuchando y


sin atreverse a dar un paso más de la puerta de salida.)


MARTIRIO


Agradece a la casualidad que no desaté mi lengua.


ADELA


También hubiera hablado yo.


MARTIRIO


¿Y qué ibas a decir? ¡Querer no es hacer!


ADELA


Hace la que puede y la que se adelanta. Tú querías, pero no has podido.


MARTIRIO


No seguirás mucho tiempo.


ADELA


¡Lo tendré todo!


MARTIRIO


Yo romperé tus abrazos.


ADELA


(Suplicante.)


¡Martirio, déjame!


GARCÍA LORCA, F. La casa de Bernarda Alba. México: UNAM, 2021 (fragmento).

Después de leer con su grupo del 3er año de la Enseñanza Media ese fragmento de La casa de Bernarda Alba, de Federico García Lorca, la profesora propuso una actividad para identificar características del género dramático.

Con base en el fragmento leído, ¿cuál afirmación describe un rasgo presente en el texto?
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49Q1089555 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

TEXTO 1

Era uma vez uma princesa muito boazinha e bem-comportada. Boazinha até demais, sabe? Obedecia a tudo. Concordava com todos. Uma verdadeira maria vai com as outras.


[...]


Ainda bem que isso não durou muito, porque senão a gente não ia ter história. Ou só ia ter uma história muito chata, sem graça nenhuma.


Mas a sorte é que um dia ela disse:


— Desculpe, mas acho que não.


Todo mundo se espantou muito.


A mãe, que também era boazinha demais, quase desmaiou de susto.


O pai dela, que era todo metido a mandachuva, ficou furioso. Ele era do tipo que achava que príncipe serve para andar a cavalo, enfrentar gigantes e matar dragões, mas que princesa só serve para ficar aprendendo a ser linda e boazinha, enquanto seu príncipe não vem. Então resolveu botar a princesinha de castigo.


— Vai ficar trancada na torre! Só sai de lá quando voltar a ser boazinha.


MACHADO, A. M. A princesa que escolhia.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.



TEXTO 2


— Quer ajuda, Tetê? — ofereceu Valentina, toda dissimulada.


— Não, obrigada.


— Eu tenho uma camiseta que trago para colocar depois da aula de Educação Física. Até te emprestaria, mas certamente não cabe em você. Sou P e você deve ser GG – ela fez questão de falar para jogar na minha cara. — Na maioria das lojas eu sou M... — disse, tímida, triste, com raiva, com tudo de ruim corroendo meu peito ao mesmo tempo.


Desgraçada. Será que ia começar tudo de novo nessa escola? Será que meu pesadelo ia ter início novamente?


É... Estava tudo indo bem demais para ser verdade mesmo. [...]


“Aprendi também que a nossa história fortalece a gente. Tudo muda o tempo todo, já cantou o Lulu. E muda quando menos esperamos. Um dia, quando a menina que mora em mim, que se sentiu por muito tempo excluída, tiver coragem de mostrar em palavras o que passou e se isso ajudar alguém, nem que seja só uma pessoa, já vai ter valido a pena, como diz meu maravilhoso namorado, Dudu.”



REBOUÇAS, T. Confissões de uma garota excluída, mal-amada

e (um pouco) dramática. São Paulo: Arqueiro, 2016.




Com base na leitura das obras A princesa que escolhia, de Ana Maria Machado, e Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática, de Thalita Rebouças, uma professora solicitou aos estudantes, inicialmente, a escrita de um diário de leitura em que articulassem as narrativas lidas a vivências individuais e coletivas. Em seguida, como atividade avaliativa, demandou a escrita de uma autobiografia do leitor, para que pudessem apontar como os textos literários contribuíram para os modos de perceber a si mesmos.


Considerando o papel social da literatura infantojuvenil no processo de formação de leitor crítico, essa proposta pedagógica
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50Q1089556 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

TEXTO 1

Era uma vez uma princesa muito boazinha e bem-comportada. Boazinha até demais, sabe? Obedecia a tudo. Concordava com todos. Uma verdadeira maria vai com as outras.


[...]


Ainda bem que isso não durou muito, porque senão a gente não ia ter história. Ou só ia ter uma história muito chata, sem graça nenhuma.


Mas a sorte é que um dia ela disse:


— Desculpe, mas acho que não.


Todo mundo se espantou muito.


A mãe, que também era boazinha demais, quase desmaiou de susto.


O pai dela, que era todo metido a mandachuva, ficou furioso. Ele era do tipo que achava que príncipe serve para andar a cavalo, enfrentar gigantes e matar dragões, mas que princesa só serve para ficar aprendendo a ser linda e boazinha, enquanto seu príncipe não vem. Então resolveu botar a princesinha de castigo.


— Vai ficar trancada na torre! Só sai de lá quando voltar a ser boazinha.


MACHADO, A. M. A princesa que escolhia.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.



TEXTO 2


— Quer ajuda, Tetê? — ofereceu Valentina, toda dissimulada.


— Não, obrigada.


— Eu tenho uma camiseta que trago para colocar depois da aula de Educação Física. Até te emprestaria, mas certamente não cabe em você. Sou P e você deve ser GG – ela fez questão de falar para jogar na minha cara. — Na maioria das lojas eu sou M... — disse, tímida, triste, com raiva, com tudo de ruim corroendo meu peito ao mesmo tempo.


Desgraçada. Será que ia começar tudo de novo nessa escola? Será que meu pesadelo ia ter início novamente?


É... Estava tudo indo bem demais para ser verdade mesmo. [...]


“Aprendi também que a nossa história fortalece a gente. Tudo muda o tempo todo, já cantou o Lulu. E muda quando menos esperamos. Um dia, quando a menina que mora em mim, que se sentiu por muito tempo excluída, tiver coragem de mostrar em palavras o que passou e se isso ajudar alguém, nem que seja só uma pessoa, já vai ter valido a pena, como diz meu maravilhoso namorado, Dudu.”



REBOUÇAS, T. Confissões de uma garota excluída, mal-amada

e (um pouco) dramática. São Paulo: Arqueiro, 2016.




Com base nas obras de literatura infantojuvenil A princesa que escolhia, de Ana Maria Machado, e Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática, de Thalita Rebouças, uma professora dos Anos Finais do Ensino Fundamental propõe a produção, em grupo, de podcasts com o objetivo de refletir sobre temas sociais relevantes à formação cidadã, como invisibilidade social, machismo, imposição de padrões de beleza e empoderamento feminino, partindo das vivências das duas personagens femininas retratadas.

A proposta didática da professora apresenta abordagem metodológica que
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51Q1089560 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Uma professora de Literatura do Ensino Médio trabalhou com os estudantes a obra de Fernando Pessoa, incluindo poemas dele mesmo e de seus heterônimos. Para aprofundar a discussão, apresentou o trecho do livro Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro, que afirma:

“O que se passa em Pessoa não é a multiplicação do mesmo em outros, mas o desencadeamento de uma alteridade tal que a volta ao Um se torna impossível.”

PERRONE-MOISÉS, L. Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.


Na sequência, a professora fez a leitura do trecho da obra A ausência do corpo na comunicação on-line: a descoberta da identidade no Second Life, que reflete sobre a multiplicidade identitária em ambientes virtuais:

“Na era da internet, eu sou quem quiser, os meus múltiplos avatares passeiam-se no ciberespaço enquanto eu passo o dia a trabalhar, mas à noite eu transformo-me em cada um deles e até flutuo pelo mundo inteiro sem um corpo físico, só com palavras. Não perdi a minha identidade, tenho várias, muitas delas são a materialização dos meus desejos, enquanto outras ou são muito mais reais ou completamente virtuais.”

JUSTIÇA, M. P. O. A ausência do corpo na comunicação on-line: a descoberta da identidade no Second Life.
Lisboa: Universidade Aberta, 2013.
Com base na leitura dos trechos, uma professora estabeleceu uma conexão entre clássicos da literatura e contexto digital contemporâneo, aproximando a obra literária da realidade dos estudantes. Um dos objetivos da proposta foi refletir sobre como os discursos se relacionam entre si.
Para construir conhecimento em torno da interdiscursividade, em uma perspectiva interdisciplinar, a professora considerou diferentes interpretações da obra de Pessoa, permitidas pela relação entre os textos assinados por ele mesmo e por seus heterônimos. Destaca-se como correta a interpretação que aponta a presença de
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52Q1089561 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
O ciclo de lobolo começou com a Ju. Foi com dinheiro e não com gado. Lobolou-se a mãe, com muito dinheiro, num lobolo- -casamento. As crianças foram legalmente reconhecidas, mas não tinham sido apresentadas aos espíritos da família. Era preciso trazê-las do teto da mãe para a sombra do patriarcal num ato de lobolo pelo filho, uma forma de legitimá-las uma vez que nasceram fora das regras de jogo de uma família polígamo. Depois fez-se lobolo da Lu e dos filhos. As nortenhas espantaram-se. Essa história de lobolo era nova para elas, mas envolve muito dinheiro. Dinheiro para os pais, elas, e os filhos. Dinheiro que faz falta para comer, para viver, para investir. Quando se trata de benesses, qualquer cultura serve. Elas esqueceram o matriarcado e disseram sim à tradição patriarcal. Passamos três meses a andar de festa em festa. Era importante que todos os lobolos fossem feitos numa rajada antes que o Tony mudasse de ideias.

CHIZIANE, P. Niketche: uma história de poligamia.
São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
Ao planejar aulas com base no trecho do romance, da escritora moçambicana Paulina Chiziane, um professor do Ensino Médio pretende considerar, no processo de mediação leitora, a reflexão em torno dos estudos literários e culturais em prol do desenvolvimento da construção de conhecimentos e da autonomia discente.

Partindo desse propósito e do potencial da obra de literatura africana Niketche: uma história de poligamia, qual prática docente é coerente com uma perspectiva emancipatória?
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53Q1089565 | Português, Sintaxe, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Diminutivos


No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente em relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha.


— Mais um feijãozinho?


O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona de casa o trata como um mingau de todos os dias.


— Mais um feijãozinho?


— Um pouquinho.


— E uma farofinha?


— Ao lado do arrozinho?


— Isso.


— E quem sabe mais uma cervejinha.


— Obrigadinho.


VERISSIMO, L. F. Comédia da vida privada: 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: L&PM, 1994.



Durante a aula de prática textual com alunos da 3ª série do Ensino Médio, um professor decidiu ler a crônica de Verissimo para abordar aspectos estilísticos do texto. Feita a leitura, selecionou o trecho “a dona de casa o trata como um mingau de todos os dias” para explicar a importância de os estudantes compreenderem a ordem dos constituintes da oração e sua relação com o estilo, de modo a auxiliá-los na produção de textos argumentativos. Com base nessa abordagem, a estratégia que o professor utilizou para tal situação pressupõe
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54Q1089612 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Garcia (2009) é quem expande o conceito de translinguagem, que parte de uma visão heteroglóssica, em que o sujeito possui um único repertório linguístico e suas práticas linguísticas e dinâmicas semióticas são superiores às línguas convencionais de países e estados. Liberali (2013) defende esta perspectiva e enfatiza a necessidade de termos que considerar o currículo da educação multi/bilíngue a partir das atividades e práticas sociais e permitir aos alunos expandirem seu repertório e suas formas de participação. A educação bilíngue consiste em um programa educacional formal que se faz presente pelo aprendizado de componentes curriculares pela instrução em duas línguas e não manter o foco apenas no aprendizado da língua. Aqui no Brasil, podemos distinguir a educação bilíngue em dois grandes grupos: dominante (educação bilíngue de línguas de prestígio, frequentemente de escolas particulares de elite em que se objetiva o aprendizado de uma segunda língua, como o inglês) e minoritários (educação indígena, migrantes de crise, educação em regiões de fronteiras, educação de surdos).

Projeto-piloto: escola bilíngue com adequações. Disponível em: www.ibipora.pr.gov.br. Acesso em: 2 maio 2025 (adaptado).
Which perspective on bilingual education is coherent to the text?
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55Q1089613 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Garcia (2009) é quem expande o conceito de translinguagem, que parte de uma visão heteroglóssica, em que o sujeito possui um único repertório linguístico e suas práticas linguísticas e dinâmicas semióticas são superiores às línguas convencionais de países e estados. Liberali (2013) defende esta perspectiva e enfatiza a necessidade de termos que considerar o currículo da educação multi/bilíngue a partir das atividades e práticas sociais e permitir aos alunos expandirem seu repertório e suas formas de participação. A educação bilíngue consiste em um programa educacional formal que se faz presente pelo aprendizado de componentes curriculares pela instrução em duas línguas e não manter o foco apenas no aprendizado da língua. Aqui no Brasil, podemos distinguir a educação bilíngue em dois grandes grupos: dominante (educação bilíngue de línguas de prestígio, frequentemente de escolas particulares de elite em que se objetiva o aprendizado de uma segunda língua, como o inglês) e minoritários (educação indígena, migrantes de crise, educação em regiões de fronteiras, educação de surdos).

Projeto-piloto: escola bilíngue com adequações. Disponível em: www.ibipora.pr.gov.br. Acesso em: 2 maio 2025 (adaptado).

Considering the Brazilian context described in the text, what challenge may arise in implementing the proposed bilingual model in public schools?

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56Q1089616 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

O Google lançou esta semana uma coleção com experimentos de inteligência artificial — desenvolvida com o modelo Gemini. Cada um dos experimentos da chamada Little Language Lessons, que ainda é uma exploração inicial, aborda uma maneira diferente pela qual a inteligência artificial pode apoiar a aprendizagem no mundo real.


O primeiro é o Tiny Lesson. Com ele, o usuário descreve uma situação, por exemplo “pedir informações” ou “encontrar um passaporte perdido”, e recebe vocabulário, frases e dicas gramaticais úteis, adaptados a esse contexto.


O segundo é o Slang Hang, que gera conversas autênticas para ajudar o usuário a aprender expressões e gírias. A pessoa pode acompanhar o desenrolar de um diálogo entre falantes nativos, revelando uma mensagem de cada vez e desvendando termos desconhecidos à medida que aparecem.


“Um dos aspectos mais interessantes deste experimento é o elemento da narrativa emergente. Cada cena é única e gerada na hora — pode ser um vendedor ambulante conversando com um cliente, dois colegas de trabalho se encontrando no metrô ou até mesmo um casal de amigos há muito perdidos se reencontrando inesperadamente em uma exposição de animais de estimação exóticos”, pontuou Wade, acrescentando que pode haver erros de precisão. “Ocasionalmente, ele usa incorretamente certas expressões e gírias, ou até mesmo as inventa. Os Large Language Models (LLM) ainda não são perfeitos e, por isso, é importante fazer referências cruzadas com fontes confiáveis”.



VEIGA, C. Google Launches AI Tools to Teach Languages. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com.

Acesso em: 2 maio 2025 (adaptado).

Considering the text, which of the following AI-based resources supports English language writing practices in learning contexts?
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57Q1089618 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
It is impossible to talk about the single story without talking about power. There is a word, an Igbo word, that I think about whenever I think about the power structures of the world, and it is nkali. It’s a noun that loosely translates to “to be greater than another.” Like our economic and political worlds, stories too are defined by the principle of nkali: How they are told, who tells them, when they’re told, how many stories are told, are really dependent on power. Power is the ability not just to tell the story of another person, but to make it the definitive story of that person.

Stories matter. Many stories matter. Stories have been used to dispossess and to malign, but stories can also be used to empower and to humanize. Stories can break the dignity of a people, but stories can also repair that broken dignity.

When we reject the single story, when we realize that there is never a single story about any place, we regain a kind of paradise.

ADICHIE, C. N. The Danger of a Single Story. New York: Anchor Books, 2019 (adapted).
Based on the discussion proposed by the text, which teaching objective is aligned with the principles of the Base Nacional Comum Curricular (BNCC)?
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58Q1089621 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
A Digital Learning Platform (DLP) is one effective avenue for enhancing language learning. It connects real learning resources with the digital world for teaching and learning. By converting as many physical learning resources into digital formats as possible, the DLP offers an innovative combination of different learning concepts and structures. It can also ensure that different groups of learners have equal access to learning resources through interaction, communication, and knowledge sharing.

DLPs have transformed English language learning with their numerous advantages, although there are also some notable drawbacks. These platforms offer unmatched accessibility and flexibility, enabling learners to access materials anytime and anywhere and to progress at their own pace. They feature diverse resources such as videos, interactive exercises, quizzes, and reading materials, with multimedia integration enhancing comprehension and retention. Personalized learning experiences are supported through adaptive technologies and immediate feedback. Gamification and interactive activities boost engagement and motivation, while cost-effectiveness and global networking opportunities are notable benefits.

However, there are downsides to consider. Digital platforms may lack the personal touch and immediate feedback of face-to-face interactions, potentially reducing social learning opportunities. Technical issues such as internet reliability and online distractions can pose barriers, requiring learners to stay disciplined and motivated. Quality and credibility can vary, raising concerns about fraudulent or poorly designed courses. Assessment challenges, including cheating and assessing practical language skills, also exist. Moreover, self-study can sometimes leave learners feeling isolated and struggling with complex topics. Balancing digital resources with other learning methods can help address these challenges and ensure a more comprehensive language learning experience.


POONPON, K. et al. TIGA-Based English Learning Platform for Language Learner Competency Development in a Digital
Environment. International Journal of Learning, Teaching and Educational Research, n. 6, June 30, 2024 (adapted).
According to the text, in order to develop multiliteracies, the platforms must be used to
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59Q1089622 | Inglês, Ensino da Língua Estrangeira Inglesa, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
A Digital Learning Platform (DLP) is one effective avenue for enhancing language learning. It connects real learning resources with the digital world for teaching and learning. By converting as many physical learning resources into digital formats as possible, the DLP offers an innovative combination of different learning concepts and structures. It can also ensure that different groups of learners have equal access to learning resources through interaction, communication, and knowledge sharing.

DLPs have transformed English language learning with their numerous advantages, although there are also some notable drawbacks. These platforms offer unmatched accessibility and flexibility, enabling learners to access materials anytime and anywhere and to progress at their own pace. They feature diverse resources such as videos, interactive exercises, quizzes, and reading materials, with multimedia integration enhancing comprehension and retention. Personalized learning experiences are supported through adaptive technologies and immediate feedback. Gamification and interactive activities boost engagement and motivation, while cost-effectiveness and global networking opportunities are notable benefits.

However, there are downsides to consider. Digital platforms may lack the personal touch and immediate feedback of face-to-face interactions, potentially reducing social learning opportunities. Technical issues such as internet reliability and online distractions can pose barriers, requiring learners to stay disciplined and motivated. Quality and credibility can vary, raising concerns about fraudulent or poorly designed courses. Assessment challenges, including cheating and assessing practical language skills, also exist. Moreover, self-study can sometimes leave learners feeling isolated and struggling with complex topics. Balancing digital resources with other learning methods can help address these challenges and ensure a more comprehensive language learning experience.


POONPON, K. et al. TIGA-Based English Learning Platform for Language Learner Competency Development in a Digital
Environment. International Journal of Learning, Teaching and Educational Research, n. 6, June 30, 2024 (adapted).
Student self-assessment is a powerful tool for increasing motivation and engagement because it provides them with the ability to take charge of their own education. Digital Learning Platforms (DLP) enable the teacher to help students evaluate their knowledge and learning processes. In order to promote students’ self-assessment, the teacher could
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60Q1089627 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Some authors deepen the understanding of scaffolding from the perspective of sociocultural learning theories, highlighting it as a form of dialogic and adaptive mediation that emerges through interaction between learners and more experienced interlocutors. Scaffolding is presented as an essential pedagogical tool that enables learners to perform linguistic tasks that are not yet within their autonomous reach, as long as they fall within the Zone of Proximal Development (ZPD). The support provided is responsive to the learner’s momentary needs and should be gradually withdrawn as the learner becomes more competent.

What distinguishes these authors’ approach is their view of scaffolding not as mere assisted instruction, but as a dynamic process of co-constructing meaning in socially situated contexts. They emphasize that in order to foster genuine linguistic development, teaching must go beyond the transmission of grammatical rules and actively create opportunities for authentic language use, where error and negotiation are integral to the learning process. Thus, scaffolding becomes a link between participation, interaction, and development, enabling learners to appropriate language as a cultural tool.

LANTOLF, J. P.; POEHNER, M. E.; THORNE, S. L. Sociocultural Theory and L2 Development. In: VANPATTEN, B.; KEATING, G.;
WULFF, S. (Eds.). Theories in Second Language Acquisition: An Introduction. New York: Routledge, 2020 (adapted).
Based on the concept of learning presented in the text, the pedagogical intervention which promotes curricular accessibility for students with disabilities is the one that
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