Questões de Concursos PND

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61Q1089272 | Pedagogia, Currículo Teoria e Prática, Licenciatura, PND, INEP, 2025

A Educação do Campo emerge da discussão de diálogos com movimentos sociais e em diferentes eventos, como as Conferências Nacionais por uma Educação Básica do Campo. Normativas foram promulgadas, tais como a Resolução CEB/CNE n. 1/2002, que institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, em prol de um projeto que continue a “luta para que os sistemas de ensino discutam um currículo para a área rural e que a formação de professores, inicial, continuada ou em serviço, não reproduza o currículo da área urbana na rural”.
ALENCAR, M. F. S. Educação do Campo e a formação de professores: construção de uma política
educacional para o campo brasileiro. Ci. & Tróp., n. 2, 2010 (adaptado).

Nesse contexto, a formação do professor para a Educação do Campo tem como princípio
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62Q1089274 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Em uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA), um professor de História e licenciandos do Estágio Supervisionado sentiram dificuldades em desenvolver as atividades planejadas na aula, pois os estudantes estavam dispersos, desanimados e afirmavam estar cansados da jornada de trabalho. Buscando motivar a turma, o professor-supervisor e os estagiários solicitaram aos estudantes que relatassem seus cotidianos profissionais. Identificou-se que as profissões de motorista de aplicativo e de entregador autônomo eram as mais exercidas. Além disso, o professor realizou reflexões com a turma sobre as mudanças no mundo do trabalho ao longo do tempo e suas relações sociais e econômicas. Durante o intervalo, o professor compartilhou a experiência com as colegas docentes de Língua Portuguesa e de Matemática que decidiram readequar seus planejamentos para explorar o mundo do trabalho em suas aulas. A professora de Língua Portuguesa elaborou, coletivamente com a turma, um pequeno texto sobre as dificuldades enfrentadas no contexto de trabalho e as expectativas em relação ao futuro profissional. Por sua vez, a professora de Matemática tratou das unidades de medida e do conceito de proporção, abordando problemas com cálculos que envolviam quantidades, distâncias e porcentagem relativos ao consumo de combustível e a outros itens utilizados no campo profissional dos estudantes. Na semana seguinte, como atividade avaliativa do Estágio Supervisionado, o professor-supervisor solicitou aos estagiários a elaboração de uma proposta de intervenção baseada na situação vivenciada em sala de aula
Considerando o contexto apresentado, as ações pedagógicas desenvolvidas pelos professores
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63Q1089279 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Uma professora, diante da existência de um aterro no entorno da escola, decidiu abordar o tema da sustentabilidade e do descarte consciente com seus estudantes. Para isso, solicitou que eles elaborassem um projeto, e a turma sugeriu as seguintes ações:

• convidar trabalhadores de coleta seletiva e participantes de movimentos sociais de preservação do meio ambiente para uma roda de conversa;
• realizar uma ação com os familiares para aprenderem técnicas de limpeza e separação de material reciclável;
• conduzir uma dinâmica coletiva em que os estudantes troquem materiais descartados por brindes variados.

Em uma perspectiva crítica da Educação Ambiental, as ações propostas pelos estudantes
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64Q1089540 | Linguística, Fundamentos da Linguística, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Um professor de Língua Portuguesa do Ensino Médio elaborou um plano de aula cujo fragmento pode ser lido a seguir.

Plano de Aula



Tema: Explorando a ordem das palavras no português


Série: 2ª série do Ensino Médio


Componente Curricular: Língua Portuguesa


Conteúdo: Sujeito – Verbo – Objeto (SVO) no português brasileiro


Objetivo: Reconhecer a ordem preferencial dos constituintes Sujeito – Verbo – Objeto (SVO) no português brasileiro


Metodologia:


Exploração dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre o assunto.


Leitura de exemplos: “carta eu uma escrevi.”; “comprou minha pão mãe o.”; “bola chutou a Pedro.”; e “aposta ela uma fez.”


Debate sobre a posição dos constituintes Sujeito – Verbo – Objeto (SVO) no português brasileiro com base nosexemplos citados.


Reflexão sobre a ordem das palavras a partir dos exemplos apresentados pelo professor.


Reconhecimento da ordem preferencial da estrutura oracional do português brasileiro, reorganizando os exemplos no quadro.



Durante a execução do plano, o professor explicou: “No português brasileiro, a ordem mais comum dos constituintes é Sujeito – Verbo – Objeto (SVO). Vocês se lembram desses termos estudados nas aulas anteriores? Geralmente, colocamos o sujeito primeiro, depois o verbo e, por fim, o objeto. Essa organização é tão comum que remete a estruturas linguísticas fundamentais internalizadas na cognição do falante do português brasileiro. Quando alteramos essa ordem, a frase pode parecer confusa ou estranha. Isso mostra que o conhecimento da estrutura SVO faz parte do modo como usamos o português brasileiro, sem precisar pensar nela conscientemente”.


Considerando esse fragmento do plano de aula, qual alternativa identifica a teoria linguística que fundamenta a proposta pedagógica desenvolvida?
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65Q1089552 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

CRIADA


(Entrando.)


¡En lo alto de la calle hay un gran gentío y todos los vecinos están en sus puertas!


BERNARDA


(A PONCIA.)


¡Corre a enterarte de lo que pasa! (Las mujeres corren para salir.) ¿Dónde vais? Siempre os supe mujeres


ventaneras y rompedoras de su luto. ¡Vosotras, al patio!


(Salen y sale BERNARDA. Se oyen rumores lejanos. Entran MARTIRIO y ADELA, que se quedan escuchando y


sin atreverse a dar un paso más de la puerta de salida.)


MARTIRIO


Agradece a la casualidad que no desaté mi lengua.


ADELA


También hubiera hablado yo.


MARTIRIO


¿Y qué ibas a decir? ¡Querer no es hacer!


ADELA


Hace la que puede y la que se adelanta. Tú querías, pero no has podido.


MARTIRIO


No seguirás mucho tiempo.


ADELA


¡Lo tendré todo!


MARTIRIO


Yo romperé tus abrazos.


ADELA


(Suplicante.)


¡Martirio, déjame!


GARCÍA LORCA, F. La casa de Bernarda Alba. México: UNAM, 2021 (fragmento).

Un profesor de español de la Enseñanza Media utilizó ese fragmento de La casa de Bernarda Alba para analizar elementos característicos del texto dramático moderno, que orientan la acción dramática. A continuación, promovió un debate con los estudiantes sobre la doble función del texto dramático: obra para ser leída o para ser representada.

¿Cuál práctica docente favorece una comprensión del texto dramático, al contemplar tanto su dimensión literaria como su potencial de representación escénica?
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66Q1089565 | Português, Sintaxe, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Diminutivos


No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente em relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha.


— Mais um feijãozinho?


O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Leva porcos inteiros, todos os miúdos e temperos conhecidos e, parece, um missionário. Mas a dona de casa o trata como um mingau de todos os dias.


— Mais um feijãozinho?


— Um pouquinho.


— E uma farofinha?


— Ao lado do arrozinho?


— Isso.


— E quem sabe mais uma cervejinha.


— Obrigadinho.


VERISSIMO, L. F. Comédia da vida privada: 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: L&PM, 1994.



Durante a aula de prática textual com alunos da 3ª série do Ensino Médio, um professor decidiu ler a crônica de Verissimo para abordar aspectos estilísticos do texto. Feita a leitura, selecionou o trecho “a dona de casa o trata como um mingau de todos os dias” para explicar a importância de os estudantes compreenderem a ordem dos constituintes da oração e sua relação com o estilo, de modo a auxiliá-los na produção de textos argumentativos. Com base nessa abordagem, a estratégia que o professor utilizou para tal situação pressupõe
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67Q1089614 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Garcia (2009) é quem expande o conceito de translinguagem, que parte de uma visão heteroglóssica, em que o sujeito possui um único repertório linguístico e suas práticas linguísticas e dinâmicas semióticas são superiores às línguas convencionais de países e estados. Liberali (2013) defende esta perspectiva e enfatiza a necessidade de termos que considerar o currículo da educação multi/bilíngue a partir das atividades e práticas sociais e permitir aos alunos expandirem seu repertório e suas formas de participação. A educação bilíngue consiste em um programa educacional formal que se faz presente pelo aprendizado de componentes curriculares pela instrução em duas línguas e não manter o foco apenas no aprendizado da língua. Aqui no Brasil, podemos distinguir a educação bilíngue em dois grandes grupos: dominante (educação bilíngue de línguas de prestígio, frequentemente de escolas particulares de elite em que se objetiva o aprendizado de uma segunda língua, como o inglês) e minoritários (educação indígena, migrantes de crise, educação em regiões de fronteiras, educação de surdos).

Projeto-piloto: escola bilíngue com adequações. Disponível em: www.ibipora.pr.gov.br. Acesso em: 2 maio 2025 (adaptado).
Which interdisciplinary project reflects the bilingual approach described in the text?
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68Q1089616 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

O Google lançou esta semana uma coleção com experimentos de inteligência artificial — desenvolvida com o modelo Gemini. Cada um dos experimentos da chamada Little Language Lessons, que ainda é uma exploração inicial, aborda uma maneira diferente pela qual a inteligência artificial pode apoiar a aprendizagem no mundo real.


O primeiro é o Tiny Lesson. Com ele, o usuário descreve uma situação, por exemplo “pedir informações” ou “encontrar um passaporte perdido”, e recebe vocabulário, frases e dicas gramaticais úteis, adaptados a esse contexto.


O segundo é o Slang Hang, que gera conversas autênticas para ajudar o usuário a aprender expressões e gírias. A pessoa pode acompanhar o desenrolar de um diálogo entre falantes nativos, revelando uma mensagem de cada vez e desvendando termos desconhecidos à medida que aparecem.


“Um dos aspectos mais interessantes deste experimento é o elemento da narrativa emergente. Cada cena é única e gerada na hora — pode ser um vendedor ambulante conversando com um cliente, dois colegas de trabalho se encontrando no metrô ou até mesmo um casal de amigos há muito perdidos se reencontrando inesperadamente em uma exposição de animais de estimação exóticos”, pontuou Wade, acrescentando que pode haver erros de precisão. “Ocasionalmente, ele usa incorretamente certas expressões e gírias, ou até mesmo as inventa. Os Large Language Models (LLM) ainda não são perfeitos e, por isso, é importante fazer referências cruzadas com fontes confiáveis”.



VEIGA, C. Google Launches AI Tools to Teach Languages. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com.

Acesso em: 2 maio 2025 (adaptado).

Considering the text, which of the following AI-based resources supports English language writing practices in learning contexts?
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69Q1089619 | Inglês, Interpretação de Texto Reading Comprehension, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
It is impossible to talk about the single story without talking about power. There is a word, an Igbo word, that I think about whenever I think about the power structures of the world, and it is nkali. It’s a noun that loosely translates to “to be greater than another.” Like our economic and political worlds, stories too are defined by the principle of nkali: How they are told, who tells them, when they’re told, how many stories are told, are really dependent on power. Power is the ability not just to tell the story of another person, but to make it the definitive story of that person.

Stories matter. Many stories matter. Stories have been used to dispossess and to malign, but stories can also be used to empower and to humanize. Stories can break the dignity of a people, but stories can also repair that broken dignity.

When we reject the single story, when we realize that there is never a single story about any place, we regain a kind of paradise.

ADICHIE, C. N. The Danger of a Single Story. New York: Anchor Books, 2019 (adapted).
According to the Base Nacional Comum Curricular (BNCC), the approach to English as a Lingua Franca imposes challenges and new priorities for teaching, among which is the deepening of reflections on the relationships between language, identity and culture, and the development of intercultural competence. In order to follow the BNCC, which quote do you consider appropriate for the initial warm-up to introduce Adichie’s text and why?
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70Q1089620 | Pedagogia, Avaliação Educacional, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
A Digital Learning Platform (DLP) is one effective avenue for enhancing language learning. It connects real learning resources with the digital world for teaching and learning. By converting as many physical learning resources into digital formats as possible, the DLP offers an innovative combination of different learning concepts and structures. It can also ensure that different groups of learners have equal access to learning resources through interaction, communication, and knowledge sharing.

DLPs have transformed English language learning with their numerous advantages, although there are also some notable drawbacks. These platforms offer unmatched accessibility and flexibility, enabling learners to access materials anytime and anywhere and to progress at their own pace. They feature diverse resources such as videos, interactive exercises, quizzes, and reading materials, with multimedia integration enhancing comprehension and retention. Personalized learning experiences are supported through adaptive technologies and immediate feedback. Gamification and interactive activities boost engagement and motivation, while cost-effectiveness and global networking opportunities are notable benefits.

However, there are downsides to consider. Digital platforms may lack the personal touch and immediate feedback of face-to-face interactions, potentially reducing social learning opportunities. Technical issues such as internet reliability and online distractions can pose barriers, requiring learners to stay disciplined and motivated. Quality and credibility can vary, raising concerns about fraudulent or poorly designed courses. Assessment challenges, including cheating and assessing practical language skills, also exist. Moreover, self-study can sometimes leave learners feeling isolated and struggling with complex topics. Balancing digital resources with other learning methods can help address these challenges and ensure a more comprehensive language learning experience.


POONPON, K. et al. TIGA-Based English Learning Platform for Language Learner Competency Development in a Digital
Environment. International Journal of Learning, Teaching and Educational Research, n. 6, June 30, 2024 (adapted).
In order to benefit from the resources offered by platforms to evaluate students’ work in an innovative way and also to avoid the drawbacks reported in the text, the teacher could
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71Q1089623 | Inglês, Ensino da Língua Estrangeira Inglesa, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
One could imagine that using digital tools was an additional learning experience for the students in itself. Recent literature has also shown that being able to recognize what can be improved requires being trained to do so. As such, students watching themselves on video could not yield possible improvements that could be made, because noticing them also requires a learning process. It could also be hypothesized that compared to university students, elementary school students are less able to seize the benefit of video recording as a peer and self-evaluation tool. In addition, they had to manage their image, which was an extra effort as well, due to intimidation and possible lack of confidence in front of the camera, although students may have a positive attitude toward videos. One could therefore claim, but obviously without being certain, that a related form of learning took place: the management of technologies for learning, and the management of one’s image.


BOBKINA, J.; DOMÍNGUEZ ROMERO, E. The Role of Video Technology in Supporting Young Learners’
Oral Skills in English as Foreign Language Classrooms. Computers and Education, 2023.

Considering the excerpt, what is the appropriate oral language intervention for public high school students that accounts for their developmental stage and the role of video in language learning?
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72Q1089626 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Some authors deepen the understanding of scaffolding from the perspective of sociocultural learning theories, highlighting it as a form of dialogic and adaptive mediation that emerges through interaction between learners and more experienced interlocutors. Scaffolding is presented as an essential pedagogical tool that enables learners to perform linguistic tasks that are not yet within their autonomous reach, as long as they fall within the Zone of Proximal Development (ZPD). The support provided is responsive to the learner’s momentary needs and should be gradually withdrawn as the learner becomes more competent.

What distinguishes these authors’ approach is their view of scaffolding not as mere assisted instruction, but as a dynamic process of co-constructing meaning in socially situated contexts. They emphasize that in order to foster genuine linguistic development, teaching must go beyond the transmission of grammatical rules and actively create opportunities for authentic language use, where error and negotiation are integral to the learning process. Thus, scaffolding becomes a link between participation, interaction, and development, enabling learners to appropriate language as a cultural tool.

LANTOLF, J. P.; POEHNER, M. E.; THORNE, S. L. Sociocultural Theory and L2 Development. In: VANPATTEN, B.; KEATING, G.;
WULFF, S. (Eds.). Theories in Second Language Acquisition: An Introduction. New York: Routledge, 2020 (adapted).
A teacher in middle school wishes to promote the linguistic development of their students based on the learning theory underlying the text. In this sense, it is coherent for them to develop as a pedagogical practice
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73Q1089629 | Português, Interpretação de Textos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

TEXTO 1


A concepção de linguagem e de gramática que agora consideramos tem bases fortemente humanistas: todo homem, sejam quais forem suas condições, nasce dotado de uma faculdade da linguagem como parte de sua própria capacidade e dignidade humanas. Mesmo que restem muitos pontos obscuros quanto à natureza e à extensão dessa faculdade, isso significa que, sem distinção, todas as crianças desenvolvem uma gramática interna.


Fica excluída, assim, toda valoração de uma língua ou modalidade de língua em relação a outra e qualquer forma de discriminação preconceituosa da modalidade popular.


Não faz sentido contrapor uma linguagem erudita a uma linguagem vulgar, nem tentar substituir uma pela outra. Trata- -se de levar a criança a dominar uma outra linguagem, por razões culturais, sociais e políticas bastante justificáveis.


FRANCHI, C. Mas o que é mesmo gramática?.

São Paulo: Parábola, 2006 (adaptado).



TEXTO 2


Franchi (2006) apresenta a seguinte reflexão de uma professora acerca de uma redação contendo desvios normativos: “esse aluno escreve como fala. E isso a gente pode ver na grafia e nos erros de concordância. Eu não aceito essa onda de que não tem mais certo e errado. A redação fica horrível nessa linguagem vulgar. Há regras e normas para tudo e as crianças têm que aprender a escrever de acordo com o que foi estabelecido pelos bons escritores e pelos que conhecem a língua. O aluno tem direito de conhecer as belezas da sua própria língua.”

Com base no texto 1, qual conduta docente se alinha a uma perspectiva crítica e científica para trabalhar produções textuais com usos que se distanciam da norma-padrão?
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74Q1089631 | Linguística, Linguística e Outras Ciências Neurolinguística, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

TEXTO 1


A linguística recomenda que a norma culta seja ensinada nas escolas, mas que, paralelamente, se preservem os saberes sociolinguísticos e os valores culturais que o aluno já tenha aprendido antes, no seu ambiente social. Resguarda-se, assim, o direito que o educando possui à preservação de sua identidade cultural específica, seja ela rural ou urbana, popular ou elitista. A aprendizagem da norma culta deve significar uma ampliação da competência linguística e comunicativa do aluno, que deverá aprender a empregar uma variedade ou outra, de acordo com as circunstâncias da situação de fala.


BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora? – sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2005.



TEXTO 2


No Brasil, a variação está ligada à estratificação social e à dicotomia rural-urbano. Pode-se dizer que o principal fator de variação linguística no Brasil é a secular má distribuição de bens materiais e o consequente acesso restrito da população pobre aos bens da cultura dominante. Diferentemente de outros países, como os Estados Unidos, por exemplo, a variação linguística não é um índice sociossimbólico de etnicidade, exceto nas comunidades bilíngues, sejam as de colonização europeia ou asiática, sejam as das nações indígenas.


BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora? – sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2005.

Quanto à abordagem adotada nos textos 1 e 2, a autora defende que as variedades linguísticas do Brasil
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75Q1089634 | Português, Interpretação de Textos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes.


ASSIS, M. Dom Casmurro. Brasília: Edições Câmara, 2019.
Após a leitura e a discussão do texto, qual proposta coletiva transforma a imagem dos olhos de ressaca em produto artístico público, com vistas à reflexão social, favorecendo maior autonomia criativa de estudantes da 2ª série do Ensino Médio?
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76Q1089635 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
O letramento literário configura a existência de um repertório textual, a posse de habilidades de trabalho linguístico-formal, o conhecimento de estratégias de construção de texto e de mundo que permitem a emersão do imaginário no campo simbólico.


PAULINO, G. et al. A formação de professores leitores literários: uma ligação entre infância e idade adulta?
Educação em Revista, n. 30, dez. 1999.
Com base no conceito de letramento literário apresentado no texto, qual alternativa apresenta uma atividade de leitura adequada para promover a construção da autonomia do estudante da Educação Básica?
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77Q1089638 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Se a teoria literária existe, parece óbvio que haja alguma coisa chamada literatura, sobre a qual se teoriza. Talvez a literatura seja definível não por ser ficcional ou imaginativa, mas porque emprega a linguagem de forma peculiar. Segundo essa teoria, a literatura é a escrita que, nas palavras de Jakobson, representa uma violência organizada contra a fala comum, transforma e intensifica a linguagem cotidiana, afastando-se sistematicamente dela.

EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2006 (adaptado).
Quais procedimentos de pesquisa conduzem estudantes do Ensino Médio a uma postura investigativa e científica conforme a definição de literatura apontada no texto?
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78Q1089640 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.


TEXTO 1


Letramento é o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita.


SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.



TEXTO 2


Hoje, como antes, o termo “multiletramentos” remete a duas ordens de significação: a da multimodalidade e a das diferenças socioculturais. Isso quer dizer: estamos diante de um conceito que não se traduz diretamente. Multiletramentos = muitos tipos de letramentos que poderiam estar ligados à recepção e produção de textos/discursos em diversas modalidades de linguagem, mas que remetem a duas caraterísticas de produção e circulação dos textos/discursos hoje – a multissemiose ou multimodalidade, devidas em grande parte às novas tecnologias digitais e à diversidade de contextos e culturas em que esses textos/discursos circulam.



ROJO, R. H. R.; MOURA, E. Letramentos, mídias, linguagens. São Paulo: Parábola, 2019.

Considerando os textos 1 e 2, avalie as propostas e identifique aquela que representa uma prática inclusiva de estudantes com deficiência.
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79Q1089535 | Espanhol, Ensino da Língua Estrangeira Espanhola Enseñanza Y Aprendizaje Del Español como Lengua Extranjera, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
En una clase de español para estudiantes de Enseñanza Fundamental, la profesora propuso un programa de inmersión lingüística con una actividad práctica, a partir de una clase de cocina. En esa clase, los estudiantes debían ver vídeos sobre cómo preparar una paella, leer la lista de ingredientes, conversar sobre los posibles métodos de preparación y adaptar la receta con ingredientes disponibles en su entorno. A continuación, les pidió que escribieran un texto sobre su experiencia culinaria que incluyera imágenes de los ingredientes necesarios para preparar la receta y que lo presentaran a los demás. Durante las presentaciones, los estudiantes socializaron sus experiencias, practicaron el idioma y la profesora estuvo atenta, tomando notas sobre los diferentes niveles de dificultad.
Ante ese escenario, ¿qué alternativa describe la integración entre el aprendizaje del idioma español en la Eseñanza Fundamental y su impacto en el proceso de lectura y escritura, llevada a cabo en la actividad propuesta?
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80Q1089545 | Espanhol, Ensino da Língua Estrangeira Espanhola Enseñanza Y Aprendizaje Del Español como Lengua Extranjera, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
La directora de un colegio de Enseñanza Media brasileño le encargó a la profesora de español el diseño de un curso, de corta duración, para preparar a los estudiantes para una entrevista en español que forma parte de la primera etapa de una convocatoria de becas para España. Este es el programa de curso presentado:


Preparación para la entrevista de movilidad en español


Nivel de conocimiento de español: Intermedio

Duración: 10 horas

Objetivos de aprendizaje:

Aprender vocabulario y expresiones útiles para situaciones de entrevista para movilidad en español;

Practicar la comunicación en lengua española en contexto de entrevista en español.

Contenidos temáticos:

Presentación personal y académica;

Gustos y rutinas;

Planes para el futuro y motivaciones para la movilidad.

Materiales y recursos didácticos:

Fotos;

Vídeos de entrevistas en español;

Guion de entrevistas;

Encuestas para recoger datos personales y académicos.


Actividades prácticas:

Tareas en parejas, utilizando fotos y tarjetas con vacíos de información sobre cada estudiante, en las que tengan que hacer preguntas para descubrir datos/informaciones faltantes;

Tareas de preparación de preguntas y respuestas en las que los estudiantes se entrevisten entre sí en español, para que tengan la oportunidad de practicar la comprensión y expresión oral mientras aprenden más sobre sus compañeros;

Juegos de rol en los que los estudiantes asuman diferentes roles y situaciones para practicar la expresión oral y la interacción en español (por ejemplo, crear un escenario en el que los estudiantes son entrevistador y entrevistados).

Evaluación:

Los estudiantes recibirán una ficha de autoevaluación el primer día de clase que servirá como una herramienta para que reflexionen y tomen nota sobre sus fortalezas y áreas de mejora, así como para que el profesor pueda conocer mejor a sus estudiantes y adaptar el curso.

El uso de la ficha de autoevaluación por la profesora atiende a los siguientes supuestos del enfoque comunicativo para la enseñanza de lengua:
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