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71Q916071 | Português, Significação Contextual de Palavras, Auxiliar de Biblioteca, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Texto associado.
Fazer nada
Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se.
Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma.
Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.)
Considere o fragmento textual: “Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho em nossa cama.” (2º§) Assinale a alternativa que traduz o valor semântico determinado pelo articulador “depois”.
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72Q916070 | Português, Significação Contextual de Palavras, Auxiliar de Biblioteca, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Texto associado.
Fazer nada
Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se.
Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma.
Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.)
De acordo com o contexto em que estão posicionadas, as palavras podem exercer diferentes sentidos. Considerando o contexto, identifique a alternativa em que há correção quanto ao significado correspondente ao vocábulo em destaque.
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73Q916069 | Português, Interpretação de Textos, Auxiliar de Biblioteca, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Texto associado.
Fazer nada
Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se.
Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma.
Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.)
De acordo com a leitura do texto, NÃO possível inferir que:
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74Q916068 | Português, Análise sintática, Auxiliar de Biblioteca, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Texto associado.
Fazer nada
Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se.
Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma.
Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.)
Em “Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro.” (1º§), ocorre um caso de sujeito:
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75Q911575 | Psicologia, Piaget, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Sobre os estágios de desenvolvimento cognitivo propostos por Jean Piaget, assinale a afirmativa INCORRETA.
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76Q911574 | Pedagogia, A Didática e o Processo de Ensino e Aprendizagem, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

O projeto Trajetórias de Sucesso Escolar, do UNICEF, no Brasil, visa contribuir com as escolas públicas na construção de boas práticas, para que estudantes que estão matriculados na escola, mas em atraso escolar, consigam superar desafios e alcançar o sucesso nas salas de aula. Dessa forma, é correto afirmar que:
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77Q911573 | Pedagogia, Inclusão e Exclusão, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

De acordo com a Secretaria de Educação Especial, do Ministério da Educação (2002), para que um sistema educacional inclusivo seja bem-sucedido é necessário o envolvimento de toda a comunidade escolar no processo de transição ou ingresso do aluno que antes se encontrava em programas especiais ou sem frequentar a escola. Na organização das classes comuns, faz-se necessário prever, EXCETO:
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78Q911572 | Psicologia, Freud, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Sobre os estágios de desenvolvimento baseados no autor psicanalista Freud, pode-se afirmar que “a criança atravessa uma série de estágios dinamicamente diferenciados durante os primeiros cinco anos de vida, depois dos quais a dinâmica fica mais ou menos estabilizada por uns cinco ou seis anos”. Dando continuidade ao texto anterior, “Com o advento da _____________, a dinâmica irrompe outra vez e, depois, gradualmente, se acomoda à medida que o adolescente entra na idade adulta. Para Freud, os _______________ anos de vida são decisivos para a formação da __________________. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
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79Q911571 | Psicologia, Exames Mentais e Funções Psíquicas, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

A deficiência intelectual é uma denominação atual, que substitui a expressão deficiência mental, e representa um comprometimento orgânico que interfere negativamente no desenvolvimento cognitivo. Não caracteriza uma doença, e sim uma condição de vida. Uma pessoa com deficiência intelectual pode ou não ter outros comprometimentos associados.

(CFP, 2009 p. 136.)


Considerando o texto anterior, leia o caso hipotético descrito a seguir: João, dez anos, está matriculado em uma escola de educação especial, e é atendido pela psicóloga clínica que dá suporte para essa escola. Foi diagnosticado com deficiência intelectual leve e transtorno de fluência da fala (gagueira); um dos fatores contribuintes para o distúrbio da fala são fatores emocionais. Uma das queixas do aluno é sobre a ausência de discurso em sala de aula, afirma que, no momento em que tenta falar, é sempre interrompido pela professora ou pelos colegas de classe, que todos falam com ele, “espera ai, daqui a pouco você fala”. Sobre a deficiência intelectual e a garantia de direitos e acessibilidade, assinale a afirmativa INCORRETA.

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80Q911570 | Psicologia, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Ao pensar os aspectos relacionados à abordagem psicológica da educação, é pertinente refletir sobre o perfil do psicólogo neste contexto. Sobre esse fator, Araújo (2010) afirma que “desde a década de 1960, o psicólogo escolar caracterizou-se por diferentes perfis profissionais: inicialmente, ele se responsabilizava pelo atendimento individual a alunos encaminhados com queixas escolares de diversas ordens, com o intuito de adaptá-los às normas e condutas escolares, ‘tratando-os’ por meio de estratégias ‘psicologizantes’ baseadas no modelo médico de atendimento; nos últimos vinte anos, após questionamento a essa forma de atuação, a área vem construindo uma postura mais crítica e comprometida com as demandas sociais contextualizadas coletivamente no locus dos espaços educativos” (p. 18). A partir da reflexão do texto anterior, leia o caso hipotético a seguir: Joaquim é um menino de oito anos e frequenta o ensino fundamental de uma escola municipal de seu bairro. A criança é frequente às aulas, reside com a genitora e mais um irmão, sendo Joaquim o filho mais velho. Joaquim é considerado uma criança agitada, atrapalhando as aulas e os colegas; não consegue realizar os exercícios em sala de aula, por ausência de concentração. Quando é punido, agride a quem está delegando a regra. Diante do comportamento de Joaquim, a professora conversou com a mãe e solicitou a intervenção da psicóloga educacional da escola, para que a profissional pudesse avaliar o caso do aluno em conjunto com a equipe pedagógica e a família, e tomassem as devidas providências. Nessa perspectiva contemporânea, muitas são as contribuições da psicologia escolar nos espaços de articulação e ação entre a psicologia e a educação. Dentre as contribuições do psicólogo educacional diante do caso mencionado, estão corretas as seguintes ações, EXCETO:
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81Q911569 | Psicologia, Psicologia da Educação, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Para que a criança se aproprie dos conhecimentos e avance em seu desenvolvimento é necessário que ela compreenda e utilize signos culturais, que servem de ponte para sua relação com o meio no qual está inserida. Os signos podem ser exemplificados por sistemas simbólicos, como: linguagem, símbolos algébricos, escrita, diagramas, desenhos, mapas, dentre outros.

(Nunes e Silveira p. 52.)


Sobre aprendizagem da leitura e da escrita, aprendiz como sujeito de seu processo de aprendizagem, relacione o caso hipotético a seguir com o texto anterior. uma criança de seis anos frequenta uma escola municipal, a professora regente da turma tem percebido que essa criança vem demonstrando dificuldades em socializar através da escrita e da leitura e que a sua interação acontece melhor em momentos lúdicos. Em uma atividade na sala de aula, a professora propôs que as crianças fizessem o autor retrato e, posteriormente, que cada criança desenhasse a sua família. Diante do desenho da criança, citada a professora percebeu que ela expressava sentimentos de saudades e medo. A professora resolveu convidar a psicóloga da escola para participar de um momento coletivo em sala para observar melhor a atividade do desenho da família. Sobre a interação infantil mencionada no caso e, a partir dos signos na visão de Vygotsky, é correto afirmar que:


I. O sujeito utiliza os signos para atuar no mundo, podendo planejar, realizar reflexões mais complexas e compreender de forma mais refinada a sua realidade.


II. O signo é um meio de que se vale o homem para influenciar psicologicamente sua própria conduta, ou a dos demais; é um meio para sua atividade interior, dirigida a dominar o próprio ser humano: o signo está orientado para dentro.


III. É impossível pensar o desenvolvimento humano sem a dimensão do outro, do intercâmbio social, da interferência do meio, bem como das situações de aprendizagem que se efetivam e fazem o desenvolvimento avançar.


Está correto o que se afirma em

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82Q911568 | Psicologia, Jung, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Sobre o desenvolvimento da personalidade, pode-se afirmar que diversos autores da psicologia contribuíram enfatizando os seus aspectos. Em especial um autor enfatizou sobre a personalidade que “o papel decisivo dos primeiros anos do período de bebê e da infância é formador da estrutura de caráter básica da pessoa”. Esse mesmo autor afirmou ainda que “a personalidade se desenvolve em resposta a quatro fontes importantes de tensão: processos de crescimento fisiológico, frustrações, conflitos e ameaças”.

(Hall, Calvin p.59.)


O texto sobre o desenvolvimento da personalidade aponta o pensamento do seguinte autor:

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83Q911567 | Psicologia, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

As concepções de conhecimento e aprendizagem são fatores importantes para se pensar em estratégias ao ato de aprender. Autores como Nunes e Silveira (2015) afirmam que o conceito de aprendizagem não é um conceito simples e unânime e que há uma variedade de concepções de conhecimento que abordam a aprendizagem de forma diversificada”.

(Nunes e Silveira 2015 p. 12.)


Sobre as concepções de conhecimentos de aprendizagem no cenário da psicologia da educação, relacione adequadamente os conceitos às suas respectivas concepções.


1. Empirista.

2. Inatista.

3. Construtivista.

4. Histórico-cultural.


( ) Essa visão de conhecimento considera que as condições do indivíduo para aprender são predeterminadas.


( ) A concepção de conhecimento com base nessa visão enfatiza o papel da cultura na formação da consciência humana e da atividade do sujeito.


( ) A denominação dessa visão refere-se ao movimento filosófico, surgido na Inglaterra, no século XVII, que defendia a tese de que o conhecimento humano tem origem a partir da experiência.


( ) Essa concepção considera o conhecimento humano construído graças à interação sujeito e meio (físico e social) externo. O desenvolvimento intelectual-afetivo passa por etapas de organização, não sendo inato, nem apenas fruto de estimulações do ambiente.


A sequência está correta em

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84Q911566 | Psicologia, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Ao pensar sobre a abordagem psicológica no contexto educacional, pode-se afirmar com base em documentos como a referência técnica para atuação do psicólogo escolar, que “este profissional, em um contexto educacional, ao conhecer as múltiplas determinações da atividade educacional, terá potencial para focar mais em determinadas áreas de intervenção”.

(CFP. 2013 p. 54.)


Ao desenvolver um trabalho na escola, o psicólogo deverá intervir de modo que:

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85Q911565 | Psicologia, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Considere o fragmento reflexivo a seguir:

A educação, por si só, não transforma diretamente a estrutura social. Para que este fato se concretize é importante isso que aconteça a transformação das consciências dos que passam pela escola. Para transformar essas consciências é fundamental buscar uma metodologia e uma lógica que deem conta de apreender o movimento do real com todas as contradições presentes.

(CFP, 2013 p. 53-54.)

A escola tem como meta socializar os conteúdos e os instrumentos possibilitando o aprendizado; tem, ainda, como objetivo promover a socialização e a experiência apontadas pelos sujeitos, valorizando-os independente de classe, cultura, religião e etnia. Neste campo, pode-se afirmar que o psicólogo entende que:


I. A sua ação pode ser encaminhada para a transformação ou para a manutenção da sociedade, tal como está organizada.


II. Em contextos educativos, sua ação tem muito a contribuir em busca de uma prática pedagógica voltada à humanização.


III. Poderá contribuir como mediador, fortalecendo o papel do professor como agente principal do processo de ensino e aprendizagem.


IV. Nem sempre educadores e psicólogos têm clareza da visão de homem e educação que per meia a sua prática profissional.


Está correto o que se afirma em

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86Q911564 | Psicologia, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

A autora Fabiola Colombani é uma das organizadoras da obra “Psicologia escolar e a práxis no século XXI: Desafios e perspectivas” do ano de 2023. Para essa autora, “a psicologia escolar é uma esfera dentro da Psicologia que se dedica ao estudo e intervenção da aprendizagem e do desenvolvimento de crianças e adolescentes inseridas no contexto escolar”.

(Colombani, 2023 p. 38.)


Na perspectiva da autora citada, sobre a psicologia escolar, seus objetivos e competências, analise as afirmativas a seguir.


I. A psicologia escolar tem como objetivo principal promover o bem-estar psicológico dos estudantes, orientando e auxiliando a desenvolver competências emocionais, sociais e acadêmicas necessárias, a fim de que alcancem sucesso na escola e no decorrer de suas vidas.


II. Atualmente, o psicólogo escolar busca desempenhar um papel importante no apoio aos alunos, professores e familiares, atuando no desenvolvimento de programas de prevenção e promoção da saúde mental, combate ao bullying, orientação vocacional, estendendo tais orientações à família e a profissionais dentro da instituição.


III. Na parte prática, é esperado que o profissional designado atue nas diversas situações escolares e familiares em todas as instituições escolares no Brasil onde for designado. Contudo, quando o profissional está atuando em campo, o psicólogo escolar vem sendo chamado pelo corpo docente com a finalidade de prestar atendimento clínico dentro da instituição escolar, o que também é sua função.


Está correto o que se afirma em

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87Q911563 | Psicologia, Psicólogo, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Sobre o desenvolvimento da psicologia escolar no Brasil, autores como Colombani (2023 apud, Veronese; Machado, 2022.) afirmam que: “a Psicologia, assim como várias outras áreas de conhecimento, foi utilizada como ferramenta de gestão de poder no cenário escolar”. De acordo com os autores mencionados, Veronese & Machado, a entrada da psicologia na escola se deu por:
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88Q911560 | Nutrição, Análise Sensorial de Alimentos, Nutricionista, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

“A análise sensorial é a área da ciência de alimentos destinada a avaliar as características organolépticas dos alimentos por meio dos sentidos. Na avaliação da alimentação escolar, utiliza-se ___________ para avaliar a aceitação dos cardápios praticados frequentemente; quando é inserido um alimento atípico ao hábito alimentar do local; e, quando ocorre quaisquer alterações inovadoras, no que diz respeito ao preparo dos alimentos.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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89Q911559 | Nutrição, Minerais propriedades, Nutricionista, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Os minerais são nutrientes inorgânicos que podem sofrer diversas interações com os demais componentes da dieta, de forma positiva ou negativa, assim como podem sofrer influência do estado nutricional do indivíduo, afetando a sua biodisponibilidade. Sobre a biodisponibilidade de minerais, assinale a afirmativa INCORRETA.
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90Q911558 | Nutrição, Métodos de Conservação dos Alimentos, Nutricionista, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Sobre o processo de branqueamento para a conservação de hortaliças, analise as afirmativas a seguir.


( ) É um processo feito para inativar somente as enzimas que provocariam alterações na cor dos alimentos.


( ) É muito aplicado em vegetais antes do congelamento, da desidratação e do enlatamento.


( ) A regulação do tempo e da temperatura do branqueamento dependerá do tipo de matéria-prima, da forma e do tamanho, do método de aquecimento e do tipo de enzima, que é importante que seja inativada.


( ) O vapor ou a água quente são meios empregados para o branqueamento dos alimentos e ambos apresentam a mesma indução de perdas de nutrientes.


A sequência está correta em

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