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Questões de Concursos Prefeitura de Belo Horizonte MG

Resolva questões de Prefeitura de Belo Horizonte MG comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


181Q29075 | Português, Assistente Técnico de Informática, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Texto associado.
ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).
Em relação à constituição do texto, é CORRETO afirmar que
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182Q379711 | Biologia, Parasitologia, Biólogo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

NÃO é um mecanismo de transmissão de Toxoplasmose:

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183Q477048 | Farmácia, Imunofarmacologia, Farmácia, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

São componentes principais da defesa imune mediados por linfócitos T, EXCETO:

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184Q162786 | Direito Administrativo, Licitações e Contratos Lei n8666 93, Auditor Direito, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUNDEP

Ao tratar de um dos princípios setoriais da licitação, afirma determinado autor: [...] estabelecidas as regras de certa licitação, tornam-se elas inalteráveis a partir da publicação do edital e durante todo o seu procedimento. Nada justifica qualquer alteração pontual para atender a esta ou àquela situação, a este ou aquele licitante (GASPARINI, 2011, p.539).


O autor citado se refere, no trecho transcrito, especificamente, ao princípio

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185Q29051 | Administração Geral, Assistente Administrativo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Nas organizações modernas, a administração estratégica inclui
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186Q29124 | Português, Interpretação de Textos, Assistente Administrativo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

Texto associado.
TEXTO 1
HORA DE MUDAR HÁBITOS

Elian Guimarães.

     O mundo de hoje é um grande desafio. Para vencer num meio competitivo é preciso ser jovem, não necessariamente de idade, mas de mente, de cabeça. São pessoas dispostas a mudar, a trazer coisas novas e a engajar em novos nichos e mercados. É importante entender que ocorre uma situação sui generis no mercado, em que são percebidos três tipos distintos de consumidor. A geração acima de 45 anos, formada por consumidores dos quais já se conhecem hábitos de compra. São mais tradicionalistas, mas já têm a certeza do que querem e vão comprar. 
     Há o consumidor geração “X", na faixa de 25 a 45 anos.  É aquele que encontrou um período de transição política e cultural, de inflação alta, novos hábitos e valores. Esse consumidor, que surpreende a todo momento, já está habituado a mudanças e transformações no mercado.
     Hoje, há a identificação de novo consumidor, o geração “Y", de 18 a 25 anos, totalmente diferenciado. Já nasceu num país diferente. É essencialmente tecnológico. Lida desde cedo com computador, foi alfabetizado em idade diferente das outras gerações. É consumidor que exige novos produtos e serviços dentro desse novo mercado. Quando se fala de hábito de consumo é preciso falar do consumidor. São eles que pressionam a criação e concepção de novos serviços e produtos no mercado. E o empreendedor precisa saber a hora de mudar e essas transformações precisam ser percebidas pelo consumidor.
     Algumas empresas persistem no modelo do passado e, com isso, vão perdendo mercado. Para não exagerar na dose, o empreendedor precisa acompanhar as tendências do momento. Transformar o pensamento em ideia. Ousar.
 
(Jornal Estado de Minas, 16/5/2010. Texto adaptado).
Leia os itens seguintes transcritos do TEXTO 1:

I. “Para vencer num meio competitivo é preciso ser jovem, não necessariamente de idade, mas de mente, de cabeça."
II. “Quando se fala de hábito de consumo é preciso falar do consumidor."
III. “Para não exagerar na dose, o empreendedor precisa acompanhar as tendências do momento."


De acordo com a gramática normativa, NÃO se observou o emprego adequado da vírgula:
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187Q29126 | Português, Assistente Administrativo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

Assinale a alternativa cujo período apresenta ERRO na sintaxe ou morfologia das formas verbais:
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188Q369258 | Enfermagem, Imunização, Enfermeiro, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Sobre o calendário de vacinação, é correto afirmar, EXCETO:
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189Q359287 | Enfermagem, Doenças, Enfermeiro, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

A respeito da AIDS, de acordo com o manual de bolso sobre doenças infecciosas e para-sitárias do Ministério da Saúde, é CORRETO afirmar que:

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190Q159115 | Português, Adjunto Adverbial, Assistente Administrativo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Texto associado.

 

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas. Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista. Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara. Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá- los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real. Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real. Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos. Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja. Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...] Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

 

A vírgula foi utilizada, nos trechos destacados, com a mesma função: indicar a inversão do adjunto adverbial, EXCETO em:

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191Q11199 | Direito Administrativo, Assistente Técnico, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

A licitação pode ser conceituada como o “procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato.” (DI PIETRO). A Lei 8.666/1993 que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, prevê, dentre outros, como critério de desempate, que será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas
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193Q722682 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Município de Belo Horizonte, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

Em relação à participação das associações de moradores nas lutas urbanas, pode-se dizer:

I. que os dados existentes, desde a transferência da capital para Belo Horizonte até hoje, são bastante significativos para analisar a trajetória da melhoria urbana da cidade.

II. que alguns partidos políticos tiveram relevância por incluírem em suas propostas partidárias a participação das associações.

III. que a Igreja católica, em seu todo, incorporou-se de corpo e alma aos movimentos associativos, como ocorreu em outras partes do país.

IV. todos os municípios que integravam a Região Metropolitana de Belo Horizonte em 1980 contavam com associações de base.

Marque a alternativa CORRETA.

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194Q29042 | Conhecimentos Específicos, Raciocínio Matemático, Assistente Administrativo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Pedro possui uma dívida de R$ 208.080,00 com determinado banco, que deverá ser quitada em um ano. Nessa quantia já estão incluídos os juros compostos correspondentes aos 12 meses, à taxa mensal de 2%. Pedro deseja pagar sua dívida com 1 mês de antecedência, mas, para isso, solicitou ao banco que retirasse os juros correspondentes ao mês de antecipação, no que foi prontamente atendido.

O valor a ser pago por Pedro ao banco será igual a
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195Q360869 | Enfermagem, Imunização, Enfermeiro, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Sobre a vacina contra a febre amarela, é correto afirmar, EXCETO:

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196Q380767 | Biologia, Parasitologia, Biólogo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Para uma área urbana ser potencialmente favorável à transmissão de Leishmaniose visceral, devem estar presentes alguns elementos epidemiológicos importantes. Assinale a alternativa que NÃO tem relação com essa afirmativa:

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197Q722047 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Município de Belo Horizonte, Guarda Municipal, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

O transporte com carros em Belo Horizonte está insuportável. Caso não seja tomada medida para diminuir o número de automóveis em BH e outras metrópoles brasileiras, o alardeado colapso será inevitável.

Especialistas em transportes apostam como medidas eficazes para evitar o caos do trânsito de BH e cidades vizinhas:

I. Elaboração de planejamento para crescimento ordenado da região metropolitana de Belo Horizonte.

II. A implantação de um modelo intermodal como solução para desafogar o tráfego e melhorar o transporte na Capital.

III. O transporte elétrico sobre trilhos que pode ser usado como alternativa ao metrô e, principalmente aos ônibus, situação inédita em BH.

IV. A ampliação dos metrôs é um exemplo para o transporte de massa como acontece nas grandes metrópoles do país e do exterior.

A partir das medidas acima listadas, pode-se dizer:

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198Q367071 | Enfermagem, Imunização, Enfermeiro, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

A vacina é o imunobiológico que contém um ou mais agentes imunizantes em diversas formas. Sobre a composição das vacinas, é correto afirmar, EXCETO:

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199Q11206 | Português, Assistente Técnico, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FUMARC

Texto associado.
ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).
O autor faz uso de palavra em sentido figurado em
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200Q29127 | Português, Assistente Administrativo, Prefeitura de Belo Horizonte MG, FGR

Por considerar o consumidor mais exigente, os empresários buscam se atualizar para não perder espaço no mercado. É CORRETO afirmar que a oração destacada tem um sentido de:
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