Início

Questões de Concursos Prefeitura de Betim MG

Resolva questões de Prefeitura de Betim MG comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


121Q330464 | Legislação de Trânsito CTB, Normas Gerais de Circulação e Conduta, Motorista, Prefeitura de Betim MG, FUMARC

Se os veículos estão transitando por fluxos que se cruzem, ao se aproximarem de local não sinalizado, terão preferência de passagem, de acordo com as "Normas Gerais de Circulação e Conduta", contidas no Código de Trânsito Brasileiro, os veículos provenientes de rodovia, os que estiverem circulando por rotatória e, nos demais casos, os que:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

123Q28942 | Português, Auxiliar Administrativo, Prefeitura de Betim MG

Texto associado.
Reflexões sobre a escassez da água

Osvaldo Ferreira Valente (Engenheiro florestal, professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e especialista em hidrologia e manejo de pequenas bacias hidrográficas)

Publicação: 05/08/2015 04:00

Tenho 48 anos de atividades pertinentes à produção de água. Tudo começou quando, em 1967, na antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, hoje UFV, tive a oportunidade de criar e lecionar a primeira disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas no Brasil para o curso de engenharia florestal. Num tempo em que a água, com exceção do semiárido, era abundante e classificada como bem livre e sem valor econômico, já foi uma aventura. A experiência acumulada carrega, entretanto, a angústia atual de ver o assunto sendo tratado com visão muito pouco fundamentada por conhecimentos científicos da hidrologia e do manejo de bacias hidrográficas. Mas quase sempre, quando um assunto entra na ordem do dia, aparece uma profusão de palpites e os que têm argumentos mais sólidos acabam sufocados pela pilha de soluções oportunistas, advindas dos “especialistas de plantão".

Depois desses 48 anos, muitas coisas estão mudadas: nova legislação sobre recursos hídricos, a água sendo considerada um bem escasso e de valor econômico, as bacias hidrográficas sendo nomeadas como unidades básicas de produção e gestão da água, o surgimento dos comitês e das agências de bacias, muitas escolas oferecendo a disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas e muito mais conhecimentos científicos acumulados. De onde vem, então, a minha angústia? Vem da percepção de que está faltando objetividade e embasamento científico e tecnológico (da hidrologia e do manejo de bacias) nos procedimentos propostos para combater a escassez.

É uma temeridade, para a hidrologia de pequenas bacias, esperar que o reflorestamento ciliar seja sempre capaz de aumentar quantidade de água produzida por nascentes e córregos. Onde estão as pesquisas científicas que comprovam isso? Se as matas ciliares fossem suficientes, estaria muito fácil sanar a escassez. Outra temeridade é acreditar que o combate à falta de água está na dependência exclusiva dos reflorestamentos. O primeiro obstáculo a isso é que o aumento populacional, com ocupação intensa das superfícies das bacias, não permitirá mais aumentar substancialmente as áreas florestadas; o segundo obstáculo é que a ação positiva da floresta no aumento de quantidade de água, se implantada nos locais certos, só virá após 30 ou 40 anos. Até lá o seu efeito poderá ser o contrário. Dá para esperar?

Soluções objetivas e racionais para a crise atual englobam o abastecimento artificial de aquíferos subterrâneos por meio da construção de terraços, de caixas de infiltração e de barraginhas, no meio rural, e na assistência técnica aos produtores rurais, que ocupam e exploram as superfícies das bacias para que eles possam reter mais e mais as enxurradas. Também o meio urbano deve colaborar, coletando água de chuva para tarefas domésticas e industriais, construindo cisternas e valas de infiltração e mantendo o máximo possível de áreas permeáveis em seus domínios. Tudo planejado de acordo com as especificidades ambientais e com a capacitação dos envolvidos.

Concluindo, é um erro concentrar as atenções somente no saneamento básico. É evidente a sua importância, mas ele depende da existência prévia de quantidade suficiente de água nos mananciais. Outro erro é pensar que a conservação de nascentes e córregos é uma operação a ser feita apenas nos seus entornos, com cercamento e reflorestamento das áreas isoladas. Nascentes e córregos são produtos do comportamento de todas as superfícies das pequenas bacias que, antes de estudos hidrológicos específicos, são potenciais áreas de recarga.

Disponível em http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2015/08/05/interna_opiniao,157381/reflexoessobre-a-escassez-de-agua.shtml Acesso em 04 set. 2015.
Considere o trecho

     Tenho 48 anos de atividades pertinentes à produção de água. Tudo começou quando, em 1967, na antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, hoje UFV, tive a oportunidade de criar e lecionar a primeira disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas no Brasil para o curso de engenharia florestal. Num tempo em que a água, com exceção do semiárido, era abundante e classificada como bem livre e sem valor econômico, já foi uma aventura. A experiência acumulada carrega, entretanto, a angústia atual de ver o assunto sendo tratado com visão muito pouco fundamentada por conhecimentos científicos da hidrologia e do manejo de bacias hidrográficas. 

O articulador grifado no trecho pode, preservando as relações de sentido do texto original, ser substituído por
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

124Q28957 | Biblioteconomia, Técnico de Biblioteca, Prefeitura de Betim MG

Assinale o processo que consiste em determinar os assuntos e os códigos alfanuméricos que os representam, possibilitando sua recuperação por assunto ou tipo.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

125Q28958 | Biblioteconomia, Técnico de Biblioteca, Prefeitura de Betim MG

São elementos que constituem a estrutura básica de uma biblioteca escolar, EXCETO:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

126Q28960 | Serviço Social, Recepcionista, Prefeitura de Betim MG

Os Serviços Socioassistenciais são organizados por níveis de complexidade no SUAS – Sistema Único de Assistência Social, de acordo com a disposição abaixo:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

127Q28978 | Pedagogia, Técnico de Secretaria, Prefeitura de Betim MG

Ao efetuar a matrícula de um(a) aluno(a), devem ser analisados todos os documentos exigidos pela legislação vigente. No Histórico Escolar, caso o aluno seja oriundo de outra escola, NÃO é necessário verificar
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

128Q29002 | Conhecimentos Específicos, Lei 8069 de 1990, Analista de Recursos Financeiros, Prefeitura de Betim MG

Considere a situação.

José Carlos e Maria Antônia, ele com 38 anos e ela com 35 anos de idade e casados desde 2010, adotaram Camila, com 16 anos de idade, após regular procedimento perante a Vara da Infância e Juventude de Betim/MG. A sentença judicial que constituiu o vínculo de adoção foi proferida em dezembro de 2014 e imediatamente inscrita no Cartório de Registro Civil. 

Considerando a situação hipotética acima apresentada e a Lei n.º 8.069/1990 — Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) —, assinale a opção CORRETA.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

129Q671084 | Português, Morfologia, Auditor Fiscal de Tributos Municipais, Prefeitura de Betim MG, AOCP, 2020

Texto associado.

TEXTO 1


O que galáxias distantes dizem sobre a evolução do Universo

Observar galáxias distantes nos ajuda a montar o quebra-cabeça do Universo: quanto mais longe enxergamos, mais ao passado voltamos


Seria legal se pudéssemos passar um filminho revelando a história das galáxias e ver também como era a Via Láctea no passado. Mas, como não podemos, temos que observar as galáxias distantes e tentar montar o quebra-cabeça de como esses astros fantásticos evoluem.

O telescópio espacial Hubble é peça-chave para desvendar essa história. Com ele, conseguimos captar a luz com mais nitidez, já que ela não sofre interferência da atmosfera, mas mesmo assim temos que deixá-lo aberto por muito tempo para obter a luz fraquinha das galáxias distantes.

Em 1995, o ex-diretor do Hubble, Bob Williams, fez a primeira imagem das profundezas do Universo exatamente assim. A equipe do Hubble escolheu uma região do céu sem nenhuma estrela brilhante por perto para garantir que não interferisse na imagem das galáxias de fundo. E deixou o Hubble aberto durante dez dias captando a luz da mesma região. Uma região do céu que parecia totalmente vazia mostrou uma imagem incrível cravejada de galáxias.

O Universo é como se fosse uma “máquina do tempo”: quanto mais longe enxergamos, mais ao passado voltamos. Se vemos uma galáxia a 1 bilhão de anos-luz de nós, significa que a sua luz levou 1 bilhão de anos atravessando o espaço para chegar até aqui. Ou seja, estamos vendo a galáxia como ela era há 1 bilhão de anos, no passado, e não como ela é agora.

Desde a imagem histórica feita pelo Hubble, já tivemos muitas outras das profundezas do Universo. E elas revelam que as galáxias mais longínquas parecem bem pequenas por causa da distância, como era de se esperar, mas descobrimos também que elas são realmente menores e não possuem formatos bem definidos. Isso significa que elas crescem e se transformam com o tempo.

A galáxia mais distante já observada é a GN-z11, que está a 13,4 bilhões de anos-luz de nós! Ou seja, estamos vendo como ela era quando o Universo tinha apenas 400 milhões de anos. Ela fica na constelação de Ursa Maior e parece um pontinho vermelho na imagem do Hubble.

Essas galáxias muito distantes estão se afastando aceleradamente de nós, por isso vemos sua luz sempre mais avermelhada do que deveria ser. Porém, nem os olhos humanos nem o Hubble conseguem captar o extremo da luz vermelha que precisamos obter para ver mais além.

Por isso, necessitamos de instrumentos como o telescópio James Webb. Ele captará luz infravermelha e enxergará ainda mais longe que o Hubble. Seu lançamento está previsto para 2021, segundo a Nasa, e estamos muito empolgadas com a enxurrada de novas peças para ajudar a solucionar nosso quebra-cabeça galáctico.

Fonte: Adaptado de: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/01/o-que-galaxias-distantes-dizem-sobre-evolucao-do-universo.html. Acesso em: 19 jan. 2020.



Assinale a alternativa que apresenta corretamente a regra de formação de plural para o substantivo composto “quebra-cabeça”.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

130Q651798 | Códigos de Ética, Código de Ética do Dentista, Dentista, Prefeitura de Betim MG, FUMARC

De acordo com o código de ética odontológica, constitui infração ética, EXCETO:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

131Q28964 | Serviço Social, Recepcionista, Prefeitura de Betim MG

Assinale a alternativa que NÃO compreende um objetivo da política de assistência social.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

132Q378715 | Biologia, Parasitologia, Biólogo, Prefeitura de Betim MG, FUMARC

Para a "definição de caso" da Esquistossomose observa-se:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

133Q364049 | Enfermagem, Doenças, Auxiliar de Enfermagem, Prefeitura de Betim MG, FUMARC

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e seu modo de transmissão é:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

134Q28975 | Pedagogia, Técnico de Secretaria, Prefeitura de Betim MG

Só NÃO constitui dever das unidades escolares
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

135Q363957 | Enfermagem, Doenças, Auxiliar de Enfermagem, Prefeitura de Betim MG, FUMARC

São atribuições da equipe das Unidades Básicas de Saúde para o controle da TUBERCULOSE:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

136Q668548 | Contabilidade Geral, Legislação Complementar de AFO, Auditor Fiscal de Tributos Municipais, Prefeitura de Betim MG, AOCP, 2020

Texto associado.


Referente aos critérios de reconhecimento, avaliação e mensuração e evidenciação dos elementos de ativos nas entidades do setor público, seguindo o previsto no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas do Setor Público (NBC TSP), é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

137Q670216 | Finanças Públicas, Auditor Fiscal de Tributos Municipais, Prefeitura de Betim MG, AOCP, 2020

Texto associado.


Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), assinale a alternativa INCORRETA.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

138Q329333 | Segurança e Transporte, Mecânica, Motorista, Prefeitura de Betim MG, FUMARC

Os gases expelidos pelo cano de descarga (queima do combustível) são despejados na atmosfera. Eles são gases tóxicos, portanto cuidados especiais devem ser tomados durante a manutenção do veículo quando o motor estiver funcionando. A medida segura, para se prevenir situações de risco, é:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

139Q28982 | Serviço Social, Oficial Administrativo, Prefeitura de Betim MG

A assistência social tem por objetivo, EXCETO:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

140Q28930 | Português, Educador Social, Prefeitura de Betim MG

Texto associado.
Reflexões sobre a escassez da água

Osvaldo Ferreira Valente (Engenheiro florestal, professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e especialista em hidrologia e manejo de pequenas bacias hidrográficas)

Publicação: 05/08/2015 04:00

     Tenho 48 anos de atividades pertinentes à produção de água. Tudo começou quando, em 1967, na antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, hoje UFV, tive a oportunidade de criar e lecionar a primeira disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas no Brasil para o curso de engenharia florestal. Num tempo em que a água, com exceção do semiárido, era abundante e classificada como bem livre e sem valor econômico, já foi uma aventura. A experiência acumulada carrega, entretanto, a angústia atual de ver o assunto sendo tratado com visão muito pouco fundamentada por conhecimentos científicos da hidrologia e do manejo de bacias hidrográficas. Mas quase sempre, quando um assunto entra na ordem do dia, aparece uma profusão de palpites e os que têm argumentos mais sólidos acabam sufocados pela pilha de soluções oportunistas, advindas dos “especialistas de plantão".

     Depois desses 48 anos, muitas coisas estão mudadas: nova legislação sobre recursos hídricos, a água sendo considerada um bem escasso e de valor econômico, as bacias hidrográficas sendo nomeadas como unidades básicas de produção e gestão da água, o surgimento dos comitês e das agências de bacias, muitas escolas oferecendo a disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas e muito mais conhecimentos científicos acumulados. De onde vem, então, a minha angústia? Vem da percepção de que está faltando objetividade e embasamento científico e tecnológico (da hidrologia e do manejo de bacias) nos procedimentos propostos para combater a escassez.

     É uma temeridade, para a hidrologia de pequenas bacias, esperar que o reflorestamento ciliar seja sempre capaz de aumentar quantidade de água produzida por nascentes e córregos. Onde estão as pesquisas científicas que comprovam isso? Se as matas ciliares fossem suficientes, estaria muito fácil sanar a escassez. Outra temeridade é acreditar que o combate à falta de água está na dependência exclusiva dos reflorestamentos. O primeiro obstáculo a isso é que o aumento populacional, com ocupação intensa das superfícies das bacias, não permitirá mais aumentar substancialmente as áreas florestadas; o segundo obstáculo é que a ação positiva da floresta no aumento de quantidade de água, se implantada nos locais certos, só virá após 30 ou 40 anos. Até lá o seu efeito poderá ser o contrário. Dá para esperar? 

     Soluções objetivas e racionais para a crise atual englobam o abastecimento artificial de aquíferos subterrâneos por meio da construção de terraços, de caixas de infiltração e de barraginhas, no meio rural, e na assistência técnica aos produtores rurais, que ocupam e exploram as superfícies das bacias para que eles possam reter mais e mais as enxurradas. Também o meio urbano deve colaborar, coletando água de chuva para tarefas domésticas e industriais, construindo cisternas e valas de infiltração e mantendo o máximo possível de áreas permeáveis em seus domínios. Tudo planejado de acordo com as especificidades ambientais e com a capacitação dos envolvidos.

     Concluindo, é um erro concentrar as atenções somente no saneamento básico. É evidente a sua importância, mas ele depende da existência prévia de quantidade suficiente de água nos mananciais. Outro erro é pensar que a conservação de nascentes e córregos é uma operação a ser feita apenas nos seus entornos, com cercamento e reflorestamento das áreas isoladas. Nascentes e córregos são produtos do comportamento de todas as superfícies das pequenas bacias que, antes de estudos hidrológicos específicos, são potenciais áreas de recarga.

Disponível em http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2015/08/05/interna_opiniao,157381/reflexoessobre-a-escassez-de-agua.shtml Acesso em 04 set. 2015.
NÃO constitui crítica apresentada pelo autor ao enfrentamento da escassez de água no Brasil o que se afirma em
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.