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Questões de Concursos Prefeitura de Morro da Garça MG

Resolva questões de Prefeitura de Morro da Garça MG comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


81Q979931 | Segurança e Saúde no Trabalho, Nutricionista, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

A Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa n.º 216, de 15 de setembro de 2004, dispõe sobre o Regulamento Técnico das Boas Práticas para Serviços de Alimentação, visando garantir a segurança alimentar e a saúde pública. Um dos aspectos fundamentais abordados na referida Resolução é a importância de um projeto adequado de edificação e instalações nos serviços de alimentação. Sobre esse assunto, marque V para as afirmativas verdadeiras a seguir e F para as falsas.
( ) Os banheiros e os vestiários devem se comunicar diretamente com as áreas de preparo e de armazenamento dos alimentos.
( ) A edificação e as instalações devem possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção.
( ) As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar livres de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, não sendo permitida a presença de animais.
( ) A iluminação da área de preparação deve garantir conforto visual ao manipulador, sendo dispensável a proteção das luminárias contra quedas acidentais ou quebra.
( ) A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) deve possuir somente um lavatório exclusivo para a higiene das mãos, o qual deve estar em posição estratégica em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e ser suficiente para toda a área de preparação.
Assinale a alternativa CORRETA, considerando as afirmativas de cima para baixo.
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82Q979689 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Mulher de 55 anos, com diagnóstico estabelecido de artrite reumatoide (AR) soropositiva há nove anos, caracterizada por poliartrite simétrica de pequenas e grandes articulações (interfalangianas proximais, tornozelos e joelhos) com desenvolvimento de deformidades e presença de nódulos subcutâneos em superfícies extensoras, em acompanhamento regular na Atenção Primária e com a equipe de Reumatologia, relata emagrecimento de aproximadamente 10% do seu peso corporal nos últimos meses e episódios de febre (até 38 °C), além de fadiga intensa. Ao exame físico, além das alterações articulares compatíveis com AR de longa data, constata-se esplenomegalia palpável. Resultados de exames laboratoriais recentes: hemoglobina = 9,5 g/dL; leucócitos totais = 4.500/mm³ (com diferencial: neutrófilos segmentados 43% [correspondendo a 1.935/mm³], linfócitos 50%, monócitos 5%, eosinófilos 2%); plaquetas = 180.000/mm³.
Para a confirmação diagnóstica de Síndrome de Felty nessa paciente, é necessária a identificação de:
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83Q979980 | Biologia, Ciências, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Nas plantas vasculares, três sistemas de tecidos são observados: o sistema dérmico (revestimento), o sistema vascular e o sistema fundamental. A esse respeito, é CORRETO afirmar que
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84Q1033050 | Raciocínio Lógico, Probabilidade, Cargos de Nível Médio, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Joaquim, Maria e Frederico concorrem à vaga de presidente e vice-presidente de uma associação. Considerando que possuem chances iguais (tanto para presidente, quanto para vice-presidente), qual a probabilidade de Joaquim ser presidente da associação?
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85Q979884 | Enfermagem, Enfermeiro/Enfermeiro ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Um lactente de 9 meses (peso: 8,2 kg) foi internado com quadro de bronquiolite viral aguda e desidratação leve. A prescrição médica inclui hidratação venosa com soro glicosado 5% a 500 mL para ser infundido em 12 horas, além da administração de aminofilina IV na dose de 6 mg/kg/dose, a ser diluída em 20 mL de SF 0,9% e administrada em 30 minutos. A ampola de aminofilina disponível contém 240 mg/10 mL e a equipe utiliza equipo microgotas (60 gotas/mL). Com base nessa descrição, avalie as afirmativas a seguir:
I- A quantidade prescrita de aminofilina para o paciente é de 49,2 mg por dose.
II- O profissional, para administrar a dose prescrita, deve aspirar 2,05 mL da ampola e completar com 20 mL de SF 0,9%, totalizando 22,05 mL a ser administrado.
III- O gotejamento do soro deve ser ajustado para 42 gotas por minuto.
IV- A infusão da aminofilina, com o volume total da solução diluída, deve ocorrer em uma taxa de 44 gotas por minuto.

Estão CORRETAS as afirmativas
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86Q979885 | Enfermagem, Assistência de Enfermagem em Feridas e Curativos, Enfermeiro/Enfermeiro ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

A ferida cutânea pode ser compreendida como qualquer interrupção na continuidade da pele, envolvendo alterações nas funções normais dos tecidos afetados. Diversos fatores podem estar envolvidos na origem dessas lesões, sendo os mais frequentes: a pressão prolongada sobre determinadas áreas corporais, limitações na mobilidade, temporárias ou permanentes, disfunções no sistema vascular, traumas físicos e complicações decorrentes de neuropatias, como as associadas ao diabetes. Entre os diferentes tipos de feridas, aquelas classificadas como crônicas demandam maior atenção da equipe de enfermagem, uma vez que apresentam dificuldades de cicatrização. Isso se deve ao fato de que o processo de reparo não ocorre de maneira contínua, coordenada e eficaz, o que compromete a restauração da integridade tecidual e prolonga o tempo de tratamento (Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren MG), 2023, adaptado).
Para a avaliação de uma ferida cutânea, existem quatro componentes na observação do leito da ferida e cada um deles enfoca uma diferente anomalia fisiopatológica que compromete a cicatrização e eles formam um esquema que oferece aos enfermeiros uma abordagem global do tratamento das lesões, amparada nos termos do acrônimo TIME – T: tissue (tecido inviável); I: infection (infecção/inflamação); M: moisture (manutenção do meio úmido); E: edge (não avanço das bordas da ferida).
Caso: Durante avaliação de rotina em unidade de internação, o enfermeiro identifica em um paciente, restrito ao leito, uma lesão por pressão em região trocantérica direita, com presença de esfacelos, bordas irregulares sem sinais de epitelização, exsudato purulento em grande quantidade, acompanhado de odor fétido e áreas de fibrina por ressecamento. O curativo havia sido trocado, entretanto, não havia registro de avaliação prévia ou prescrição profissional.

Considerando a Resolução Cofen n.º 567/2018 e os princípios do modelo TIME para avaliação sistemática de feridas, assinale a alternativa que apresenta a conduta tecnicamente CORRETA e legalmente respaldada, para o caso:
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87Q979888 | Enfermagem, Enfermagem em Oncologia, Enfermeiro/Enfermeiro ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou à distância. Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero, dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide, tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca de 80% dos casos), e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular.
Uma das mais importantes descobertas na investigação etiológica de câncer nos últimos 30 anos foi a demonstração da relação entre o papilomavírus humano (HPV) e o câncer do colo do útero, mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, de 4,8/100 mil mulheres.
A atuação das equipes de saúde da Atenção Básica é decisiva na prevenção, detecção precoce e encaminhamento dos casos relacionados ao câncer do colo do útero. A compreensão clínica dos estágios da infecção pelo HPV, das lesões precursoras e das manifestações do câncer invasor é essencial para conduzir ações baseadas em evidências. Tais ações vão além da coleta do exame citopatológico, exigindo a sua articulação com exames complementares e avaliação clínica. A análise dos sinais e sintomas permite diferenciar quadros precoces de lesões mais avançadas.

Com base no exposto e nas diretrizes do Ministério da Saúde, assinale a alternativa CORRETA.
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88Q979911 | Matemática, Cargos de Nível Alfabetizado, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Analise as seguintes afirmativas:

I- A soma de “onze mil novecentos e noventa e cinco” com “quatorze mil seiscentos e dez” é igual a “vinte e seis mil seiscentos e cinco”.
II- A diferença entre “quinze mil oitocentos e vinte” e “doze mil quinhentos e trinta” é 3.390.
III- O número “dezesseis mil cento e quarenta” é menor que 16.040.001.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s)
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89Q979933 | Nutrição, Nutricionista, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Assinale a alternativa CORRETA sobre o método recordatório alimentar de 24 horas.
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90Q979686 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Adolescente de 15 anos, previamente hígido, refere início de poliartrite migratória e assimétrica de grandes articulações (joelhos, tornozelos e cotovelos) há uma semana, e relata episódio de faringoamigdalite há aproximadamente três semanas tratado com sintomáticos. Nega quadros semelhantes anteriores. Ao exame físico cardiovascular, detecta-se um sopro diastólico suave, de baixa frequência, mais audível no foco mitral.
Considerando o quadro clínico-epidemiológico sugestivo de febre reumática aguda, o sopro cardíaco descrito corresponde, mais provavelmente, ao sopro de
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91Q979882 | Enfermagem, Enfermeiro/Enfermeiro ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

A Resolução nº. 736/2024 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que regulamenta o processo de enfermagem no Brasil, representa um marco importante na busca pela humanização e pela qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. Ao integrar o pensamento filosófico da enfermagem com a prática cotidiana, essa resolução não apenas define as etapas do processo de enfermagem, mas também propõe uma reflexão profunda sobre o papel do enfermeiro enquanto agente ativo na construção do cuidado. A organização do processo de enfermagem, ao se apoiar na observação cuidadosa, na tomada de decisão com base em evidências científicas e na interação com o paciente, vai além do simples ato técnico, considerando a particularidade de cada ser humano. Em um cenário contemporâneo de crescente complexidade no sistema de saúde, essa metodologia destaca a necessidade de um olhar ético que se relaciona à ideia de saúde como um bem individual e coletivo.
O processo de enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes, recorrentes e cíclicas, descritas a seguir:
I- Avaliação de enfermagem – coleta de dados subjetivos e objetivos pertinentes à saúde da pessoa, da família, coletividade e grupos especiais, realizada mediante auxílio de técnicas (laboratoriais e de imagem, testes clínicos, escalas de avaliação validadas, protocolos institucionais e outros).
II- Diagnóstico de enfermagem – compreende a identificação de problemas existentes, condições de vulnerabilidades ou disposições para melhorar comportamentos de saúde que representam o julgamento clínico das informações obtidas sobre as necessidades do cuidado à pessoa, família, coletividade ou grupos especiais.
III- Planejamento de enfermagem – desenvolvimento de um plano assistencial direcionado à pessoa, família, coletividade, grupos especiais, envolvendo determinação de resultados, tomada de decisão terapêutica e protocolos assistenciais.
IV- Implementação de enfermagem – realização das intervenções, ações e atividades, respeitando as resoluções, por meio da colaboração e comunicação contínua, inclusive com a checagem quanto à execução da prescrição de enfermagem.
V- Evolução de enfermagem – compreende a avaliação dos resultados alcançados de enfermagem e saúde da pessoa, família, coletividade e de grupos especiais. Essa etapa permite a análise e a revisão de todo o processo de enfermagem.

Estão CORRETAS as afirmativas
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92Q979684 | Medicina, Clínica Médica Humana, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Homem de 62 anos está internado há 2 dias em enfermaria clínica devido à fratura de pé direito. Ele é tabagista e possui histórico de consumo diário de bebidas alcoólicas em grande quantidade (cerca de 1 litro de destilado/dia), com último consumo no dia anterior à admissão hospitalar. Evolui, no segundo dia de internação, com agitação psicomotora importante, tremores grosseiros de extremidades, sudorese profusa, febre baixa (37,8°C axilar), taquicardia (FC 120 bpm), hipertensão (PA 160x100 mmHg) e refere estar vendo “bichos” no quarto e ouvindo vozes ameaçadoras.
Em relação ao tratamento medicamentoso desse paciente, assinale a conduta farmacológica inicial mais adequada:
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93Q979691 | Português, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.
Texto 01
O que fazer para suportar essa tal felicidade?

Um dia me fizeram a pergunta: “Você é sempre assim, insuportavelmente feliz?”. Confesso que fiquei sem ação. Naquele momento não consegui encontrar uma resposta, pois na minha cabeça eu precisava ainda definir: O que seria ser feliz? Qual seria o peso do advérbio sempre? Insuportável para quem?
Na hora só consegui pedir desculpas. Sim, me desculpei por parecer feliz e até insuportável. Para minha sorte, a ausência dessa resposta não pesou no resultado da entrevista. Entrevista? Exatamente. Essa dúvida quanto ao meu estado constante de felicidade aconteceu no meio de um processo seletivo para uma grande empresa. Apesar de não encontrar a resposta, eu fui contratada. Agora, depois de tantos anos, essa pergunta voltou a ressoar em minha mente e resolvi, então, tentar entender as suas partes.
Sou avessa aos determinismos e reducionismos quando se tratam de fenômenos existenciais humanos. Palavras como “sempre” e “nunca” nos aprisionam a uma condição imutável e de permanência. E nos impedem de transitar pelo “quase” ou pelo “talvez”, que nos permitem a dúvida, a crise, a possibilidade de escolher novos caminhos e provocar a mudança. Definitivamente o “sempre” não me representa. No insuportável, evidencia-se o peso da subjetividade. Assim como a dor, o nível de tolerância acontecerá a partir do conteúdo interno de cada um, bem como o impacto que isso gera. De fato, não podemos nos culpar pelo outro não se sentir à vontade com a nossa suposta felicidade. [...]
Com alguns anos de atraso, encontrei a resposta. Se a felicidade está na tomada de consciência de que não existe um estado de permanência e as oscilações acontecem e fazem parte irremediável da existência, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é sentir a minha humanidade, me permitir chorar nas adversidades, rir ou chorar de alegria, e sorrir quando dou de cara com um novo desafio, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é ter uma relação familiar e com amigos, onde cuidamos para que uma convivência de respeito seja a prioridade, apesar das diferenças, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é me permitir o silêncio e as pausas necessárias para que eu possa me escutar e organizar as minhas ideias, mesmo que por alguns minutos, sim, eu sou feliz! Se a felicidade está em viver a fé, exercitando a prática do bem, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é um projeto de vida que exige escolhas e ação, sim, eu sou feliz!
Portanto, a felicidade não é uma estética. Não está no sorriso. Está no sentir e no sentido que encontramos para viver, mesmo quando as lágrimas se manifestam. Acredito que a felicidade está em encontrarmos espaços que nos comportem, nos ampliem e não mais tentar entrar em lugares que nos reduzam, porque se é para ser, que sejamos inteiros e de verdade.

Fonte: MORAIS, Elizabeth dos Santos. O que fazer para suportar essa tal felicidade?
Disponível em: vidasimples.co/voce-simples/. Acesso em: 18 abr. 2025. Adaptado.
Na seguinte passagem do texto “Definitivamente o ‘sempre’ não me representa.”, a anteposição do artigo definido à palavra “sempre” indica o uso do recurso linguístico denominado
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94Q979887 | Enfermagem, Enfermeiro/Enfermeiro ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

X. P. S., técnico de enfermagem em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), iniciou seu plantão noturno e se deparou com múltiplas situações que comprometiam a segurança da assistência e a sua integridade profissional: faltavam insumos básicos, o número de profissionais era insuficiente para a alta demanda, dois profissionais para atender mais de 30 pacientes classificados como graves e a estrutura física apresentava riscos elétricos e sanitários. Após comunicar sua chefia sem retorno resolutivo, decidiu suspender suas atividades, com base no Código de Ética de Enfermagem, por entender que o ambiente violava o direito à prática segura. Imediatamente, formalizou sua decisão por escrito, encaminhando-a à instituição e ao Coren.
Diante desse cenário, espera-se que o profissional compreenda seus direitos éticos, as condições que autorizam a suspensão das atividades e as medidas legais e administrativas corretas a serem tomadas, analisando criticamente os limites da atuação ética frente a situações de risco assistencial e institucional.
Analise as alternativas a seguir, com base na Resolução Cofen n.º 564/2017 (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem), e assinale a CORRETA, quanto à conduta ética do técnico de enfermagem Carlos diante da situação descrita.
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95Q979892 | Português, Enfermeiro/Enfermeiro ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Texto associado.
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.

Texto 01

O que fazer para suportar essa tal felicidade?

Um dia me fizeram a pergunta: “Você é sempre assim, insuportavelmente feliz?”. Confesso que fiquei sem ação. Naquele momento não consegui encontrar uma resposta, pois na minha cabeça eu precisava ainda definir: O que seria ser feliz? Qual seria o peso do advérbio sempre? Insuportável para quem?

Na hora só consegui pedir desculpas. Sim, me desculpei por parecer feliz e até insuportável. Para minha sorte, a ausência dessa resposta não pesou no resultado da entrevista. Entrevista? Exatamente. Essa dúvida quanto ao meu estado constante de felicidade aconteceu no meio de um processo seletivo para uma grande empresa. Apesar de não encontrar a resposta, eu fui contratada. Agora, depois de tantos anos, essa pergunta voltou a ressoar em minha mente e resolvi, então, tentar entender as suas partes.

Sou avessa aos determinismos e reducionismos quando se tratam de fenômenos existenciais humanos. Palavras como “sempre” e “nunca” nos aprisionam a uma condição imutável e de permanência. E nos impedem de transitar pelo “quase” ou pelo “talvez”, que nos permitem a dúvida, a crise, a possibilidade de escolher novos caminhos e provocar a mudança. Definitivamente o “sempre” não me representa. No insuportável, evidencia-se o peso da subjetividade. Assim como a dor, o nível de tolerância acontecerá a partir do conteúdo interno de cada um, bem como o impacto que isso gera. De fato, não podemos nos culpar pelo outro não se sentir à vontade com a nossa suposta felicidade. [...]

Com alguns anos de atraso, encontrei a resposta. Se a felicidade está na tomada de consciência de que não existe um estado de permanência e as oscilações acontecem e fazem parte irremediável da existência, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é sentir a minha humanidade, me permitir chorar nas adversidades, rir ou chorar de alegria, e sorrir quando dou de cara com um novo desafio, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é ter uma relação familiar e com amigos, onde cuidamos para que uma convivência de respeito seja a prioridade, apesar das diferenças, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é me permitir o silêncio e as pausas necessárias para que eu possa me escutar e organizar as minhas ideias, mesmo que por alguns minutos, sim, eu sou feliz! Se a felicidade está em viver a fé, exercitando a prática do bem, sim, eu sou feliz! Se a felicidade é um projeto de vida que exige escolhas e ação, sim, eu sou feliz!

Portanto, a felicidade não é uma estética. Não está no sorriso. Está no sentir e no sentido que encontramos para viver, mesmo quando as lágrimas se manifestam. Acredito que a felicidade está em encontrarmos espaços que nos comportem, nos ampliem e não mais tentar entrar em lugares que nos reduzam, porque se é para ser, que sejamos inteiros e de verdade.

Fonte: MORAIS, Elizabeth dos Santos.O que fazer para suportar essa tal felicidade?Disponível em: vidasimples.co/voce-simples/. Acesso em: 18 abr. 2025. Adaptado.
No quarto parágrafo, ao usar repetidamente a estrutura “Se a felicidade é [...]”, a autora lança mão do recurso linguístico denominado
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96Q979902 | Português, Cargos de Nível Alfabetizado, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 01

Por dias mais leves

Mais leves? Como assim, Jack? Você não enxerga a complexidade do mundo? Sei que muitas pessoas podem reagir dessa maneira ao assunto desta nossa conversa. Justamente por isso, aproveito esse tempinho juntos aqui para contar como eu percebo e tento vivenciar a leveza no meu dia a dia.
Ser leve não é ser bobo, irresponsável ou indiferente. Ser leve é saber tirar os pesos desnecessários que nós mesmos colocamos em nossas caminhadas. Se colocamos, podemos tirar, certo? Mas, antes, é preciso ter clareza do que nos sobrecarrega, daquilo que faz a vida parecer mais densa do que precisa ser, entende? 1) Sempre que perco minha leveza, revisito seus sequestradores. Quer saber quais são eles? Te conto as oito atitudes que roubam a leveza no dia a dia: controle: porque quero tudo do meu jeito, no meu tempo. E ainda me iludo achando que posso evitar os imprevistos; 2) senso de justiça: estou sempre indignada, carregando a régua do certo e do errado, como se o mundo tivesse que seguir meu manual pessoal; 3) perfeccionismo: um ideal que me maltrata e me exige mais do que posso dar; 4) mágoa: enquanto o outro segue a vida, eu fico carregando uma mala cheia de pedras que só me machucam; 5) preocupação: minha mente fica viciada no que pode dar errado; 6) busca por aprovação: porque dou muito poder ao externo e ao outro; 7) expectativas: espero demais e me frustro sempre; 8) drama: a vida já tem seus desafios, mas eu coloco uma lente de aumento e transformo em tragédia o que poderia ser só um contratempo. [...]
E você? O que tem pesado aí?
A verdade é que ser leve não significa ignorar responsabilidades ou viver à deriva. Significa entender que não preciso saber tudo, provar tudo, fazer tudo, controlar tudo.
Que posso confiar mais. Que a vida não é um boletim escolar no qual estou sendo avaliada. A vida é um livro, e cabe a mim decidir se será um drama arrastado ou uma história fluida, com algumas doses de comédia.
Ser leve também é parar de buscar informação o tempo todo. Às vezes, o mais libertador é simplesmente admitir: “Só sei que não sei.” Escolho a paz desse momento em vez da fome de informação. Sabe outra coisa que me devolve a leveza? Respeitar o meu ritmo. Porque não adianta tentar seguir o compasso do mundo e esquecer do meu.
A natureza não dá saltos; ela tem uma cadência. E nós também. Ser leve é respeitar a sua natureza. Ser leve é voltar ao seu estado natural, soltando as amarras do que você deveria ser e abraçando o que verdadeiramente é.


Fonte: PEREIRA, Jacqueline. Por dias mais leves. Disponível em: https://vidasimples.co/vida-simples/por-dias-mais-leves/. Acesso em: 15 abr. 2025. Adaptado.
Na passagem “Sempre que perco minha leveza, revisito seus sequestradores.”, a palavra “sequestradores” foi usada referindo-se às ações que
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97Q979914 | Matemática, Cargos de Nível Alfabetizado, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Durante uma aula de matemática, o professor propôs uma lista de exercícios que começou exatamente às 18 horas e 50 minutos. Sabendo que a atividade tem duração de 2 horas e 25 minutos, o horário em que ela terminará será:
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98Q979918 | Conhecimentos Gerais, Cargos de Nível Alfabetizado, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Consiste na coleta dos recursos naturais de origem vegetal, animal ou mineral. É feita sem a necessidade de plantio ou criação. Essa atividade é denominada
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99Q979932 | Nutrição, Avaliação Nutricional, Nutricionista, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil, o valor de IMC que indica sobrepeso em idosos é:
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100Q979687 | Medicina, Médico ESF, Prefeitura de Morro da Garça MG, FADENOR, 2025

Caso: Gestante de 39 semanas, HIV positiva há três anos, realiza pré-natal de risco habitual na UBS com acompanhamento conjunto no Serviço de Assistência Especializada (SAE). Está em uso regular de terapia antirretroviral (TARV) e apresentou carga viral para HIV inferior a 50 cópias/mL na 34ª semana de gestação. Ela comparece à maternidade referindo perda de líquido amniótico há três horas e contrações uterinas regulares. Ao exame obstétrico, detecta-se: dilatação cervical de 6 cm, colo uterino esvaecido 60%, bolsa amniótica rota com saída de líquido claro com grumos, apresentação cefálica, batimentos cardíacos fetais (BCF) de 155 bpm. O plano de parto, discutido e registrado em cartão de gestante pela equipe da Atenção Primária e SAE, considerou sua carga viral indetectável.
Nesse caso, qual é a conduta mais adequada a ser adotada pela equipe da maternidade?
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