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Questões de Concursos Prefeitura de Rio de Janeiro RJ

Resolva questões de Prefeitura de Rio de Janeiro RJ comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


261Q861545 | Educação Infantil, Conhecimentos da Educação Infantil, Professor Adjunto de Educação Infantil, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, 2019

Ostetto (2018) afirma que, para a realização do registro do cotidiano vivido com um grupo de crianças, é necessário:

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262Q183495 | Enfermagem, Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

O enfermeiro, no exame físico, solicita ao paciente que caminhe normalmente, depois, pé ante pé. A princípio, em marcha normal; depois nas pontas dos pés e enfim nos calcanhares, andar rapidamente, voltar rapidamente, ir para frente e para trás. Essa última manobra deve ser usada em caso de suspeita de lesão vestibular, para verificação da formação da estrela de:
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263Q230104 | Psicologia, Psicologia da Saúde, Psicólogo, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Na contemporaneidade “é a mídia quem decide, através de modelizações psicomercadológicas, o que iremos desejar” (Coser, 2010). Para o autor, a sociedade deixou de viver em uma época em que a ausência de doença era ponto de partida para :
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264Q182110 | Enfermagem, Enfermagem e Saúde do Trabalhador, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Para fins de aplicação da Nr 32, os agentes biológicos são classificados em quatro classes de risco. O risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade, podendo causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento define a classe de:
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265Q211328 | , Farmacêutico, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Os benzodiazepínicos são considerados fármacos seguros, pois possuem um índice terapêutico elevado, ou seja, mesmo em altas doses são raramente fatais, a menos que outros depressores do sistema nervoso central sejam associados. Embora considerados seguros, podem precipitar o aparecimento de efeito adverso em pacientes que possuam:
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266Q183838 | Enfermagem, Imunização, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

A contraindicação é entendida como uma condição do cliente a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual se deseja proteger. Constitui contraindicação comum a todo imunobiológico:
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267Q181315 | Português, Interpretação de Textos, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Texto associado.

Texto: A verdade sobre os antibióticos

            De um lapso de memória nasceu uma das mais poderosas armas da medicina contra infecções bacterianas. É assim que pode ser descrita, em poucas palavras, a descoberta da penicilina em 1928, pelo bacteriologista inglês Alexander Fleming. O cientista trabalhava no Hospital St. Mary, na Inglaterra, onde observava o comportamento de uma cultura de Staphylococcus aureus, a temível bactéria que causa infecção generalizada. Um dia, Fleming saiu de férias e esqueceu em cima da mesa do laboratório uma de suas placas de cultura, com amostras de estafilococo. Ao voltar, ele notou que o mofo parecia ter produzido uma substância que conseguira atacar a bactéria. Logo, concluiu que essa mesma substância poderia ser utilizada para impedir o desenvolvimento de outras bactérias. Como o fungo chamava-se Penicillium notatum, Fleming batizou a tal substância de penicilina.

            O cientista ainda descobriu que, por não ser tóxica para o corpo humano, a penicilina também poderia ser usada como remédio. “Antes da descoberta da penicilina, os cientistas tentaram de tudo: de sais de ouro a bismuto. As bactérias eram combinadas quase que por seleção natural”, observa o toxicologista Sérgio Graff (SP). “Há 70 anos, qualquer pessoa podia morrer de meningite ou pneumonia. Hoje, embora essas doenças continuem matando, conseguimos curar grande parte delas. E isso se deve, principalmente, ao uso dos antibióticos”, afirma o infectologista Marcelo Simão Ferreira, do Hospital de Clínicas de Uberlândia, da Universidade Federal de Uberlândia (MG). “Claro que a cura de uma infecção não depende só do antibiótico certo empregado, depende também do sistema de defesa do hospedeiro. Em pessoas com câncer, por exemplo, os antibióticos atuam muito menos”, ressalva.

O problema das infecções

            Alexander Fleming inaugurou uma nova era dentro da medicina: a dos antibióticos. Graças a ele, milhões de soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial foram salvos. O termo antibiótico vem do grego e significa “contra a vida” – nesse caso a dos micro-organismos, vamos deixar claro. Hoje, alguns especialistas já refutam o termo e preferem “antimicrobiano” a “antibiótico”. 

            “Os antimicrobianos são comumente usados no tratamento de doenças causadas por agentes microbianos, que podem ser tanto uma bactéria (pneumonia, por exemplo) como um fungo (candidíase) ou vírus (AIDS). Essas doenças são todas chamadas de infecções e cada tipo, de acordo com o agente que a provocou, tem um tratamento específico”, detalha a farmacêutica Emília Vitória da Silva, da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (DF).

            Em linhas gerais, os antibióticos podem ser divididos em sistêmicos e tópicos. Segundo Emília, os sistêmicos são aqueles que precisam atingir a corrente sanguínea para exercer sua ação terapêutica. Podem ser administradas por via oral (boca), intramuscular (injeção no músculo), intravenosa (injeção na veia) e aerossol, entre outros. “Quando você administra um antimicrobiano por via oral, a substância atinge o estômago e passa, através da mucosa estomacal, para o sangue. Por este é levada até o seu local de ação, que geralmente é um órgão interno, como garganta ou pulmão”, detalha a farmacêutica Emília.

            Já o uso tópico de antibióticos acontece quando esses agentes são aplicados diretamente na pele ou mucosas, principalmente em infecções dermatológicas (na pele), oftalmológicas (nos olhos), otológicas (nas orelhas) e ginecológicas (na vagina). “Antimicrobianos tópicos têm ação localizada e pouca, às vezes nenhuma, quantidade do medicamento atinge o sangue”, afirma a farmacêutica.

Perigo à vista

            Se Alexander Fleming estivesse vivo, reprovaria o uso indiscriminado de antibióticos. Segundo estimativas de Janaína Sallas, consultora técnica no Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, 40% dos remédios consumidos hoje no Brasil são antibióticos. “A descoberta da penicilina trouxe indiscutíveis benefícios para a medicina, como elevado índice de cura e a redução no número de sequelas. Mas, por outro lado, quando tomados de maneira abusiva e sem prescrição médica, os antibióticos podem causar reações adversas e, principalmente, resistência microbiana”, alerta a especialista em saúde coletiva. 

Resistência microbiana

            O maior risco oferecido pelo uso indiscriminado de antibióticos, porém, é a chamada “resistência microbiana”, que piora o quadro infeccioso do paciente e reduz a eficácia do tratamento. “Quando você utiliza um antimicrobiano de maneira inadequada, os microorganismos desenvolvem uma mutação e se tornam resistentes ao agente antibiótico”, explica a farmacêutica Emília Vitória.

            O toxicologista Sérgio Graff chama a atenção para outro aspecto do uso abusivo do medicamento. Ele explica que o corpo humano é colonizado por “bactérias do bem”, que reforçam o sistema de defesa do organismo em lugares estratégicos como a pele e a boca, por exemplo. Entre outras incumbências, as “bactérias do bem” são encarregadas de impedir a proliferação de “bactérias do mal”. “Quando você toma um antibiótico sem a devida prescrição médica, elimina não só as bactérias ruins do seu organismo como as boas também”, alerta o toxicologista. Entre bactérias mortas e feridas, explica ele, salvam-se as mutantes. “A partir do momento em que dizimei todas as bactérias, as mutantes começam a se multiplicar. E a produzir infecções resistentes a antibióticos”, completa.

Vírus: inimigo invencível

            Embora a origem grega do termo signifique “contra a vida”, os antibióticos não conseguem agir sobre todos os micro-organismos. Na grande maioria das vezes, são eficazes contra bactérias e, em alguns casos, fungos e parasitas. “Em doenças virais, por exemplo, eles não têm eficácia alguma”, assegura Marília. Por isso mesmo a receita médica é imprescindível no ato da compra de antibióticos. Só o médico tem condições de avaliar se uma infecção é bacteriana ou viral. “O paciente não tem como distinguir uma da outra apenas pelos sintomas apresentados. Para você ter uma ideia, tanto infecções virais quanto bacterianas provocam febre no paciente”, diz a conselheira do Cremerj. 

André Bernardo

Revista VivaSaúde. São Paulo: Escala, edição 189, 2019.

(adaptado)

“Hoje, alguns especialistas já refutam o termo e preferem “antimicrobiano” a “antibiótico”. (3º parágrafo). Nesta frase, a palavra em destaque pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:
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268Q234595 | Psicologia, SUS, Psicólogo, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

A intersetorialidade é um princípio importante do SUS. Segundo Scarcelli e Junqueira (2011), considerar a intersetorialidade implica conceber que a saúde:

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269Q183721 | Português, Sintaxe, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Texto associado.

Texto: A verdade sobre os antibióticos

            De um lapso de memória nasceu uma das mais poderosas armas da medicina contra infecções bacterianas. É assim que pode ser descrita, em poucas palavras, a descoberta da penicilina em 1928, pelo bacteriologista inglês Alexander Fleming. O cientista trabalhava no Hospital St. Mary, na Inglaterra, onde observava o comportamento de uma cultura de Staphylococcus aureus, a temível bactéria que causa infecção generalizada. Um dia, Fleming saiu de férias e esqueceu em cima da mesa do laboratório uma de suas placas de cultura, com amostras de estafilococo. Ao voltar, ele notou que o mofo parecia ter produzido uma substância que conseguira atacar a bactéria. Logo, concluiu que essa mesma substância poderia ser utilizada para impedir o desenvolvimento de outras bactérias. Como o fungo chamava-se Penicillium notatum, Fleming batizou a tal substância de penicilina.

            O cientista ainda descobriu que, por não ser tóxica para o corpo humano, a penicilina também poderia ser usada como remédio. “Antes da descoberta da penicilina, os cientistas tentaram de tudo: de sais de ouro a bismuto. As bactérias eram combinadas quase que por seleção natural”, observa o toxicologista Sérgio Graff (SP). “Há 70 anos, qualquer pessoa podia morrer de meningite ou pneumonia. Hoje, embora essas doenças continuem matando, conseguimos curar grande parte delas. E isso se deve, principalmente, ao uso dos antibióticos”, afirma o infectologista Marcelo Simão Ferreira, do Hospital de Clínicas de Uberlândia, da Universidade Federal de Uberlândia (MG). “Claro que a cura de uma infecção não depende só do antibiótico certo empregado, depende também do sistema de defesa do hospedeiro. Em pessoas com câncer, por exemplo, os antibióticos atuam muito menos”, ressalva.

O problema das infecções

            Alexander Fleming inaugurou uma nova era dentro da medicina: a dos antibióticos. Graças a ele, milhões de soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial foram salvos. O termo antibiótico vem do grego e significa “contra a vida” – nesse caso a dos micro-organismos, vamos deixar claro. Hoje, alguns especialistas já refutam o termo e preferem “antimicrobiano” a “antibiótico”. 

            “Os antimicrobianos são comumente usados no tratamento de doenças causadas por agentes microbianos, que podem ser tanto uma bactéria (pneumonia, por exemplo) como um fungo (candidíase) ou vírus (AIDS). Essas doenças são todas chamadas de infecções e cada tipo, de acordo com o agente que a provocou, tem um tratamento específico”, detalha a farmacêutica Emília Vitória da Silva, da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (DF).

            Em linhas gerais, os antibióticos podem ser divididos em sistêmicos e tópicos. Segundo Emília, os sistêmicos são aqueles que precisam atingir a corrente sanguínea para exercer sua ação terapêutica. Podem ser administradas por via oral (boca), intramuscular (injeção no músculo), intravenosa (injeção na veia) e aerossol, entre outros. “Quando você administra um antimicrobiano por via oral, a substância atinge o estômago e passa, através da mucosa estomacal, para o sangue. Por este é levada até o seu local de ação, que geralmente é um órgão interno, como garganta ou pulmão”, detalha a farmacêutica Emília.

            Já o uso tópico de antibióticos acontece quando esses agentes são aplicados diretamente na pele ou mucosas, principalmente em infecções dermatológicas (na pele), oftalmológicas (nos olhos), otológicas (nas orelhas) e ginecológicas (na vagina). “Antimicrobianos tópicos têm ação localizada e pouca, às vezes nenhuma, quantidade do medicamento atinge o sangue”, afirma a farmacêutica.

Perigo à vista

            Se Alexander Fleming estivesse vivo, reprovaria o uso indiscriminado de antibióticos. Segundo estimativas de Janaína Sallas, consultora técnica no Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, 40% dos remédios consumidos hoje no Brasil são antibióticos. “A descoberta da penicilina trouxe indiscutíveis benefícios para a medicina, como elevado índice de cura e a redução no número de sequelas. Mas, por outro lado, quando tomados de maneira abusiva e sem prescrição médica, os antibióticos podem causar reações adversas e, principalmente, resistência microbiana”, alerta a especialista em saúde coletiva. 

Resistência microbiana

            O maior risco oferecido pelo uso indiscriminado de antibióticos, porém, é a chamada “resistência microbiana”, que piora o quadro infeccioso do paciente e reduz a eficácia do tratamento. “Quando você utiliza um antimicrobiano de maneira inadequada, os microorganismos desenvolvem uma mutação e se tornam resistentes ao agente antibiótico”, explica a farmacêutica Emília Vitória.

            O toxicologista Sérgio Graff chama a atenção para outro aspecto do uso abusivo do medicamento. Ele explica que o corpo humano é colonizado por “bactérias do bem”, que reforçam o sistema de defesa do organismo em lugares estratégicos como a pele e a boca, por exemplo. Entre outras incumbências, as “bactérias do bem” são encarregadas de impedir a proliferação de “bactérias do mal”. “Quando você toma um antibiótico sem a devida prescrição médica, elimina não só as bactérias ruins do seu organismo como as boas também”, alerta o toxicologista. Entre bactérias mortas e feridas, explica ele, salvam-se as mutantes. “A partir do momento em que dizimei todas as bactérias, as mutantes começam a se multiplicar. E a produzir infecções resistentes a antibióticos”, completa.

Vírus: inimigo invencível

            Embora a origem grega do termo signifique “contra a vida”, os antibióticos não conseguem agir sobre todos os micro-organismos. Na grande maioria das vezes, são eficazes contra bactérias e, em alguns casos, fungos e parasitas. “Em doenças virais, por exemplo, eles não têm eficácia alguma”, assegura Marília. Por isso mesmo a receita médica é imprescindível no ato da compra de antibióticos. Só o médico tem condições de avaliar se uma infecção é bacteriana ou viral. “O paciente não tem como distinguir uma da outra apenas pelos sintomas apresentados. Para você ter uma ideia, tanto infecções virais quanto bacterianas provocam febre no paciente”, diz a conselheira do Cremerj. 

André Bernardo

Revista VivaSaúde. São Paulo: Escala, edição 189, 2019.

(adaptado)

“O cientista ainda descobriu que, por não ser tóxica para o corpo humano, a penicilina também poderia ser usada como remédio.” (2º parágrafo). A oração em destaque traz a noção de:
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270Q181044 | Enfermagem, Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

O tremor é um movimento involuntário e oscilatório em torno de um eixo fixo, decorrente de alterações do sistema nervoso, quando apresenta movimentos rápidos, de amplitude variável, que ocorrem nos segmentos distais e são semelhantes ao bater de asas de uma ave. Para pesquisá-lo, deve-se pedir ao paciente que segure um objeto. Esse tremor é denominado:
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271Q234378 | Psicologia, SUS, Psicólogo, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Concomitante à formação para o SUS é necessário que se desenvolvam estratégias para a produção de conhecimentos que possibilitem a problematização de práticas e políticas implementadas. Segundo Scarcelli e Junqueira (2011), o SUS:
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272Q182293 | Enfermagem, Legislação em Saúde, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Comissões Intergestores são instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos, e podem ser Tripartite (CIT), Bipartite (CIB) e Regional (CER). É competência exclusiva da CIT a pactuação:
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273Q207931 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Texto associado.

Texto: Eu e a enxaqueca, uma história de amor


Eu sou meio figurinha carimbada no circuito de triagem clínica de enxaqueca. Os pesquisadores me adoram, principalmente pelo número prodigioso de crises que tenho: de dez a 12 por mês, em média. “Que coisa fantástica. Uma fonte excelente de dados”, comemorou o coordenador da minha última análise de fármaco quando lhe mostrei o diário exclusivo para as dores de cabeça que mantenho há anos.

“Excelente para você”, retruquei. Para mim, representa quase um terço da vida sendo refém do horror da enxaqueca, incluindo os três dias por mês, pelo menos, que passo de cama, consumida pela dor paralisante e a náusea intensa.

Experimentei mais de uma dúzia de remédios preventivos e participei de uma série de triagens para medicamentos em teste. Nenhum ajudou; alguns, inclusive provocaram dores horríveis. O fato é que todos foram criados para tratar outros males, e só depois investidos na enxaqueca, depois que pacientes hipertensos, convulsivos e bipolares relataram uma melhora coincidente nas dores de cabeça de que sofriam.

Atualmente, participo de uma triagem para um remédio específico. Seu alvo é o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina, substância neuroquímica que faz os vasos sanguíneos incharem – e que é o que as pessoas que sofrem desse mal aparentemente produzem em demasia.

Pela primeira vez na vida, pareço estar sentindo um certo alívio. E o pior efeito colateral até agora é um otimismo profundo, embora ele venha acompanhado de complicações inesperadas. Depois de anos experimentando todo tipo de medicamento, já não me p

reocupo mais com a ineficácia porque é o que sempre acontece. Percebi desta vez uma nova preocupação: e se desta vez funcionar?

Tive a primeira crise de enxaqueca aos 12 anos – e depois veio outra, e outra. A princípio, não sabia o que era. Meus pais achavam que eu era só hipersensível à gripe, problema que eles esperavam e eu dava como certo que ia superar. Adolescente motivada e dedicadíssima, acreditava que todas as portas estavam abertas para mim, em termos de carreira: astronauta, médica, a primeira presidente mulher.

Foi só no primeiro ano em Yale que tive minha enxaqueca diagnosticada, quando também me toquei de que não ia superá-la. As portas começaram a se fechar. O fato de ter que passar dias seguidos sem poder me levantar parecia eliminar a possibilidade de carreira em uma profissão da qual dependiam vidas – ou seja, a medicina cirúrgica estava fora de questão. Também desconfiei que as enxaquecas crônicas atrapalhariam uma candidata à presidência muito antes de as dores de cabeça de Michele Bachmann se tornarem manchete. Optei então pelo jornalismo.

8º Já faz mais de 20 anos que a enxaqueca ocupa um espaço central, ainda que indesejável, na minha vida, meio como a irmã detestável que eu nunca tive. Ela também ajudou a moldar a pessoa em que me tornei. E não só me ajudou a desenvolver uma tolerância bem alta à dor, como a aperfeiçoar a técnica do vômito em jato. E, agora que me deparo com a perspectiva quase inimaginável de me livrar da dor para sempre, começo a perceber que nem consigo imaginar a vida sem ela. 

9º A possibilidade do surgimento de um remédio “prodígio” gera emoções conflitantes por várias razões. Para começar que, se tivesse sido inventado antes, eu poderia ter me tornado astronauta. E se a solução é realmente tão simples – olha, seu organismo gera esse tal de peptídeo em demasia, está aqui o remédio para inibir a produção –, fica difícil entender por que demorou tanto para ser inventado.

10º A cura também representaria um novo fardo. Dizer que fiz o melhor que pude “apesar da enxaqueca” livra a minha cara por tudo aquilo que não fiz, tipo tornar-me a primeira mulher na presidência. Se esse medicamento funcionar, nada vai me impedir de fazer coisas excepcionais – e, ao mesmo tempo, acabará com a desculpa para não as realizar.

11º Por outro lado, e se foi a enxaqueca que me ajudou a conquistar tudo o que consegui até agora? Scott Sonenshein, professor da Faculdade de Administração Jones da Universidade Rice, afirma que conseguimos realizar mais quando nossos recursos (no meu caso, a saúde) são limitados do que quando são abundantes. “As restrições podem ser motivação para desenvoltura, para a criatividade, estímulo para uma solução melhor dos problemas”, escreve ele em seu livro, Stretch.

12º É fato que, graças à enxaqueca, aprendi muita coisa interessante e útil – como fazer todos os meus trabalhos antes do prazo, para o caso de a dor de cabeça atacar na última hora. Fazer as coisas apesar dela quando absolutamente necessário – e a pegar leve comigo mesma no resto do tempo. Aprendi a pedir ajuda quando precisava. Será que a ausência da enxaqueca me fará menos responsável, menos diligente? Ou fará com que eu me dedique em dobro, sabendo que não vou acabar tendo uma dor paralisante se me esforçar demais? Tenho muitas perguntas em relação a essa possível versão futura de mim mesma. (E uma para a Nasa: qual é o limite de idade para o treinamento dos astronautas?)

13º É claro que, se uma crise de identidade é o preço para acabar com a dor debilitante no meu cérebro, pagarei com muito prazer. Passei décadas sonhando com uma cura, geralmente deitada no quarto escuro, com um saco de ervilhas congeladas contra o rosto. A surpresa é eu sentir qualquer resquício de nostalgia em relação a esses tempos – mas percebo agora que uma parte de mim sentirá saudades.

                                                                                                                  LATSON, Jennifer

Texto adaptado. Disponível em: https://oglobo.globo.com/saber-viver/eu-a-enxaqueca-uma-historia-deamor-23178050 Acessado em 16/03/2019.

Há dois termos que se contrapõem pelo sentido, formando uma antítese, no seguinte trecho:
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274Q183150 | Enfermagem, Legislação em Saúde, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

A Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 8.080/90 definem as formas de participação dos serviços privados de saúde no SUS. Nesse âmbito, é correto afirmar que:
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275Q235920 | Psicologia, Saúde Mental, Psicólogo, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Para Saraceno (1999, apud Santiago e Yasui, 2017) o processo de resgate da autonomia e da identidade do portador de sofrimento psíquico deve ser pautado no:
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276Q184198 | Enfermagem, Saúde Mental, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

A deterioração irreversível, prolongada e/ou progressiva da função intelectual e da personalidade, evidenciada por redução da capacidade de interpretar os estímulos ambientais; e por embotamento dos processos mentais e intelectuais, evidenciado por distúrbios da memória, da orientação e do comportamento, é classificado, segundo Doenges (2015), na Taxonomia II: percepção/cognição, como:
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277Q206501 | , Farmacêutico, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

A tomada de decisão na prática clínica deve estar alicerçada na melhor evidência científica. Os estudos que ocupam o mais alto nível de evidência científica são os:
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278Q861539 | Educação Infantil, Conhecimentos da Educação Infantil, Professor Adjunto de Educação Infantil, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, 2019

“(...) o tempo e o espaço na educação infantil devem ser vividos e organizados considerando as demandas das crianças e suas práticas do dia a dia, além da crença de que cabe à creche, pré-escola e EDI, proporcionar de forma intencional oportunidades para aprendizagens e desenvolvimento da criança”. Com base nessa concepção, expressa nas “Orientações curriculares para a educação infantil” (2010), cabe ao professor:

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279Q861541 | Educação Infantil, Conhecimentos da Educação Infantil, Professor Adjunto de Educação Infantil, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, 2019

O espaço e a sua organização devem colaborar com o desenvolvimento da autonomia, com as interações e com a construção da identidade. Logo, o espaço deve conter:

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280Q184996 | Enfermagem, Saúde Mental, Enfermeiro, Prefeitura de Rio de Janeiro RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro RJ, 2019

Entre os principais distúrbios das funções cerebrais superiores, encontram-se os da linguagem. A afasia, incapacidade de expressão da linguagem, possui diversas formas clínicas. A conhecida como afasia de Wernicke, que é caracterizada por dificuldade leve ou extrema de compreensão, consiste em:
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