Questões de Concursos Prefeitura de Suzano SP

Resolva questões de Prefeitura de Suzano SP comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.

41Q710157 | Português, Interpretação Textual, Analista de Sistemas, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Texto associado.

Comprar menos é melhor do que comprar “verde”


Estudo indica que consumir em menor quantidade pode gerar efeitos mais positivos do que aderir à onda do consumo de produtos ditos sustentáveis.


      O direito de comprar o que o dinheiro honestamente juntado permite é um dos bons e inegociáveis avanços do capitalismo – e, no entanto, de um tempo para cá, o exagerado consumismo foi levado ao tribunal do bom comportamento, e com doses de razão. Um estudo publicado no periódico inglês Young Consumers, de pesquisadores de marketing da Universidade do Arizona (EUA), fez barulho ao sugerir que consumir menos traz efeitos mais positivos para o ambiente e para cada indivíduo do que simplesmente substituir produtos por versões que, em teoria, seriam ecologicamente corretas.

      Os analistas se debruçaram em dois perfis de pessoas: aquelas com o hábito de reaproveitar bens, em vez de sair às compras; e os adeptos da aquisição de produtos “verdes”. De acordo com os pesquisadores, o primeiro grupo, menos afoito, apresentou índices mais altos de bem-estar pessoal, além de ter modo de vida pouco danoso para a natureza.

      O resultado da pesquisa bate de frente com uma indústria vigorosa. De acordo com a consultoria Nielsen, estima-se que 64% de lares dos Estados Unidos já compraram itens enquadrados como sustentáveis. Não há levantamento brasileiro, mas por aqui também é tendência forte. A consciência ambiental é sempre louvável. Mas convém ter cautela.

      Há alternativas conservacionistas que são vendidas como tal, mas que não se comprovam “verdes”. É o caso de canudinhos de metal, cuja fabricação demanda energia equivalente à usada para criar noventa modelos de plástico (ressalta-se: ainda é melhor que não se use canudo algum, muito menos os de plástico). Outro exemplo é o das “eco bags”. Para valerem do ponto de vista sustentável, seria necessário usar cada uma 104 vezes. Disse a VEJA Sabrina Helm, coordenadora do estudo da Universidade do Arizona: “Temos que ser conscientes, pensando no que é realmente útil para nossas vidas”. Soa simplório, mas é conselho bom e eficaz.

(Jennifer Ann Thomas, 28 out 2019. Disponível em: https://veja.abril.com.br/ciencia/comprar-menos-e-melhor-do-que-comprar-verde/.)

O texto lido tem como principal finalidade:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

42Q708191 | Português, Sintaxe 41 Função Sintática dos Termos Sujeito, Agente de Gestão Administrativa, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Texto associado.

Transtorno de ansiedade: sem tempo para o agora


      Imagine que, em algumas horas, você fará a entrevista de emprego para a vaga dos seus sonhos. Enquanto se arruma na frente do espelho, o coração fica acelerado, o estômago se remexe todo, a pele se enche de suor e as pernas bambeiam. Ao mesmo tempo, a cabeça é inundada por um turbilhão de pensamentos e incertezas. “E se a moça do RH não gostar de mim? E se eu falar uma bobagem? E se a conversa for em inglês?” Estamos diante de um clássico episódio de ansiedade, sentimento natural e comum às mais variadas espécies de animais, entre elas os seres humanos.

      “Quando nos preocupamos com algo que pode vir a acontecer, tomamos uma série de medidas para resolver previamente aquela situação”, diz o psiquiatra Antonio Egidio Nardi, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Do mesmo modo que nossos antepassados estocavam comida para não sofrer com a fome nos períodos de estiagem e um macaco evita certos lugares da floresta por saber que lá ficam os predadores que adorariam devorá-lo, hoje elaboramos eventuais respostas às perguntas da entrevista de emprego ou estudamos com afinco antes de uma prova difícil. Ao contrário do medo, que é uma reação a ameaças concretas, a ansiedade está mais para um mecanismo de antecipação dos aborrecimentos futuros.

      O transtorno começa quando essa emoção passa do ponto. Em vez de mover para frente, o nervosismo exagerado deixa o indivíduo travado, impede que ele faça suas tarefas e atrapalha os seus compromissos. “Isso lesa a autonomia e prejudica a realização de atividades simples e corriqueiras”, caracteriza o médico Antônio Geraldo da Silva, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria.

      Aí, sair de casa torna-se um martírio. Entregar o trabalho no prazo é praticamente missão impossível. Convites para festas e encontros viram alvo de desculpas. A concentração some, os lápis são mordidos, as unhas, roídas… e a qualidade de vida cai ladeira abaixo.

      Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento com estatísticas dos distúrbios psiquiátricos ao redor do globo. Os transtornos de ansiedade atingem um total de 264 milhões de indivíduos – desses, 18 milhões são brasileiros. Nosso país, aliás, é campeão nos números dessa desordem, com 9,3% da população afetada. A porcentagem fica bem à frente de outras nações: nas Américas, quem chega mais perto da gente é o Paraguai, com uma taxa de 7,6%. Na Europa, a dianteira fica com Noruega (7,4%) e Holanda (6,4%).

      Afinal, o que explicaria dados tão inflados em terras brasileiras? “Fatores como índice elevado de desemprego, economia em baixa e falta de segurança pública representam uma ameaça constante”, responde o psiquiatra Pedro Eugênio Ferreira, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Preocupações com a saúde, notícias políticas e relações sociais também parecem influenciar por aqui.

      Apesar de os achados da OMS assustarem, é um erro considerar que estamos na era mais ansiosa da história – muitos estudos sugerem justamente o contrário. Em primeiro lugar, a ansiedade só passou a ser encarada com mais coerência a partir dos escritos de Sigmund Freud (1856- 1939) e foi aceita nos manuais médicos como um problema de saúde digno de nota a partir da década de 1980. Portanto, é impossível comparar presente e passado sem uma base de dados confiável.

      Além disso, com raras exceções, vivemos um dos momentos mais tranquilos de toda humanidade. Há quantas décadas não temos batalhas ou epidemias de grandes proporções? O que acontece hoje é uma mudança nos gatilhos: se atualmente nos preocupamos com a iminência de um assalto ou de uma demissão, nossos pais se afligiam pela proximidade de uma guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética e nossos avós perdiam noites de sono com o avanço nazista sobre França e Polônia durante a Segunda Guerra Mundial.

      Existem, porém, alguns fatores que são patrocinadores em potencial de ansiedade independentemente do intervalo histórico. A infância, por exemplo, é fundamental. “Crianças que passaram por abuso ou negligência têm um risco duas a três vezes maior de sofrer com transtornos mentais na adolescência ou na fase adulta”, descreve o psiquiatra Giovanni Abrahão Salum, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A genética e a própria convivência próxima a um familiar com os nervos à flor da pele já elevam a probabilidade de desenvolver a condição posteriormente.

(BIERNATH, André. Transtorno de ansiedade: sem tempo para o agora. Texto adaptado. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/ansiedade-afeta-o-organismo-e-pode-paralisar-sua-vida/ Acesso em: 28/10/2019.)

Em “Ao contrário do medo, que é uma reação a ameaças concretas, a ansiedade está mais para um mecanismo de antecipação dos aborrecimentos futuros.” (2º§), o trecho destacado corresponde a um:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

43Q711427 | Português, Interpretação Textual, Analista Ambiental, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Texto associado.

Faces do futuro


      Se há um choque de princípios que marcará a sociedade nos próximos anos é aquele entre a comodidade e a segurança, de um lado, e a privacidade, de outro.

      Como mostrou reportagem do jornal The New York Times reproduzida por esta Folha, avanços no campo do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para fazê-lo? E o que dizer do governo?

      Hoje em dia, algumas companhias conseguem, usando bancos de dados gigantescos e algoritmos relativamente simples, rastrear os hábitos dos consumidores a ponto de conhecer sua intimidade. Uma rede de varejo norte-americana, por exemplo, desenvolveu um método para detectar a gravidez de suas clientes. Com a informação vieram ofertas irresistíveis.

      Investidas como essas se sobrepõem a outros avanços tecnológicos, como câmeras de vigilância mais potentes e chips de cartões bancários capazes de revelar quanto o cidadão gastou e onde ele esteve. A isso se somam os drones, que localizam, e eventualmente liquidam, até quem se esconde nas áreas mais remotas do planeta.

      Agências governamentais não hesitam em usar tais métodos para a bisbilhotice em massa.

      Reconheça-se, porém, que a maioria das pessoas se entrega voluntariamente a essa hipervigilância – para nada dizer da superexposição vista nas redes sociais. 

      Cadastros na internet podem trazer, como contrapartida, ofertas personalizadas por e-mail, que representam inegável conforto. A utilização da tecnologia de ponta pelas polícias, por sua vez, aumenta a capacidade de prevenir e resolver crimes, ampliando a sensação de segurança da população.

      Para que o cruzamento de ferramentas como grandes bancos de dados, reconhecimento facial, câmeras de vigilância e drones não se aproxime demais da distopia de George Orwell em 1984, é crucial que sejam criados limites.

      Um bom começo seria determinar que dispositivos dessa natureza só sejam usados com a ciência do cidadão, a quem cabe decidir se quer fazer parte da trama.

(Por ‘FSP’ em 17/06/2014 na edição 803. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/e-noticias/_ed803_faces_do_futuro/.)

Dentre os segmentos destacados a seguir, assinale o que explicita um posicionamento do enunciador:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

44Q711682 | Direito Constitucional, Organização do Estado Dos Municípios, Agente de Gestão Administrativa, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

A Constituição Federal de 1988 dispõe, em seus artigos 29 e 30, sobre os municípios. Estabelece taxativamente, inclusive, a composição das Câmaras Municipais, fixando um limite máximo vereadores em razão da quantidade de habitantes dos municípios. Sobre essa fixação máxima de composição das Câmaras Municipais, analise as afirmativas e marque C para as certas e E para as erradas.
( ) Em municípios de até 15.000 habitantes, a Câmara Municipal será composta de, no máximo, 9 vereadores.
( ) Em municípios com mais de 80.000 habitantes e de até 120.000 habitantes, a Câmara Municipal será composta de, no máximo, 17 vereadores.
( ) Em municípios com mais de 160.000 habitantes e de até 300.000 habitantes, a Câmara Municipal será composta de, no máximo, 23 vereadores.
( ) Em municípios com mais de 750.000 habitantes e de até 900.000 habitantes, a Câmara Municipal será composta de, no máximo, 29 vereadores.
( ) Em municípios com mais de 900.000 habitantes e de até 1.050.000 habitantes, a Câmara Municipal será composta de, no máximo, 33 vereadores.
( ) Em municípios com mais de 1.800.000 habitantes e de até 2.400.000 habitantes, a Câmara Municipal será composta de, no máximo, 41 vereadores.
A sequência está correta em
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

45Q14055 | Direito Constitucional, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Os direitos individuais, fundamentais e invioláveis, garantidos aos brasileiros e estrangeiros residentes no país pelo artigo 5o da Constituição Federal da República, são
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

46Q710511 | Redes de Computadores, Analista de Sistemas, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

IP é um endereço de protocolo da internet, sendo uma identificação numérica única para cada dispositivo conectado a uma rede de comunicação. Considerando o octeto representado em binário, assinale a alternativa que representa corretamente o endereço de IP:
10101100.11001000.00000000.00011010
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

47Q14056 | Direito Constitucional, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Ao exercer suas funções zelando pela segurança das pessoas, das instalações, dos equipamentos e materiais do Estado, o Agente de Segurança Escolar deve ter, sempre presentes, os parâmetros legais para a sua ação. Um desses parâmetros é o artigo 5o da Constituição Federal, que dispõe sobre os direitos e deveres individuais e coletivos dos residentes no país. Nesse artigo, determina-se que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

48Q711069 | Português, Encontros Vocálicos, Agente Fiscal de Postura, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Texto associado.

      Leniro leu um jornal pela primeira vez aos 40 anos. Hoje, aos 50 e poucos, só lamenta não ter podido se deliciar com as entrevistas do Pasquim quando tinha 20 e tantos. Agora, ainda que os jornais e revistas não facilitem muito, ele lê de tudo.

      Leniro é cego. Ele lê graças a um programa de computador, com sintetizador de voz, criado no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro por um professor chamado Antonio Borges. Ao encontrar um aluno cego, Marcelo Pimentel, na sua sala da disciplina de computação gráfica, Antonio descobriu que precisava inventar algo que tornasse possível aos deficientes visuais ter acesso ao computador e à internet. Isso era início dos anos 90 e, naquele momento, as opções existentes eram bastante precárias. Antonio criou um programa chamado Dosvox, que permite aos cegos acessar a internet, ler e escrever, mandar e receber e-mails, participar de chats e trocar ideias como qualquer um que pode ver.

      Até então, cegos como Leniro viviam num universo restrito. Muito pouco era convertido ao braille. E, se um cego escrevesse em braille, seria lido apenas entre cegos. Também havia as fitas cassetes, com a gravação de livros lidos em voz alta. Mas era sempre a leitura de um outro. E continuavam sendo poucos os livros disponíveis em fitas. Jornais e revistas em geral só podiam ser alcançados se alguém se oferecesse para ler em voz alta. A internet era inacessível. E o mundo, muito pequeno. E pouco permeável.

      Eu nunca tinha parado para enxergar o mundo de Leniro. Ali, a cega era eu. Começamos a conversar por e-mail. Fiz uma pergunta atrás da outra. Fazia tempo que não me sentia tão criança ao olhar para uma realidade nova. De novo, eu estava na fase dos porquês. Só faltou perguntar de onde vinham os bebês… Acho até que importunei o Leniro com minhas perguntas seriadas.

      Como é o teclado? O que você sente? Leniro teve muita paciência comigo. Graças à aparição dele na minha vida, percebi que olhar para a deficiência apenas como a falta de algo, de um sentido, não é toda a verdade. Não só não é toda a verdade, como é um modo pobre de enxergar. Dentro de mim, surgiu algo novo: o reconhecimento de um mundo diverso, com possibilidades diversas.

Para um cego, desbravar a internet se assemelha a uma daquelas viagens dos grandes navegadores do passado. Os sites pouco se preocupam em ser acessíveis para quem não pode ver e há monstros marinhos escondidos logo ali. Para os cegos, uma mudança de layout é uma tempestade daquelas capazes de virar o barco. Pesquisando na internet sobre o tema, encontrei a página pessoal da educadora cega Elisabet Dias de Sá. Em um dos textos, assim ela explica a epopeia: “guardadas as devidas proporções, navegar na web é como aventurar-se pelas ruas e avenidas da cidade guiada por uma bengala, exposta ao perigo e a toda sorte de riscos decorrentes dos obstáculos, suspensos ou ao rés do chão, espalhados pelas vias públicas”.

      Há vários modos de ser cego. Aqueles com quem converso têm uma deficiência visual-orgânica, concreta. Mas criaram outras maneiras de se conectar ao mundo, outras formas de enxergar. O mais triste é quando nosso sistema visual funciona perfeitamente, mas só enxergamos o óbvio, o que estamos condicionados a ver. Quando acordamos, a cada manhã, as cenas da nossa vida se repetem como se assistíssemos sempre ___ mesmo filme. Às vezes, choramos diante da tela não por emoção, mas pela falta dela. O filme é chato, mas sabemos o que vai acontecer em cada cena. É chato, mas é seguro. Em nome da segurança, abrimos mão de experimentar novos enredos, tememos nos arriscar ___ possibilidade do diferente, temos tanto medo que fechamos os olhos ao espanto do mundo.

       Ser cego é não ver o mundo do outro por estarmos fechados ao que é diferente de nós. Nem sei dizer o quanto meu universo se ampliou ao ser vista por Leniro. A vida é sempre surpreendente quando não temos medo dela: foi preciso que os cegos me vissem para que eu os enxergasse. E, depois deles, tornei-me menos cega.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI99114- 15230,00-A+CEGA+ERA+EU.html. Acesso em: 25/10/2019.)

Assinale, a seguir, uma palavra transcrita do texto que contém um dígrafo que representa vogal nasal.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

49Q707138 | Raciocínio Lógico, Raciocínio Matemático, Analista de Sistemas, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Paulo, ao fazer compras de Natal para seus sobrinhos em uma loja de brinquedos, encontrou 5 modelos de quebra-cabeças e 7 modelos de jogos de tabuleiro. Sendo assim, resolveu comprar 2 quebra-cabeças e 2 jogos de tabuleiros, um de cada modelo. É correto afirmar que o número de compras distintas que Paulo pode fazer para presentear seus sobrinhos está compreendido entre:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

50Q708385 | Direito Constitucional, Teoria Geral do Direito Constitucional, Agente Fiscal de Postura, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Em relação à Constituição da República Federativa do Brasil, assinale a afirmativa INCORRETA.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

51Q14068 | Português, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Texto associado.
Como vai o sono?

   Calcula-se que mais de 10% da população mundial sofrem de insônia e 45% têm algum problema ligado ao sono. Cada dia mais se comprova a relação entre o sono e o bem-estar: a falta ou má qualidade dele é responsável pela manifestação de algumas doenças.
   O organismo humano foi feito para dormir em torno de sete a oito horas por noite, o que pode variar de acordo com as características individuais. Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia.
   Pesquisas comprovam o que as noites mal dormidas causam. Em curto prazo os sintomas são: cansaço, irritabilidade, sonolência, alterações repentinas de humor, perda de memória recente, diminuição da concentração, da criatividade e da capacidade de planejar, lentidão de raciocínio. No longo prazo as consequências podem ser desastrosas: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, comprometimento no sistema imunológico, aumento da tendência à obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, pressão alta, perda de memória e depressão.
   Existem algumas dicas para que se possa dormir melhor: evitar refrigerantes e café, não dormir com a televisão ligada, não levar trabalho para a cama, ter horário certo para dormir e acordar. Isso tudo pode ajudar as pessoas a terem uma boa qualidade de sono e, consequentemente, uma boa saúde.

(Cidade Nova, maio de 2014. Adaptado)
No trecho do 1o parágrafo – a falta ou má qualidade dele é responsável pela manifestação de algumas doenças. – a palavra destacada apresenta sentido contrário de
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

52Q707420 | Português, Sinonímia e Antonímia, Técnico em Segurança do Trabalho, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Texto associado.

      Todos nós temos grandes expectativas sobre nossa passagem pelo mundo. E não me parece que devemos deixar de tê-las. A sabedoria consiste em compreender que é preciso medir a grandeza com nossa própria fita métrica. Se nos tornamos refens de algo que hoje é determinante na nossa época, por exemplo, que é o reconhecimento da importância de alguém pela quantidade de aparições na mídia, estamos perdidos. Render-se a uma determinação ditada pelo mercado é tão destrutivo como passar a vida tentando agradar a um pai opressor e para sempre insatisfeito, como vejo tanta gente. Em ambos os casos, estaremos sempre aquem, sempre em falta. E, mesmo quem vive sob os holofotes, vive em pânico porque não sabe por quanto tempo conseguirá manter as luzes sobre si.

      Mas de que luzes precisamos para viver? E a quem queremos agradar? Quem e o que importam de verdade? Essa reconciliação é o que nos leva, de fato, à vida adulta, no que ela tem de melhor. Acredito que crescemos quando conseguimos nos apropriar da medida com que avaliamos nossa existência, nosso estar no mundo. Ninguém tem de ser isso ou aquilo, ninguém “tem de” nada. Quem disse que tem? É preciso duvidar sempre das determinações externas a nós – tanto quanto das internas. “Por que mesmo eu quero isso?” é sempre uma boa pergunta.

      Tenho uma amiga que só se transformou em uma chefe capaz de ajudar a transformar para melhor a vida de quem trabalhava com ela quando se reconciliou com suas próprias expectativas, quando descobriu em si uma grandeza que era de outra ordem. Só se tornou uma mãe capaz de libertar os filhos para que estes vivessem seus próprios tropeços e acertos quando se apaziguou consigo mesma. Ela, de quebra, descobriu que era talentosa numa área, a cozinha, na qual até então não via nenhum valor. Ao descobrir-se cozinheira, não pensou em empreender uma nova maratona, desta vez na tentativa de virar uma chef e fazer um programa de TV. Já estava sábia o suficiente para exultar de alegria ao acabar com a boa forma de suas amigas mais queridas.

      Como minha amiga e como todo mundo, eu também acalentei grandes esperanças sobre minha própria existência. Depois do fracasso da minha carreira de astronauta, desejei ser escritora. Acho que ser escritora é o que quis desde que peguei o primeiro livro na mão e consegui decifrálo. É claro que eu não queria apenas escrever um livro de entretenimento. Eu escreveria, obviamente, a maior obraprima da humanidade. Meu primeiro livro já nasceria um clássico. Eu reinventaria a linguagem e ditaria novos parâmetros para a literatura. Depois de mim, Proust e Joyce estariam reduzidos ao rodapé do cânone.

      Não é divertido? Acreditem, eu rio muito. E até me enterneço. No meu quarto amarelo, lá em Ijuí, eu fiz o seguinte plano. Emily Brontë escreveu ‘O Morro dos Ventos Uivantes’ aos 19 anos. Logo, eu deveria escrever minha obra-prima aos 17, no máximo 18. Pois não é que os 18 anos passaram e eu estava mais ocupada com fraldas e com beijos na boca? Bem, eu já não seria tão precoce assim, mas me conformei. Afinal, minha obra seria tão acachapante, tão revolucionária, que mesmo aos 20 e poucos eu seria considerada um prodígio. E os 20 passaram, assim como os 30, e lá vou eu aumentando cada vez mais os “e tantos” dos 40.

      Não desisti de um dia escrever um romance, não. Acho mesmo que ele está mais perto, agora que eu me absolvi de escrever a grande obra da literatura mundial. Mas foi só depois de me apropriar da medida da minha vida que me descobri estonteantemente feliz como contadora de histórias reais. Quando finalmente escrever um romance de ficção, ele só será possível porque vivi mais de duas décadas embriagada de histórias absurdamente reais e gente de carne, osso e nervos. E só será possível porque deverá estar à altura apenas de mim mesma. Só precisarei ser fiel à minha própria voz.

      Porque é esta, afinal, a grande aventura da vida. Desvelar ___ nossa singularidade, o extraordinário de cada um de nós – descobrir ___ voz que é só nossa. Mesmo que essa descoberta não se torne jamais uma capa de revista. O importante é que seja um segredo nosso, um bem precioso e sem valor monetário, que guardamos entre uma dobra e outra da alma para viver com furiosa verdade esse milagre que é a vida humana.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: http://desacontecimentos.com/?p=445. Acesso em: 25/10/2019.)

Na frase “(...) minha obra seria tão acachapante (...)” (5º§), o vocábulo assinalado pode ser substituído por seu sinônimo:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

53Q707495 | Português, Estrutura e Formação das Palavras, Agente Fiscal de Postura, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

Texto associado.

      Leniro leu um jornal pela primeira vez aos 40 anos. Hoje, aos 50 e poucos, só lamenta não ter podido se deliciar com as entrevistas do Pasquim quando tinha 20 e tantos. Agora, ainda que os jornais e revistas não facilitem muito, ele lê de tudo.

      Leniro é cego. Ele lê graças a um programa de computador, com sintetizador de voz, criado no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro por um professor chamado Antonio Borges. Ao encontrar um aluno cego, Marcelo Pimentel, na sua sala da disciplina de computação gráfica, Antonio descobriu que precisava inventar algo que tornasse possível aos deficientes visuais ter acesso ao computador e à internet. Isso era início dos anos 90 e, naquele momento, as opções existentes eram bastante precárias. Antonio criou um programa chamado Dosvox, que permite aos cegos acessar a internet, ler e escrever, mandar e receber e-mails, participar de chats e trocar ideias como qualquer um que pode ver.

      Até então, cegos como Leniro viviam num universo restrito. Muito pouco era convertido ao braille. E, se um cego escrevesse em braille, seria lido apenas entre cegos. Também havia as fitas cassetes, com a gravação de livros lidos em voz alta. Mas era sempre a leitura de um outro. E continuavam sendo poucos os livros disponíveis em fitas. Jornais e revistas em geral só podiam ser alcançados se alguém se oferecesse para ler em voz alta. A internet era inacessível. E o mundo, muito pequeno. E pouco permeável.

      Eu nunca tinha parado para enxergar o mundo de Leniro. Ali, a cega era eu. Começamos a conversar por e-mail. Fiz uma pergunta atrás da outra. Fazia tempo que não me sentia tão criança ao olhar para uma realidade nova. De novo, eu estava na fase dos porquês. Só faltou perguntar de onde vinham os bebês… Acho até que importunei o Leniro com minhas perguntas seriadas.

      Como é o teclado? O que você sente? Leniro teve muita paciência comigo. Graças à aparição dele na minha vida, percebi que olhar para a deficiência apenas como a falta de algo, de um sentido, não é toda a verdade. Não só não é toda a verdade, como é um modo pobre de enxergar. Dentro de mim, surgiu algo novo: o reconhecimento de um mundo diverso, com possibilidades diversas.

Para um cego, desbravar a internet se assemelha a uma daquelas viagens dos grandes navegadores do passado. Os sites pouco se preocupam em ser acessíveis para quem não pode ver e há monstros marinhos escondidos logo ali. Para os cegos, uma mudança de layout é uma tempestade daquelas capazes de virar o barco. Pesquisando na internet sobre o tema, encontrei a página pessoal da educadora cega Elisabet Dias de Sá. Em um dos textos, assim ela explica a epopeia: “guardadas as devidas proporções, navegar na web é como aventurar-se pelas ruas e avenidas da cidade guiada por uma bengala, exposta ao perigo e a toda sorte de riscos decorrentes dos obstáculos, suspensos ou ao rés do chão, espalhados pelas vias públicas”.

      Há vários modos de ser cego. Aqueles com quem converso têm uma deficiência visual-orgânica, concreta. Mas criaram outras maneiras de se conectar ao mundo, outras formas de enxergar. O mais triste é quando nosso sistema visual funciona perfeitamente, mas só enxergamos o óbvio, o que estamos condicionados a ver. Quando acordamos, a cada manhã, as cenas da nossa vida se repetem como se assistíssemos sempre ___ mesmo filme. Às vezes, choramos diante da tela não por emoção, mas pela falta dela. O filme é chato, mas sabemos o que vai acontecer em cada cena. É chato, mas é seguro. Em nome da segurança, abrimos mão de experimentar novos enredos, tememos nos arriscar ___ possibilidade do diferente, temos tanto medo que fechamos os olhos ao espanto do mundo.

       Ser cego é não ver o mundo do outro por estarmos fechados ao que é diferente de nós. Nem sei dizer o quanto meu universo se ampliou ao ser vista por Leniro. A vida é sempre surpreendente quando não temos medo dela: foi preciso que os cegos me vissem para que eu os enxergasse. E, depois deles, tornei-me menos cega.

(Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI99114- 15230,00-A+CEGA+ERA+EU.html. Acesso em: 25/10/2019.)

Podemos afirmar que a palavra “acesso” (2º§) é decorrente do processo de formação de palavras denominado derivação:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

54Q14059 | Conhecimentos Específicos, Direitos Difusos e Coletivos, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Dentre os princípios gerais citados no artigo 3o da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo decreto no 6.949 de 2009, podemos citar o da
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

55Q14067 | Português, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Texto associado.
Como vai o sono?

   Calcula-se que mais de 10% da população mundial sofrem de insônia e 45% têm algum problema ligado ao sono. Cada dia mais se comprova a relação entre o sono e o bem-estar: a falta ou má qualidade dele é responsável pela manifestação de algumas doenças.
   O organismo humano foi feito para dormir em torno de sete a oito horas por noite, o que pode variar de acordo com as características individuais. Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia.
   Pesquisas comprovam o que as noites mal dormidas causam. Em curto prazo os sintomas são: cansaço, irritabilidade, sonolência, alterações repentinas de humor, perda de memória recente, diminuição da concentração, da criatividade e da capacidade de planejar, lentidão de raciocínio. No longo prazo as consequências podem ser desastrosas: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, comprometimento no sistema imunológico, aumento da tendência à obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, pressão alta, perda de memória e depressão.
   Existem algumas dicas para que se possa dormir melhor: evitar refrigerantes e café, não dormir com a televisão ligada, não levar trabalho para a cama, ter horário certo para dormir e acordar. Isso tudo pode ajudar as pessoas a terem uma boa qualidade de sono e, consequentemente, uma boa saúde.

(Cidade Nova, maio de 2014. Adaptado)
No trecho do 2o parágrafo – Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia – a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

56Q14049 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Mais de três quartos da queda nas exportações de manufaturados em 2014 no Brasil se devem à redução de compras feitas por este país vizinho, avaliou nesta quarta-feira [01.10.14] o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
As maiores quedas das exportações ocorreram nos seguintes produtos: automóveis de passageiros, veículos de carga, autopeças, e motores para veículos e partes.

(http://goo.gl/uyKUNj. Adaptado)

O país de que trata a notícia é
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

57Q14066 | Português, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Texto associado.
Como vai o sono?

   Calcula-se que mais de 10% da população mundial sofrem de insônia e 45% têm algum problema ligado ao sono. Cada dia mais se comprova a relação entre o sono e o bem-estar: a falta ou má qualidade dele é responsável pela manifestação de algumas doenças.
   O organismo humano foi feito para dormir em torno de sete a oito horas por noite, o que pode variar de acordo com as características individuais. Crianças e adolescentes requerem de nove a onze horas de sono por dia.
   Pesquisas comprovam o que as noites mal dormidas causam. Em curto prazo os sintomas são: cansaço, irritabilidade, sonolência, alterações repentinas de humor, perda de memória recente, diminuição da concentração, da criatividade e da capacidade de planejar, lentidão de raciocínio. No longo prazo as consequências podem ser desastrosas: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, comprometimento no sistema imunológico, aumento da tendência à obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, pressão alta, perda de memória e depressão.
   Existem algumas dicas para que se possa dormir melhor: evitar refrigerantes e café, não dormir com a televisão ligada, não levar trabalho para a cama, ter horário certo para dormir e acordar. Isso tudo pode ajudar as pessoas a terem uma boa qualidade de sono e, consequentemente, uma boa saúde.

(Cidade Nova, maio de 2014. Adaptado)
Segundo o texto, as dicas para que se possa dormir melhor requerem que haja, principalmente
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

58Q14050 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Em janeiro de 2015, o embaixador do Brasil na Indonésia seguiu as instruções da presidente Dilma para deixar imediatamente aquele país. As relações diplomáticas entre os dois países estão estremecidas porque
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

59Q14051 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Agente de Segurança Escolar, Prefeitura de Suzano SP, VUNESP

Ao anunciar o restabelecimento de contatos diplomáticos com o país na quarta-feira 17 [de dezembro], o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou uma jogada de mestre. Cuidadosamente preparada por 18 meses de negociações secretas, a guinada histórica da Casa Branca tem como objetivo retomar as relações diplomáticas interrompidas na década de 1960.

(http://goo.gl/zFduVs. Adaptado)

A notícia trata das novas relações entre Estados Unidos e
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

60Q708211 | Gestão de Pessoas, Agente de Gestão Administrativa, Prefeitura de Suzano SP, Consulplan, 2019

A literatura referente aos modelos contemporâneos de gestão de pessoas alerta que algumas práticas do antigo modelo de administração de recursos humanos devem ser abandonadas, a exemplo de:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.