Questões de Concursos: Prefeitura de Uberlândia MG

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51 Q705880 | Português, Auditor Fiscal Tributário, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

Texto associado.
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às
questões de 1 a 5.

O sintomático desprezo pela ciência
Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral
da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente
dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou
de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que
as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica
ameaça à humanidade. Informações divulgadas
recentemente pela Organização Meteorológica Mundial,
pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de
Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes,
um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde,
diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor
similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças
climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num
horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências
reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a
respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as
MudançasClimáticas (IPCC)écategórico:“Oaquecimento
do sistema climático é inequívoco. A influência humana
sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança
climática requer reduções substanciais e contínuas de
emissões de gases de efeito estufa” (2007).
[...]
Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual
unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada?
Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição
da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo
o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas
quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos
convergentes e convincentes em sentido contrário.
Na ausência destes, contestação torna-se simples
denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo
da evidência, milita em favor da perda da autoridade da
ciência na formação de uma visão minimamente racional
do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos
“fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo
religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco
inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais
uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as
mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os
cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os
modelos climáticos são falhos, maiores concentrações
atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do
aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o
próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não
se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa
nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços
deliberados de denegação das evidências. Diretamente
ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors
Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares
em lobbies disseminadores de desinformação sobre as
mudanças climáticas.
[...]
Malgrado alguma tangência ideológica entre certa
esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático
e a negação da ciência em geral são fundamentalmente
uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em
evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se
encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental
do teor do discurso científico. Das revoluções científicas
do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou
posição de hegemonia, destronando discursos de outra
natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz
de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia,
mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade
de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus
benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas
promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se
quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera
Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio
dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT
aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao
preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade.
Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos
anos 1980, quando o aquecimento global resultante das
emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis
– justamente esses combustíveis aos quais devíamos o
essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira
vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu
discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado
da idade das promessas à idade das escolhas, de modo
a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha
começava a se abrir na imagem social da ciência.
Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo
era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em
que seu discurso converteu-se em alertas e advertências
sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos
expor, esse entusiasmo arrefeceu.
[...]
Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização
não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma
espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma
sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num
avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio,
somos gratos às tentativas da ciência de compreender o
mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa
mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo
de funcionamento de nossa economia, conter nossa
voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as
florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob
pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis
proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao
descrédito e mesmo à hostilidade.
[...]
Disponível em: . Acesso em: 2 ago. 2019.

A respeito da argumentação observada no texto sobre a contestação da ciência do clima, analise as afirmativas a seguir. 
I. O autor não acredita na possibilidade de se contestar as notícias alarmantes sobre o tema. 
II. A ideia de que “não se deve temer esse aquecimento,mas a recaída numa nova glaciação” é tomada pelo texto como uma contestação válida contra o alarmismo do aquecimento global. 
III. Segundo o texto, existe uma motivação financeira impulsionando a desinformação a respeito dos avisos feitos pela ciência do clima. 
Está correto o que se afirma em:

52 Q699252 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Auditor Fiscal Tributário, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

O Conjunto Praça Clarimundo Carneiro, com o Edifício da Câmara Municipal e o Coreto, é um dos principais espaços públicos localizados na região central de Uberlândia. Sobre o Conjunto Praça Clarimundo Carneiro, é correto afirmar: 

53 Q709022 | Economia, Economista, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

Conforme MANKIW (2005), a curva de Phillips expressa o tradeoff existente no curto prazo entre

54 Q706586 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Auditor Fiscal Tributário, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

A mobilidade urbana é um problema que afeta as grandes cidades na atualidade do Brasil e do mundo. Por isso, em várias cidades, verifica-se iniciativas que buscam oferecer soluções para esse problema. O sistema alternativo que atende às demandas ambientais e econômicas para a mobilidade urbana é

55 Q701859 | Contabilidade Geral, Auditor Fiscal Tributário, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

Segundo a Lei nº 6.404/1976 e a NBC TG 03, a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) deve indicar, no mínimo, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. 

Com relação a esses fluxos e segundo essas duas normas legais, assinale a alternativa incorreta. 

56 Q711656 | Arquivologia, Arquivista, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

Leia o texto a seguir.

“Os documentos que sofrem algum tipo de dano apresentam um processo de deterioração que progressivamente vai levá-los a um estado de perda total.”

CASSARES, Norma Cianflone. Como fazer conservação

preventiva em arquivos e bibliotecas. São Paulo: Arquivo do

Estado e Imprensa Oficial, 2000. (Projeto Como Fazer, 5). p. 25.

Ao identificar a situação descrita nesse texto, o arquivista deve intervir imediatamente com o objetivo de

57 Q699697 | Contabilidade Geral, Auditor Fiscal Tributário, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

Sobre ativos e passivos circulantes e não circulantes, tomando como base os preceitos da NBC TG 26, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas. 
( ) Um item do ativo deve ser classificado como ativo circulante de uma entidade quando se espera que seja realizado ou quando se pretende que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade. 
( ) Um item do passivo deve ser classificado como um elemento integrante do grupo passivo circulante de uma entidade quando é mantido por essa entidade essencialmente para a finalidade de ser negociado. 
( ) O passivo financeiro deve ser classificado como não circulante quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até 12 meses após a data do balanço, e o prazo original para sua liquidação estiver definido para um período superior a 12 meses. 
( ) Os ativos não circulantes incluem ativos que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, quando não se espera que sejam realizados no período de até 12 meses após a data do balanço. 
Assinale a sequência correta.

58 Q702152 | Legislação Tributária Municipal, Auditor Fiscal Tributário, Prefeitura de Uberlândia MG, FUNDEP, 2019

O Imposto sobre a Prestação de Serviços de Qualquer Natureza é de competência tributária dos municípios. 

A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.
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