Questões de Concursos: SÃO CAMILO

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11 Q942861 | História, Colonialismo espanhol Ocupação e exploração do território americano, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.

No concernente à mão de obra, a economia colonial hispano-americana baseou-se em variadas formas de trabalho compulsório.
A escravidão indígena teve, no conjunto, escassa importância, salvo no “ensaio antilhano”, a inícios do século XVI, e nas regiões de “índios bravos”, reduzidos à escravidão quando aprisionados em guerra. A escravização dos rebeldes (“guerra justa”) era, aliás, a única via de legitimação da escravidão indígena, pois desde cedo a Coroa e a Igreja trataram, com relativo êxito, de combater tais práticas. Mas o sucesso desta política deveu-se, em grande medida, à existência de sistemas tributários pré-coloniais no México, na América Central e nos Andes.

(Ronaldo Vainfas. Economia e sociedade na
América Espanhola, 1984. Adaptado.)
A afirmação do primeiro parágrafo do texto pode ser exemplificada pela

12 Q942978 | Português, Estrutura das Palavras Radical, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia a crônica “Conto carioca”, de Vinicius de Moraes, para responder à questão.

O rapaz vinha passando num Cadillac novo pela avenida Atlântica. Vinha despreocupado, assoviando um blue, os olhos esquecidos no asfalto em retração. A noite era longa, alta e esférica, cheia de uma paz talvez macabra, mas o rapaz nada sentia. Ganhara o bastante na roleta para resolver a despesa do cassino, o que lhe dava essa sensação de comando do homem que paga: porque tratava-se de um “duro”, e o automóvel era o carro paterno, obtido depois de uma promessa de fazer força nos estudos. O show estivera agradável e ele flertara com quase todas as mulheres da sua mesa. A lua imobilizava-se no céu, imparticipante, clareando a cabeleira das ondas que rugiam, mas como que em silêncio.
De súbito, em frente ao Lido, uma mulher sentada num banco. Uma mulher de branco, o rosto envolto num véu branco, e tão elegante e bonita, meu Deus, que parecia também, em sua claridade, um luar dormente. O freio de pé agiu quase automaticamente e a borracha deslizou, levando o carro maneiroso até o meio-fio, onde estacou num rincho ousado. Depois ele deu ré, até junto da dama branca.
– Sozinha a essas horas?
Ela não respondeu. Limitou-se a olhar serenamente o rapaz do Cadillac, com seu olhar extraordinariamente fluido, enquanto o vento sul agitava-lhe docemente os cabelos cor de cinza.
– Sabe que é muito perigoso ficar aqui até estas horas, uma mulher tão bonita?
A voz veio de longe, uma voz branca, branca como a mulher, e ao mesmo tempo crestada por um ligeiro sotaque nórdico:
– Perdi a condução... Não sei... é tão difícil arranjar condução...
O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. Que criatura fascinante! Tão branca... Devia ser uma coisa branca, um mar de leite, um amor pálido. Suas pernas tinham uma alvura de marfim e suas mãos pareciam porcelanas brancas. Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho. Teve um gesto para ela:
– Vem... Eu levo você...
Ela foi. Abriu a porta do carro e sentou-se a seu lado. Fosse porque a madrugada avançasse, a noite se fizera mais fria e, ao tê-la aconchegada – talvez emoção –, o rapaz tiritou. Seus braços eram frios como o mármore e sua boca gelada como éter. Vinha dela um suave perfume de flores que o levou para longe. Ela se deixou, passiva, em seus braços, entregue a um mundo de beijos mansos.
Quando a madrugada rompeu, ele acordou do seu letargo amoroso. A moça branca parecia mais branca ainda, e agora olhava o mar, de onde vinha um vento branco. Ele disse:
– Amor, vou levar você agora.
Ela deu-lhe seus olhos quase inexistentes, de tão claros:
– Em Botafogo, por favor.
Tocou o carro. A aventura dera-lhe um delírio de velocidade. Entrou pelo túnel como um louco e fez, a pedido dela, a curva de General Polidoro num ângulo quase absurdo.
– É aqui – disse ela em voz baixa.
Ele parou. Olhou para ela espantado:
– Por que aqui?
– Eu moro aqui. Venha me ver quando quiser. Muito obrigada por tudo.
E dando-lhe um último longo beijo, frio como o éter, abriu a porta do carro, passou através do portão fechado do cemitério e desapareceu.

(Para uma menina com uma flor, 2009.)
As palavras do texto cujos prefixos exprimem ideia de negação são

13 Q942858 | História, PréHistória Brasileira Legado de povos nativos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Os vestígios dessa época, entre 12000 e 8000 anos atrás, são agora inquestionáveis e ocorrem em várias partes do território brasileiro, o que significa que este já estava densamente ocupado. Quase todos os sítios são abrigos sob rocha — não porque os homens neles morassem normalmente, mas porque preservaram melhor os vestígios e são mais facilmente localizados pelos arqueólogos. Desconhecemos, portanto, as moradias principais, provavelmente edificadas a céu aberto.
(André Prous. O Brasil antes dos brasileiros, 2007.)
O excerto revela aspectos da pesquisa arqueológica sobre os primeiros habitantes do território do atual Brasil. Com base nas informações do texto, pode-se afirmar que:

14 Q942869 | Física, Acústica, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

O grasnar de um ganso consiste na emissão de sons por essa ave quando o ar vibra em sua traqueia com determinadas frequências de ressonância. Considere a traqueia de um ganso típico como sendo um tubo estreito que se estende ao longo de seu pescoço, cujo comprimento médio é de 34 cm, aberto em uma extremidade e fechado na outra. Considerando a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, a frequência de ressonância fundamental da traqueia de um ganso típico é de

15 Q942979 | Arquivologia, Morfologia, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia a crônica “Conto carioca”, de Vinicius de Moraes, para responder à questão.

O rapaz vinha passando num Cadillac novo pela avenida Atlântica. Vinha despreocupado, assoviando um blue, os olhos esquecidos no asfalto em retração. A noite era longa, alta e esférica, cheia de uma paz talvez macabra, mas o rapaz nada sentia. Ganhara o bastante na roleta para resolver a despesa do cassino, o que lhe dava essa sensação de comando do homem que paga: porque tratava-se de um “duro”, e o automóvel era o carro paterno, obtido depois de uma promessa de fazer força nos estudos. O show estivera agradável e ele flertara com quase todas as mulheres da sua mesa. A lua imobilizava-se no céu, imparticipante, clareando a cabeleira das ondas que rugiam, mas como que em silêncio.
De súbito, em frente ao Lido, uma mulher sentada num banco. Uma mulher de branco, o rosto envolto num véu branco, e tão elegante e bonita, meu Deus, que parecia também, em sua claridade, um luar dormente. O freio de pé agiu quase automaticamente e a borracha deslizou, levando o carro maneiroso até o meio-fio, onde estacou num rincho ousado. Depois ele deu ré, até junto da dama branca.
– Sozinha a essas horas?
Ela não respondeu. Limitou-se a olhar serenamente o rapaz do Cadillac, com seu olhar extraordinariamente fluido, enquanto o vento sul agitava-lhe docemente os cabelos cor de cinza.
– Sabe que é muito perigoso ficar aqui até estas horas, uma mulher tão bonita?
A voz veio de longe, uma voz branca, branca como a mulher, e ao mesmo tempo crestada por um ligeiro sotaque nórdico:
– Perdi a condução... Não sei... é tão difícil arranjar condução...
O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. Que criatura fascinante! Tão branca... Devia ser uma coisa branca, um mar de leite, um amor pálido. Suas pernas tinham uma alvura de marfim e suas mãos pareciam porcelanas brancas. Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho. Teve um gesto para ela:
– Vem... Eu levo você...
Ela foi. Abriu a porta do carro e sentou-se a seu lado. Fosse porque a madrugada avançasse, a noite se fizera mais fria e, ao tê-la aconchegada – talvez emoção –, o rapaz tiritou. Seus braços eram frios como o mármore e sua boca gelada como éter. Vinha dela um suave perfume de flores que o levou para longe. Ela se deixou, passiva, em seus braços, entregue a um mundo de beijos mansos.
Quando a madrugada rompeu, ele acordou do seu letargo amoroso. A moça branca parecia mais branca ainda, e agora olhava o mar, de onde vinha um vento branco. Ele disse:
– Amor, vou levar você agora.
Ela deu-lhe seus olhos quase inexistentes, de tão claros:
– Em Botafogo, por favor.
Tocou o carro. A aventura dera-lhe um delírio de velocidade. Entrou pelo túnel como um louco e fez, a pedido dela, a curva de General Polidoro num ângulo quase absurdo.
– É aqui – disse ela em voz baixa.
Ele parou. Olhou para ela espantado:
– Por que aqui?
– Eu moro aqui. Venha me ver quando quiser. Muito obrigada por tudo.
E dando-lhe um último longo beijo, frio como o éter, abriu a porta do carro, passou através do portão fechado do cemitério e desapareceu.

(Para uma menina com uma flor, 2009.)
“O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. [...] Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho.” (8° parágrafo)
Os termos sublinhados constituem, respectivamente,

16 Q942811 | História, A estruturação do Estado norteamericano território, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o excerto para responder à questão.

A Guerra Civil norte-americana (1861-1865) merece a atenção do estudante brasileiro por diversos motivos. Primeiro, foi uma guerra que marcou profundamente a evolução histórica dos Estados Unidos da América. [...] Em segundo lugar, esta guerra lembra vários aspectos da história do Brasil quando questões semelhantes surgiram.

(Peter L. Eisenberg. Guerra civil americana, 1984.)
Uma dessas “questões semelhantes” refere-se

17 Q942814 | Física, Acústica, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

O nível de ruído produzido por turbinas eólicas é, em média, de 50 decibéis. Comparativamente, o nível de ruído produzido em clubes noturnos é, em alguns casos, de 70 decibéis. O nível de ruído β de determinada fonte sonora é calculado, em decibéis, por β = 10 . log(I/I0) , sendo I0 = 10–12 W/m2 a intensidade do limiar audível e I sendo a intensidade sonora da fonte, medida em W/m2 . Considerando as condições citadas, sendo I1 e I2 as intensidades sonoras para os ruídos gerados por um clube noturno e por uma turbina eólica, respectivamente, a razão I1 /I2 é

18 Q942868 | Física, Gás Ideal, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Em uma fábrica de artefatos para festa, as bexigas são infladas com o gás hélio armazenado em um cilindro rígido de volume 0,2 m³ sob pressão de 192 atm. Sabendo que o volume de cada bexiga é de 0,032 m³, que dentro de cada uma delas o gás fica submetido a uma pressão de 1,2 atm e considerando a mesma temperatura do gás no cilindro e nas bexigas, o número de bexigas que podem ser infladas com o gás contido no cilindro é

19 Q942815 | Física, Eletricidade, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Entre 2011 e 2017, caíram, no Brasil, quase 78 milhões de raios, segundo levantamento do INPE. Muitos desses, infelizmente, foram fatais — para se ter ideia, a cada 50 mortes por raio no mundo, uma ocorre no país.
(“9 coisas que você precisa saber sobre raios”. https://super.abril.com.br, 15.08.2018. Adaptado.)
Os para-raios são essenciais para proteger pessoas e equipamentos elétricos de raios. Essa proteção é baseada

20 Q942810 | Conhecimentos Gerais, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Discípulos de Hipócrates, defensores do ar puro, os médicos do século XIX acreditam nas virtudes do “ar livre”, nos danos do “ar mefítico”, viciado pelas grandes densidades populacionais. Atribuem à promiscuidade das multidões urbanas, aos amontoamentos dos cortiços (palavra dominante nos anos 1880) a propagação de doenças difundidas por contato, por “contágio”: epidemias, e logo a tuberculose.
(Michelle Perrot. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros, 2017.)
Na Europa, essa “promiscuidade” e os “amontoamentos” decorreram
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