Questões de Concursos SÃO CAMILO

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41Q942977 | Português, Interpretação de Textos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia a crônica “Conto carioca”, de Vinicius de Moraes, para responder à questão.

O rapaz vinha passando num Cadillac novo pela avenida Atlântica. Vinha despreocupado, assoviando um blue, os olhos esquecidos no asfalto em retração. A noite era longa, alta e esférica, cheia de uma paz talvez macabra, mas o rapaz nada sentia. Ganhara o bastante na roleta para resolver a despesa do cassino, o que lhe dava essa sensação de comando do homem que paga: porque tratava-se de um “duro”, e o automóvel era o carro paterno, obtido depois de uma promessa de fazer força nos estudos. O show estivera agradável e ele flertara com quase todas as mulheres da sua mesa. A lua imobilizava-se no céu, imparticipante, clareando a cabeleira das ondas que rugiam, mas como que em silêncio.
De súbito, em frente ao Lido, uma mulher sentada num banco. Uma mulher de branco, o rosto envolto num véu branco, e tão elegante e bonita, meu Deus, que parecia também, em sua claridade, um luar dormente. O freio de pé agiu quase automaticamente e a borracha deslizou, levando o carro maneiroso até o meio-fio, onde estacou num rincho ousado. Depois ele deu ré, até junto da dama branca.
– Sozinha a essas horas?
Ela não respondeu. Limitou-se a olhar serenamente o rapaz do Cadillac, com seu olhar extraordinariamente fluido, enquanto o vento sul agitava-lhe docemente os cabelos cor de cinza.
– Sabe que é muito perigoso ficar aqui até estas horas, uma mulher tão bonita?
A voz veio de longe, uma voz branca, branca como a mulher, e ao mesmo tempo crestada por um ligeiro sotaque nórdico:
– Perdi a condução... Não sei... é tão difícil arranjar condução...
O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. Que criatura fascinante! Tão branca... Devia ser uma coisa branca, um mar de leite, um amor pálido. Suas pernas tinham uma alvura de marfim e suas mãos pareciam porcelanas brancas. Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho. Teve um gesto para ela:
– Vem... Eu levo você...
Ela foi. Abriu a porta do carro e sentou-se a seu lado. Fosse porque a madrugada avançasse, a noite se fizera mais fria e, ao tê-la aconchegada – talvez emoção –, o rapaz tiritou. Seus braços eram frios como o mármore e sua boca gelada como éter. Vinha dela um suave perfume de flores que o levou para longe. Ela se deixou, passiva, em seus braços, entregue a um mundo de beijos mansos.
Quando a madrugada rompeu, ele acordou do seu letargo amoroso. A moça branca parecia mais branca ainda, e agora olhava o mar, de onde vinha um vento branco. Ele disse:
– Amor, vou levar você agora.
Ela deu-lhe seus olhos quase inexistentes, de tão claros:
– Em Botafogo, por favor.
Tocou o carro. A aventura dera-lhe um delírio de velocidade. Entrou pelo túnel como um louco e fez, a pedido dela, a curva de General Polidoro num ângulo quase absurdo.
– É aqui – disse ela em voz baixa.
Ele parou. Olhou para ela espantado:
– Por que aqui?
– Eu moro aqui. Venha me ver quando quiser. Muito obrigada por tudo.
E dando-lhe um último longo beijo, frio como o éter, abriu a porta do carro, passou através do portão fechado do cemitério e desapareceu.

(Para uma menina com uma flor, 2009.)
O desfecho da crônica pode ser caracterizado como
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42Q942981 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia o poema do escritor português Fernando Pessoa para responder à questão.

Às vezes, em sonho triste
Nos meus desejos existe
Longinquamente um país
Onde ser feliz consiste
Apenas em ser feliz.

Vive-se como se nasce
Sem o querer nem saber.
Nessa ilusão de viver
O tempo morre e renasce
Sem que o sintamos correr.

O sentir e o desejar
São banidos dessa terra.
O amor não é amor
Nesse país por onde erra
Meu longínquo divagar.

Nem se sonha nem se vive:
É uma infância sem fim.
Parece que se revive
Tão suave é viver assim
Nesse impossível jardim.

(Obra poética, 1997.)
Em “Sem que o sintamos correr.” (2a estrofe), o termo sublinhado refere-se a
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43Q942985 | Atualidades, Guerras, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

O Brasil e um número crescente de países voltaram a protestar hoje (07.03.2018) na ________ e a pedir para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconsiderar a medida unilateral contra importações de aço e alumínio. Alguns países mencionaram o impacto de uma guerra comercial. No entanto, mais uma vez nenhum país ameaçou claramente com retaliação ou denúncia porque continuam aguardando a medida formal a ser tomada por Trump.
(www.valor.com.br. Adaptado.)
O nome da organização supranacional que preenche a lacuna do texto é
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44Q942987 | História, Guerra Fria e as ditaduras militares, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Em julho de 2017, as então Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) anunciaram que iriam se transformar em um partido político, segundo determinação tomada pelo Plenário do Estado Maior da guerrilha. A transição só foi possível após uma intensa negociação entre os dirigentes da cúpula das FARC e o governo colombiano, que em 2016 assinaram um acordo de paz, colocando fim a um conflito armado que já perdurava por 52 anos.
(https://operamundi.uol.com.br.)
A guerrilha FARC teve origem no contexto histórico-ideológico da
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45Q942815 | Física, Eletricidade, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Entre 2011 e 2017, caíram, no Brasil, quase 78 milhões de raios, segundo levantamento do INPE. Muitos desses, infelizmente, foram fatais — para se ter ideia, a cada 50 mortes por raio no mundo, uma ocorre no país.
(“9 coisas que você precisa saber sobre raios”. https://super.abril.com.br, 15.08.2018. Adaptado.)
Os para-raios são essenciais para proteger pessoas e equipamentos elétricos de raios. Essa proteção é baseada
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46Q942791 | Português, Estrutura das Palavras Radical, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.

Se o século XIX, marcado pelo progresso científico — genética, evolucionismo, positivismo, sociologia, racionalismo, etc. — motivou escolas literárias correspondentes — ________, _______ , _______ —, propugnando uma descrição rígida, precisa e minuciosa, acarretou, em contrapartida, um momento de descrédito da ciência, uma reação quase radical, que propunha a diluição dos objetos e sentimentos no vago e indistinto, no inefável, abstrato e incorpóreo, ideal supremo do ________.

(Lauro Junkes, 2016. Adaptado.)
As palavras “indistinto” e “incorpóreo” são formadas com um prefixo que tem o mesmo significado do prefixo de
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47Q942800 | História, República Autoritária 1964 1984, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Na década de 1960, sob o lema “Integrar para não entregar”, o governo brasileiro
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48Q942807 | História, Período Colonial produção de riqueza e escravismo, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

No plano socioeconômico, [os indígenas] foram cruciais na montagem do complexo açucareiro na Bahia quinhentista, e mesmo no avançar o século XVII, pois a escravidão de origem africana só tomou impulso após exaurirem-se gerações de indígenas pelo trabalho escravo, pela guerra e por doenças. No planalto paulista, a mão de obra indígena escravizada foi a base para o que se chamou, com certo exagero, de “celeiro do Brasil”, labutando na produção de trigo e, sobretudo, de milho.
(João Fragoso e Roberto Guedes. “Apresentação”. In: João Luís R. Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa (org.). O Brasil Colonial, vol. 3, 2014. Adaptado.)
O excerto faz referência
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49Q942843 | Português, Interpretação de Textos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o poema de Antonio Cicero para responder à questão.

Balanço

A infância não foi uma manhã de sol:
demorou vários séculos; e era pífia,
em geral, a companhia. Foi melhor,
em parte, a adolescência, pela delícia
do pressentimento da felicidade na malícia,
na molícia, na poesia,
no orgasmo; e pelos livros e amizades.
Um dia, apaixonado, encarei a minha
morte: e eis que ela não sustentou o olhar
e se esvaiu. Desde então é a morte alheia
que me abate. Tarde aprendi a gozar
a juventude, e já me ronda a suspeita
de que jamais serei plenamente adulto:
antes de sê-lo, serei velho. Que ao menos
os deuses façam felizes e maduros
Marcelo e um ou dois dos meus futuros versos.

(Porventura, 2012.)
Segundo o relato autobiográfico do eu lírico:
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50Q942844 | Português, Interpretação de Textos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o poema de Antonio Cicero para responder à questão.

Balanço

A infância não foi uma manhã de sol:
demorou vários séculos; e era pífia,
em geral, a companhia. Foi melhor,
em parte, a adolescência, pela delícia
do pressentimento da felicidade na malícia,
na molícia, na poesia,
no orgasmo; e pelos livros e amizades.
Um dia, apaixonado, encarei a minha
morte: e eis que ela não sustentou o olhar
e se esvaiu. Desde então é a morte alheia
que me abate. Tarde aprendi a gozar
a juventude, e já me ronda a suspeita
de que jamais serei plenamente adulto:
antes de sê-lo, serei velho. Que ao menos
os deuses façam felizes e maduros
Marcelo e um ou dois dos meus futuros versos.

(Porventura, 2012.)
“Que ao menos os deuses façam felizes e maduros Marcelo e um ou dois dos meus futuros versos.”
Nesses versos, estão presentes as seguintes ideias:
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51Q942983 | Português, Significação Contextual de Palavras, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia o trecho do livro A dança do universo, do físico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder à questão.

Na dedicatória de seu livro O progresso da sabedoria (1605) a Jaime I, sir Francis Bacon declara: “de todas as pessoas ainda vivas que conheci, sua Majestade é o melhor exemplo de um homem que representa a opinião de Platão, de que todo conhecimento é apenas memória”. Embora Platão tenha provavelmente escrito essas linhas como uma alegoria à sua crença na imortalidade da alma, e Bacon, como parte de um astuto plano para obter certos favores do rei, podemos nos referir a elas como uma alegoria à enorme importância que o pensamento grego exerceu e exerce no desenvolvimento da cultura ocidental.
Após derrotar os persas em uma série de conflitos durante as primeiras décadas do século V a.C., a civilização grega viveu um século e meio de grande esplendor, inspirada pela liderança de Péricles, que governou Atenas por 32 anos, de 461 a 429. Nem mesmo as amargas disputas entre Atenas, Esparta e outros Estados, que acabaram resultando na Guerra do Peloponeso, entre 431 e 404, conseguiram ofuscar o incrível nível de sofisticação atingido durante esse período. Nas palavras de H. G. Wells, “durante esse período o pensamento e o impulso criativo e artístico dos gregos ascenderam a níveis que os transformaram numa fonte de luz para o resto da História”. Que essa luz tenha continuado a brilhar através dos tempos, sobrevivendo a séculos de intolerância religiosa e muitas guerras, é a prova concreta de coragem intelectual daqueles que acreditam que a busca do conhecimento é o antídoto contra a cegueira causada pela repressão e pelo medo.

(A dança do universo, 2006. Adaptado.)
Está empregado em sentido figurado o termo sublinhado em:
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52Q681116 | Português, Conotação e Denotação, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o poema de Jorge de Lima (1895-1953) para responder à questão.

O acendedor de lampiões

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!

(Antologia poética: Jorge de Lima, 2014.)
No contexto do poema, o verso “Parodiar o sol e associar-se à lua” (1a estrofe) expressa,
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53Q942980 | Português, Figuras de Linguagem, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia o poema do escritor português Fernando Pessoa para responder à questão.

Às vezes, em sonho triste
Nos meus desejos existe
Longinquamente um país
Onde ser feliz consiste
Apenas em ser feliz.

Vive-se como se nasce
Sem o querer nem saber.
Nessa ilusão de viver
O tempo morre e renasce
Sem que o sintamos correr.

O sentir e o desejar
São banidos dessa terra.
O amor não é amor
Nesse país por onde erra
Meu longínquo divagar.

Nem se sonha nem se vive:
É uma infância sem fim.
Parece que se revive
Tão suave é viver assim
Nesse impossível jardim.

(Obra poética, 1997.)
O eu lírico recorre a uma construção paradoxal em:
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54Q942996 | História, Período EntreGuerras Totalitarismos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

A chegada de Adolf Hitler ao poder, em 30 de janeiro de 1933, é celebrada pelos nazistas como a aurora de uma nova era revolucionária. Imprensa, rádio e cinema são mobilizados para convencer o mundo de que o povo alemão inteiro ajusta o passo ao guia que ele escolheu. Manifestações grandiosas tendem a provar que, num mundo dividido por lutas econômicas e sociais, a Alemanha hitlerista fundou a sociedade unanimista, com a qual muitos europeus fora da Alemanha sonham.
(Henri Burgelin. “O sucesso da propaganda nazista”. In: A Alemanha de Hitler, 1991. Adaptado.)
O texto apresenta o nazismo vitorioso na Alemanha como
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55Q942806 | História, Movimentos de Reforma Religiosa protestantes e católicos, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Um aspecto importante do calvinismo é a valorização moral do trabalho e da poupança, que resulta numa situação de bem-estar social e econômico, o que poderia ser interpretado como sinal favorável de Deus à salvação do indivíduo.
(Fernando Seffner. Da Reforma à Contrarreforma, 1993.)
Da afirmação, depreende-se que o calvinismo
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56Q942851 | Português, Interpretação de Textos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o trecho do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, para responder à questão.

Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei- -me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu conhecer a soma dos tormentos que já terão padecido no inferno os seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terão gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno. Este outro suplício escapou ao divino Dante; mas eu não estou aqui para emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um tempo não marcado, agarrei- -me definitivamente aos cabelos de Capitu, mas então com as mãos, e disse-lhe, — para dizer alguma cousa, — que era capaz de os pentear, se quisesse.

— Você?
— Eu mesmo.
— Vai embaraçar-me o cabelo todo, isso sim.
— Se embaraçar, você desembaraça depois.
— Vamos ver.

(Dom Casmurro, 2016.)
No texto, a expressão “olhos de ressaca” é utilizada para descrever
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57Q942860 | Conhecimentos Gerais, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

A jihad, elemento central do islamismo desde o início, corresponde
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58Q942799 | Geografia, Migrações, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

A transumância é um movimento migratório que se caracteriza pela qualidade temporal __________ e pela motivação ________ para o deslocamento.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto.
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59Q942804 | Geografia, Projeções e Representações, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Analise o quadro.
Técnica de construção de mapas temáticos
1. fazer um levantamento de dados pontuais com coordenadas conhecidas 2. transferir os dados coletados para um mapa 3. estabelecer a amplitude máxima entre os valores dos dados 4. determinar as classes a serem representadas 5. traçar, por algum método de interpolação, a isolinha estabelecida pela classe calculada
(Paulo R. Fitz. Cartografia básica, 2008. Adaptado.)
A técnica descrita permite a construção de um mapa de
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60Q942990 | História, Medievalidade Europeia, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2018

Por volta do ano 1000, consolidou-se no Ocidente uma profunda mutação política e social. As antigas estruturas públicas herdadas da Antiguidade terminaram por desmoronar para dar lugar a um novo regime, o feudalismo. Este não é desordem, mas uma tentativa de instaurar uma nova ordem fundada sobre as relações de homem a homem e sobre a adaptação do poder a uma escala territorial reduzida, organizada em torno de um castelo.
(Jacques Le Goff e Jean-Claude Schmitt (orgs.). Dicionário analítico do Ocidente medieval, vol. I, 2017. Adaptado.)
Pode-se exemplificar a afirmação do texto com
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