Questões de Concursos SÃO CAMILO

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81Q681179 | Português, Interpretação de Textos, Medicina, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia a crônica de Ruy Castro para responder à questão.

Como um tumor

Cientistas da Universidade de Hiroshima, no Japão, criaram uma rã transparente, cujas intimidades ficam expostas e podem ser perfeitamente observadas pelo lado de fora. Com isso, salvaram-se gerações inteiras de rãs, porque os cientistas não precisarão mais dissecá-las para saber como reagem às substâncias que eles vivem lhes injetando. Outra vantagem é a de que poderão acompanhar uma rã por todo o seu ciclo de vida — o ciclo de vida da rã, claro, não dos cientistas.
Para chegar à rã transparente, os japoneses, craques em engenharia genética, levaram anos cruzando exemplares de rãs albinas. E agora partiram para aperfeiçoá-la: vão fazer com que qualquer corpo estranho que apareça dentro da rã se acenda. Um tumor, por exemplo.
Já no Marrocos, também nesta semana, os cientistas da Universidade de Rabat conseguiram com que um pato nascesse no ovo de uma galinha. Se isso lhe parece meio mixo (afinal, no mesmo dia, em Recife, uma avó deu à luz seus próprios netos, lembra-se?), saiba que a proeza marroquina é considerada mais importante, pelo fato de os palmípedes e os galináceos constituírem famílias diferentes.
Por coincidência, é o que se está discutindo em Brasília nos últimos dias: um político gerado num ovo destinado a palmípedes pode se baldear no meio do mandato para o terreiro dos galináceos, por ver neste mais oportunidades para ciscar? Em princípio, não. Mas e se o eleitor só quiser saber do pinto ou do pato, e não do ovo de onde ele saiu?
Essas mudanças nunca são de graça. Assim, sugiro convocar os japoneses para cruzar nossos políticos com as rãs albinas e, com isso, criar políticos transparentes. Quando um deles recebesse um corpo estranho — uma propina, por exemplo —, esse corpo se acenderia. Como um tumor.

(Crônicas para ler na escola, 2010.)
“Mas e se o eleitor só quiser saber do pinto ou do pato, e não do ovo de onde ele saiu?” (4° parágrafo)
No contexto, “o pinto ou o pato” e “ovo de onde ele saiu” referem-se, respectivamente,
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82Q681118 | Português, Análise sintática, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o poema de Jorge de Lima (1895-1953) para responder à questão.

O acendedor de lampiões

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!

(Antologia poética: Jorge de Lima, 2014.)
Um, dois, três lampiões, acende e continua” Outros mais a acender imperturbavelmente,” (2a estrofe)
O trecho sublinhado
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83Q681117 | Português, Interpretação de Textos, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o poema de Jorge de Lima (1895-1953) para responder à questão.

O acendedor de lampiões

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!

(Antologia poética: Jorge de Lima, 2014.)
Em seu conjunto, a terceira estrofe revela uma preocupação de natureza
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