Questões de Concurso SABESP

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71 Q686837 | Português, Crase, Programa de Aprendizagem de Assistente Administrativo, SABESP, FCC, 2019

Texto associado.
Atenção: Leia a crônica a seguir para responder a questão. 
O substituto da vida 

        Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, punha uma folha de papel no rolo, escrevia o que tinha de escrever, tirava o papel, lia o que escrevera, fazia eventuais emendas e, se fosse o caso, batia o texto a limpo. Relia-o para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida. Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, paquerar a diagramadora do caderno de turismo, ir à esquina comer um pastel. 
        Se estivesse numa das fases de trabalhar em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco, dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte. 
Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis, entro em jornais e revistas on-line. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela. 
        Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o telefone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rádio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isto que nem chego perto dele – temo que me substitua também. 

?(Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 67-68)
Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, a alternativa que apresenta um substituto correto para a expressão sublinhada é:

72 Q49495 | Química, Agente de Saneamento, SABESP, FCC

O sulfato de alumínio e o cloreto férrico são substâncias utilizadas no tratamento de água para

73 Q49494 | Engenharia Química, Agente de Saneamento, SABESP, FCC

O principal efeito da poluição em um curso d"água é o decréscimo dos teores de Oxigênio Dissolvido (OD) causado pela respiração dos micro-organismos que se alimentam da matéria orgânica. No tratamento de esgotos por processo aeróbio, para a manutenção do índice de OD é fundamental

74 Q249635 | Segurança e Saúde no Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, SABESP, FCC

O trabalhador, devidamente capacitado, que teve a perda do membro acima do punho, infringiu as normativas de segurança interna da empresa, desconectando o sensor de segurança, a cortina de luz, de uma prensa pneumática que trabalhava com 500 golpes por minutos. O objetivo dele era aumentar a produtividade e se destacar como funcionário do mês. De acordo com a NBR 14280, é considerado, para esta situação, como causa principal do acidente de trabalho:

75 Q49549 | Português, Interpretação de Textos, Atendente, SABESP, FCC

Texto associado.
Sobre a dificuldade de ler 

Gostaria de lhes falar não da leitura e dos riscos que ela comporta, mas de um risco ainda maior, ou seja, da dificuldade ou da impossibilidade de ler; gostaria de tentar lhes falar não da leitura, mas da ilegibilidade. 

Cada um de vocês terá feito a experiência daqueles momentos nos quais gostaríamos de ler, mas não conseguimos, nos quais nos obstinamos a folhear as páginas de um livro, mas ele nos cai literalmente das mãos. 

Gostaria de lhes sugerir que prestassem atenção aos seus momentos de não leitura, quando o livro do mundo cai das suas mãos, porque a impossibilidade de ler lhes diz respeito tanto quanto a leitura e é, talvez, tanto ou mais instrutiva do que esta.

Há também uma outra e mais radical impossibilidade de ler, que até poucos anos atrás era, antes de tudo, comum. Refiro-me aos analfabetos, que, há apenas um século, eram a maioria. Um grande poeta espanhol do século 20 dedicou um livro de poesia seu “ao analfabeto para/por quem eu escrevo”. É importante compreender o sentido desse “para/por”.

Gostaria que vocês refletissem sobre o estatuto especial desse livro que, na sua essência, é destinado aos olhos que não podem lê-lo e foi escrito com uma mão que, em um certo sentido, não sabe escrever. O poeta ou escritor que escreve pelo/para o analfabeto tenta escrever o que não pode ser lido, põe no papel o ilegível. Mas precisamente isso torna a sua escrita mais interessante do que a que foi escrita somente por/para quem sabe ler.

Há, finalmente, um outro caso de não leitura do qual gostaria de lhes falar. Refiro-me aos livros que foram escritos e publicados, mas estão - talvez para sempre - à espera de serem lidos. Eu conheço - e cada um de vocês, eu acredito, poderia citar - livros que mereciam ser lidos e não foram lidos, ou foram lidos por pouquíssimos leitores. Eu penso que, se esses livros eram verdadeiramente bons, não se deveria falar de uma espera, mas de uma exigência. Esses livros não esperam, mas exigem ser lidos, mesmo que não o tenham sido ou não o serão jamais.

Mas agora gostaria de dar um conselho aos editores e àqueles que se ocupam de livros: parem de olhar para as infames, sim, infames classificações de livros mais vendidos e - presume-se - mais lidos e tentem construir em vez disso na mente de vocês uma classificação dos livros que exigem ser lidos. Só uma editora fundada nessa classificação mental poderia fazer o livro sair da crise que - pelo que ouço ser dito e repetido - está atravessando. 

(Adaptado de: AGAMBEN, Giorgio. Sobre a dificuldade de ler. Trad. de Cláudio Oliveira. Revista Cult, ano 16, n. 180. São Paulo: Bregantini, junho de 2013. p. 46 e 47)
O texto foi escrito originalmente para ser lido em uma palestra, durante uma feira de editores, em Roma, no ano de 2012. Daí vem o tom de conversa, de quem aborda os interlocutores diretamente, trazendo-os para o texto. Estes ouvintes são referidos pelo autor quando utiliza os pronomes

76 Q49554 | Português, Interpretação de Textos, Atendente, SABESP, FCC

Texto associado.
Sobre a dificuldade de ler 

Gostaria de lhes falar não da leitura e dos riscos que ela comporta, mas de um risco ainda maior, ou seja, da dificuldade ou da impossibilidade de ler; gostaria de tentar lhes falar não da leitura, mas da ilegibilidade. 

Cada um de vocês terá feito a experiência daqueles momentos nos quais gostaríamos de ler, mas não conseguimos, nos quais nos obstinamos a folhear as páginas de um livro, mas ele nos cai literalmente das mãos. 

Gostaria de lhes sugerir que prestassem atenção aos seus momentos de não leitura, quando o livro do mundo cai das suas mãos, porque a impossibilidade de ler lhes diz respeito tanto quanto a leitura e é, talvez, tanto ou mais instrutiva do que esta.

Há também uma outra e mais radical impossibilidade de ler, que até poucos anos atrás era, antes de tudo, comum. Refiro-me aos analfabetos, que, há apenas um século, eram a maioria. Um grande poeta espanhol do século 20 dedicou um livro de poesia seu “ao analfabeto para/por quem eu escrevo”. É importante compreender o sentido desse “para/por”.

Gostaria que vocês refletissem sobre o estatuto especial desse livro que, na sua essência, é destinado aos olhos que não podem lê-lo e foi escrito com uma mão que, em um certo sentido, não sabe escrever. O poeta ou escritor que escreve pelo/para o analfabeto tenta escrever o que não pode ser lido, põe no papel o ilegível. Mas precisamente isso torna a sua escrita mais interessante do que a que foi escrita somente por/para quem sabe ler.

Há, finalmente, um outro caso de não leitura do qual gostaria de lhes falar. Refiro-me aos livros que foram escritos e publicados, mas estão - talvez para sempre - à espera de serem lidos. Eu conheço - e cada um de vocês, eu acredito, poderia citar - livros que mereciam ser lidos e não foram lidos, ou foram lidos por pouquíssimos leitores. Eu penso que, se esses livros eram verdadeiramente bons, não se deveria falar de uma espera, mas de uma exigência. Esses livros não esperam, mas exigem ser lidos, mesmo que não o tenham sido ou não o serão jamais.

Mas agora gostaria de dar um conselho aos editores e àqueles que se ocupam de livros: parem de olhar para as infames, sim, infames classificações de livros mais vendidos e - presume-se - mais lidos e tentem construir em vez disso na mente de vocês uma classificação dos livros que exigem ser lidos. Só uma editora fundada nessa classificação mental poderia fazer o livro sair da crise que - pelo que ouço ser dito e repetido - está atravessando. 

(Adaptado de: AGAMBEN, Giorgio. Sobre a dificuldade de ler. Trad. de Cláudio Oliveira. Revista Cult, ano 16, n. 180. São Paulo: Bregantini, junho de 2013. p. 46 e 47)
Ao final do texto, para dar conselho aos editores e a quem se interessa por livros, o autor utiliza no imperativo os verbos

77 Q160710 | Técnicas de Vendas e Negociação, Postura em atendimeto ao cliente, Atendente, SABESP, FCC

No atendimento ao público, a função principal do profissional é a de ajudar a pessoa a resolver os seus problemas ou ter suas necessidades atendidas. Para iniciar um atendimento eficaz, deve-se

78 Q49500 | Matemática, Agente de Saneamento, SABESP, FCC

Uma piscina está vazia e tem capacidade de 65,4 m3 de água. A vazão da torneira que irá encher continuamente essa piscina é de 250 mL por segundo. Nessas condições, o tempo necessário e suficiente para encher essa piscina é de 

Dado: 1 m3 equivale a 1.000 litros

79 Q184802 | Engenharia Mecânica, Engenharia Mecanica, SABESP, FCC

Uma placa de alumínio tem uma área de 10 m2 e espessura de 100 mm. Considerar o Coeficiente de Condutividade Térmica do Alumínio como 200 W/m.K. Considerando um fluxo de calor por condução de 160 kW através da placa, a diferença de temperatura entre as superfícies será, em K, de

80 Q49530 | Administração Geral, Atendente, SABESP, FCC

Considere as afirmações abaixo. 

I. A boa imagem institucional é a forma pela qual empresas e instituições são percebidas: pela leitura pública de uma instituição, pela interpretação que a sociedade ou cada um de seus grupos tem ou constrói de modo intencional ou espontâneo 

PORQUE 

II. a globalização representa a forma como a organização expande suas operações, gerando crescimento dos negócios e aumento da complexidade na gestão de todos os assuntos. 

Neste caso
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