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Questões de Concursos SEE MG

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121Q328311 | Pedagogia, Assistente Técnico de Educação Básica, SEE MG, FCC

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/1996), o ensino será ministrado com base, dentre outros, no seguinte princípio:

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122Q545924 | Física, Professor de Educação Básica, SEE MG, FCC

Duas pequenas esferas metálicas e idênticas A e B estão eletrizadas com cargas QA = 5 ?C e QB = -1 ?C. Colocam-se as esferas em contato e, a seguir, elas são separadas a uma distância de 10 cm. Considerando a constante eletrostática k0 = 9 . 109 N.m2/C2, a intensidade da força elétrica de interação entre as esferas, em newton, vale

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123Q11497 | Português, Assistente Técnico de Educação Básica, SEE MG, FCC

Texto associado.
   Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira se deparou com uma vista inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de água transparente. O mais volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi chamado de ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O ouro era encontrado nas margens e nos leitos dos rios, e até à flor da terra.
   Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze navios vindos do Rio de Janeiro aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o mundo voltaria seus olhos para o Brasil.
   Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou. Os estrangeiros que chegavam por Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e de São Paulo e, unidos, subiam o chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas.
   Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.


(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)
A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses pensaram que o ouro era proveniente do Peru. (2o parágrafo)

De acordo com o contexto, o termo grifado na frase acima significa:
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124Q11528 | Matemática, Assistente Técnico de Educação Básica, SEE MG, FCC

Um homem paga por um plano de saúde, para ele e sua esposa, uma mensalidade de R$ 365,00 cada; para cada um dos seus 3 filhos, o valor é R$ 232,00. Como, no próximo mês, ele completará 59 anos, sua mensalidade sofrerá um acréscimo de 12%. Então, a partir do próximo mês, a despesa desse homem com plano de saúde para ele e toda família será de
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125Q49296 | Pedagogia, Professor de Ensino Religioso, SEE MG, IBFC, 2017

O exercício da docência do ensino religioso na rede pública estadual de ensino fica reservado a profissional que atenda a um de diversos requisitos. Sobre a docência no ensino religioso, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):

(  ) Fica assegurada isonomia de tratamento entre os professores de ensino religioso e os demais professores da rede pública estadual de ensino.
(  ) Um dos requisitos para a habilitação do docente é a conclusão de curso superior de licenciatura plena ou de licenciatura curta, em qualquer área de conhecimento, acrescido de curso de pós-graduação lato sensu em ensino religioso ou ciências da religião, mesmo que sem carga horária mínima.
(  ) O professor deve, obrigatoriamente, ter concluído curso superior de licenciatura plena em ensino religioso, ciências da religião ou educação religiosa.
(  ) O professor que tiver concluído curso superior de licenciatura plena ou de licenciatura curta, em qualquer área de conhecimento, acrescido de curso de metodologia e filosofia do ensino religioso oferecido até a data de publicação desta Lei por entidade credenciada e reconhecida pela Secretaria de Estado da Educação, está habilitado.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
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126Q49410 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Texto associado.
Para responder às questões de números 7 a 10, considere o Texto I e também os textos seguintes. 

Texto I 

Os animais e a linguagem dos homens 

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza! 

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar? 

La Fontaine - fabulista francês do século XVII. 

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações) 

Texto II 

FÁBULA -Foi entre os antigos uma espécie de forma quase sempre em verso. A partir do romantismo a prosa começou a ser sua forma mais comum. A fábula, de um modo geral, apre senta duas características

a) Ter por assunto a vida dos animais. 

b) Ter por finalidade uma lição de moral. 

(Hênio Tavares. Teoria Literária. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1969, p. 132) 

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba. 

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria.

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011) 

Texto III 

Presos 6 em operação contra venda de animais na web

- Seis pessoas foram presas hoje, durante uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha que vende animais silvestres e exóticos, sem autorização, pela internet. A ação, batizada de Arapongas, feita em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), foi deflagrada nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba. 

Os animais eram vendidos por meio de um site para diversos estados do país e do exterior. Os investigados recebiam encomendas de todo tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros -algumas espécies até mesmo em extinção. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura na natureza. Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. 

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica e biopirataria. 

(http: www.estadao.com.br/notícias/geral. Acesso 14/08/2011)
É correto afirmar que os Textos I e III
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127Q49437 | Geografia, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Leia o texto a seguir.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), até a década de 1970, a atividade econômica neste domínio baseava-se na criação extensiva de gado, produção de carvão vegetal e extração de madeira. Ao longo dos últimos 30 anos, a ocupação agrícola tem apresentado desenvolvimento excepcional. Atualmente, são cerca de 98,5 milhões de hectares explorados, dos quais 50 em pastagens cultivadas, 30 em pastos naturais, 15 em cultivos anuais e 3,5 em perenes e florestais. A velocidade na substituição da cobertura vegetal original, a retirada de matas ciliares e o uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes são alguns dos problemas que ameaçam o domínio morfoclimático.

                                                                                                                                              (EMBRAPA) 

O texto apresenta problemas ambientais no domínio
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128Q49478 | Pedagogia, Especialista em Educação, SEE MG, FCC

Considerando que a escola ocupa um espaço e um lugar que são transformados pelas relações ali estabelecidas e, portanto, não é neutra, e que carrega signos, símbolos e vestígios da condição e das relações sociais entre todos os que o habitam, os educadores devem
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129Q49313 | Matemática, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

Dentre as alternativas a única correta é:
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130Q49346 | Português, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

No Eixo Temático I da Proposta Curricular do Conteúdo Básico Comum (CBC), é previsto o estudo do tópico Modalização e argumentatividade. Sobre o ensino desse tema, analise as afirmativas e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) 0 estudo de recursos de modalização da língua não favorece a compreensão de enunciados e textos, mas sim o uso argumentativo que se pode fazer deles. 
( ) Modalização e a possibilidade de qualquer voz deixar no texto pistas de sua perspectiva diante de algum conteúdo temático, de suas intenções e grau de comprometimento com o que diz, o que, por sua vez, orienta o destinatário previsto na construção de um “retrato” da enunciação.
( ) 0 aluno deve compreender e usar, produtiva e autonomamente, mecanismos de modalização e argumentatividade em textos de diferentes gêneros. 
( )A maneira como o locutor pronuncia as palavras e os enunciados não é índice de modalização. 
( ) Na língua escrita, para obter efeitos de sentido similares aos prosódicos, usamos marcações gráficas: sinais de pontuação, aspas, negritos e itálicos, variação de fonte ou tipo de letra, de tamanho ou corpo da fonte etc. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
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131Q49405 | Português, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Texto associado.
Texto I 

Os animais e a linguagem dos homens 

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza! 

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar? 

La Fontaine - fabulista francês do século XVII. 

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)
Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca.(último parágrafo) 

O trecho acima está expresso com outras palavras, mantendo-se a lógica e, em linhas gerais, o sentido original, em:
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132Q49293 | Pedagogia, Professor de Ensino Religioso, SEE MG, IBFC, 2017

Segundo a Lei nº 9745/97 (MINAS GERAIS, 1997) que dispõe sobre o ensino religioso, assinale a alternativa incorreta:
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133Q49423 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Leia o texto a seguir. 

Após a posse, o presidente do Peru, Ollanta Humala, fez um aceno ao Brasil: anunciou que promoverá a construção de hidrelétricas em parceria com "estatais regionais". Frisou, contudo, que a demanda doméstica terá prioridade. 
Brasil e Peru assinaram em 2010 acordos para a construção de ao menos seis grandes hidrelétricas na Amazônia peruana. Alguns dos projetos sofrem resistência de populações indígenas e comunidades locais. O texto ainda está pendente de ratificação pelo Congresso peruano. 

          (http://www.brasilagro.com.br/index.php?noticias/detalhes/4/37547) 

O conteúdo da notícia pode servir de base para o professor de Geografia abordar, no Ensino Médio,
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134Q49297 | Pedagogia, Professor de Ensino Religioso, SEE MG, IBFC, 2017

Atentos às mudanças da sociedade brasileira e frente aos desafios contemporâneos surgidos após a Constituição Federal de 1988, diferentes sujeitos vêm propondo e construindo novos paradigmas para o ensino religioso. Legitimado pelo Art. 33 da LDB nº. 9.394/96 (redação alterada pela Lei nº. 9.475/1997)3, é considerado disciplina escolar, parte integrante da formação básica do cidadão, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. Sobre o ensino religioso, analise as afirmativas que se seguem:

I. O Ensino Religioso objetiva disponibilizar conhecimentos construídos historicamente pelas culturas e tradições religiosas, a fim de possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença, valorizando a diversidade cultural religiosa presente na sociedade.
II. Todo conhecimento humano, inclusive o religioso, independente da forma como foi construído, quando elaborado, torna-se patrimônio da humanidade e deve estar disponível à escola a fim de possibilitar ao educando uma compreensão mais acurada da realidade em que está inserido.
III. A educação, por se tratar de política pública, deve pautar-se em critérios técnicos e científicos e não morais, e muito menos, religiosos.

Está correta a afirmativa:
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135Q49330 | Pedagogia, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

Ao final da Educação Básica, o aluno deve estar em condições de usar a linguagem oral e escrita em situações públicas de interlocução (assembleias, palestras, seminários de caráter político, técnico, leitura e produção de textos científicos etc.) e demonstrar disposição e sensibilidade para apreciar os usos artísticos da linguagem. Sobre o ensino de Língua Portuguesa, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

I. É preciso observar que interpretar e produzir textos de determinado gênero são tarefas que podem apresentar diferentes graus de exigência quanto à ativação e a articulação de habilidades. 
II. Em determinada etapa da aprendizagem, um aluno pode ser capaz de ler uma reportagem, mas não de produzir um texto desse gênero.
III. Constitui critério de seleção a simultaneidade da competência de leitura e da produção, uma vez que elas são equivalentes e caminham de forma sincronizada.

Estão corretas as afirmativas:
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136Q49446 | Português, Especialista em Educação, SEE MG, FCC

Texto associado.
                                                                Texto I 

      No fim do século XIV, Portugal, vitimado por uma sucessão de administrações perdulárias, se convertera em um reino endividado. Sem alternativas para produzir riquezas em seu território, a coroa voltou os olhos para o mar. Essa epopeia em busca de riquezas é narrada pelo jornalista mineiro Lucas Figueiredo em Boa Ventura!. Calcada sobre um minucioso levantamento histórico, a obra traça um quadro desolador da penúria em que então vivia Portugal e retrata as adversidades que enfrentou para achar uma solução: a chamada Corrida do Ouro brasileira, que se deu entre os anos de 1697 e 1810. 
      Foi o sonho dourado português que levou dom Manuel ardenar, em março de 1500, a viagem de Pedro Álvares Cabral ao desconhecido. Depois de atingir o arquipélago de Cabo Verde, o jovem navegador voltou a proa de sua caravela para o Ocidente, com a missão de salvar a coroa da falência. O rei apostou nas terras ermas e inexploradas do Novo Mundo. Para ele, poderia estar ali a fonte rápida e repleta de riquezas que guindariam Portugal à fartura. 
      A pressão de Lisboa levou o governador-geral Tomé de Sousa a organizar a primeira expedição oficial em busca do metal, seduzido pelos rumores sobre a existência de uma montanha dourada margeada por um lago também de ouro - local fantástico que os nativos chamavam de Sabarabuçu. A comitiva partiu de Pernambuco em 5 de novembro de 1550, e os homens que se embrenharam na floresta nunca mais foram vistos. Mas o mito de Sabarabuçu levaria à organização de outras dezenas de expedições no decorrer dos 121 anos seguintes - todas fracassadas. 
      Em 1671, o paulista Fernão Dias, uma das maiores fortunas da região, aceitou o pedido de Lisboa para empreender mais uma missão em busca de Sabarabuçu. Ao contrário de seus antecessores, porém, o bandeirante não partiu sem antes analisar os erros daqueles que haviam perecido na floresta, devorados por animais ferozes ou índios e mortos eles próprios pela fome e pelas adversidades naturais. Os preparativos levaram três anos. Ciente de que era impossível que centenas de homens sobrevivessem sem uma linha de abastecimento, Dias ordenou que, à medida que se embrenhassem na floresta, os pioneiros providenciassem a plantação de lavouras e a criação de animais. Ao longo de toda a rota que interligava a vila de São Paulo ao que hoje é o Estado de Minas Gerais, Dias montou a infraestrutura necessária para o que seria a primeira experiência bem sucedida dos portugueses na busca de riquezas. Em sete anos de trabalhos, ele percorreu 900 quilômetros entre São Paulo e Minas. Morreu no caminho de volta para casa, sem jamais ter alcançado a lendária Sabarabuçu. Mas fizera algo ainda mais extraordinário: havia inaugurado a primeira via de interligação entre o litoral e o interior do país em um terreno antes intransponível. 
      Doze anos depois da morte de Fernão Dias, surgiram as primeiras notícias dando conta da localização de ouro onde hoje é Minas Gerais. Com a descoberta de novas lavras, o sonho de ouro continuava a mover os aventureiros. Em 1700, o bandeirante Borba Gato deu as boas novas ao governador: havia encontrado Sabarabuçu. Festas e missas foram celebradas para comemorar a "providência divina". 
      Localizada onde hoje é a cidade de Sabará, a terra batizada com o nome mítico por Borba Gato incendiou a imaginação dos europeus. Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria a ser o estado de governança no Brasil. 


                                    (Leonardo Coutinho. Veja, 30 de março de 2011, pp. 134-136, com adaptações)
Texto II 

O caçador de esmeraldas 

Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada 
Do outono, quando a terra, em sede requeimada, 
Bebera longamente as águas da estação, 
- Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata, 
À frente dos peões filhos da rude mata, 
Fernão Dias Paes Leme entrou pelo sertão. 

Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida, 
Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida, 
No virginal pudor das primitivas eras, 
Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio 
Do mundo por nascer que trazias no seio, 
Reboavas ao tropel dos índios e das feras! 
.............. 
Ah! mísero demente! o teu tesouro é falso! 
Tu caminhaste em vão, por sete anos, no encalço 
De uma nuvem falaz, de um sonho malfazejo! 
Enganou-te a ambição! mais pobre que um mendigo, 
Agonizas, sem luz, sem amor, sem amigo, 
Sem ter quem te conceda a extrema-unção de um beijo! 
............. 
Morre! morrem-te às mãos as pedras desejadas, 
Desfeitas como um sonho, e em lodo desmanchadas ... 
Que importa? dorme em paz, que o teu labor é findo! 
Nos campos, no pendor das montanhas fragosas, 
Como um grande colar de esmeraldas gloriosas, 
As tuas povoações se estenderão fulgindo! 
(Olavo Bilac. O caçador de esmeraldas, in: Obra reunida. Rio de 
Janeiro: Nova Aguilar, 1996, pp. 227, 233, 234) 

Para responder à próxima questão , considere as estrofes do Texto II, em correlação com o Texto I

Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria a ser o estado de governança no Brasil. (final do Texto I

A expressão grifada acima tem sentido correspondente ao dos versos do Texto II transcritos em:
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137Q49325 | Pedagogia, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

O aluno deve atingir um nivel de letramento que o capacite a compreender e produzir, com autonomia, diferentes generos de textos, com distintos objetivos e motivagoes. Sobre o ensino de Lingua Portuguesa de acordo com a Proposta Curricular do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
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138Q49304 | Matemática, Professor de Ensino Religioso, SEE MG, IBFC, 2017

Com relação aos poliedros convexos é correto afirmar que:
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139Q49406 | Português, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Texto associado.
Texto I 

Os animais e a linguagem dos homens 

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza! 

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar? 

La Fontaine - fabulista francês do século XVII. 

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)
...e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou...) quando o bicho-homem se aproxima. (último parágrafo) 

No segmento grifado, o autor
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140Q49357 | Português, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

Estudar fonologia passa a ser o passaporte para se perceber as diferenças entre as linguagens falada e escrita. Sobre o ensino da fonologia, analise as afirmativas e de valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( )A compreensão efetiva das diferenças entre o português brasileiro atual e a norma padrão no que se refere a fonologia ocorrerá a partir do contato com gêneros textuais diferentes no ambiente de sala de aula, comparando usos e fazeres linguísticos com as palavras da língua.
( ) É imprescindível que o aluno analise semanticamente o sentido dos enunciados lidos e / ou produzidos a partir das marcas fonéticas e tônicas que observar. 
( ) Por razões de política cultural, o aluno precisa conhecer o português da escola e, dessa forma, apropriar-se da norma culta da língua. 
( ) O ensino da fonologia deve ser visto como instrumento de preservação da inteligibilidade textual, necessária ao padrão normativo da língua.
( )E necessário que o aluno interaja com a escrita de forma espontânea e natural para aprende-la em sua forma padrão, assim como foi o processo sociocultural de aquisição de sua fala. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
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