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Questões de Concursos SEE MG

Resolva questões de SEE MG comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


161Q49407 | Português, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Texto associado.
Texto I 

Os animais e a linguagem dos homens 

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza! 

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar? 

La Fontaine - fabulista francês do século XVII. 

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)
Considere o que está sendo afirmado com base em cada um dos segmentos abaixo. Está correto o que consta em:
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162Q49308 | Matemática, Professor de Ensino Religioso, SEE MG, IBFC, 2017

Um número X é composto por 4 algarismos, sendo o da centena igual ao dobro do algarismo da unidade e o algarismo da dezena igual ao triplo do algarismo restante. Se a soma dos algarismos do número X é igual a 14, então a soma do algarismo da unidade com o algarismo da dezena é igual a:
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163Q49294 | Pedagogia, Professor de Ensino Religioso, SEE MG, IBFC, 2017

Como decorrência desta distinção de papéis e distribuição de responsabilidades, compete a essas instituições estaduais (MINAS GERAIS, 1997): Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):

I. Subsidiar as iniciativas de formação dos professores para o exercício da função em Ensino Religioso, com recursos técnicos e financeiros, incluindo os processos de sua liberação e administração consequente.
II. Garantir os direitos do professor de Ensino Religioso, dispensando-lhe o mesmo tratamento dado aos demais Professores como Profissionais da Educação.
III. Fazer cumprir a programação estabelecida para o Ensino Religioso, em comum acordo com as partes envolvidas nesse processo após a sua efetivação.
IV. Fazer cumprir os princípios e critérios mínimos para o cumprimento do que determina a confissão religiosa majoritária, no que se refere ao Ensino Religioso, nas escolas da rede estadual de ensino.

Assinale a alternativa correta.
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164Q49403 | Português, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Texto associado.
Texto I 

Os animais e a linguagem dos homens 

Essa mania que tem o homem de distribuir pela escala zoológica medidas de valor e índices de comportamento que, na escala humana, sim, é que podem ser aferidos com justeza! 

Por que chamamos de zebra a uma pessoa estúpida, que não tem as qualidades da zebra? Esta sabe muito bem defender-se dos perigos pela vista, pelo olfato e pela velocidade, sem esquecer a graça mimética de suas listas, úteis para a dissimulação entre folhas. Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão supe- riores a seus donos.

Gosto muito de La Fontaine*, não nego; a graça de seus versos vende as fábulas, que são entretanto uma injúria revoltante à natureza dos animais, acusados de todos os defeitos humanos. O moralista procura corrigir falhas características de nossa espécie, atribuindo-as a bichos que, não sabendo ler, escrever ou falar as línguas literárias, não têm como defender-se, repelindo falsas imputações. O peru, o burro, a toupeira, a cobra, o ouriço e toda a multidão de seres supostamente irracionais, mas acusados de todos os vícios da razão humana, teriam muito que retrucar, se lhes fosse concedida a palavra num sistema verdadeiramente representativo, ainda por ser inventado.

Sem aprofundar a matéria, inclino-me a crer que o nosso conhecimento dos animais é bem menos preciso do que o conhecimento que eles têm de nós. Não é à toa que nos temem e procuram sempre manter distância ou mesmo botar sebo nas canelas (ou asas ou barbatanas ou ...) quando o bicho-homem se aproxima. Muitas vezes nosso desejo de comunicação e até de repartir carinho lhes cheira muito mal. A memória milenar adverte-lhes que com gente não se brinca. Homens e mulheres que sentem piedade pelos animais, e até amor, constituem uma santa minoria, e eles salvarão a Terra. Mas será que os outros, a volumosa maioria, os caçadores, os torturadores, os mercadores de vidas, vão deixar? 

La Fontaine - fabulista francês do século XVII. 

(Carlos Drummond de Andrade. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, pp. 139-141, crônica transcrita com adaptações)
Se ela não é dócil às ordens do treinador, se não aprende o que este quer ensinar-lhe, tem suas razões. É um ensino que não lhe convém e que a humilha em sua espontaneidade. Repele a escravidão, que torna lamentáveis os mais belos e inteligentes animais de circo, tão superiores a seus donos.(parágrafo)

É correto perceber o segmento transcrito acima como
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165Q49417 | Matemática, Professor de Geografia, SEE MG, FCC

Dona Quitéria oferece chá da tarde em sua lanchonete. Ela serve: 

- cinco variedades de chás; 
- três sabores de pãezinhos; 
- quatro qualidades de geleias;

Os clientes podem optar por um tipo de chá, um sabor de pão e uma geleia. Mariana toma lanche todos os dias no estabelecimento de Dona Quitéria. O número de vezes que Mariana pode tomar lanche sem repetir sua opção é
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166Q341403 | Raciocínio Lógico, Análise Combinatória, Professor de Educação Básica, SEE MG, FCC

Um condomínio de 25 casas terá seu sistema de comunicação por interfone substituído. A empresa contratada informa que usa como identificação de cada residência um código de três dígitos formado pelos algarismos 1, 2 e 3 (distintos ou não). Alguns moradores desconfiaram e alegaram que a quantia de códigos não era suficiente para identificar todas as casas. O representante da empresa apresentou cálculos que comprovavam que o total de possibilidades era suficiente para identificar

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167Q331596 | Matemática, Cálculo Aritmético Aproximado, Professor de Educação Básica, SEE MG, FCC

O sorriso misterioso de Mona Lisa, popularizado em pôsteres, cartões, camisetas a partir do quadro de 77 cm por 53 cm, pintado pelo renascentista Leonardo da Vinci no século XVI, tornou-se um ícone da cultura ocidental e completou 500 anos, ainda cercado de especulações sobre a dama. O quadro está exposto no Museu do Louvre, em Paris. Está correto afirmar que para emoldurar essa tela são necessários

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168Q49464 | Pedagogia, Especialista em Educação, SEE MG, FCC

Uma professora da 2ª série trabalhou com a profissão do pai de um aluno da classe para ensinar as primeiras noções de unidades de medida. Ela considerou importante trazer situações cotidianas da comunidade para a sala de aula, integrando o trabalho pedagógico com a vivência cultural dos alunos. Esta professora
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169Q204009 | Português, Especialista em Educação Supervisão Pedagógica, SEE MG, FCC

Texto associado.

Texto I

No fim do século XIV, Portugal, vitimado por uma sucessão de administrações perdulárias, se convertera em um reino endividado. Sem alternativas para produzir riquezas em seu território, a coroa voltou os olhos para o mar. Essa epopeia em busca de riquezas é narrada pelo jornalista mineiro Lucas Figueiredo em Boa Ventura!. Calcada sobre um minucioso levantamento histórico, a obra traça um quadro desolador da penúria em que então vivia Portugal e retrata as adversidades que enfrentou para achar uma solução: a chamada Corrida do Ouro brasileira, que se deu entre os anos de 1697 e 1810. Foi o sonho dourado português que levou dom Manuel a ordenar, em março de 1500, a viagem de Pedro Álvares Cabral ao desconhecido. Depois de atingir o arquipélago de Cabo Verde, o jovem navegador voltou a proa de sua caravela para o Ocidente, com a missão de salvar a coroa da falência. O rei apostou nas terras ermas e inexploradas do Novo Mundo. Para ele, poderia estar ali a fonte rápida e repleta de riquezas que guindariam Portugal à fartura. A pressão de Lisboa levou o governador-geral Tomé de Sousa a organizar a primeira expedição oficial em busca do metal, seduzido pelos rumores sobre a existência de uma montanha dourada margeada por um lago também de ouro ? local fantástico que os nativos chamavam de Sabarabuçu. A comitiva partiu de Pernambuco em 5 de novembro de 1550, e os homens que se embrenharam na floresta nunca mais foram vistos. Mas o mito de Sabarabuçu levaria à organização de outras dezenas de expedições no decorrer dos 121 anos seguintes ? todas fracassadas. Em 1671, o paulista Fernão Dias, uma das maiores fortunas da região, aceitou o pedido de Lisboa para empreender mais uma missão em busca de Sabarabuçu. Ao contrário de seus antecessores, porém, o bandeirante não partiu sem antes analisar os erros daqueles que haviam perecido na floresta, devorados por animais ferozes ou índios e mortos eles próprios pela fome e pelas adversidades naturais. Os preparativos levaram três anos. Ciente de que era impossível que centenas de homens sobrevivessem sem uma linha de abastecimento, Dias ordenou que, à medida que se embrenhassem na floresta, os pioneiros providenciassem a plantação de lavouras e a criação de animais. Ao longo de toda a rota que interligava a vila de São Paulo ao que hoje é o Estado de Minas Gerais, Dias montou a infraestrutura necessária para o que seria a primeira experiência bem sucedida dos portugueses na busca de riquezas. Em sete anos de trabalhos, ele percorreu 900 quilômetros entre São Paulo e Minas. Morreu no caminho de volta para casa, sem jamais ter alcançado a lendária Sabarabuçu. Mas fizera algo ainda mais extraordinário: havia inaugurado a primeira via de interligação entre o litoral e o interior do país em um terreno antes intransponível. Doze anos depois da morte de Fernão Dias, surgiram as primeiras notícias dando conta da localização de ouro onde hoje é Minas Gerais. Com a descoberta de novas lavras, o sonho de ouro continuava a mover os aventureiros. Em 1700, o bandeirante Borba Gato deu as boas novas ao governador: havia encontrado Sabarabuçu. Festas e missas foram celebradas para comemorar a "providência divina". Localizada onde hoje é a cidade de Sabará, a terra batizada com o nome mítico por Borba Gato incendiou a imaginação dos europeus. Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria a ser o estado de governança no Brasil.

(Leonardo Coutinho. Veja, 30 de março de 2011, pp. 134-136, com adaptações)

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Atenção: Para responder às questões de números 8 a 10, considere as estrofes seguintes (Texto II), em correlação com o Texto I.

Texto II

O caçador de esmeraldas

Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada

Do outono, quando a terra, em sede requeimada,

Bebera longamente as águas da estação,

? Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,

À frente dos peões filhos da rude mata,

Fernão Dias Paes Leme entrou pelo sertão.

Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida,

Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida,

No virginal pudor das primitivas eras,

Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio

Do mundo por nascer que trazias no seio,

Reboavas ao tropel dos índios e das feras! ..............

Ah! mísero demente! o teu tesouro é falso!

Tu caminhaste em vão, por sete anos, no encalço

De uma nuvem falaz, de um sonho malfazejo!

Enganou-te a ambição! mais pobre que um mendigo,

Agonizas, sem luz, sem amor, sem amigo,

Sem ter quem te conceda a extrema-unção de um beijo! .............

Morre! morrem-te às mãos as pedras desejadas,

Desfeitas como um sonho, e em lodo desmanchadas ...

Que importa? dorme em paz, que o teu labor é findo!

Nos campos, no pendor das montanhas fragosas,

Como um grande colar de esmeraldas gloriosas,

As tuas povoações se estenderão fulgindo!

(Olavo Bilac. O caçador de esmeraldas, in: Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, pp. 227, 233, 234)

Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria a ser o

estado de governança no Brasil. (final do Texto I)

A expressão grifada acima tem sentido correspondente ao dos versos do Texto II transcritos em:

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170Q49356 | Português, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

Para defender o ensino de gramática, é preciso, pelo menos, ter noção do que é gramática. Para efeito de argumentação, parte-se do princípio de que gramática é um conjunto de regras que podem ser entendidas de várias maneiras. Sobre esse tema, assinale a alternativa incorreta.
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171Q383746 | Biologia, Fisiologia Animal, Professor de Educação Básica, SEE MG, FCC

A Associação Internacional para o Estudo da Dor define que a

I. sensação dolorosa é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada à lesão tecidual potencial e/ou real, sendo sempre subjetiva.

II. percepção de dor requer reconhecimento consciente ou consciência de um estímulo nocivo.

III. percepção de estímulos nocivos requer certas conexões dos neurônios do córtex cerebral, que começam a aparecer em fetos com idade de 23 a 30 semanas de gestação.

No que se refere à dor e ao desenvolvimento embrionário humano, está correto afirmar que

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172Q49460 | Informática, Especialista em Educação, SEE MG, FCC

É usado para centralizar um ponto de acesso para Internet em uma rede e/ou criar uma rede de computadores com ou sem cabos para conectá-los. Pode ser utilizado em lugares como aeroportos e escolas com redes sem fio. 

O texto refere-se ao dispositivo de redes chamado
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173Q320346 | Pedagogia, Especialista em Educação Básica, SEE MG, FCC

A partir da concepção de que o erro é elemento intrínseco ao processo de aprendizagem, é fundamental que o professor

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174Q333482 | Matemática, Cálculo Aritmético Aproximado, Professor de Educação Básica, SEE MG, FCC

Foram colocados em uma balança 5 pacotes de arroz e 3 de farinha, observando-se que a balança marcava 7,5 kg. Tirando 2 pacotes de cada produto, a balança passou a marcar 4,1 kg. Nessas condições, está correto afirmar que 1 pacote de arroz mais 1 pacote de farinha têm, juntos, massa de

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175Q49443 | Português, Especialista em Educação, SEE MG, FCC

Texto associado.
                                                                Texto I 

      No fim do século XIV, Portugal, vitimado por uma sucessão de administrações perdulárias, se convertera em um reino endividado. Sem alternativas para produzir riquezas em seu território, a coroa voltou os olhos para o mar. Essa epopeia em busca de riquezas é narrada pelo jornalista mineiro Lucas Figueiredo em Boa Ventura!. Calcada sobre um minucioso levantamento histórico, a obra traça um quadro desolador da penúria em que então vivia Portugal e retrata as adversidades que enfrentou para achar uma solução: a chamada Corrida do Ouro brasileira, que se deu entre os anos de 1697 e 1810. 
      Foi o sonho dourado português que levou dom Manuel ardenar, em março de 1500, a viagem de Pedro Álvares Cabral ao desconhecido. Depois de atingir o arquipélago de Cabo Verde, o jovem navegador voltou a proa de sua caravela para o Ocidente, com a missão de salvar a coroa da falência. O rei apostou nas terras ermas e inexploradas do Novo Mundo. Para ele, poderia estar ali a fonte rápida e repleta de riquezas que guindariam Portugal à fartura. 
      A pressão de Lisboa levou o governador-geral Tomé de Sousa a organizar a primeira expedição oficial em busca do metal, seduzido pelos rumores sobre a existência de uma montanha dourada margeada por um lago também de ouro - local fantástico que os nativos chamavam de Sabarabuçu. A comitiva partiu de Pernambuco em 5 de novembro de 1550, e os homens que se embrenharam na floresta nunca mais foram vistos. Mas o mito de Sabarabuçu levaria à organização de outras dezenas de expedições no decorrer dos 121 anos seguintes - todas fracassadas. 
      Em 1671, o paulista Fernão Dias, uma das maiores fortunas da região, aceitou o pedido de Lisboa para empreender mais uma missão em busca de Sabarabuçu. Ao contrário de seus antecessores, porém, o bandeirante não partiu sem antes analisar os erros daqueles que haviam perecido na floresta, devorados por animais ferozes ou índios e mortos eles próprios pela fome e pelas adversidades naturais. Os preparativos levaram três anos. Ciente de que era impossível que centenas de homens sobrevivessem sem uma linha de abastecimento, Dias ordenou que, à medida que se embrenhassem na floresta, os pioneiros providenciassem a plantação de lavouras e a criação de animais. Ao longo de toda a rota que interligava a vila de São Paulo ao que hoje é o Estado de Minas Gerais, Dias montou a infraestrutura necessária para o que seria a primeira experiência bem sucedida dos portugueses na busca de riquezas. Em sete anos de trabalhos, ele percorreu 900 quilômetros entre São Paulo e Minas. Morreu no caminho de volta para casa, sem jamais ter alcançado a lendária Sabarabuçu. Mas fizera algo ainda mais extraordinário: havia inaugurado a primeira via de interligação entre o litoral e o interior do país em um terreno antes intransponível. 
      Doze anos depois da morte de Fernão Dias, surgiram as primeiras notícias dando conta da localização de ouro onde hoje é Minas Gerais. Com a descoberta de novas lavras, o sonho de ouro continuava a mover os aventureiros. Em 1700, o bandeirante Borba Gato deu as boas novas ao governador: havia encontrado Sabarabuçu. Festas e missas foram celebradas para comemorar a "providência divina". 
      Localizada onde hoje é a cidade de Sabará, a terra batizada com o nome mítico por Borba Gato incendiou a imaginação dos europeus. Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria a ser o estado de governança no Brasil. 


                                    (Leonardo Coutinho. Veja, 30 de março de 2011, pp. 134-136, com adaptações)
Para ele, poderia estar ali a fonte rápida e repleta de riquezas que guindariam Portugal à fartura. (2º parágrafo)

É correto depreender da afirmativa acima, especialmente em relação ao emprego da forma verbal grifada,
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176Q49452 | Matemática, Especialista em Educação, SEE MG, FCC

Em uma lanchonete há 5 sabores diferentes de sorvete, 6 sabores diferentes de sucos e 3 tipos diferentes de coberturas, sendo uma de sabor chocolate. Um cliente deseja escolher 1 suco, 1 sorvete e cobertura de chocolate. Nessas condições, a quantidade de formas distintas que pode realizar seu pedido é
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177Q49300 | Pedagogia, Professor de Ensino Religioso, SEE MG, IBFC, 2017

Nas décadas de 1920 e 1930, foram realizados inúmeros debates em torno da “laicidade” do Ensino Religioso, principalmente em Congressos Católicos Mineiros, originando os primeiros manifestos, cartas reivindicatórias e abaixo-assinados que exigiam o retorno do Ensino Religioso nas escolas públicas. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta:
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178Q49329 | Pedagogia, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

A seleção dos conteúdos específicos de Língua Portuguesa se traduz em critérios de seleção de textos, de práticas pedagógicas de leitura e produção de textos e de recursos linguísticos que deverão ser objeto de reflexão e estudo sistemático, a cada etapa de ensino. Com base na Proposta Curricular do Conteúdo Básico Comum (CBC), assinale a alternativa correta.
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179Q49353 | Português, Professor de Educação Básica, SEE MG, IBFC

Em relação ao ensino da organização textual do discurso narrativo orientado pelo Centro de Referência Virtual da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, leia o trecho a seguir e assinale a alternativa correta:

_________ é o conjunto de eventos que constitui o conteúdo narrado. Desenvolve-se pela ação das personagens no tempo e no espaço.___________ é a forma como os eventos são interligados e apresentados ao ouvinte ou leitor. 

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.
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180Q160045 | Pedagogia, Base Nacional Comum Curricular BNCC, Assistente Técnico, SEE MG, FCC

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula, no ensino fundamental, dos menores, a partir dos

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