Leia o texto a seguir:
“Durante o inverno de 1919-1920, essas considerações me levaram a conclusões que posso agora
reformular da seguinte maneira: (1) É fácil obter confirmações ou verificações para quase toda teoria
– desde que as procuremos. (2) As confirmações só devem ser consideradas se resultarem de predições arriscadas. (3) Toda teoria científica “boa” é uma proibição: ela proíbe certas coisas de acontecer.
Quanto mais uma teoria proíbe, melhor ela é. (4) A teoria que não for refutada por qualquer acontecimento concebível não é científica. A irrefutabilidade não é uma virtude, como freqüentemente se
pensa, mas um vício” (POPPER, Karl. Conjecturas e Refutações. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1982, p. 66. Adaptado).
No trecho acima, Popper critica o princípio de verificabilidade como critério de demarcação entre ciência e não ciência, propondo um novo princípio. Segundo ele, o critério de cientificidade de uma
teoria é a refutabilidade, ou seja,
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