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Questões de Concursos SPPREV

Resolva questões de SPPREV comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


51Q4176 | Português, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, VUNESP

Texto associado.
Técnico em Gestão Previdenciária - Português - SPPREV 2011
A expressão paisagem de desafios persistentes e emergentes, no 1o parágrafo, leva à constatação
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52Q4128 | Informática, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, VUNESP

Texto associado.
Atenção: Para responder às questões de números 41 a 60, considere as configurações dos aplicativos e sistemas
sempre originais, no modo clássico, em português e sem as adaptações passíveis de serem feitas pelo usuário, salvo se especificado diferentemente na questão.
No Word XP, a região que contém o ícone de uma impressora, cujo acionamento realiza a impressão do documento aberto é
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53Q4161 | Matemática, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, VUNESP

As duas sequências foram criadas com a mesma lógica e
com número inicial diferente. São sequências limitadas a
doze elementos porque o 13o elemento repetiria o 3o
elemento.

→ 5; 6; 11; 12; 7; 8; 13; 14; 9; 10; 15; 16.
→ 16; 17; 22; 23; 18; 19; 24; 25; 20; 21; 26; 27.

Sejam X e Y sequências com a mesma lógica das duas
descritas, porém iniciando com 40 e 35, respectivamente.

A diferença entre o 8o termo de X e o 5o termo de Y é
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54Q4166 | Português, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, VUNESP

Texto associado.
    Quando a colônia brasileira começou a ser ocupada, em
1500, e os europeus fundaram cidades, pequenas fontes de
água eram suficientes para abastecer uns poucos cidadãos e
animais. Ficar perto de grandes rios não era parte dos planos
de José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. O Colégio dos
Jesuítas fincou pé num outeiro, lugar apropriado para se
defender dos possíveis ataques de índios, mas com muito
pouca água. Contudo, dessa vila nasceu São Paulo, metrópole
de quase 20 milhões de habitantes que precisam de cerca de
80 litros de água tratada por pessoa, ao dia, para suas
necessidades domésticas. Um volume que já não consegue
mais ser suprido pelos mananciais próximos que, pelos critérios
da ONU, têm sete vezes menos a capacidade necessária à
população que atendem. É preciso ir buscar o líquido cada vez
mais longe e tratar águas cada vez mais poluídas, a fim de
torná-las próprias para o consumo.

     Um levantamento recém-divulgado pela Agência
Nacional de Água (ANA) aponta que o problema do
abastecimento é generalizado no país. Dos 5.565 municípios
brasileiros, mais da metade terão problemas de abastecimento
até 2015. E, para tentar adiar o problema por ao menos uma
década, será preciso desembolsar 22 milhões de reais em
obras de infraestrutura, construção de sistemas de distribuição,
novas estações de tratamento e manutenção de redes muito
antigas, que perdem mais de 30% da água tratada até chegar à
casa dos clientes. E nesse valor não estão incluídos os recursos
necessários para resolver o problema do saneamento básico,
com a construção de sistemas de coleta de esgoto e estações
de tratamento, de forma a proteger os mananciais onde se faz a
captação da água para consumo humano.

     Esses investimentos são necessários considerando-se a
parcela da população que não dispõe de banheiro em casa, o
contingente de pessoas que entopem os serviços de saúde a
cada ano em virtude de doenças provocadas pelo contato com
água contaminada por esgotos, ou ainda o número de crianças
que morrem vítimas de diarreia, engrossando as estatísticas de
mortes por problemas gastrointestinais. Acredita-se que grande
parte poderia ter retornado com saúde para suas famílias, ou
nem mesmo ter ficado doente, caso o Brasil estivesse entre as
nações que oferecem saneamento básico universal à
população.

(Adaptado de: Dal Marcondes. CartaCapital, 30 de março
de 2011, p. 38)
Há, no último parágrafo,
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55Q4125 | Informática, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, VUNESP

Texto associado.
Atenção: Para responder às questões de números 41 a 60, considere as configurações dos aplicativos e sistemas
sempre originais, no modo clássico, em português e sem as adaptações passíveis de serem feitas pelo usuário, salvo se especificado diferentemente na questão.
No Microsoft Office 2007, é possível usar senhas que ajudam a evitar que outras pessoas abram ou alterem documentos do Word, pastas de trabalho do Excel e apresentações do PowerPoint. Para definir uma senha para modificar uma apresentação do PowerPoint, é necessário clicar no Botão Microsoft Office, na opção Salvar como, em Ferramentas e na opção
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56Q704579 | Direito Previdenciário, Analista em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

O constituinte preocupou-se com o segurado especial e assim preceitua no texto constitucional: o produtor, o parceiro, o seringueiro, o extrativista, o meeiro e o arrendatário rural e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, e contribuam para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção farão jus aos benefícios nos termos da Lei n° 8.213/1991. Sob esses requisitos constitucionais e à luz da referida lei, é correto afirmar que se enquadra como segurado especial
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57Q4174 | Português, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, VUNESP

Texto associado.
Técnico em Gestão Previdenciária - Português - SPPREV 2011
De acordo com o texto,
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58Q712109 | Matemática, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.


Em uma competição de culinária os concorrentes devem acertar o ingrediente especial de cada um dos 10 pastéis que irão provar de olhos vendados. Para cada resposta certa o candidato ganha 1 ponto e para cada errada perde 1 ponto. Ana começou com 10 pontos e, depois de provar os 10 pastéis, ficou com 14 pontos. O número de erros de Ana foi de:
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59Q705556 | Português, Analista em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.

      Mais vale prevenir do que remediar


      Os dicionários trazem lições fundamentais, quanto ao justo sentido das palavras: costumam revelar o seu sentido de origem e o de seu emprego atual. Os provérbios também são esclarecedores: numa forma sintética, formulam lições que nascem do que as criaturas aprendem de suas próprias experiências de vida.

      Veja-se, por exemplo, o que afirma o provérbio “Mais vale prevenir do que remediar”. Prevenir é “tomar a dianteira”, “antecipar”, tal como dispõe o dicionário. Uma palavra que serve de prima-irmã desse verbete é precaver: daí que previdentes e precavidos seriam aqueles que preferem tomar medidas para não serem surpreendidos por fatos indesejáveis e incontornáveis. Nesse campo conceitual, a ideia comum é a valorização de iniciativas que se devem assumir para administrar o nosso destino até onde for possível. Sabemos todos, no entanto, que nem tudo se previne, e nem tudo tem remédio: vem daí outro provérbio popular, “o que não tem remédio, remediado está”. Como se vê, admite que nem tudo tem solução, ao passo que o provérbio que dá o título deste texto insiste em valorizar toda ação pela qual se busca, justamente, evitar a etapa da falta de remédio: prevenir.

      Ainda caminhando pelos verbetes do dicionário e pelas falas dos provérbios, damos com a palavra providência, que tem o sentido comum de “decisão”, “encaminhamento”. Ocorre que se vier com a inicial maiúscula - Providência - estará fazendo subentender a ação divina, a expressão maior de um poder que nos rege a todos. Há quem confie mais na Providência divina do que em qualquer outra instância humana; mas é bom lembrar que há também o provérbio “Deus ajuda a quem cedo madruga”, no qual se sugere que a vontade divina conta com a disposição do nosso trabalho, do nosso empenho, da nossa iniciativa, para se dispor a nos ajudar. Não parece haver contradição alguma entre ter fé, confiar na Providência, e ao mesmo tempo acautelar-se, sendo previdente. A ordem providencial e a ordem previdenciária podem conviver pacificamente, num sistema de reforço mútuo, por que não? A diferença entre ambas está em que a segunda conta com a qualidade da nossa gestão, de vez que seremos responsáveis não apenas pelo espírito de cautela que nos anima, mas sobretudo pelas medidas a tomar para que se administre no presente o que deve ser feito com vistas à garantia de um bom futuro.

                                                                                (Júlio Ribas de Almeida, inédito) 

No segundo parágrafo do texto,
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60Q705733 | Direito Previdenciário, Analista em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

A seguridade social no Brasil consiste no conjunto integrado de ações que visam assegurar os direitos fundamentais à saúde, à assistência social e à previdência social, de iniciativa do Poder Público e de toda a sociedade. Com base nos princípios que norteiam a seguridade social, é correto afirmar que:
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61Q4146 | Informática, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, VUNESP


Atenção: Para responder à questão, considere também o uso do Microsoft Excel 2007.

A célula A6 ocupa a largura correspondente às colunas A e B da linha 6. Esse resultado foi obtido após selecionar
as células A6 e B6, na guia
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62Q698570 | Direito Previdenciário, Analista em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Técnico em Informática, Bill foi empregado de empresas da área de TI durante 20 anos. Necessitando de maior flexibilização no horário, há 5 anos passou a trabalhar por conta própria (pessoa física) prestando assessorias a diversas empresas – que ele mesmo seleciona - na área de software, sem subordinação. Bill mantém em dia o recolhimento das contribuições. A categoria tipificada para Bill é o segurado
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63Q705390 | Direito Constitucional, Da Nacionalidade, Analista em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.

Considere as seguintes situações hipotéticas:


I. Simon, nascido na Inglaterra, de mãe irlandesa, durante período em que seu pai estava naquele país como embaixador da República Federativa do Brasil, reside no território brasileiro há um ano.

II. Fritz, nascido na Alemanha, naturalizado brasileiro há dezessete anos, reside e exerce legalmente a advocacia no Brasil há quinze anos ininterruptos.

III. Brigite, nascida na França e naturalizada brasileira há dois anos, é processada e condenada no exterior pela prática de tráfico internacional de entorpecentes ocorrido há seis anos.

À luz da Constituição Federal, considerados apenas os elementos fornecidos,

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64Q710404 | Direito Administrativo, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.


As empresas estatais criadas pelos entes federados
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65Q711281 | Informática, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.


Um dos procedimentos que mais potencializam as chances de ser vítima de um ataque de phishing é
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66Q710934 | Administração Pública, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.


A prestação de serviços públicos demanda da Administração e de seus servidores uma atuação eficiente, em todas as suas etapas, incluindo o atendimento ao público. De acordo com a definição doutrinária corrente, eficiência corresponde
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67Q709646 | Legislação Estadual, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.


Maria é titular de cargo efetivo junto à Administração pública estadual desde 3 de junho de 1998, data em que, após aprovação em concurso público, nomeação e posse, entrou em exercício. Sobre os vencimentos de Maria, a título de contribuição para manutenção do RPPS (Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos), incide, nos termos da Lei n° 1.012, de 2007,
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68Q710788 | Matemática, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.


Maria fez 2019 balas de coco de 5 sabores diferentes, sendo 392 puras, 400 com amendoim, 409 com abacaxi, 410 com recheio cremoso e 408 com chocolate. Ela deve fazer embalagens com 6 balas de um mesmo sabor. O número de balas que vão sobrar é:
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69Q711420 | Português, Interpretação de Textos, Técnico em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.

      Ao contrário do que se imagina, o processo de envelhecimento populacional resulta do declínio da fecundidade e não do declínio da mortalidade. Uma população torna-se mais idosa à medida que aumenta a proporção de indivíduos idosos e diminui a proporção de indivíduos mais jovens.

      A transição demográfica originou-se na Europa e seu primeiro fenômeno foi a diminuição da fecundidade, observada na Revolução Industrial. Lá, o aumento na expectativa de vida se deu graças às melhores condições de saneamento, além do uso de antibióticos e de vacinas.

      Na América Latina, observa-se hoje um fenômeno semelhante ao ocorrido na Europa, porém, com implicações diferentes. No modelo Europeu, ocorreu grande desenvolvimento social e aumento de renda significativo. Na América Latina, em especial no Brasil, houve um processo de urbanização sem alteração da distribuição de renda. Entre os anos 1940 e 1960, o Brasil experimentou um declínio da mortalidade, mantendo a fecundidade em níveis altos, o que gerou uma população jovem em rápido crescimento. A partir dos anos 1960, a redução da fecundidade, que se iniciou nas regiões mais desenvolvidas, desencadeou o processo de transição da estrutura etária. No futuro, teremos uma população quase estável, porém mais idosa e com taxa de crescimento baixíssima.

      O grupo etário de cinco a nove anos declinou de 14 para 12% entre 1970 e 1990. Nesse período, a presença de crianças com menos de cinco anos reduziu-se de 15 para 11%. No ano 2000, cada um desses grupos continuou a declinar. Por outro lado, o grupo composto por pessoas acima de 65 anos cresceu de 3,5, em 1970, para 5,5% em 2000. Entretanto, é interessante observar o envelhecimento que já ocorre dentro da própria população idosa, pois 17% dos idosos com 80 anos ou mais de idade corresponderão, em 2050, provavelmente, a 28%.

      O nível socioeconômico pouco explica sobre a mortalidade entre os idosos. Após os 60 anos, a expectativa de vida não varia de modo significativo ao compararmos países desenvolvidos e países em desenvolvimento. O que difere um país desenvolvido de um país em desenvolvimento como o Brasil é a quantidade de indivíduos que irá chegar aos 60 anos, pois, após esse período, não se observa diferença entre os países.

      A mortalidade no Brasil começou a diminuir nos anos 1940. Entretanto, a taxa de fecundidade somente iniciou a sua queda cerca de 30 anos depois. Na Europa, a queda na taxa de fecundidade iniciou-se no final do século XIX, cem anos após a queda na taxa de mortalidade; assim, os países europeus tiveram mais tempo para se preparar. No Estado de São Paulo, atualmente, a taxa de fecundidade já atinge níveis de reposição. O ciclo de envelhecimento que na Europa durou quase dois séculos terminará aqui em meados do próximo século, ou seja, na metade do tempo. Em 2025, o Brasil terá cerca de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Entre outras coisas, isso significa que o perfil de doenças da população mudará de modo radical, de modo que a capacidade funcional surge como um novo paradigma de saúde.

                              (Adaptado de: NASRI, Fábio. Einstein. 2008; 6 (Supl 1): S4-S6)



Considere as afirmações abaixo.
I. O autor chama a atenção para o fato de que se espera, para as próximas décadas, no Brasil, o aumento da população considerada idosa.
II. Explicita-se, no 5° parágrafo, a proporcionalidade entre o nível de desenvolvimento socioeconômico populacional e a taxa de mortalidade entre os idosos de mais de 60 anos, ou seja, em países menos desenvolvidos, a taxa de mortalidade deste grupo etário específico é maior.
III. No texto, compara-se o processo de envelhecimento brasileiro ao europeu, concluindo-se que, no Brasil, o ciclo de envelhecimento da população ocorreu de modo mais rápido.
IV. Depreende-se do texto que uma população é chamada de idosa quando há o aumento real do número de indivíduos considerados idosos, ainda que a taxa de nascimentos e de pessoas mais jovens se mantenha em ascensão.
Está correto o que consta APENAS de
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70Q701272 | Português, Analista em Gestão Previdenciária, SPPREV, FCC, 2019

Texto associado.

  Mais vale prevenir do que remediar


      Os dicionários trazem lições fundamentais, quanto ao justo sentido das palavras: costumam revelar o seu sentido de origem e o de seu emprego atual. Os provérbios também são esclarecedores: numa forma sintética, formulam lições que nascem do que as criaturas aprendem de suas próprias experiências de vida.

      Veja-se, por exemplo, o que afirma o provérbio “Mais vale prevenir do que remediar”. Prevenir é “tomar a dianteira”, “antecipar”, tal como dispõe o dicionário. Uma palavra que serve de prima-irmã desse verbete é precaver: daí que previdentes e precavidos seriam aqueles que preferem tomar medidas para não serem surpreendidos por fatos indesejáveis e incontornáveis. Nesse campo conceitual, a ideia comum é a valorização de iniciativas que se devem assumir para administrar o nosso destino até onde for possível. Sabemos todos, no entanto, que nem tudo se previne, e nem tudo tem remédio: vem daí outro provérbio popular, “o que não tem remédio, remediado está”. Como se vê, admite que nem tudo tem solução, ao passo que o provérbio que dá o título deste texto insiste em valorizar toda ação pela qual se busca, justamente, evitar a etapa da falta de remédio: prevenir.

      Ainda caminhando pelos verbetes do dicionário e pelas falas dos provérbios, damos com a palavra providência, que tem o sentido comum de “decisão”, “encaminhamento”. Ocorre que se vier com a inicial maiúscula - Providência - estará fazendo subentender a ação divina, a expressão maior de um poder que nos rege a todos. Há quem confie mais na Providência divina do que em qualquer outra instância humana; mas é bom lembrar que há também o provérbio “Deus ajuda a quem cedo madruga”, no qual se sugere que a vontade divina conta com a disposição do nosso trabalho, do nosso empenho, da nossa iniciativa, para se dispor a nos ajudar. Não parece haver contradição alguma entre ter fé, confiar na Providência, e ao mesmo tempo acautelar-se, sendo previdente. A ordem providencial e a ordem previdenciária podem conviver pacificamente, num sistema de reforço mútuo, por que não? A diferença entre ambas está em que a segunda conta com a qualidade da nossa gestão, de vez que seremos responsáveis não apenas pelo espírito de cautela que nos anima, mas sobretudo pelas medidas a tomar para que se administre no presente o que deve ser feito com vistas à garantia de um bom futuro.

                                                                                (Júlio Ribas de Almeida, inédito) 

Há forma verbal na voz passiva em regular concordância com o sujeito em:
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