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Questões de Concursos TRT 20a REGIÃO

Resolva questões de TRT 20a REGIÃO comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


261Q145599 | Direito Processual Civil, Processo de conhecimento, Analista Judiciário Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

No que concerne às exceções, é certo que

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262Q153579 | Odontologia, Analista Judiciário Odontologia, TRT 20a REGIÃO, FCC

Tendo como objetivo compatibilizar a atividade laboral e a preservação da saúde bucal do trabalhador (Resolução n° 22/2001 do CFO), a atuação do cirurgião-dentista

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263Q147212 | Direito Administrativo, Atos Administrativos, Analista Judiciário Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

A Administração Pública, no exercício de seu poder de polícia, aplicou multa a munícipe por infração ao ordenamento jurídico. Não ocorrendo o pagamento espontaneamente pelo administrado, a Administração decide praticar imediatamente e, de forma direta, atos de execução, objetivando o recebimento do valor. A conduta da Administração Pública

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264Q143715 | Português, Analista Judiciário Contabilidade, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem–se ao texto

seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de

Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:

"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota

muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe

devolver o texto avaliado, disse–lhe que ele talvez não a

merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída

uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao

diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o

poeta que esse incidente da juventude levou–o a desacreditar

por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.

Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do

rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à

restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este

mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a

pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar

em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.

Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem

discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo

que era o mais justo. Em vez de envergonhar–se, o professor

respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da

falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência

corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.

A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter

sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,

que não pode e não deve subordinar–se à

agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela

expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa

"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma

consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege

pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não

foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele

deixar–se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus?

Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma

enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.

A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser

tão–somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse

nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta

ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada

vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

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265Q146809 | Direito Processual Civil, Processo Cautelar, Analista Judiciário Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

Considere:

I. Pode recair sobre quaisquer bens passíveis de penhora do devedor que tem domicílio e, caindo em insolvência, põe ou tenta pôr seus bens em nome de terceiros, afim de frustrar a execução ou lesar credores.

II. Pode recair sobre os frutos e rendimentos do imóvel reivindicando, se o réu, depois de condenado por sentença ainda sujeita a recurso, os dissipar.

III. Pode destinar-se à constrição de pessoa ou de coisa específica.

Tais afirmativas dizem respeito, respectivamente,

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266Q259273 | Português, Técnico Judiciário Área Administrativa, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

As questões de números 20 a 26 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Há 23 milhões de miseráveis no Brasil pessoas com renda insuficiente para prover 75% das suas necessidades calóricas. Neste mesmo país, 39 000 toneladas de comida em condições de ser aproveitada vão para o lixo todo santo dia em mercados, feiras, fábricas, restaurantes, quitandas, açougues, fazendas. O número leva em conta dados de vários setores agricultura, indústria, varejo e serviços. Será que não há uma maneira de fazer com que toda essa comida vá parar nos pratos vazios do Brasil? Segundo o especialista brasileiro em lixo e conselheiro da ONU no assunto, Sabetai Calderoni, o conceito que a sociedade tem do lixo "é produto de uma visão equivocada dos materiais". Ele afirma que, embora nem tudo que se joga fora possa ser aproveitado como comida, todo o lixo pode ser aproveitado de alguma forma. Um dos maiores potenciais desperdiçados é o não-aproveitamento do lixo orgânico, que geralmente vem de restos de alimentos. Esse lixo poderia se transformar em algo útil, se passasse por um processo chamado compostagem. Submetido à ação de bactérias em alta temperatura, transforma-se em dois subprodutos, um adubo natural e o gás metano, que é usado na geração de energia termoelétrica. A reciclagem do lixo inorgânico vidro, plástico e metais , perfeitamente viável em termos econômicos, já é praticada e também poderia gerar lucros cada vez maiores. O país lucraria ao poupar o dinheiro que é gasto para dar fim ao lixo. O processamento do lixo é o único negócio em que a aquisição da matéria-prima é remunerada paga-se para livrar-se dela. E paga-se muito. As prefeituras brasileiras costumam gastar entre 5% e 12% de seus orçamentos com lixo. O melhor aproveitamento do lixo valorizaria ainda dois bens que não têm preço: a saúde da população e a natureza. Segundo pesquisas, 76% do lixo brasileiro acaba em lixões a céu aberto. Esses lixões são uma ameaça à saúde pública porque permitem a proliferação de vetores de doenças. Além disso, a decomposição do lixo nesses locais não só gera o metano que polui o ar, como também produz o chorume, um líquido preto e fedido que envenena as águas superficiais e subterrâneas. Outro motivo para incentivar essa indústria são os empregos que ela poderia gerar, só no processamento do resto. Pois é. Lixo não existe. O que existe é ignorância, falta de vontade e ineficiência.
(Adaptado de Superinteressante, março/2002)

É correto inferir do texto que

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267Q143922 | Direito Processual do Trabalho, Execução, Analista Judiciário Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

Considere:

I. O seguro de vida.

II. Bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão.

III. 20 salários mínimos depositados em caderneta de poupança.

IV. Aparelho de ar-condicionado e aparelhos eletroeletrônicos sofisticados.

Em regra, são absolutamente impenhoráveis os bens indicados APENAS em

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268Q138550 | Direito Processual Civil, Processo de conhecimento, Analista Judiciário Área Judiciária Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

Considere as seguintes assertivas sobre a prova pericial:

I. Nomeado o perito pelo Juiz será fixado de imediato prazo para entrega do laudo, incumbindo às partes, dentro de 5 dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito, indicar assistente técnico e apresentar quesitos.

II. O Juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes.

III. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, sujeitos a impedimento ou suspeição.

IV. Apresentado o laudo e intimadas as partes, os assistentes técnicos das partes oferecerão seus pareceres no prazo comum de vinte dias.

De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em

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269Q260547 | Direito Administrativo, Atos Administrativos, Técnico Judiciário Área Administrativa, TRT 20a REGIÃO, FCC

Em matéria de espécies de atos administrativos considere:

I. Atos administrativos ordinatórios internos contendo determinações e instruções que a Corregedoria ou tribunais expedem para regularização e uniformização dos serviços, especialmente os de Justiça, com o objetivo de evitar erros e omissões na observância da lei.

II. Atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo) ou pelos presidentes dos tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matéria de sua competência específica.

Esses atos administrativos dizem respeito, técnica e respectivamente,

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270Q258111 | Português, Técnico Judiciário Área Administrativa, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

As questões de números 11 a 19 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
Acaba de ser concluído um dos maiores estudos sobre o stress no trabalho. Um batalhão de pesquisadores ouviu 1 000 executivos de vários países, inclusive do Brasil. Uma das conclusões é que os brasileiros estão entre os que mais sofrem com as pressões do dia-a-dia no escritório. E sofrimento, aqui, não é simplesmente um lugar-comum. Segundo o estudo, eles estão à beira da exaustão severa no jargão médico, o estado mais devastador de esgotamento físico e mental. "Aquela velha idéia de que o brasileiro é naturalmente um sujeito relaxado, cuca-fresca, foi por água abaixo com esse estudo", afirma uma das organizadoras do levantamento. Os nossos executivos, lideram o ranking dos que dedicam mais horas ao trabalho (54 horas semanais contra a média mundial de 41). Mas esse não é o fator determinante para deixá-los tão nervosos. O que falta aos brasileiros, revela a pesquisa, é principalmente confiança em si próprios só alemães e franceses são mais inseguros. Esse é um ponto-chave. A autoconfiança no trabalho é uma espécie de colete salva-vidas contra os principais fatores de stress. Sem ela, o executivo (e qualquer outro tipo de profissional, acrescente-se) pode naufragar do ponto de vista psicológico. Não importa o país, o trabalho é naturalmente um ambiente de stress. Hoje, no entanto, a pressão é muito maior do que há vinte anos. Da década de 80 para cá, as grandes empresas sofreram cirurgias profundas em sua estrutura. Elas estão menos verticais, divididas em unidades operacionais. Com isso, surgiram vários chefes no lugar de um só, o todo-poderoso a quem todos deviam reportar-se. Nesse tipo de organização, de hierarquia pulverizada, é comum o executivo receber ordens de pessoas diferentes, muitas vezes contraditórias. Freqüentemente ele também não sabe a quem se dirigir primeiro se ao diretor dessa ou daquela área confluentes. E, o que é pior, tornou-se difícil descobrir a origem de determinadas decisões.
(Adaptado de Veja, abril/2002)
Instruções para as questões de números 18 e 19.
Assinale, na folha de respostas, a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.

Segundo pesquisas recentes, os brasileiros parecem estar sempre dispostos ...... oferecer mais horas de trabalho ...... empresas, o que muitas vezes pode levá-los ...... um esgotamento físico e mental.

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271Q252788 | Direito Processual Civil, Processo de conhecimento, Técnico Judiciário Área Administrativa, TRT 20a REGIÃO, FCC

De acordo com o Código de Processo Civil considere as seguintes assertivas sobre a revelia:

I. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontra.

II. Versando o litígio sobre direitos indisponíveis, não serão considerados verdadeiros os fatos afirmados pelo autor, se o réu não contestar a ação.

III. Ocorrendo a revelia, o autor poderá alterar o pedido, sem promover nova citação do réu.

Está correto APENAS o que se afirma em:

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272Q144248 | Direito Processual do Trabalho, Recursos, Analista Judiciário Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

São pressupostos recursais intrínsecos

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274Q150110 | Odontologia, Analista Judiciário Odontologia, TRT 20a REGIÃO, FCC

A aplicação de medidas para prevenção da erosão dentária

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275Q137860 | Português, Interpretação de Textos, Analista Judiciário Área Judiciária Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de
Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:
"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota
muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe
devolver o texto avaliado, disse-lhe que ele talvez não a
merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída
uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao
diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o
poeta que esse incidente da juventude levou-o a desacreditar
por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.
Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do
rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à
restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este
mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a
pequenez dos falsos benevolentes, que gostam detransformar
em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.
Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem
discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo
que era o mais justo. Em vez de envergonhar-se, o professor
respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da
falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência
corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.
A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter
sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,
que não pode e não deve subordinar-se à
agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela
expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa
"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma
consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege
pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não
foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele
deixar-se premiar por umanota alta a que não fizesse jus?
Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma
enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações
supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.
A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser
tão-somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse
nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta
ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada
vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

Considerando-se o contexto do segundo parágrafo, traduz- se corretamente o sentido de uma frase ou expressão em:

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276Q144044 | Português, Analista Judiciário Contabilidade, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem–se ao texto

seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de

Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:

"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota

muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe

devolver o texto avaliado, disse–lhe que ele talvez não a

merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída

uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao

diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o

poeta que esse incidente da juventude levou–o a desacreditar

por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.

Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do

rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à

restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este

mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a

pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar

em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.

Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem

discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo

que era o mais justo. Em vez de envergonhar–se, o professor

respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da

falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência

corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.

A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter

sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,

que não pode e não deve subordinar–se à

agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela

expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa

"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma

consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege

pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não

foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele

deixar–se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus?

Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma

enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.

A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser

tão–somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse

nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta

ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada

vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

Está inteiramente correta a pontuação da frase:

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277Q141239 | Português, Analista Judiciário Contabilidade, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem–se ao texto

seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de

Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:

"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota

muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe

devolver o texto avaliado, disse–lhe que ele talvez não a

merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída

uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao

diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o

poeta que esse incidente da juventude levou–o a desacreditar

por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.

Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do

rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à

restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este

mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a

pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar

em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.

Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem

discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo

que era o mais justo. Em vez de envergonhar–se, o professor

respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da

falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência

corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.

A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter

sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,

que não pode e não deve subordinar–se à

agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela

expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa

"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma

consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege

pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não

foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele

deixar–se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus?

Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma

enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.

A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser

tão–somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse

nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta

ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada

vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

As normas de concordância verbal encontram–se plenamente atendidas na frase:

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278Q137669 | Direito Civil, Direito das Obrigações, Analista Judiciário Área Judiciária Execução de Mandados, TRT 20a REGIÃO, FCC

A respeito do mandato é correto afirmar:

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279Q154295 | Informática, Normalização, Analista Judiciário Tecnologia da Informação, TRT 20a REGIÃO, FCC

Considere o esquema relacional da tabela abaixo:

Venda(CodVenda, Cliente, Endereco, Cep, Cidade, Estado, Telefone, Produto, Quantidade, ValorUnitario, ValorTotal)

A quantidade de tabelas, após a aplicação da primeira, segunda e terceira formas normais, será

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280Q140207 | Português, Analista Judiciário Contabilidade, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem–se ao texto

seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de

Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:

"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota

muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe

devolver o texto avaliado, disse–lhe que ele talvez não a

merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída

uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao

diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o

poeta que esse incidente da juventude levou–o a desacreditar

por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.

Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do

rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à

restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este

mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a

pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar

em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.

Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem

discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo

que era o mais justo. Em vez de envergonhar–se, o professor

respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da

falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência

corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.

A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter

sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,

que não pode e não deve subordinar–se à

agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela

expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa

"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma

consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege

pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não

foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele

deixar–se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus?

Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma

enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.

A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser

tão–somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse

nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta

ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada

vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

Considere as seguintes afirmações:
I. O jovem foi expulso do colégio.
II. A razão alegada foi "insubordinação mental".
III. O jovem deixou de crer na justiça dos homens.
Essas afirmações estão articuladas de modo correto e coerente no seguinte período:

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