Início

Questões de Concursos UECE

Resolva questões de UECE comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


101Q932574 | História, Vestibular Primeiro Semestre UECE, UECE, UECE CEV, 2019

No século VIII a.C. os fenícios protagonizaram uma intensa movimentação no Mar Mediterrâneo ao lançarem seus navios para o alto mar, implementando uma rede de comercialização de ferro, vinho, azeite, ouro, cerâmica e escravos. Os fenícios também são os responsáveis pela criação da
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

102Q932442 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Primeiro Semestre UECE, UECE, UECE CEV, 2019

Texto associado.
TEXTO 2
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
38 O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
39 foi diagnosticado com dengue duas vezes.
40 Nenhuma surpresa. O coordenador de
41 Vigilância em Saúde e Laboratórios de
42 Referência da Fundação Oswaldo Cruz
43 (Fiocruz) e professor da Medicina da
44 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
45 vive no Brasil, país castigado pela doença nas
46 últimas três décadas e por outras também
47 transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
48 epidemias, explica o pesquisador nesta
49 entrevista, devem continuar décadas adiante:
50 “Ainda utilizamos o modelo de controle do
51 mosquito que foi exitoso há 110 anos com
52 Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
53 acabaram de fechar o verão são promessa de
54 uma trégua. “Temos observado que, em
55 algumas localidades do Brasil, o padrão de
56 ocorrência da dengue tem se mantido estável
57 mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
58 população e as autoridades sanitárias têm de
59 atuar durante todo o ano, e não somente no
60 verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
61 padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
62 comemora, no entanto, abordagens
63 promissoras para o controle do mosquito e vê
64 uma melhora da vigilância nas últimas
65 décadas.
66 Ciência Hoje: O Brasil sofreu
67 recentemente com grandes surtos de
68 dengue, zika e febre amarela. Devemos
69 esperar novos surtos em breve? O que
70 dizem os dados epidemiológicos?
71 Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
72 transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
73 nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
74 continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
75 modelo de controle do mosquito que foi
76 exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
77 depois, com Clementino Fraga e outros. Se
78 não houver uma nova abordagem para
79 controle do vetor, continuaremos tendo
80 epidemias, porque, infelizmente, as questões
81 estruturais da sociedade permanecem
82 praticamente inalteradas. Essa bárbara
83 segregação social que o Brasil tem,
84 esse apartheid social, que é fruto de séculos,
85 criou condições para haver comunidades
86 extremamente vulneráveis, onde a coleta do
87 lixo, quando existe, é feita de forma
88 inadequada, e nas quais o fornecimento de
89 água é irregular. São lugares onde o Estado
90 inexiste. Há comunidades em que policiais não
91 podem entrar a qualquer hora, imagine um
92 agente de controle de vetores. Essa
93 complexidade urbana não aparenta que será
94 modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas
Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr.
2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível
em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/.
Acessado em 27 de abril de 2019. 
A entrevista marca-se como uma das formas de obtenção de fontes para notícias e reportagens a partir dos dados e argumentos expostos pelo(a) entrevistado(a). Em relação ao texto 2, é correto afirmar que a tese expressa pelo infectologista sobre os motivos da permanência das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypt corresponde
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

104Q932279 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Primeiro Semestre UECE, UECE, UECE CEV, 2019

Texto associado.
TEXTO 2
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
38 O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
39 foi diagnosticado com dengue duas vezes.
40 Nenhuma surpresa. O coordenador de
41 Vigilância em Saúde e Laboratórios de
42 Referência da Fundação Oswaldo Cruz
43 (Fiocruz) e professor da Medicina da
44 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
45 vive no Brasil, país castigado pela doença nas
46 últimas três décadas e por outras também
47 transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
48 epidemias, explica o pesquisador nesta
49 entrevista, devem continuar décadas adiante:
50 “Ainda utilizamos o modelo de controle do
51 mosquito que foi exitoso há 110 anos com
52 Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
53 acabaram de fechar o verão são promessa de
54 uma trégua. “Temos observado que, em
55 algumas localidades do Brasil, o padrão de
56 ocorrência da dengue tem se mantido estável
57 mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
58 população e as autoridades sanitárias têm de
59 atuar durante todo o ano, e não somente no
60 verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
61 padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
62 comemora, no entanto, abordagens
63 promissoras para o controle do mosquito e vê
64 uma melhora da vigilância nas últimas
65 décadas.
66 Ciência Hoje: O Brasil sofreu
67 recentemente com grandes surtos de
68 dengue, zika e febre amarela. Devemos
69 esperar novos surtos em breve? O que
70 dizem os dados epidemiológicos?
71 Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
72 transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
73 nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
74 continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
75 modelo de controle do mosquito que foi
76 exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
77 depois, com Clementino Fraga e outros. Se
78 não houver uma nova abordagem para
79 controle do vetor, continuaremos tendo
80 epidemias, porque, infelizmente, as questões
81 estruturais da sociedade permanecem
82 praticamente inalteradas. Essa bárbara
83 segregação social que o Brasil tem,
84 esse apartheid social, que é fruto de séculos,
85 criou condições para haver comunidades
86 extremamente vulneráveis, onde a coleta do
87 lixo, quando existe, é feita de forma
88 inadequada, e nas quais o fornecimento de
89 água é irregular. São lugares onde o Estado
90 inexiste. Há comunidades em que policiais não
91 podem entrar a qualquer hora, imagine um
92 agente de controle de vetores. Essa
93 complexidade urbana não aparenta que será
94 modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas
Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr.
2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível
em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/.
Acessado em 27 de abril de 2019. 
Um texto deve manter seus elementos ligados entre si como forma de assegurar sua coesão. Sendo assim, existem várias formas de manutenção da coesão textual. Considerando esse aspecto, é correto afirmar, sobre a entrevista (texto 2), que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

105Q931892 | Inglês, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE, 2019

Texto associado.
How a Canadian Chain Is Reinventing Book Selling
By Alexandra Alter
About a decade ago, Heather Reisman, the chief executive of Canada’s largest bookstore chain, was having tea with the novelist
Margaret Atwood when Ms. Atwood inadvertently gave her an idea for a new product. Ms. Atwood announced that she planned to go home,
put on a pair of cozy socks and curl up with a book. Ms. Reisman thought about how appealing that sounded. Not long after, her company,
Indigo, developed its own brand of plush “reading socks.” They quickly became one of Indigo’s signature gift items.
“Last year, all my friends got reading socks,” said Arianna Huffington, the HuffPost cofounder and a friend of Ms. Reisman’s, who
also gave the socks as gifts to employees at her organization Thrive. “Most people don’t have reading socks — not like Heather’s reading
socks.”
Over the last few years, Indigo has designed dozens of other products, including beach mats, scented candles, inspirational wall art,
Mason jars, crystal pillars, bento lunchboxes, herb growing kits, copper cheese knife sets, stemless champagne flutes, throw pillows and
scarves.
It may seem strange for a bookstore chain to be developing and selling artisanal soup bowls and organic cotton baby onesies. But
Indigo’s approach seems not only novel but crucial to its success and longevity. The superstore concept, with hulking retail spaces stocking
100,000 titles, has become increasingly hard to sustain in the era of online retail, when it’s impossible to match Amazon’s vast selection.
Indigo is experimenting with a new model, positioning itself as a “cultural department store” where customers who wander in to
browse through books often end up lingering as they impulsively shop for cashmere slippers and crystal facial rollers, or a knife set to go
with a new Paleo cookbook. Over the past few years, Ms. Reisman has reinvented Indigo as a Goop-like, curated lifestyle brand, with
sections devoted to food, health and wellness, and home décor.
Ms. Reisman is now importing Indigo’s approach to the United States. Last year, Indigo opened its first American outpost, at a luxury
mall in Millburn, N.J., and she eventually plans to open a cluster of Indigos in the Northeast. Indigo’s ascendance is all the more notable
given the challenges that big bookstore chains have faced in the United States. Borders, which once had more than 650 locations, filed for
bankruptcy in 2011. Barnes & Noble now operates 627 stores, down from 720 in 2010, and the company put itself up for sale last year.
Lately, it has been opening smaller stores, including an 8,300-square-foot outlet in Fairfax County, Va.
“Cross-merchandising is Retail 101, and it’s hard to do in a typical bookstore,” said Peter Hildick-Smith, president of the Codex
Group, which analyzes the book industry. “Indigo found a way to create an extra aura around the bookbuying experience, by creating a
physical extension of what you’re reading about.”
The atmosphere is unabashedly intimate, cozy and feminine — an aesthetic choice that also makes commercial sense, given that
women account for some 60 percent of book buyers. A section called “The Joy of the Table” stocks Indigobrand ceramics, glassware and
acacia wood serving platters with the cookbooks. The home décor section has pillows and throws, woven baskets, vases and scented
candles. There’s a subsection called “In Her Words,” which features idea-driven books and memoirs by women. An area labeled “A Room of
Her Own” looks like a lush dressing room, with vegan leather purses, soft gray shawls, a velvet chair, scarves and journals alongside art,
design and fashion books.
Books still account for just over 50 percent of Indigo’s sales and remain the central draw; the New Jersey store stocks around
55,000 titles. But they also serve another purpose: providing a window into consumers’ interests, hobbies, desires and anxieties, which
makes it easier to develop and sell related products.
Publishing executives, who have watched with growing alarm as Barnes & Noble has struggled, have responded enthusiastically to
Ms. Reisman’s strategy. “Heather pioneered and perfected the art of integrating books and nonbook products,” Markus Dohle, the chief
executive of Penguin Random House, said in an email.
Ms. Reisman has made herself and her own tastes and interests central to the brand. The front of the New Jersey store features a
section labeled “Heather’s Picks,” with a display table covered with dozens of titles. A sign identifies her as the chain’s “founder, C.E.O., Chief
Booklover and the Heather in Heather’s Picks.” She appears regularly at author signings and store events, and has interviewed prominent
authors like Malcolm Gladwell, James Comey, Sally Field, Bill Clinton and Nora Ephron.
When Ms. Reisman opened the first Indigo store in Burlington, Ontario, in 1997, she had already run her own consulting firm and
later served as president of a soft drink and beverage company, Cott. Still, bookselling is an idiosyncratic industry, and many questioned
whether Indigo could compete with Canada’s biggest bookseller, Chapters. Skepticism dissolved a few years later when Indigo merged with
Chapters, inheriting its fleet of national stores. The company now has more than 200 outlets across Canada, including 89 “superstores.”
Indigo opened its first revamped concept store in 2016.
The new approach has proved lucrative: In its 2017 fiscal year, the company’s revenue exceeded $1 billion Canadian for the first
time. In its 2018 fiscal year, Indigo reported a revenue increase of nearly $60 million Canadian over the previous year, making it the most
profitable year in the chain’s history.
The company’s dominance in Canada doesn’t guarantee it will thrive in the United States, where it has to compete not only with
Amazon and Barnes & Noble, but with a resurgent wave of independent booksellers. After years of decline, independent stores have
rebounded, with some 2,470 locations, up from 1,651 a decade ago, according to the American Booksellers Association. And Amazon has
expanded into the physical retail market, with around 20 bookstores across the United States.
Ms. Reisman acknowledges that the company faces challenges as it expands southward. Still, she’s optimistic, and is already
scouting locations for a second store near New York.
https://www.nytimes.com/2019/05/01
The successful selling of a variety of products by Indigo bookstores started with
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

107Q932560 | Geografia, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE, 2019

Nas últimas décadas, tem havido um crescente debate sobre o alcance e a natureza das cidades e do processo de urbanização. Considerando esse assunto, assinale a afirmação verdadeira.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

108Q946761 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Em A ética protestante e o espírito do capitalismo, Max Weber (1864-1920) procurou demonstrar de que maneira uma específica ética religiosa deu ensejo ao surgimento do que ele chamou de um “espírito do capitalismo”, expressão que significa “uma ética de vida, um modo de ver e encarar a existência” (SELL, 2015). Tal “espírito” apontava o cultivo de uma vida disciplinada, “motivada pelo sentido do dever”, com honestidade e dedicação ao trabalho. Weber aponta como essa ética deu ao capitalismo uma racionalidade técnica, de cálculo e jurídica que o fez se desenvolver nesse sistema econômico burocrático das sociedades modernas. Seitas protestantes como o calvinismo indicavam uma vida ascética, ou seja, proba, de oração e de penitências, para a salvação. Tal conduta fez com que os seguidores dessas seitas seguissem uma vida moralmente correta e honesta, com esforço e cuidado ao trabalho, longe das luxúrias e prazeres mundanos. O resultado foi o desenvolvimento de um trabalho profissionalizado e a racionalidade na busca de riquezas.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber. 7ª ed. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2015.
Partindo dessa compreensão de Max Weber sobre as origens do capitalismo, é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

109Q932713 | Biologia, Vestibular Primeiro Semestre UECE, UECE, UECE CEV, 2019

Em relação aos fungos utilizados pela humanidade, escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma nos itens abaixo.
( ) Fungos mutualísticos são usados na agricultura para melhorar a nutrição das plantas.
( ) Alguns fungos, como os cogumelos e as leveduras, são utilizados pela indústria alimentícia.
( ) Há fungos que são utilizados pela indústria farmacêutica para a produção da penicilina, por exemplo.
( ) Existem fungos que são utilizados na produção de combustível a partir da biomassa celulósica, como o etanol.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

110Q932214 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE, 2019

Texto associado.
Texto
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
(38) O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
(39) foi diagnosticado com dengue duas vezes.
(40) Nenhuma surpresa. O coordenador de
(41) Vigilância em Saúde e Laboratórios de
(42) Referência da Fundação Oswaldo Cruz
(43) (Fiocruz) e professor da Medicina da
(44) Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
(45) vive no Brasil, país castigado pela doença nas
(46) últimas três décadas e por outras também
(47) transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
(48) epidemias, explica o pesquisador nesta
(49) entrevista, devem continuar décadas adiante:
(50) “Ainda utilizamos o modelo de controle do
(51) mosquito que foi exitoso há 110 anos com
(52) Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
(53) acabaram de fechar o verão são promessa de
(54) uma trégua. “Temos observado que, em
(55) algumas localidades do Brasil, o padrão de
(56) ocorrência da dengue tem se mantido estável
(57) mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
(58) população e as autoridades sanitárias têm de
(59) atuar durante todo o ano, e não somente no
(60) verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
(61) padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
(62) comemora, no entanto, abordagens
(63) promissoras para o controle do mosquito e vê
(64) uma melhora da vigilância nas últimas
(65) décadas.
(66) Ciência Hoje: O Brasil sofreu
(67) recentemente com grandes surtos de
(68) dengue, zika e febre amarela. Devemos
(69) esperar novos surtos em breve? O que
(70) dizem os dados epidemiológicos?
(71) Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
(72) transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
(73) nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
(74) continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
(75) modelo de controle do mosquito que foi
(76) exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
(77) depois, com Clementino Fraga e outros. Se
(78) não houver uma nova abordagem para
(79) controle do vetor, continuaremos tendo
(80) epidemias, porque, infelizmente, as questões
(81) estruturais da sociedade permanecem
(82) praticamente inalteradas. Essa bárbara
(83) segregação social que o Brasil tem,
(84) esse apartheid social, que é fruto de séculos,
(85) criou condições para haver comunidades
(86) extremamente vulneráveis, onde a coleta do
(87) lixo, quando existe, é feita de forma
(88) inadequada, e nas quais o fornecimento de
(89) água é irregular. São lugares onde o Estado
(90) inexiste. Há comunidades em que policiais não
(91) podem entrar a qualquer hora, imagine um
(92) agente de controle de vetores. Essa
(93) complexidade urbana não aparenta que será
(94) modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr. 2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/. Acessado em 27 de abril de 2019.
Um texto deve manter seus elementos ligados entre si como forma de assegurar sua coesão. Sendo assim, existem várias formas de manutenção da coesão textual. Considerando esse aspecto, é correto afirmar, sobre a entrevista texto, que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

111Q679569 | Sociologia, Cultura e sociedade, Filosofia e Sociologia 2 Dia, UECE, UECE CEV, 2019

Atente para as seguintes estrofes do poema “Canção do africano”, datado de 1863, de autoria do poeta Castro Alves, que demonstra seu engajamento social ao refletir a situação dos negros no Brasil em sua época:

[…]
O escravo então foi deitar-se, Pois tinha de levantar-se Bem antes do sol nascer, E se tardasse, coitado, Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada Deita seu filho, calada, E põe-se triste a beijá-lo, Talvez temendo que o dono Não viesse, em meio do sono, De seus braços arrancá-lo! […]

Fonte: http://escambau.org/2016/09/10/10-incriveispoemas-engajados-nacionais/

Tendo como base as referências trazidas pelo poema, e o conhecimento sociológico que se tem a respeito da formação social, econômica e política do Brasil, é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

112Q932021 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE, 2019

Texto associado.
Texto
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
(38) O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
(39) foi diagnosticado com dengue duas vezes.
(40) Nenhuma surpresa. O coordenador de
(41) Vigilância em Saúde e Laboratórios de
(42) Referência da Fundação Oswaldo Cruz
(43) (Fiocruz) e professor da Medicina da
(44) Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
(45) vive no Brasil, país castigado pela doença nas
(46) últimas três décadas e por outras também
(47) transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
(48) epidemias, explica o pesquisador nesta
(49) entrevista, devem continuar décadas adiante:
(50) “Ainda utilizamos o modelo de controle do
(51) mosquito que foi exitoso há 110 anos com
(52) Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
(53) acabaram de fechar o verão são promessa de
(54) uma trégua. “Temos observado que, em
(55) algumas localidades do Brasil, o padrão de
(56) ocorrência da dengue tem se mantido estável
(57) mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
(58) população e as autoridades sanitárias têm de
(59) atuar durante todo o ano, e não somente no
(60) verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
(61) padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
(62) comemora, no entanto, abordagens
(63) promissoras para o controle do mosquito e vê
(64) uma melhora da vigilância nas últimas
(65) décadas.
(66) Ciência Hoje: O Brasil sofreu
(67) recentemente com grandes surtos de
(68) dengue, zika e febre amarela. Devemos
(69) esperar novos surtos em breve? O que
(70) dizem os dados epidemiológicos?
(71) Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
(72) transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
(73) nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
(74) continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
(75) modelo de controle do mosquito que foi
(76) exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
(77) depois, com Clementino Fraga e outros. Se
(78) não houver uma nova abordagem para
(79) controle do vetor, continuaremos tendo
(80) epidemias, porque, infelizmente, as questões
(81) estruturais da sociedade permanecem
(82) praticamente inalteradas. Essa bárbara
(83) segregação social que o Brasil tem,
(84) esse apartheid social, que é fruto de séculos,
(85) criou condições para haver comunidades
(86) extremamente vulneráveis, onde a coleta do
(87) lixo, quando existe, é feita de forma
(88) inadequada, e nas quais o fornecimento de
(89) água é irregular. São lugares onde o Estado
(90) inexiste. Há comunidades em que policiais não
(91) podem entrar a qualquer hora, imagine um
(92) agente de controle de vetores. Essa
(93) complexidade urbana não aparenta que será
(94) modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr. 2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/. Acessado em 27 de abril de 2019.
Quanto à utilização de letras maiúsculas no texto, atente para as seguintes assertivas:
I. A expressão “Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz” (linhas 41-42) é utilizada com letras maiúsculas para realçar o nome da instituição em questão.
II. A palavra “Medicina” (linha 43) é grafada, no texto 2, com letra maiúscula, porque o autor considera esse termo como uma área do saber, diferenciando-a das demais áreas.
III. O termo “Estado” (linha 89) aparece, no texto 2, com letra maiúscula, porque significa uma entidade de direito público administrativo que congrega várias instâncias do poder público.
Está correto o que se afirma em
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

113Q950076 | Espanhol, Falsos Cognatos Falsos Amigos, Língua Espanhola, UECE, UECE CEV, 2018

La respuesta a la pregunta ¿Regalaste el juguete a tu sobrino? está correcta en
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

114Q944267 | Espanhol, Língua Espanhola, UECE, UECE CEV, 2022

Si quieres proteger tus manos, debes ponerte
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

115Q932531 | Matemática, Geometria Plana, Vestibular Primeiro Semestre UECE, UECE, UECE CEV, 2019

Considere um terreno com a forma de um triângulo retângulo cuja medida dos dois menores lados são respectivamente 30 m e 40 m. Deseja-se cercar um quadrado no interior do terreno com um dos vértices sobre o maior lado e os demais sobre os outros lados do terreno. Nessas condições, a medida da área do quadrado, em m², será, aproximadamente, igual a
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

116Q932197 | Biologia, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE, 2019

No que diz respeito ao ciclo celular, é correto afirmar que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

117Q932758 | Biologia, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE, 2019

As anomalias cromossômicas podem ser de dois tipos: anomalias numéricas e anomalias estruturais. Considerando essas anomalias, assinale a afirmação verdadeira.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

118Q932206 | Sociologia, Vestibular Primeiro Semestre UECE, UECE, UECE CEV, 2019

Texto associado.
Os meios de comunicação estão revolucionando as relações sociais, os hábitos cotidianos e os costumes das pessoas. Com a massificação das novas tecnologias da informação, a exemplo do celular, da internet, também está revolucionando as ideias sobre vigilância e controle das pessoas, em que a sociedade passa a ser um “Big Brother”.
OLIVEIRA, L. F. de.; COSTA, R. C. R. da. Sociologia para jovens no século XXI. 3.ed. – Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2013, p. 255.
Considerando os tempos atuais, marcados pelo avanço de novas tecnologias de comunicação, é correto afirmar que a expressão Big Brother, utilizada no trecho acima,
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

119Q943607 | Espanhol, Tempos Verbais do Indicativo, Língua Espanhola, UECE, UECE CEV, 2021

Los tiempos verbales que exigen la énclisis son
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

120Q932044 | Geografia, Vestibular Primeiro Semestre UECE, UECE, UECE CEV, 2019

A geomorfologia fluvial é um ramo da geomorfologia que compreende de maneira abrangente o estudo dos cursos de água e, mais recentemente, a atuação do homem nas modificações dos ambientes fluviais. Assinale a opção que contém exclusivamente formas ou feições associadas aos ambientes fluviais.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.