Questões de Concursos UEG

Resolva questões de UEG comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.

281Q948841 | Português, Interpretação de Textos, Língua Inglesa, UEG, UEG, 2017

Texto associado.

O mundo como pode ser: uma outra globalização


Podemos pensar na construção de um outro mundo a partir de uma globalização mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir uma globalização perversa. Mas essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos. Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade. Tais novas condições tanto se dão no plano empírico quanto no plano teórico.

Considerando o que atualmente se verifica no plano empírico, podemos, em primeiro lugar, reconhecer um certo número de fatos novos indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças ao progresso da informação, a “mistura” de filosofia, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias. As massas, de que falava Ortega y Gasset na primeira metade do século (A rebelião das massas, 1937), ganham uma nova qualidade em virtude de sua aglomeração exponencial e de sua diversificação. Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.

É sobre tais alicerces que se edifica o discurso da escassez, afinal descoberta pelas massas. A população, aglomerada em poucos pontos da superfície da Terra, constitui uma das bases de reconstrução e de sobrevivência das relações locais, abrindo a possiblidade de utilização, ao serviço dos homens, do sistema técnico atual.

No plano teórico, o que verificamos é a possiblidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada pessoa. De tal modo, em mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso, também, que permite conhecer as possiblidade existentes e escrever uma nova história.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 13. ed. São Paulo: Record, 2006. p. 20-21. (Adaptado).

Analisando-se aspectos linguísticos e estruturais do texto, constata-se que
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

282Q948851 | Química, Representação das transformações químicas, Língua Inglesa, UEG, UEG, 2017

No processo de evolução da tabela periódica, os modelos de Mendeleev e Moseley foram as formulações mais bem-sucedidas para demonstrar a periodicidade das propriedades dos elementos químicos. Nesse contexto, a diferença básica entre os modelos de Mendeleev e Moseley residem, respectivamente, na forma de organização dos seguintes parâmetros atômicos:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

283Q947092 | Biologia, Relações ecológicas, Direito, UEG, UEG, 2018

Leia o texto a seguir.
Era de jurema o bosque sagrado. Em torno corriam os troncos rugosos da árvore de Tupã; dos galhos pendiam ocultos pela rama escura os vasos do sacrifício; lastravam o chão as cinzas de extinto fogo, que servira à festa da última lua.
Antes de penetrar o recôndito sítio, a virgem que conduzia o guerreiro pela mão hesitou, inclinando o ouvido sutil aos suspiros da brisa. Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz para a selvagem filha do sertão. Nada havia porém de suspeito no intenso respiro da floresta.
Iracema fez ao estrangeiro um gesto de espera e silêncio, e depois desapareceu no mais sombrio do bosque. O Sol ainda pairava suspenso no viso da serrania; e já noite profunda enchia aquela solidão.
Quando a virgem tornou, trazia numa folha gotas de verde e estranho licor vazadas da igaçaba, que ela tirara do seio da terra. Apresentou ao guerreiro a taça agreste.
— Bebe!
Martim sentiu perpassar nos olhos o sono da morte; porém logo a luz inundou-lhe os seios d’alma; a força exuberou em seu coração. Reviveu os dias passados melhor do que os tinha vivido: fruiu a realidade de suas mais belas esperanças.
Ei-lo que volta à terra natal, abraça sua velha mãe, revê mais lindo e terno o anjo puro dos amores infantis.
Mas por que, mal de volta ao berço da pátria, o jovem guerreiro de novo abandona o teto paterno e demanda o sertão?
Já atravessa as florestas; já chega aos campos do Ipu. Busca na selva a filha do pajé. Segue o rastro ligeiro da virgem arisca, soltando à brisa com o crebro suspiro o doce nome:
— Iracema! Iracema!... ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 28.

O trecho apresentado é uma transcrição do livro Iracema, de José de Alencar, sobre o qual se verifica o seguinte:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

284Q947119 | Física, Eletrodinâmica, Inglês, UEG, UEG, 2018

Considerando-se as funçõesƒ(x) = 2xeg(x) = log2x,constata-se que

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

286Q947149 | Química, Substâncias Inorgânicas e suas características Ácidos, Ensino á Distância, UEG, UEG, 2019

Carbonato de cálcio sólido reage com ácido fosfórico em solução aquosa produzindo dióxido de carbono, água e o respectivo sal. As fórmulas químicas dos produtos dessa reação são:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

287Q947164 | Matemática, Porcentagem, Jataí, UEG, UEG, 2018

Três ruas paralelas são cortadas por duas avenidas transversais nos pontos A, B e C da Avenida 1 e nos pontos D, E e F da Avenida 2, de tal forma que AB = 90 m, BC = 100 m, DE = x e EF = 80 m. Nessas condições, o valor de x é
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

288Q947188 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Língua Inglesa em Rede, UEG, UEG, 2018

Leia o texto a seguir.

Como seria de prever, pouco tempo depois um general arrojado (convidado a intervir por alguns membros do Diretório de 1799) dispôs-se a explorar a indispensabilidade e o prestígio do exército para tomar o poder num golpe de Estado. Napoleão Bonaparte utilizou a sua base no exército para se firmar (pouco a pouco) [...]. Muito mais importante, porém, foram as mudanças institucionais verificadas sob a égide de Napoleão.

SKOPCOL, T. Estado e Revoluções Sociais: análise comparativa da França, Rússia e China. Lisboa: Presença, 1985. p. 209.

A Constituição francesa de 1799, submetida a um plebiscito e aprovada por mais de três milhões de franceses, concedeu a Napoleão Bonaparte o título de

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

289Q678653 | Matemática, Sistema de Unidade de Medidas, Inglês, UEG, UEG, 2019

Em um curso de dobraduras, a instrutora orientou que fosse construída uma pirâmide de base quadrada, de lado igual a 3 cm e altura igual a 10 cm. O volume dessa pirâmide é igual a
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

290Q946992 | Inglês, Língua Inglesa, UEG, UEG, 2019

Texto associado.

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Forest fires: the good and the bad

Every year it seems like there’s another disastrous wildfire in the American West. In 2018, nearly 9 million acres were burned in the US alone. Uncontrolled fires often started accidentally by people, rampage and decimate forests. F

or most people, a forest fire is synonymous with disaster. But there are some kinds of forest fires that actually benefit the environment.

A controlled burn is a wildfire that people set intentionally for a specific purpose. Well-thought-out and wellmanaged controlled burns can be incredibly beneficial for forest management—in part because they can help stop an out-of-control wildfire. The technique is called backburning, and it involves setting a controlled fire in the path of the approaching wildfire. All the flammable material is burnt up and extinguished. When the wildfire approaches, there’s no more fuel left for it to keep going, and it dies out.

Controlled burns are also used to prevent forest fires. Even before human involvement, natural, low-intensity wildfires occurred every few years to burn up fuel, plant debris, and dead trees, making way for young, healthy trees and vegetation to thrive. That new growth in turn supports forest wildlife. Forest managers are now replicating this natural strategy when appropriate, starting manageable, slow-burning fires to make room for new life that will help keep the forest healthy in the long term.

The same method is one of WWF’s strategies for maintaining grassland habitats in the Northern Great Plains. Working with partners such as the U.S. Fish and Wildlife Service, WWF has intentionally burned hundreds of acres of prairie land to revitalize these key habitats. The fire burns off tall, aggressive vegetation that isn’t as hospitable to wildlife, and makes room for new growth that attracts bison, birds, and prairie dogs.

This doesn’t mean all intentional wildfires are good – far from it. Many of the fires intentionally set for agriculture and land clearing are at best ill-advised, and at worst devastating. Slash and burn fires are set every day to destroy large sections of forests. Of course, these forests don’t just remove trees; they kill and displace wildlife, alter water cycles and soil fertility, and endanger the lives and livelihoods of local communities. They also can rage out of control. In 1997, fires set intentionally to clear forests in Indonesia escalated into one of the largest wildfires in recorded history. Hundreds of people died; millions of acres burned; already at-risk species like orangutans perished by the hundreds; and a smoke and ash haze hung over southeast Asia for months, reducing visibility and causing acute health conditions.

That’s exactly why WWF helps governments around the world crack down on slash and burn deforestation. WWF also works with farmers and companies to stop unnecessary agricultural burns. And when our scientists think fire could be the best solution for revitalizing wild areas, we bring the right experts to the table to study the situation and come up with a plan.

All fire is risky. To minimize that risk as much as possible, controlled burns must be well-considered, wellplanned, and ignited and maintained by trained professionals. The bottom line? Fire can be a tool for conservation, but only when used the right way.

Disponível em: https://www.worldwildlife.org/stories/forest-fires-the-good-and-the-bad. Acesso em: 08 out. 2019

According to the ideas expressed in the text, we verify that
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

291Q947253 | Inglês, Medicina, UEG, UEG, 2018

Texto associado.

Thematic Discussion on Nuclear Weapons

The United States remains committed to the goal of nuclear disarmament, and to seeking to create conditions toward that end. And history makes clear that important progress can be made when security conditions allow. The easing of Cold War rivalries allowed the United States and Russia to make significant steps toward the shared dream of eventual nuclear disarmament after decades in which such movement was impossible. Disarmament success is predicated on patience, attention to detail, effective verification, and patient attention to the challenges of effecting the changes in the security environment that are necessary for progress. This last element is critical, considering the crucial role that nuclear deterrence plays in preserving and protecting international peace and security, and the potentially catastrophic consequences were deterrence’s restraining effect to be removed while it still remains necessary.

The “Treaty on the Prohibition of Nuclear Weapons” violates all these tenets. Its obligations are longstanding worded, imprecise, vaguely worded and sometimes internally contradictory, while offering only an empty shell for verification. Worse, it is fundamentally at odds with today’s security challenges. It is not simply an unproductive instrument; it is likely to be a counterproductive one, with the potential to cause lasting harm to the nonproliferation regime and to the cause of disarmament alike.

The ban treaty is based on the premise that addressing crucial international security issues is not necessary for disarmament. Ban treaty proponents would have us believe that we can do away with nuclear deterrence despite - to cite just one example - the danger posed by North Korea’s relentless pursuit of nuclear weapons and associated delivery systems, which stand in flagrant violation of international law.

Furthermore, the Treaty does not contain a credible verification mechanism, demurring on the issue almost entirely. It does run counter to decades of progress in nonproliferation verification by endorsing the International Atomic Energy Agency (IAEA) Comprehensive Safeguards Agreement as its standard for safeguarding nuclear material.

Finally, the ban treaty has the potential to do real damage to the Non Proliferation Treaty (NPT) in other ways. It exacerbates political tensions on disarmament, dividing states into overly-simplified camps of “nuclear weapons supporters” and “nuclear weapons banners,” rather than recognizing shared interests – especially on the challenges involved in creating the conditions that would make possible further disarmament progress. Reinforcing this false dichotomy and worsening the world’s polarization on disarmament will make further progress within the institutions that have been vehicles for success, such as the NPT review process, significantly more difficult.

Inspired by the NPT Preamble’s acknowledgement of the need to ease international tension and strengthen trust between States in order to facilitate disarmament, the United States stands ready to work with others on effective measures to create improved conditions for nuclear disarmament. This work is focused on overcoming technical challenges to make substantive progress when the security conditions improve. We also continue our longstanding work to support and strengthen the global nonproliferation regime against the many challenges it faces today, for who could deny that there can be no way to envision today’s nuclear weapons possessors ever putting down such tools without rock-solid assurances that no one else will take them up?

There are no shortcuts to nuclear disarmament. Unrealistic attempts to skip to the finish line have the potential to undermine the institutions and standards we have worked so hard to build. Our collective experience demonstrates that inclusiveness and the search for consensus can lead to progress, while polarization is a recipe for failure. We urge all states to work with us in searching for common solutions to collective problems, pursuing a more secure world.

According to the information expressed in the text, we verify that
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

292Q947013 | História, República Oligárquica, Língua Inglesa, UEG, UEG, 2019

Leia o texto a seguir.

Análises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930) mostram que a famosa aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do “café-com-leite”, não controlou de forma exclusiva o regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos, com acentuada importância no cenário político: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.

VISCARDI, C. M. R. Aliança café com política. Revista Nossa História. São Paulo, ano 2, n. 19, p. 37, maio 2005.

O questionamento da chamada “política do café-com leite” foi decisivo para a eclosão da

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

293Q947274 | Geografia, Medicina, UEG, UEG, 2018

A violência é uma das questões mais debatidas na contemporaneidade e um grave problema social. Existem diversas formas de violência, como a física, a sexual, a doméstica, a política, a simbólica, entre outras. A partir da perspectiva sociológica, constata-se que a violência é
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

294Q947029 | Matemática, Triângulos, Inglês, UEG, UEG, 2019

Um triângulo equilátero está inscrito em uma circunferência centrada na origem e um dos seus vértices é o ponto (2,0). Os outros vértices do triângulo são os pontos
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

295Q947048 | Sociologia, Inglês, UEG, UEG, 2019

A educação é a forma pela qual a cultura de uma sociedade é passada de uma geração para outra. As pesquisas desenvolvidas pelo sociólogo Pierre Bourdieu concebem a educação enquanto reprodução. Desta forma, as hierarquias sociais são convertidas em hierarquias escolares. Assim, segundo esta concepção, a educação
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

296Q947060 | Matemática, Porcentagem, Língua Inglesa, UEG, UEG, 2018

Em um jogo de futebol, um jogador chuta uma bola parada, que descreve uma parábola até cair novamente no gramado. Sabendo-se que a parábola é descrita pela função y = 20x - x2 , a altura máxima atingida pela bola é
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

297Q947077 | Português, Significação Contextual de Palavras, Direito, UEG, UEG, 2018

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.

O lobo e o cordeiro
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor. Um cordeiro matava sua sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – responde o cordeiro –, que vossa majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais abaixo que o senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.
– Você a suja, sim – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Fiquei sabendo disso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
La Fontaine. O lobo e cordeiro. In: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz.Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 125. (Adaptado).
A acusação lançada pelo lobo, no trecho “Sei que você falou mal de mim no ano passado”, apresenta, em relação ao trecho anterior “Você a suja, sim”, o seguinte efeito na construção textual:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

298Q947078 | Português, Interpretação de Textos, Direito, UEG, UEG, 2018

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado).
No enunciado “Você será castigado por essa temeridade”, o termo “temeridade” pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

299Q680664 | Matemática, Porcentagem, Processo Seletivo UEG, UEG, UEG, 2017

Um professor fará uma avaliação cuja nota será composta por 20% da nota de um trabalho escrito, 30% da nota de uma apresentação oral e o restante por uma prova sobre um tema a ser sorteado. Se o aluno obtiver nota 9 no trabalho escrito, 8 na apresentação oral, para que ele tenha nota 7 nessa avaliação ele terá que tirar nessa prova uma nota igual a
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

300Q946991 | Inglês, Aspectos linguísticos Linguistic aspects, Inglês, UEG, UEG, 2018

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Global warming is intensifying El Niño weather
As humans put more and more heat-trapping gases into the atmosphere, the Earth warms. And the warming is causing changes that might surprise us. Not only is the warming causing long-term trends in heat, sea level rise, ice loss, etc.; it’s also making our weather more variable. It’s making otherwise natural cycles of weather more powerful.
Perhaps the most important natural fluctuation in the Earth’s climate is the El Niño process. El Niño refers to a short-term period of warm ocean surface temperatures in the tropical Pacific, basically stretching from South America towards Australia. When an El Niño happens, that region is warmer than usual. If the counterpart La Niña occurs, the region is colder than usual. Often times, neither an El Niño or La Niña is present and the waters are a normal temperature. This would be called a “neutral” state.
The ocean waters switch back and forth between El Niño and La Niña every few years. Not regularly, like a pendulum, but there is a pattern of oscillation. And regardless of which part of the cycle we are in (El Niño or La Niña), there are consequences for weather around the world. For instance, during an El Niño, we typically see cooler and wetter weather in the southern United States while it is hotter and drier in South America and Australia.
It’s really important to be able to predict El Niño/La Niña cycles in advance. It’s also important to be able to understand how these cycles will change in a warming planet.
El Niño cycles have been known for a long time. Their influence around the world has also been known for almost 100 years. Having observed the effects of El Niño for a century, scientists had the perspective to understand something might be changing.
The relationship between regional climate and the El Niño/La Niña status in climate model simulations of the past and future. It was found an intensification of El Niño/La Niña impacts in a warmer climate, especially for land regions in North America and Australia. Changes between El Niño/La Niña in other areas, like South America, were less clear. The intensification of weather was more prevalent over land regions.
And this conclusion can be extended to many other situations around the planet. Human pollution is making our Earth’s natural weather switch more strongly from one extreme to another. It’s a weather whiplash that will continue to get worse as we add pollution to the atmosphere.
Fortunately, every other country on the planet (with the exception of the US leadership) understands that climate change is an important issue and those countries are taking action. It isn’t too late to change our trajectory toward a better future for all of us. But the time is running out. The Earth is giving us a little nudge by showing us, via today’s intense weather, what tomorrow will be like if we don’t take action quickly.
Disponível em: <https://www.theguardian.com/environment/climate-consensus-97-per-cent/2018/aug/29/global-warming-is-intensifying-el-nino-weather>. Acesso em: 19 set. 2018. (Adaptado).
A média da amplitude térmica na cidade de Cuiabá (MT) durante o mês de junho é de 15,2°C, ao passo que em Salvador (BA) é de 4,8°C. Considerando-se a localização geográfica dessas cidades, o principal fator climático responsável por essa diferença na amplitude térmica é a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.