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Questões de Concursos UEMG

Resolva questões de UEMG comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


401Q951345 | Matemática, Juros Simples, Vestibular, UEMG, UEMG, 2019

O preço do litro de determinado produto de limpeza é igual a R$ 0,32. Se um reservatório industrial tem a forma de um paralelepípedo retângulo reto, medindo internamente 1,2dam × 125cm × 0,08hm, então o preço que se pagará para encher esse reservatório com o referido produto de limpeza será igual a:
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402Q951366 | Inglês, Vestibular, UEMG, UEMG, 2019

The correct reported speech form for the sentence “Most of the laboratories there were lost, too, and the research of several professors. I'm not sure you can say the impact of what was lost”, said by Dimila Mothé, is:
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403Q950599 | Geografia, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

Ao se observar a natureza, é possível se deparar com diferentes animais capazes de voar, como diferentes insetos, pássaros e mamíferos. Esses animais possuem asas adaptadas à função de voar que têm origens embrionárias diferentes, sendo assim denominadas órgãos análogos. A adaptação evolutiva a modos de vida semelhantes leva organismos pouco aparentados a desenvolver formas corporais análogas. Esse processo é denominado
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404Q679835 | Matemática, Aritmética e Problemas, Prova 04, UEMG, UEMG, 2019

Um eletrodoméstico foi comprado por R$500,00 e pago nas seguintes condições: 30% de entrada e o restante em 5 prestações iguais, sem juros. O valor de cada prestação é de
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405Q950571 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

Texto associado.

A questão refere-se à obra As melhores histórias de Fernando Sabino.


O texto a seguir é um excerto da crônica O caso do charuto.


E o ascensorista inflexível. Que o homem guardasse o charuto no bolso, engolisse o charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse. Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos próprios argumentos, o homem, em vez de se desfazer do charuto, tirou dele uma baforada. Foi o bastante para generalizar-se a confusão. A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando raivosamente que ela não tinha nada com aquela história e queria subir. O panamenho, como se estivesse no mundo da lua, perguntava em vão e em mau inglês em que andar era o Consulado do Panamá. O gordinho gritava que aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador parado. O dono do charuto levou-o novamente à boca, para ter as mãos livres e poder se explicar, provocando indignação geral. Então o gordinho, fora de si, estendeu o braço para com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo assim a questão. Acontece, porém, que seu gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um bofetão na cara do homem. O charuto saltou no ar largando brasa para cima do panamenho, que até então não entendia coisa nenhuma.

SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.

Levando em consideração a totalidade da crônica O caso do charuto, percebe-se que o narrador
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406Q950572 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

Texto associado.

A questão refere-se à obra As melhores histórias de Fernando Sabino.


O texto a seguir é um excerto da crônica O caso do charuto.


E o ascensorista inflexível. Que o homem guardasse o charuto no bolso, engolisse o charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse. Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos próprios argumentos, o homem, em vez de se desfazer do charuto, tirou dele uma baforada. Foi o bastante para generalizar-se a confusão. A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando raivosamente que ela não tinha nada com aquela história e queria subir. O panamenho, como se estivesse no mundo da lua, perguntava em vão e em mau inglês em que andar era o Consulado do Panamá. O gordinho gritava que aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador parado. O dono do charuto levou-o novamente à boca, para ter as mãos livres e poder se explicar, provocando indignação geral. Então o gordinho, fora de si, estendeu o braço para com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo assim a questão. Acontece, porém, que seu gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um bofetão na cara do homem. O charuto saltou no ar largando brasa para cima do panamenho, que até então não entendia coisa nenhuma.

SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.

Leia o início da crônica Fantasmas de Minas:


“Tão logo Scliar soube que eu pretendia passar o carnaval em Ouro Preto e não conseguira hotel, amavelmente ofereceu-me sua casa. É uma linda casa, informou com ar matreiro. Tão matreiro que dava até para desconfiar. Mas eu já ouvira falar na casa, [...]”.

SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 147.


Tendo como base o restante dessa crônica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Ao longo da crônica, especialmente em sua última parte, há alusões a locais históricos de Minas Gerais e de seus “fantasmas”. O narrador percorre algumas cidades até chegar a Belo Horizonte, cidade na qual o fantasma é ele próprio.

( ) Pode-se afirmar que essa crônica, com uma linguagem permeada por traços de oralidade, consegue ir a fundo no sentimento humano. Isso se dá de maneira mais evidente na narrativa a partir de quando o narrador vai embora de Ouro Preto e passa a apresentar uma linguagem carregada de lirismo.

( ) O narrador em primeira pessoa corrobora para a aproximação do leitor para com a matéria narrada.

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407Q950606 | Inglês, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

Texto associado.

Brazil must legalise drugs – its existing policy just destroys lives


For decades, guns and imprisonment have been the hallmarks of Brazil’s war against the drug trafficking. But the only way to beat the gangs is to stop creating criminals, says a top Brazilian judge

“The war raging in Rocinha, Latin America’s largest favela, has already been lost. Rooted in a dispute between gangs for control of drug trafficking, it has disrupted the daily life of the community in Rio de Janeiro since mid-September. With the sound of shots coming from all sides, schools and shops are constantly forced to close. Recently, a stray bullet killed a Spanish tourist. The war is not the only thing being lost.

For decades, Brazil has had the same drug policy approach. Police, weapons and numerous arrests. It does not take an expert to conclude the obvious: the strategy has failed. Drug trafficking and consumption have only increased. […]

In a case still before the Brazilian supreme court, I voted for decriminalising the possession of marijuana for private consumption. […]

Drugs are an issue that has a profound impact on the criminal justice system, and it is legitimate for the supreme court to participate in the public debate. So here are the reasons for my views.

First, drugs are bad and it is therefore the role of the state and society to discourage consumption, treat dependents and repress trafficking. The rationale behind legalisation is rooted in the belief that it will help in achieving these goals.

Second, the war on drugs has failed. Since the 1970s, under the influence and leadership of the US, the world has tackled this problem with the use of police forces, armies, and armaments. The tragic reality is that 40 years, billions of dollars, hundreds of thousands of prisoners and thousands of deaths later, things are worse. At least in countries like Brazil.

Third, as the American economist Milton Friedman argued, the only result of criminalisation is ensuring the trafficker’s monopoly.

With these points in mind, what would legalisation achieve?

In most countries in North America and Europe, the greatest concern of the authorities is users and the impact drugs have on their lives and on society. These are all important considerations. In Brazil, however, the principal focus must be ending the dominance drug dealers exercise over poor communities. Gangs have become the main political and economic power in thousands of modest neighbourhoods in Brazil. This scenario prevents a family of honest and hard-working people from educating their children away from the influence of criminal factions, who intimidate, co-opt and exercise an unfair advantage over any lawful activity. Crucially, this power of trafficking comes from illegality.

Another benefit of legalisation would be to prevent the mass incarceration of impoverished young people with no criminal record who are arrested for trafficking because they are caught in possession of negligible amounts of marijuana. A third of detainees in Brazil are imprisoned for drug trafficking. Once arrested, young prisoners will have to join one of the factions that control the penitentiaries – and on that day, they become dangerous.

[…]

We cannot be certain that a progressive and cautious policy of decriminalisation and legalisation will be successful. What we can affirm is that the existing policy of criminalisation has failed. We must take chances; otherwise, we risk simply accepting a terrible situation. As the Brazilian navigator Amyr Klink said: “The worst shipwreck is not setting off at all.”

Disponível em:<https://www.theguardian.com/global-development/2017/nov/15/brazil-must-legalise-drugs-existing-policy-destroys-lives-luis-roberto-barroso-supreme-court-judge>. Acesso em: 14 nov. 2017.

The text expresses the opinion of a top Brazilian judge about drugs. Mark the correct answer concerning the subject matter discussed throughout the essay.
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408Q679829 | História, República Oligárquica, Prova 04, UEMG, UEMG, 2019

Por hoje, devem os abolicionistas, que viam nele o chefe, cuja perda foi desgraça irreparável, procurar, nos radiosos exemplos que ele deixou, a luz que os guie nessa conflagração que agita o país inteiro. Se vivo, Luis Gama foi uma legião vitoriosa, morto a sua memória bem pode ser o santelmo da redenção do povo.

(Gazeta do Povo, SP, 24 ago. 1884. apud AZEVEDO, E. O direito dos escravos: lutas jurídicas e abolicionistas na Província de São Paulo na segunda metade do século XIX. Tese (Doutorado) Unicamp, Campinas, 2003. p. 201. Adaptado.)

A trajetória política do abolicionista Luis Gama (1830-1882) está relacionada também ao movimento

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409Q679857 | História, República Oligárquica, Prova 05, UEMG, UEMG, 2019

Cidadania Brasileira

Foi convivendo com todas essas limitações à cidadania política que demandas da classe trabalhadora, articuladas durante a Primeira República, transformaram-se em leis, passando a fazer parte da vida do trabalhador e a integrar seu sentimento de cidadania, que desde então passa pelo exercício de direitos sociais. Para se dimensionar a mudança ocorrida, vale citar algumas das mais importantes medidas implementadas nesse período, entre as quais a carteira de trabalho, o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) e a Justiça do Trabalho.

(GOMES, A. C. Economia e trabalho no Brasil Republicano. In: GOMES, A. C.; PANDOLFI, D. C.; ALBERTI, V. (Org.). A República no Brasil. RJ: FGV, 2010. p. 246.)

O longo processo de construção da cidadania brasileira no século XX foi marcado por inúmeros conflitos, avanços e recuos. Na década de 1930, constata-se que os direitos sociais resultaram

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410Q679860 | Português, Interpretação de Textos, Prova 05, UEMG, UEMG, 2019

"Responda rápido. O maior índice de crescimento de novos universitários foi registrado em que faixa etária, de acordo com o último Censo do Ensino Superior?

A – 18 a 24 anos C – 40 a 49 anos

B – 24 a 39 anos D – Acima dos 50 anos

Não sabe? Quer a ajuda dos universitários? Cuidado, a maioria talvez não saiba. São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares. Entraram na vida acadêmica, em 2001, 23% a mais de alunos nessa faixa etária em comparação ao ano anterior. São quase 11 mil contra 8.700 em 2000. A tendência é de crescimento maior em 2002, mas os números só serão divulgados no final deste ano. Essa ocupação da “terceira idade”, nas universidades não se deve por acaso. Basta se ater à explicações do sociólogo Ruda Ricci, professor da PUCMinas, para ver sentido nessa mudança. Ele levanta dois fatores: a cobrança de qualificação pelo mercado de trabalho na década de 90 e a dispensa de pessoas com mais de 45 anos. “O ideal para as empresas eram funcionários na faixa dos 35 anos. Abaixo disso eram consideradas inexperientes e acima não teriam agilidade, já estariam burocratizadas.” Para as empresas, era mais fácil dar treinamento aos jovens. Aos quase cinqüentões só restava uma saída: voltar a estudar ou abrir negócio próprio. Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria, e o aumento na expectativa de vida. “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação. Têm a receita ideal para um bom profissional”, afirma Ruda Ricci, que acredita na multiplicação das oportunidades de trabalho, nos próximos anos, para os cinqüentões. E não está só. Robert Critcheley, autor do livro Reavaliando sua carreira, também vê boas perspectivas. “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.” É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica."

(ARRIEL, Silvânia - Revista Encontro. Abril/2003, p. 43)

“É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica.”

O termo assinalado tem função semelhante em:

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411Q679871 | Biologia, Herança ligada ao sexo, Prova 10, UEMG, UEMG, 2019

Quando falamos que a herança de uma determinada doença humana está ligada ao sexo, o gene responsável por está doença está localizado
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412Q679883 | Português, Interpretação de Textos, Prova 10, UEMG, UEMG, 2019

GUGA, O NOVO HERÓI

O garoto brasileiro de cabelos desalinhados e visual desleixado conseguiu. Gustavo Kuerten fez história ao conquistar ontem o Aberto da França de Tênis, em Roland Garros. A final contra o espanhol Sergi Bruguera foi uma aula de tênis diante de um público que incluía lendas do esporte como Bjorn Borg e Guillermo Villas. Em 1h50min, Guga massacrou o adversário, duas vezes campeão do torneio francês, vencendo por 3 sets a 0. Ao receber o troféu de campeão, ele agradeceu a torcida brasileira e, em especial, ao técnico Larri Passos. “Quando cheguei à final sabia que podia ganhar. Eu tinha preparado para isso”, comemorou.

(Estado de Minas – 09/06/97)

KUERTEN CONQUISTA TÍTULO INÉDITO

O tenista Gustavo Kuerten, 20, ganhou ontem o Aberto da França, tornando-se o primeiro brasileiro a conquistar um dos quatro torneios mais importantes do mundo, que formam o chamado Grand Slam.Kuerten venceu o espanhol Sergi Bruguera, 26, por 3 a 0, em uma hora e 50 minutos. Guga, como é conhecido, passa a ser o tenista de pior colocação no ranking a vencer um torneio de Grand Slam. Ele ocupava a 66ª. Colocação e deve ir, com a vitória em Roland Garros, para a 19ª. posição, segundo Marta Avancini e Igor Gielow. A conquista rendeu a Kuerten US$740 mil de prêmio. A mãe do tenista, Alice, teme que ele seja visto como herói. “Não gostaria de chegar ao Brasil e ter uma multidão me esperando.”

(Folha de S.Paulo – 09/06/97)

O título “KUERTEN CONQUISTA TÍTULO INÉDITO” pode ser considerado tipicamente noticioso porque:

I. A frase é construída na ordem direta (sujeito,verbo e complementos), o que garante uma certa neutralidade;

II. O verbo é flexionado no presente, criando o efeito de atualizar a ação no momento da leitura;

III. As informações são consideradas suficientes para que o leitor tenha uma idéia sobre o tópico textual.

As características de um título noticioso estão contidas em:

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413Q950590 | Química, Substâncias Inorgânicas e suas características Ácidos, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

Para a produção de gás hidrogênio, em um recipiente fechado e à temperatura constante, introduziu-se monóxido de carbono e vapor de água, os quais apresentavam pressões parciais iguais, de 0,90 atm cada. Após um determinado tempo, o equilíbrio químico foi atingido, CO(g) + H2O(g) ⇋ CO2(g) + H2(g), e medindo-se a pressão parcial do monóxido de carbono obteve-se 0,60 atm. Diante dessa afirmação, assinale a alternativa que apresenta o valor da constante de equilíbrio, Kp, para a reação exposta.
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414Q679769 | Geografia, Prova 09, UEMG, UEMG, 2019

A globalização criou nos espaços econômicos dos países dois circuitos: o superior e o inferior. O que caracteriza os circuitos superior e inferior do ponto de vista econômico é a renda média de seus integrantes e o acesso à modernização tecnológica. O circuito superior é representado pela economia formal, com renda média elevada, que está em conexão com o setor moderno e com acesso aos avanços tecnológicos do espaço globalizado. O setor inferior à economia é o setor informal que apresenta acentuada diferença de renda em relação ao circuito superior e pouco acesso à tecnologia.
Considerando-se a renda média dos circuitos superior e inferior, constata-se que ela é
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415Q679832 | Português, Interpretação de Textos, Prova 04, UEMG, UEMG, 2019

"Responda rápido. O maior índice de crescimento de novos universitários foi registrado em que faixa etária, de acordo com o último Censo do Ensino Superior?

A – 18 a 24 anos C – 40 a 49 anos

B – 24 a 39 anos D – Acima dos 50 anos


Não sabe? Quer a ajuda dos universitários? Cuidado, a maioria talvez não saiba. São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares. Entraram na vida acadêmica, em 2001, 23% a mais de alunos nessa faixa etária em comparação ao ano anterior. São quase 11 mil contra 8.700 em 2000. A tendência é de crescimento maior em 2002, mas os números só serão divulgados no final deste ano. Essa ocupação da “terceira idade”, nas universidades não se deve por acaso. Basta se ater à explicações do sociólogo Ruda Ricci, professor da PUCMinas, para ver sentido nessa mudança. Ele levanta dois fatores: a cobrança de qualificação pelo mercado de trabalho na década de 90 e a dispensa de pessoas com mais de 45 anos. “O ideal para as empresas eram funcionários na faixa dos 35 anos. Abaixo disso eram consideradas inexperientes e acima não teriam agilidade, já estariam burocratizadas.” Para as empresas, era mais fácil dar treinamento aos jovens. Aos quase cinqüentões só restava uma saída: voltar a estudar ou abrir negócio próprio. Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria, e o aumento na expectativa de vida. “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação. Têm a receita ideal para um bom profissional”, afirma Ruda Ricci, que acredita na multiplicação das oportunidades de trabalho, nos próximos anos, para os cinqüentões. E não está só. Robert Critcheley, autor do livro Reavaliando sua carreira, também vê boas perspectivas. “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.” É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica."

(ARRIEL, Silvânia - Revista Encontro. Abril/2003, p. 43)

O termo destacado está corretamente identificado entre parênteses em:

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416Q944137 | Inglês, Vestibular, UEMG, UEMG, 2022

Texto associado.
Don’t Look Up: four climate experts on the polarising disaster film

Critics haven’t been kind to Adam McKay’s eco-satire, but many climate experts are lauding it. Here four give their views
Rarely has a film been as divisive as Adam McKay’s climate satire Don’t Look Up. Although it has been watched by millions, and is already Netflix’s third most watched film ever, the response from critics was largely negative. Many found its story of scientists who discover an asteroid heading for Earth a clumsy allegory for the climate crisis, while others just found it boring. But many in the climate movement have praised the film, and audience reviews have been generally positive.
We asked four climate experts to give their views on the film. Warning: spoilers ahead.

Ketan Joshi: ‘The main character of the climate crisis is absent’
[…]
Fiona Harvey: ‘The role of the technoloon, played by Mark Rylance, struck a chord’
[…]
After 17 years of reporting on the climate crisis, I doubted at first that the film had much to tell me about the frustrations of communicating a hypothetical catastrophe. As the film’s scientists first struggled to clothe their data in sober, measured terms, then broke into swearing, armwaving shrieks about provable imminent apocalypse, I nodded along. Yes, that’s what it feels like, and no, no one listens, not until it is too late.
Yet it was illuminating in unexpected ways – something I’ve always struggled with is how rational people can fail to grasp the scale of climate breakdown, how we could leave it so late. As the film shows, it’s partly because vested interests keep it that way, but it’s also just because we’re human. Believing in disaster before it strikes is fundamentally not how we work.
The role of the techno-loon, played by Mark Rylance, struck another chord. Cop26 was not a failure, though on the surface that was the obvious conclusion – it was more nuanced than that. Soon after the Cop26 circus left Glasgow, the danger of painting the outcome in such blackand-white terms became apparent, as wellmeaning experts concluded – in all seriousness – as talking didn’t work, our best hope would be for billionaires to bypass the UN and geoengineer the climate from space. Because obviously the answer to a vast uncontrolled experiment on the atmosphere is to conduct a vast uncontrolled experiment on the atmosphere.
[…]
Nina Lakhani: ‘Jennifer Lawrence’s character will resonate with many female climate scientists’
[…]
How Kate Dibiasky, the postgraduate student played by Jennifer Lawrence who discovered the comet, is portrayed as an unhinged hysterical woman, will resonate with many female climate scientists and activists whose crucial knowledge has been sidelined. The scene where her parents declare that they’re in favour of the jobs the comet will provide will resonate with millions of people, including me, trying to deal with relatives who have bought into political lies.
[…]
Damian Carrington: ‘It highlights the absurdity of staring disaster in the face, then looking away’
I loved Don’t Look Up, both as an entertainment and as a climate crisis parable. But the movie has been panned by many critics, with the main charge being that it is heavy-handed, blunt and too obvious. But that is exactly the point.
Scientists have been issuing blunt warnings about obvious dangers of global heating for years and have been ignored – carbon emissions are still rising. The film perfectly skewers the key ways in which they have been ignored: for short-term political expediency and short-term corporate profit.
In particular, the movie beautifully portrays the incredulity of scientists that their carefully constructed evidence can be dismissed with bluster such as “we’ll sit tight and assess” by leaders more concerned about today’s political weather and a media more interested in the minutiae of celebrities’ lives.
[…]
The point of the film is savagely highlighting the absurdity of staring disaster in the face, then looking away rather than acting. In that respect, it is a triumph.

Source: https://www.theguardian.com/film/2022/jan/08/dont-look-upfour-climate-experts-on-the-polarising-disaster-film. Access: 08/01/2022.
Consider the following excerpt: “The role of the techno-loon, played by Mark Rylance, struck another chord”. Taking into account the context the excerpt was taken from, mark the option which best defines the expression “to strike a chord”.
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417Q951334 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UEMG, UEMG, 2019

O enredo do romance “Triste fim de Policarpo Quaresma” gira em torno do personagem-título, funcionário público que:
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418Q679980 | Português, Variação Linguística, Prova 12, UEMG, UEMG, 2019

As gravações de “Cuitelinho” (Sírio Possenti)
“Cuitelinho” é o título de belíssima canção “folclórica”, já gravada por dezenas de cantores. Sua letra é corpus muito interessante para quem quiser saber como é o português falado no Brasil. Sendo música do folclore, tem evidentemente muitas características da gramática do português popular. Ouvindo as diversas gravações, descobrem-se pelo menos duas coisas: a primeira é que há muita variação, especialmente de pronúncia ou sotaque; a segunda, bem mais curiosa, deixando os detalhes de lado, refere-se ao fato de que, quanto menos “letrados” são os cantores, mais eles corrigem a letra, confirmando a tese de que a ideologia dominante é a ideologia da classe dominante.
(http://goo.gl/QTUzd. Acesso: 28/03/2013. Adaptado.)

O que as correções feitas pelos intérpretes na pronúncia da letra “Cuitelinho” revelam acerca da relação entre ideologia e variação linguística?
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419Q679740 | Português, Interpretação de Textos, Prova 02, UEMG, UEMG, 2019

GUGA, O NOVO HERÓI

O garoto brasileiro de cabelos desalinhados e visual desleixado conseguiu. Gustavo Kuerten fez história ao conquistar ontem o Aberto da França de Tênis, em Roland Garros. A final contra o espanhol Sergi Bruguera foi uma aula de tênis diante de um público que incluía lendas do esporte como Bjorn Borg e Guillermo Villas. Em 1h50min, Guga massacrou o adversário, duas vezes campeão do torneio francês, vencendo por 3 sets a 0. Ao receber o troféu de campeão, ele agradeceu a torcida brasileira e, em especial, ao técnico Larri Passos. “Quando cheguei à final sabia que podia ganhar. Eu tinha preparado para isso”, comemorou.

(Estado de Minas – 09/06/97)

KUERTEN CONQUISTA TÍTULO INÉDITO

O tenista Gustavo Kuerten, 20, ganhou ontem o Aberto da França, tornando-se o primeiro brasileiro a conquistar um dos quatro torneios mais importantes do mundo, que formam o chamado Grand Slam.

Kuerten venceu o espanhol Sergi Bruguera, 26, por 3 a 0, em uma hora e 50 minutos.

Guga, como é conhecido, passa a ser o tenista de pior colocação no ranking a vencer um torneio de Grand Slam. Ele ocupava a 66ª. Colocação e deve ir, com a vitória em Roland Garros, para a 19ª. posição, segundo Marta Avancini e Igor Gielow.

A conquista rendeu a Kuerten US$740 mil de prêmio. A mãe do tenista, Alice, teme que ele seja visto como herói. “Não gostaria de chegar ao Brasil e ter uma multidão me esperando.”

(Folha de S.Paulo – 09/06/97)

O fato de o texto apresentar um tom mais noticioso não permite concluir que houve um grau máximo de imparcialidade: não se pode afirmar que o texto seja neutro.

Há uma relação adequada entre o trecho selecionado e a explicação de sua parcialidade:

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420Q950610 | Inglês, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

In the excerpt “Recently, a stray bullet killed a Spanish tourist”, the expression “stray bullet” is
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