Questões de Concursos UFERSA

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21Q698112 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa, 2019

Considere um peso de chumbo que está fixado em cima de uma peça grande de isopor. Esse conjunto de peso e peça de isopor flutua em um recipiente com água. Devido ao peso do chumbo, a linha de flutuação está nivelada com a superfície superior do isopor. Agora, considere que a peça de isopor seja invertida, de modo que o peso de chumbo fique para baixo da peça de isopor. Marque a opção correta para esse segundo evento.

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22Q698129 | Libras, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.
Considere o excerto extraído de Quadros (2002) que segue:
Durante os últimos 30 anos, fonologistas procuraram estabelecer as unidades formacionais dos sinais e o conjunto de traços distintivos de mais unidades, detalhando aspectos da representação fonológica e discutindo modelos teóricos propostos para línguas naturais. Além disso, tentaram testar um conjunto de construtos teóricos a fim de determinar a validade de modelos fonológicos contemporâneos e de seus princípios universais aplicáveis às línguas de sinais.

No texto apresentado, a narração que se faz diz respeito a
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23Q698125 | Libras, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Sobre o trabalho do tradutor/ intérprete, em equipe, Silva define que a:
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24Q693560 | Português, Interpretação de Textos, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.
A MARCHA DA FOME
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo 
Mário Vargas Llosa

Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo o que gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.
São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas.
Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (…)
O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história,  tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (…)
O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso, começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (…)
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os  investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa.
Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)
Assinale a alternativa que explica o título do texto, A marcha da fome.
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25Q692795 | Engenharia Mecânica, Engenheiro Engenharia Mecânica, UFERSA, Ufersa, 2019

As ferramentas de corte, utilizadas nos processos de usinagem, se destacam por apresentarem elevada dureza e resistência ao desgaste. No entanto, mesmo que a peça de trabalho apresente baixa dureza e resistência mecânica, a ferramenta de corte sofrerá um processo de desgaste que, cedo ou tarde, exigirá sua substituição. Neste contexto, qual das afirmativas a seguir é incorreta.
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26Q693972 | Português, Função Sintática dos Termos Sujeito, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.

A MARCHA DA FOME

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo

Mário Vargas Llosa


Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo oque gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.

São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas. Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (...)

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história, a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (...)

O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso,começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (...)

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa. Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.

Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)


Leia:

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história (...)

O núcleo do sujeito com o qual o verbo gerou concorda, nessa oração, é:

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27Q698067 | Libras, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.
O Decreto nº. 5.626/2005 apresenta atividades específicas que o TILS deve desempenhar a partir de sua entrada em instituição da educação básica ou do ensino superior. Considere os contextos de atuação apresentados nos itens a seguir:
I. processos seletivos para cursos na instituição de ensino.
II. salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares em todas as atividades didático-pedagógicas.
III. apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.
IV. acompanhamento extrainstitucional para os surdos a locais prestadores de serviço, como bancos e hospitais.
Considerando o Decreto nº. 5626/2005, são atividades a serem desempenhadas pelo TILS em instituição de educação básica ou superior as constantes nos itens
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28Q689471 | Nutrição, Nutricionista, UFERSA, Ufersa, 2019

A partir da avaliação do consumo alimentar, é possível ao nutricionista avaliar tanto o padrão alimentar de indivíduos, como de populações específicas, além de determinar as quantidades de nutrientes ingeridos e suas escolhas alimentares. Acerca das vantagens e das desvantagens dos métodos de inquérito alimentar, verifique com (V) as sentenças verdadeiras e com (F) as falsas:
( ) Uma das desvantagens do uso do recordatório 24 horas é a dependência de longo período de entrevista para aplicá-lo.
( ) A história alimentar, assim como o recordatório 24 horas, independe da memória do entrevistado.
( ) Para obter informações do consumo atual, o diário alimentar é uma boa opção de inquérito a ser escolhido.
( ) Para obter informações do consumo habitual de um indivíduo, apenas um recordatório 24 horas é suficiente.
( ) Dentre as vantagens do uso da história alimentar, podemos destacar a eliminação das variações diárias, bem como o conhecimento de aspectos qualitativos e quantitativos do consumo habitual.
( ) O diário alimentar quantifica as sobras como alimento ingerido, além de exigir o conhecimento de medidas caseiras.
A sequência correta está contida na alternativa:
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29Q682142 | Português, Interpretação de Textos, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.

A MARCHA DA FOME

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo

Mário Vargas Llosa


Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo oque gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.

São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas. Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (...)

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história, a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (...)

O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso,começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (...)

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa. Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.

Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)


No quarto parágrafo, que tipo de relação existe entre "O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história" e "a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente"?

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30Q688796 | Português, Interpretação de Textos, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.
A MARCHA DA FOME
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo 
Mário Vargas Llosa

Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo o que gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.
São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas.
Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (…)
O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história,  tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (…)
O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso, começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (…)
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os  investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa.
Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)
Parônimos são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes, tais como emigrante e imigrante, iminente e eminente. Imigrante é o individuo que:
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31Q686089 | Português, Interpretação de Textos, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.
A MARCHA DA FOME
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo 
Mário Vargas Llosa

Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo o que gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.
São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas.
Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (…)
O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história,  tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (…)
O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso, começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (…)
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os  investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa.
Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)
No 4º parágrafo, o autor aponta com certa indignação um fato recente e negativo para a nossa época:
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32Q698087 | Libras, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Sobre a profissionalização dos tradutores / intérpretes de língua de sinais, observamos que o fator mais distintivo entre a formação dos intérpretes de línguas orais e de sinais foi:
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34Q698181 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa, 2019

Ao se carregar uma bateria, uma carga total de 3 x 103 C é transportada de um polo para outro, entre os quais existe uma diferença de potencial de 12 V. Qual é a quantidade de energia armazenada na bateria?

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35Q698079 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa, 2019

A temperatura da superfície do Sol é aproximadamente 5800K. Admitindo que o Sol seja um corpo negro ideal, assinale a alternativa correta para o comprimento de onda que corresponde à máxima intensidade de radiação emitida e a faixa do espectro correspondente.

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36Q698119 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa, 2019

Em 1820, Luke Howard publicou registros com listagens de temperatura de Londres e de seus subúrbios durante o dia e a noite, ao longo de vários anos. Seus registros mostraram que Londres era mais quente do que sua vizinhança suburbana e de áreas rurais, e que esta diferença era mais pronunciada durante a noite. Ele descobriu que Londres era em média, 2,1°C mais quente à noite do que a área rural dos arredores. Estes resultados mostraram a configuração das chamadas Ilhas Urbanas de Calor. Com relação aos mecanismos físicos de formação destas ilhas, marque V (verdadeiro) e F (falso) para os itens abaixo:

I. Um fator importante para a formação dessas ilhas urbanas é a falta de árvores e outras plantas.
II. Durante o dia, as plantas resfriam a área ao seu redor, devido à quantidade de água que elas liberam, que tem um grande calor sensível.
III. Quando existem áreas verdes dentro das cidades, as plantas absorvem boa parte dos comprimentos de onda na região do infravermelho (calor) da radiação solar.
IV. A geometria das cidades também é um fator importante na formação das Ilhas Urbanas de Calor.

Marque a opção abaixo que contém a sequencia correta:

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37Q691965 | Engenharia Mecânica, Engenheiro Engenharia Mecânica, UFERSA, Ufersa, 2019

Com base na transferência de calor, marque a alternativa incorreta.
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38Q693551 | Português, Pronome, Nutricionista, UFERSA, Ufersa, 2019

O pronome “essa”, no início do segundo parágrafo do texto 1 “Essa é a conclusão de estudo divulgado em abril pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) (...)”, tem função coesiva semelhante a:
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39Q693010 | Engenharia Mecânica, Engenheiro Engenharia Mecânica, UFERSA, Ufersa, 2019

Durante a realização de um tratamento térmico de têmpera de uma peça fabricada de um determinado aço, utilizando-se fluido aquoso, é correto afirmar que:
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40Q688688 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa, 2019

A potência (P) de uma força constante (F) é calculada pela razão entre o trabalho (W) por intervalo de tempo (?t). Considerando as grandezas físicas fundamentais: comprimento (L), massa (M) e tempo (T), após a análise dimensional a potência pode ser expressa por:

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