Questões de Concursos: UFGD

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11 Q698147 | Português, Fonemas e letras, Assistente em Administração, UFGD, UFGD

 O JARGÃO 
    Luís Fernando Veríssimo Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão. Mas inventa. 
      - Ó Matias, você que entende de mercado de capitais...
      - Nem tanto, nem tanto... (Uma das características do Falso Entendido é a falsa modéstia.) 
      - Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação? 
      - Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market – ou o que nós chamamos de topimarque –, o throwback recai sobre o repasse e não sobre o release, entende? 
      - Francamente, não. Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”. Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa muito antes de se decidir a responder: 
     - Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa... 
   Ou então, e esta é mortal: 
     - Não é tão simples assim...
   Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília. E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações históricas que só ele está sacando. 
    - O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do Mercado Comum. Só não vê quem não quer. 
   E se alguém quer mais detalhe sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja medieval, os grandes hereges da história, e vocês sabiam que toda a Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero? 
Mas o jargão é uma tentação. Eu, por exemplo, sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resume a algumas passagens em transatlânticos onde a única linguagem técnica que você precisa saber é “Que horas servem o bufê?”. Nunca pisei num veleiro, e se pisasse seria para dar vexame na primeira onda. Eu enjôo em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e velas e, principalmente, dos especialíssimos nomes da equipagem. 
  Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação: 
     - Recolher a traquineta! 
     - Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu. 
   O vizeu é um vento que nasce na costa ocidental da África, faz a volta nas Malvinas e nos ataca a boribordo, cheirando a especiarias, carcaças de baleia e, estranhamente, a uma professora que eu tive no primário. 
    - Quebra o lume da alcatra e baixar a falcatrua! 
    - Cuidado com a sanfona de Abelardo! 
   A sanfona é um perigoso fenômeno que ocorre na vela parruda em certas condições atmosféricas e que, se não contido a tempo, pode decapitar o piloto. Até hoje não encontraram a cabeça do Comodoro Abelardo. 
   - Cruzar a spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Tudo a macambúzio e dos quartos de trela senão afundamos, e o capitão é o primeiro a pular. 
   - Cortar o cabo de Eustáquio! 
VERÍSSIMO, Luís Fernando. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 69-71 (Adaptado).
Com base nas regras vigentes de ortografia e nos sinais de pontuação da língua portuguesa, marque a alternativa correta.

12 Q60840 | Administração Geral, Administração Geral, Assistente em Administração, UFGD

Conforme França (2014): “[...] O processo de comunicação é um luxo: a mensagem é transmitida de um emissor a um receptor; a mensagem é codificada e passada através de um meio ao receptor, que traduz a mensagem do emissor. Quando ocorrem desvios e bloqueios nesse luxo, há problemas na comunicação [...]”.

FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de recursos humanos-PRH: Conceitos, Ferramentas e Procedimentos. 1º ed.–14. Reimp. – São Paulo: Atlas, 2014.

Sobre os problemas na comunicação, afirma-se que

13 Q60842 | Administração Geral, Administração Geral, Assistente em Administração, UFGD

Assinale a alternativa que apresenta uma das características de um líder.

14 Q692120 | Português, Interpretação Textual, Técnico em Assuntos Educacionais, UFGD, UFGD

Leia um pequeno trecho do conto "O espelho", de Machado de Assis.
Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundiase misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.

Disponível em: https://pt.wikisource.org/wiki/O_Espelho.
Acesso em: 18 fev. 2019.
As palavras "disparidade" e "pestanejavam", destacadas no texto, mantém equivalência de sentido se substituídas, respectivamente, por:

15 Q693568 | Física, Engenheiro Mecânica, UFGD, UFGD

O processo de fundição de precisão, também conhecido por "cera perdida", é usado para a produção de peças de metal. Assinale a alternativa que caracteriza este processo.

16 Q692165 | Pedagogia, Técnico em Assuntos Educacionais, UFGD, UFGD

A dicotomia teoria e prática, cuja existência é defendida por algumas linhas de pesquisa e renegada por outra, tem sido um dos desafios do ensino de graduação, principalmente no que diz respeito aos cursos de licenciatura. São comuns os embates com relação a essa dicotomia apontando um enorme distanciamento entre o que as faculdades ensinam e o que a prática docente exige do graduado. Considerando o exposto, assinale a alternativa correta.

17 Q687154 | Português, Sintaxe, Técnico em Eletrotécnica, UFGD, UFGD

Texto associado.

Do fragmento que segue foram extraídas cinco orações. Qual delas é uma oração subordinada substantiva objetiva direta? 
        Afastou-se quase sufocada. Compreendi então que estava num banco de jardim. E espantei-mede encontrar em redor tudo em ordem. A lua estava brincando com as nuvens, como se aquele extraordinário acontecimento não alterasse a harmonia do universo. Moviam-se lentamente os tinhorões. A fachada do armazém fronteiro não se tinha desmoronado. E a garça de bronze, à beirada água, levantava a perna inútil com displicência, mostrava-me o bico num conselho mudo, que não percebi.
RAMOS, Graciliano. Caetés. 28. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 60.

18 Q685823 | Eletrônica, Técnico em Eletromecânica, UFGD, UFGD

Quanto à linguagem Ladder ou “linguagem de diagrama de contatos”, utilizada em Controladores Lógicos Programáveis (CLP), assinale a alternativa correta

19 Q686734 | Engenharia Mecânica, Engenheiro Mecânica, UFGD, UFGD

A temperatura da superfície de uma determinada parede é 44° C. A área desta parede é de 200mm2. A temperatura ambiente no local é 24° C. Assinale alternativa que apresenta o correto valor do coeficiente de transferência de calor por convecção necessário para remover o calor dessa parede a uma taxa de 1,9W.

20 Q685245 | Português, Sintaxe, Técnico de Laboratório Informática, UFGD, UFGD

Do fragmento que segue foram extraídas cinco orações. Qual delas é uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

Afastou-se quase sufocada. Compreendi então que estava num banco de jardim. E espantei-me de encontrar em redor tudo em ordem. A lua estava brincando com as nuvens, como se aquele extraordinário acontecimento não alterasse a harmonia do universo. Moviam-se lentamente os tinhorões. A fachada do armazém fronteiro não se tinha desmoronado. E a garça de bronze, à beira da água, levantava a perna inútil com displicência, mostrava-me o bico num conselho mudo, que não percebi.

RAMOS, Graciliano. Caetés. 28. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 60.

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