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Questões de Concursos UFSC

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111Q686781 | Auditoria, Testes e Procedimentos em Auditoria, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Com relação aos fatores que o auditor pode levar em consideração ao determinar o tamanho da amostra para os testes de detalhes e tendo como referência a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA 530, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) Quanto menor for a distorção tolerável, menor será o tamanho da amostra. 
( ) Quanto mais alta for a avaliação do risco de distorção relevante do auditor, maior deve ser o tamanho da amostra. 
( ) Quanto maior o nível de segurança de que o auditor precisa de que os resultados da amostra sejam de fato indicativos do valor real de distorção na população, excedido pela distorção real na população, maior o tamanho da amostra precisa ser. 
( ) Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na amostra, maior deve ser o tamanho da população para se fazer uma estimativa razoável do valor real de distorção na amostra. 
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112Q684179 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.
Texto 3
Papos

 1– Me disseram...
 2– Disseram-me.
 3– Hein?
 4– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
 5– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
 6– O quê?
 7– Digo-te que você...
 8– O “te” e o “você” não combinam.
 9– Lhe digo?
10– Também não. O que você ia me dizer?
11– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a
12cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
13– Partir-te a cara.
14– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
15– É para o seu bem.
16– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma
17   correção e eu...
18– O quê?
19– O mato.
20– Que mato?
21– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
22– Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
23– Se você prefere falar errado...
24– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
25– No caso... não sei.
26– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
27– Esquece.
28– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”?
29   Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
30– Depende.
31– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
32– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
33– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te
34   o que dizer-te-ia.
35– Por quê?
36– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Verissimo, Luis Fernando. Novas comédias da vida pública, a versão dos afogados. Porto Alegre: L&PM, 1997. [Adaptado].
De acordo com o texto 3 e com a norma padrão escrita, é correto afirmar que:
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113Q692140 | Informática, Contador, UFSC, UFSC, 2019

Atualmente são utilizadas duas tecnologias para armazenamento permanente de dados em computadores pessoais: HDD (hard disk drive) e SSD (solid-state drive). Considere as seguintes afirmativas a respeito dessas tecnologias e assinale a alternativa correta. 

I. A tecnologia SSD consome menos energia que a tecnologia HDD. 
II. A velocidade de leitura/gravação de dados na tecnologia SSD é superior à da tecnologia HDD. 
III. Considerando a capacidade de armazenamento, os dispositivos com base na tecnologia SSD são proporcionalmente mais caros que os com base na tecnologia HDD. 
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114Q688866 | Auditoria, Relatórios de Auditoria e Pareceres, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Identifique quais dos itens abaixo completam corretamente o texto e assinale a alternativa correta. 

Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria, das evidências de auditoria e conclusões alcançadas. Acerca desse assunto, abordado pela Norma Brasileira de Contabilidade NBC TA 230 (R1), o auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria, a fim de que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 

I. a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. 
III. as discussões de assuntos insignificantes tratados com a administração e responsáveis pela governança. 
IV. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
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115Q681779 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre fármaco e aplicação terapêutica.
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116Q692559 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.
Texto 1

A linguagem e a constituição da subjetividade
 1  [...] O tema da “constitutividade” remete, de alguma forma, a questões que demandam
 2 explicitação, já que supõe uma teoria do sujeito e esta, por seu turno, implica a definição de
 3 um lugar nem sempre rígido a inspirar práticas pedagógicas e por isso mesmo políticas.
 4   Quando se admite que um sujeito se constitui, o que se admite junto com isso? Que
 5 energia põe em movimento este processo? É possível determinar seus pontos alfa e ômega?
 6   Em que sentido a prática pedagógica faz parte deste processo? Com que “instrumentos” ou
 7 “mediações” trabalha este processo?
 8   Obviamente, este conjunto de questões, a que outras podem ser somadas, põe em foco
 9  a totalidade do fenômeno humano, sua destinação e sua auto-compreensão. Habituados à
10 higiene da racionalidade, ao inescapável método de pensar as partes para nos aproximarmos
11 de respostas provisórias que, articuladas um dia – sempre posto em suspenso e remetido às
12 calendas gregas – possam dar do todo uma visão coerente e uniforme, temos caminhado e
13 nos fixado nas partes, nas passagens, mantendo sempre no horizonte esta suposição de que
14 o todo será um dia compreendido.
15   Meu objetivo é pôr sob suspeição a esperança que inspira a construção deste horizonte,
16 o ponto de chegada. E pretendo fazer isso discutindo precisamente a noção de
17 constitutividade e as seguintes implicações que me parecem acompanhá-la:
18 1. admitir a noção de constitutividade implica em admitir um espaço para o sujeito;
19 2. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a inconclusibilidade;
20 3. admitir a noção de constitutividade implica em admitir o caráter não fechado dos
21 “instrumentos” com que se opera o processo de constituição;
22 4. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a insolubilidade.
23   No movimento pendular da reflexão sobre o sujeito, os pontos extremos a que remete
24 nossa cultura situam o sujeito ora em um de seus lados, tomando-o como um deus ex-nihilo,
25 fonte de todos os sentidos, território previamente dado já que racional por natureza (e por
26 definição), espaço onde se processa toda a compreensão. Na outra extremidade, o sujeito é
27 considerado mero ergon, produto do meio ambiente, da herança cultural de seu passado.
28  Entre a metafísica idealista e o materialismo mecanicista, pontos extremos, movimenta-se o
29 pêndulo. E a força deste movimento é territorializada em um de seus pontos. A absorção de
30 elementos outros, não essenciais segundo o espaço em que se situa a reflexão, são acidentes
31 incorporados ao conceito de sujeito que cada corrente professa. Exemplifiquemos pelas
32 posições mais radicais.
33   Do ponto de vista de uma metafísica religiosa, destinando-se o homem a seu reencontro
34 paradisíaco com seu Criador, de quem é feito imagem e semelhança, os desvios de
35 rota, os pecados, enfim a vida vivida por todos nós, neste tempo de provação, a consciência
36 que, em sua infinita bondade, nos foi concedida pelo Criador, aponta-nos o bem e o mal,
37 ensina-nos, do nada, o arrependimento pela prática deste e a alegria pela prática daquele.
38 Deus e o Diabo, ambos energeia. Impossível um sem o outro, como mostra o “evangelista”
39 contemporâneo José Saramago em O Evangelho Segundo Jesus Cristo.
40   Do ponto de vista de um materialismo estreito, o sujeito na vida que vive apenas ocupa
41 lugares previamente definidos pela estrutura da sociedade, cujas formações discursivas e
42 ideológicas já estatuíram, desde sempre, o que se pode dizer, o que se pode pensar.
43   Recortaram o dizível e o indizível. Toda e qualquer pretensão de dizer a sua palavra, de
44 pensar a motu proprio não passa de uma ilusão necessária e ideológica para que o Criador,
45 agora o sistema, a estrutura se reproduza em sua igualdade de movimentos. Assujeitado
46 nestes lugares, o sujeito conduz-se segundo um papel previamente dado. Representamos na
47 vida. Infelizmente uma representação definitiva e sem ensaios. Sempre a representação final
48 de um papel que não escolhemos. E aqui a lembrança de leitor remete a Milan Kundera de A
49 Insustentável Leveza do Ser.
50  Em nenhum dos extremos a noção de constitutividade situa a essência do que define o
51 sujeito. Elege o fluxo do movimento como seu território sem espaço. Lugar de passagem e na
52 passagem a interação do homem com os outros homens no desafio de construir categorias de
53 compreensão do mundo vivido, nem sempre percebido e dificilmente concebido de forma
54 idêntica pela unicidade irrepetível que é cada sujeito. As interações são perpassadas por
55 histórias contidas e nem sempre contadas. Por interesses contraditórios, por incoerências.
56    São de um presente que, em se fazendo, nos escapa porque sua materialidade é inefável,
57 contendo no aqui e agora as memórias do passado e os horizontes de possibilidades de um
58 futuro. Ao associarem a noção de constitutividade à de interação, escolhendo esta como o
59 lugar de sua realização, as concepções bakhtinianas de linguagem e de sujeito trazem, ao
60 mesmo tempo, para o processo de formação da subjetividade, o outro, alteridade necessária,
61 e o fluxo do movimento, cuja energia não está nos extremos, mas no trabalho que se faz
62 cotidianamente, movido por interesses contraditórios, por lutas, mas também por utopias, por
63 sonhos. Presente limitado pelas suas condições de sua possibilidade, e porque limitado
64 mostra que há algo para além das margens (ou não haveria limites). Os instrumentos
65 disponíveis, construídos pela herança cultural e reconstruídos, modificados, abandonados ou
66 recriados pelo presente, têm um passado, mas seu sentido se mede pelo que no presente
67 constrói como futuro.
68    Professar tal teoria do sujeito é aceitar que somos sempre inconclusos, de uma
69 incompletude fundante e não casual. Que no processo de nos compreendermos a nós
70 próprios apelamos para um conjunto aberto de categorias, diferentemente articuladas no
71 processo de viver. Somos insolúveis (o que está longe de volúveis) no sentido de que não há
72 um ponto rígido, duro, fornecedor de todas as explicações.
73   Que papel reservar à educação e à leitura neste processo? Considerando que a
74 educação somente se dá pelo processo de mediação entre sujeitos e que a leitura é uma das
75 formas de interação entre os homens – um leitor diante de uma página escrita sabe que por
76 trás desta há um autor (seja ele da ordem que for) com que está se encontrando, então
77 devemos incluir todos os processos educacionais e a leitura entre as interações e por isso
78 mesmo dentro dos processos de constituição das subjetividades.
79   A leitura do mundo e a leitura da palavra são processos concomitantes na constituição
80 dos sujeitos. Ao “lermos” o mundo, usamos palavras. Ao lermos as palavras, reencontramos
81 leituras do mundo. Em cada palavra, a história das compreensões do passado e a construção
82 das compreensões do presente que se projetam como futuro. Na palavra, passado, presente e
83 futuro se articulam.
GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010, p. 30-32. [Adaptado].
Assinale a alternativa correta em relação aos quatro primeiros parágrafos do texto 1.
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117Q689300 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Com relação à transmissão química e à ação de fármacos no sistema nervoso central, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Muitos dos fármacos neuroativos atualmente disponíveis são relativamente inespecíficos, afetando vários alvos diferentes, sendo os principais os receptores, os canais iônicos e os transportadores.
II. O GABA é o principal transmissor inibitório no cérebro. Há dois tipos principais de receptores GABA: GABAA e GABAB. Os tranquilizantes benzodiazepínicos interagem com os receptores GABAA.
III. Os fármacos psicotrópicos que atuam parcial ou principalmente na transmissão noradrenérgica no sistema nervoso central incluem antidepressivos, cocaína e anfetamina.
IV. O fármaco fluoxetina, usado no tratamento da depressão, é inibidor seletivo da captura de serotonina.
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118Q682659 | Português, Funções Morfossintáticas da Palavra SE, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

Texto 3 
Papos
– Me disseram... 
– Disseram-me. 
– Hein? 
– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”. 
– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? 
– O quê? – Digo-te que você... 
– O “te” e o “você” não combinam. 
– Lhe digo? 
– Também não. O que você ia me dizer? 
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? 
– Partir-te a cara. 
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. 
– É para o seu bem. 
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... 
– O quê? 
– O mato. 
– Que mato? 
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? 
– Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo! 
– Se você prefere falar errado... 
– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me? 
– No caso... não sei. 
– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? 
– Esquece. 
– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos. 
– Depende. 
– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o. 
– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. 
– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia. 
– Por quê? 
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo. 
Verissimo, Luis Fernando. Novas comédias da vida pública, a versão dos afogados. Porto Alegre: L&PM, 1997. [Adaptado]. 
De acordo com o texto 3 e com a norma padrão escrita, é correto afirmar que:
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119Q693278 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.
Texto 2
Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua Por Rennan A. Julio

 1  Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.
 2   Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa
 3 dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês
 4 e adolescentes de todo o mundo.
 5   Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender
 6 como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do
 7 mundo inteiro durante esse período.
 8   Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e
 9 ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam
10 reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez
11 meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de
12 sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão,
13 mas existe na língua inglesa.
14   Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as
15 pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo
16 acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam
17 uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso
18 acontece.
19   Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de
20 informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu
21 cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons
22 necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”.
23   Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando
24 tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San
25 Diego.
26   “Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro
27 mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de
28 pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus
29 cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.
30   Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser
31 treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que
32 alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa
33 pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outra-
lingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018.
Qual gênero textual melhor representa o texto 2?
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120Q690410 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Enzimas extracelulares são moléculas que catalisam reações químicas em torno das células e ativam a transformação de um substrato em um produto. Há enzimas que são chaves para a produção de mediadores químicos envolvidos em respostas fisiológicas e que são alvos da inibição pela indústria farmacêutica. Essas inibições podem ocorrer em enzimas do próprio indivíduo ou em enzimas de vírus ou bactérias, agentes de patologias dos indivíduos. Assinale a alternativa correta com relação a antimicrobianos que apresentam atividade farmacológica por atuarem sobre enzimas de agentes patológicos.
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121Q692004 | Jornalismo, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

A “Classificação Marques de Melo” (2009), referente aos gêneros e formatos da imprensa brasileira, uma das mais difundidas no Brasil, é fundamentada em observações empíricas do jornalismo no período de 2002 a 2007. Sobre os gêneros e formatos que expressam a essa classificação, assinale a alternativa correta.
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122Q692223 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Considerando-se o que define a Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre farmacovigilância, assinale a alternativa correta.
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123Q686698 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Contador, UFSC, UFSC, 2019

Considere as fases do ciclo de vida de uma embalagem (fabricação e descarte), com eventual possibilidade de reutilização. Cada uma das fases – A (fabricação, em kg de CO2 equivalentes), B (reutilização, em kg de CO2 equivalentes) e C (descarte em aterro, em kg de CO2 equivalentes) – contribui com o aquecimento global. Diante disso, sob qual condição o processo de reutilização é mais vantajoso que a fabricação de um novo produto?
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124Q692845 | Português, Interpretação de Textos, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Texto 1

A linguagem e a constituição da subjetividade

[...] O tema da “constitutividade” remete, de alguma forma, a questões que demandam explicitação, já que supõe uma teoria do sujeito e esta, por seu turno, implica a definição de um lugar nem sempre rígido a inspirar práticas pedagógicas e por isso mesmo políticas.
Quando se admite que um sujeito se constitui, o que se admite junto com isso? Que energeia põe em movimento este processo? É possível determinar seus pontos alfa e ômega? Em que sentido a prática pedagógica faz parte deste processo? Com que “instrumentos” ou “mediações” trabalha este processo?
Obviamente, este conjunto de questões, a que outras podem ser somadas, põe em foco a totalidade do fenômeno humano, sua destinação e sua autocompreensão. Habituados à higiene da racionalidade, ao inescapável método de pensar as partes para nos aproximarmos de respostas provisórias que, articuladas um dia – sempre posto em suspenso e remetido às calendas gregas – possam dar do todo uma visão coerente e uniforme, temos caminhado e nos fixado nas partes, nas passagens, mantendo sempre no horizonte esta suposição de que o todo será um dia compreendido.
Meu objetivo é pôr sob suspeição a esperança que inspira a construção deste horizonte, o ponto de chegada. E pretendo fazer isso discutindo precisamente a noção de constitutividade e as seguintes implicações que me parecem acompanhá-la:
1. admitir a noção de constitutividade implica em admitir um espaço para o sujeito; 
2. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a inconclusibilidade; 
3. admitir a noção de constitutividade implica em admitir o caráter não fechado dos “instrumentos” com que se opera o processo de constituição; 
4. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a insolubilidade.
No movimento pendular da reflexão sobre o sujeito, os pontos extremos a que remete nossa cultura situam o sujeito ora em um de seus lados, tomando-o como um deus ex-nihilo, fonte de todos os sentidos, território previamente dado já que racional por natureza (e por definição), espaço onde se processa toda a compreensão. Na outra extremidade, o sujeito é considerado mero ergon, produto do meio ambiente, da herança cultural de seu passado. Entre a metafísica idealista e o materialismo mecanicista, pontos extremos, movimenta-se o pêndulo. E a força deste movimento é territorializada em um de seus pontos. A absorção de elementos outros, não essenciais segundo o espaço em que se situa a reflexão, são acidentes incorporados ao conceito de sujeito que cada corrente professa. Exemplifiquemos pelas posições mais radicais.
Do ponto de vista de uma metafísica religiosa, destinando-se o homem a seu reencontro paradisíaco com seu Criador, de quem é feito imagem e semelhança, os desvios de rota, os pecados, enfim a vida vivida por todos nós, neste tempo de provação, a consciência que, em sua infinita bondade, nos foi concedida pelo Criador, aponta-nos o bem e o mal, ensina-nos, do nada, o arrependimento pela prática deste e a alegria pela prática daquele. Deus e o Diabo, ambos energeia. Impossível um sem o outro, como mostra o “evangelista” contemporâneo José Saramago em O Evangelho Segundo Jesus Cristo. 
Do ponto de vista de um materialismo estreito, o sujeito na vida que vive apenas ocupa lugares previamente definidos pela estrutura da sociedade, cujas formações discursivas e ideológicas já estatuíram, desde sempre, o que se pode dizer, o que se pode pensar. Recortaram o dizível e o indizível. Toda e qualquer pretensão de dizer a sua palavra, de pensar a motu proprio não passa de uma ilusão necessária e ideológica para que o Criador, agora o sistema, a estrutura se reproduza em sua igualdade de movimentos. Assujeitado nestes lugares, o sujeito conduz-se segundo um papel previamente dado. Representamos na vida. Infelizmente uma representação definitiva e sem ensaios. Sempre a representação final de um papel que não escolhemos. E aqui a lembrança de leitor remete a Milan Kundera de A Insustentável Leveza do Ser.
Em nenhum dos extremos a noção de constitutividade situa a essência do que define o sujeito. Elege o fluxo do movimento como seu território sem espaço. Lugar de passagem e na passagem a interação do homem com os outros homens no desafio de construir categorias de compreensão do mundo vivido, nem sempre percebido e dificilmente concebido de forma idêntica pela unicidade irrepetível que é cada sujeito. As interações são perpassadas por histórias contidas e nem sempre contadas. Por interesses contraditórios, por incoerências. São de um presente que, em se fazendo, nos escapa porque sua materialidade é inefável, contendo no aqui agora as memórias do passado e os horizontes de possibilidades de um futuro. Ao associarem a noção de constitutividade à de interação, escolhendo esta como o lugar de sua realização, as concepções bakhtinianas de linguagem e de sujeito trazem, ao mesmo tempo, para o processo de formação da subjetividade, o outro, alteridade necessária, e o fluxo do movimento, cuja energia não está nos extremos, mas no trabalho que se faz cotidianamente, movido por interesses contraditórios, por lutas, mas também por utopias, por sonhos. Presente limitado pelas suas condições de sua possibilidade, e porque limitado mostra que há algo para além das margens (ou não haveria limites). Os instrumentos disponíveis, construídos pela herança cultural e reconstruídos, modificados, abandonados ou recriados pelo presente, têm um passado, mas seu sentido se mede pelo que no presente constrói como futuro.
Professar tal teoria do sujeito é aceitar que somos sempre inconclusos, de uma incompletude fundante e não casual. Que no processo de nos compreendermos a nós próprios apelamos para um conjunto aberto de categorias, diferentemente articuladas no processo de viver. Somos insolúveis (o que está longe de volúveis) no sentido de que não há um ponto rígido, duro, fornecedor de todas as explicações.
Que papel reservar à educação e à leitura neste processo? Considerando que a educação somente se dá pelo processo de mediação entre sujeitos e que a leitura é uma das formas de interação entre os homens – um leitor diante de uma página escrita sabe que por trás desta há um autor (seja ele da ordem que for) com que está se encontrando, então devemos incluir todos os processos educacionais e a leitura entre as interações e por isso mesmo dentro dos processos de constituição das subjetividades.
A leitura do mundo e a leitura da palavra são processos concomitantes na constituição dos sujeitos. Ao “lermos” o mundo, usamos palavras. Ao lermos as palavras, reencontramos leituras do mundo. Em cada palavra, a história das compreensões do passado e a construção das compreensões do presente que se projetam como futuro. Na palavra, passado, presente e futuro se articulam.
GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010, p. 30-32. [Adaptado].
Assinale a alternativa que melhor apresenta o resumo da ideia principal do texto 1.
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125Q685627 | Português, Interpretação de Textos, Contador, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.

Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua

Por Rennan A. Julio

Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.


 Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês e adolescentes de todo o mundo.

Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do mundo inteiro durante esse período.

Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão, mas existe na língua inglesa.

Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso acontece.

Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”. Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.

“Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.

Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”.

 

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outralingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018
Com base no texto 2, assinale a alternativa correta. 
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126Q682568 | Auditoria, Estimativas Contábeis, Contador, UFSC, UFSC, 2019

Com relação às estimativas contábeis, há situações em que elas geram risco de distorção relevante mais baixo. Identifique quais dos itens abaixo descrevem situações desse tipo e assinale a alternativa correta. 
I. Estimativas contábeis de entidade com atividades de negócios que não são complexas. 
II. Estimativas contábeis elaboradas e atualizadas com frequência por estarem relacionadas com transações rotineiras. 
III. Estimativa contábil do valor justo em que o método de mensuração determinado pela estrutura de relatório financeiro aplicável é simples e facilmente aplicado ao ativo ou passivo que requer mensuração do valor justo. 
IV. Estimativas contábeis do valor justo para instrumentos financeiros derivativos não negociados em bolsa. 
V. Estimativa contábil do valor justo em que o modelo usado para mensurar a estimativa contábil é bem conhecido ou geralmente aceito, desde que as premissas ou os dados no modelo sejam observáveis.
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127Q681654 | Português, Morfologia, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua 
Por Rennan A. Julio 
Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.

Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês e adolescentes de todo o mundo. 
Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do mundo inteiro durante esse período. 
Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão, mas existe na língua inglesa. 
Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso acontece.
Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”.
Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.
“Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.
Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”. 

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outralingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018.  
Com base no texto 2 e na norma padrão escrita, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 

I. Na sentença “Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente” (linha 15), a expressão ‘um segundo estudo’ exerce função de sujeito. 
II. No trecho “Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes ‘próximas’” (linhas 28 e 29), ‘ao invés’ pode ser substituído por ‘apesar’ sem alteração de sentido. 
III. As palavras ‘especialista’ (linha 20) e ‘estudo’ (linha 15) têm o mesmo prefixo. 
IV. A forma verbal ‘escutassem’ (linha 10) está empregada na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo. 
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128Q682592 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

Considere as fases do ciclo de vida de uma embalagem (fabricação e descarte), com eventual possibilidade de reutilização. Cada uma das fases – A (fabricação, em kg de CO2 equivalentes), B (reutilização, em kg de CO2 equivalentes) e C (descarte em aterro, em kg de CO2 equivalentes) – contribui com o aquecimento global. Diante disso, sob qual condição o processo de reutilização é mais vantajoso que a fabricação de um novo produto? 
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129Q687200 | Informática, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Atualmente são utilizadas duas tecnologias para armazenamento permanente de dados em computadores pessoais: HDD (hard disk drive) e SSD (solid-state drive). Considere as seguintes afirmativas a respeito dessas tecnologias e assinale a alternativa correta.
I. A tecnologia SSD consome menos energia que a tecnologia HDD.
II. A velocidade de leitura/gravação de dados na tecnologia SSD é superior à da tecnologia HDD.
III. Considerando a capacidade de armazenamento, os dispositivos com base na tecnologia SSD são proporcionalmente mais caros que os com base na tecnologia HDD.
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130Q686190 | Português, Interpretação de Textos, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

Texto 3 
Papos
– Me disseram... 
– Disseram-me. 
– Hein? 
– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”. 
– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? 
– O quê? – Digo-te que você... 
– O “te” e o “você” não combinam. 
– Lhe digo? 
– Também não. O que você ia me dizer? 
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? 
– Partir-te a cara. 
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. 
– É para o seu bem. 
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... 
– O quê? 
– O mato. 
– Que mato? 
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? 
– Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo! 
– Se você prefere falar errado... 
– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me? 
– No caso... não sei. 
– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? 
– Esquece. 
– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos. 
– Depende. 
– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o. 
– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. 
– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia. 
– Por quê? 
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo. 
Verissimo, Luis Fernando. Novas comédias da vida pública, a versão dos afogados. Porto Alegre: L&PM, 1997. [Adaptado]. 
De acordo com o texto 3 e com a norma padrão escrita, é correto afirmar que:
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