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61Q684248 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Assinale a alternativa correta sobre diuréticos segundo Rang e Dale (2011).
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62Q693897 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.
Texto 2
Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua Por Rennan A. Julio

 1  Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.
 2   Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa
 3 dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês
 4 e adolescentes de todo o mundo.
 5   Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender
 6 como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do
 7 mundo inteiro durante esse período.
 8   Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e
 9 ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam
10 reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez
11 meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de
12 sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão,
13 mas existe na língua inglesa.
14   Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as
15 pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo
16 acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam
17 uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso
18 acontece.
19   Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de
20 informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu
21 cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons
22 necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”.
23   Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando
24 tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San
25 Diego.
26   “Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro
27 mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de
28 pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus
29 cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.
30   Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser
31 treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que
32 alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa
33 pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outra-
lingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018.
Com base no texto 2, assinale a alternativa correta.
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63Q694091 | Jornalismo, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

No livro “O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo” (2012), Adelmo Genro Filho revisita alguns autores em relação ao que chama de “crítica da ideologia da objetividade” para argumentar sobre o que seria o segredo da pirâmide ou a essência do jornalismo. Sobre esses argumentos, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

( ) A notícia é a unidade básica de informação do jornalismo e só pode ser feita de modo objetivo, ignorando a subjetividade do jornalista. 
( ) A “ideologia da objetividade” a que o autor se refere diz respeito ao mito da “informação objetiva”. 
( ) O jornalismo tem uma maneira própria de perceber e produzir “seus fatos” que são objeto das notícias, pois são recortados e construídos obedecendo a determinações ao mesmo tempo objetivas e subjetivas. 
( ) A “objetividade jornalística” não possui qualquer relação com o que o autor chama de “ideologia burguesa”. 
( ) Sobre a tese da “pirâmide invertida”, que ilustra a notícia do grau “mais importante” para o “menos importante”, Genro Filho diz que o segredo da pirâmide é que ela não deveria estar invertida, mas sim assentada sobre sua base, pois a notícia caminha do singular para o particular, do cume para a base.
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64Q688637 | Português, Interpretação de Textos, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Texto 3 
Papos
– Me disseram... 
– Disseram-me. 
– Hein? 
– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”. 
– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? 
– O quê? – Digo-te que você... 
– O “te” e o “você” não combinam. 
– Lhe digo? 
– Também não. O que você ia me dizer? 
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? 
– Partir-te a cara. 
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. 
– É para o seu bem. 
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... 
– O quê? 
– O mato. 
– Que mato? 
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? 
– Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo! 
– Se você prefere falar errado... 
– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me? 
– No caso... não sei. 
– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? 
– Esquece. 
– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos. 
– Depende. 
– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o. 
– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. 
– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia. 
– Por quê? 
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo. 
Verissimo, Luis Fernando. Novas comédias da vida pública, a versão dos afogados. Porto Alegre: L&PM, 1997. [Adaptado]. 
Considerando o fragmento abaixo, transcrito do texto 3, assinale a alternativa que apresenta uma paráfrase que não altera o sentido do trecho. 
“– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia. 
– Por quê? 
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.” (linhas 33-36)
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65Q685994 | Português, Morfologia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.
Texto 3
Papos

 1– Me disseram...
 2– Disseram-me.
 3– Hein?
 4– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
 5– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
 6– O quê?
 7– Digo-te que você...
 8– O “te” e o “você” não combinam.
 9– Lhe digo?
10– Também não. O que você ia me dizer?
11– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a
12cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
13– Partir-te a cara.
14– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
15– É para o seu bem.
16– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma
17   correção e eu...
18– O quê?
19– O mato.
20– Que mato?
21– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
22– Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
23– Se você prefere falar errado...
24– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
25– No caso... não sei.
26– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
27– Esquece.
28– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”?
29   Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
30– Depende.
31– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
32– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
33– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te
34   o que dizer-te-ia.
35– Por quê?
36– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Verissimo, Luis Fernando. Novas comédias da vida pública, a versão dos afogados. Porto Alegre: L&PM, 1997. [Adaptado].
Com base no texto 3 e na norma padrão escrita, assinale a alternativa correta.
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66Q687308 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Segundo a Resolução no 585, de 29 de agosto de 2013, que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências, assinale a alternativa correta.
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67Q690125 | Direito Sanitário, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

A Lei Orgânica da Saúde, sancionada em 1990, estabelece, entre os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS):
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68Q690657 | Português, Morfologia, Contador, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.

Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua

Por Rennan A. Julio

  1. Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.

  2. Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa 
  3. dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com 
  4. bebês e adolescentes de todo o mundo.
  5. Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender 
  6. como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do 
  7. mundo inteiro durante esse período.
  8. Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e 
  9. ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam 
  10. reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez 
  11. meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de 
  12. sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no 
  13. Japão, mas existe na língua inglesa.

  14. Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as 
  15. pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o 
  16. processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas 
  17. perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em 
  18. que isso acontece.

  19. Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de 
  20. informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu 
  21. cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons 
  22. necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”. Essa 
  23. biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de 
  24. sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.

  25. “Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia 
  26. precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem 
  27. e reproduzindo dessa maneira.Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em
  28. Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que 
  29. estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. 
  30. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”.
Com base no texto 2 e na norma padrão escrita, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 

I. Na sentença “Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente” (linha 15), a expressão ‘um segundo estudo’ exerce função de sujeito. 
II. No trecho “Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes ‘próximas’” (linhas 28 e 29), ‘ao invés’ pode ser substituído por ‘apesar’ sem alteração de sentido. 
III. As palavras ‘especialista’ (linha 20) e ‘estudo’ (linha 15) têm o mesmo prefixo. 
IV. A forma verbal ‘escutassem’ (linha 10) está empregada na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo
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69Q684193 | Português, Interpretação de Textos, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua 
Por Rennan A. Julio 
Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.

Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês e adolescentes de todo o mundo. 
Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do mundo inteiro durante esse período. 
Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão, mas existe na língua inglesa. 
Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso acontece.
Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”.
Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.
“Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.
Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”. 

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outralingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018.  

Com base no texto 2, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) O primeiro estudo analisou bebês porque outro estudo aplicado a adolescentes não havia gerado resultados. 
( ) O segundo estudo obteve conclusões diferentes do primeiro. 
( ) A escolha dos idiomas japonês e inglês para o teste se deu por conta de sua diferença fonética. 
( ) A dificuldade de produção de sons de línguas estrangeiras não ocorre em adultos. 
( ) Eric Bakovic acredita que os bebês já nascem sendo capazes de entender a língua da mãe.
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70Q694333 | Administração Geral, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

O planejamento estratégico, em relação ao planejamento tático, é:
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71Q693449 | Jornalismo, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

O problema da objetividade na reportagem produz debates acalorados sobre a política da comunicação. Dada a imprecisão do termo, qualquer órgão editorial pode ser acusado de falta de objetividade, e a acusação de parcialidade é parte permanente do repertório de lutas entre os meios de comunicação e os políticos. Qual dos conjuntos abaixo reúne procedimentos comumente usados por jornalistas para reduzir o risco da parcialidade informativa?
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72Q689779 | Contabilidade Geral, Sistema Contábil, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

O plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários. A esse respeito, identifique quais dos itens abaixo correspondem a objetivos do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), previstos no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP), e assinale a alternativa correta. 

I. Contribuir para a racionalização de custos no setor público. 
II. Permitir o detalhamento das contas contábeis, a partir do nível mínimo estabelecido pela Receita Federal, de modo que possa ser adequado às peculiaridades de cada ente. 
III. Permitir a elaboração de relatórios nos padrões adotados por organismos internacionais como o Government Finance Statistics Manual (GFSM) do Fundo Monetário Internacional (FMI). 
IV. Padronizar os registros contábeis das entidades do setor público. 
V. Contribuir para o atendimento aos acordos comerciais previstos pela Organização Mundial do Comércio (OMC). 
VI. Distinguir os registros de natureza patrimonial, orçamentária e de controle.
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73Q690704 | Gestão de Pessoas, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

Com base no texto a seguir e considerando a gestão de pessoas nas organizações, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
Cléo trabalha em uma universidade federal e é responsável pelo setor de gestão de pessoas da instituição. Em recente entrevista ao setor de comunicação da universidade, Cléo destacou duas iniciativas recentes de sua gestão: a) a criação de uma escola de líderes com o objetivo de oportunizar aprendizagem ampla aos servidores, desenvolvendo seus conhecimentos, habilidades e atitudes; b) a implantação do feedback 360 graus. 
I. A iniciativa “a” de Cléo pode ser relacionada à área de desenvolvimento de pessoas. 
II. A iniciativa “b” de Cléo pode ser relacionada à área de avaliação de pessoas. 
III. Ambas as iniciativas podem ser relacionadas às áreas de planejamento de pessoas.
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74Q689416 | Administração Geral, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

Com base no texto a seguir e considerando as teorias administrativas, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
Gabriel é chefe em um dos setores de uma pró-reitoria de uma universidade federal. Com o objetivo de melhorar a produtividade da equipe, conseguiu junto à administração central que todo o mobiliário do setor fosse trocado por móveis e equipamentos de trabalho mais adequados. Acreditava que, juntamente com o aumento salarial obtido no mês anterior, a produtividade almejada seria alcançada. 
I. Segundo a Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg, a iniciativa de Gabriel não será capaz de melhorar a produtividade de sua equipe, pois está relacionada a um fator higiênico. 
II. Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Abraham Maslow, a iniciativa de Gabriel está relacionada às necessidades mais básicas dos indivíduos. 
III. Considerando as contribuições dos estudos de Hawthorne para a Escola de Relações Humanas, é possível afirmar que a iniciativa de Gabriel de fato aumentará a produtividade de sua equipe. 
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75Q685607 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.
Texto 1

A linguagem e a constituição da subjetividade
 1  [...] O tema da “constitutividade” remete, de alguma forma, a questões que demandam
 2 explicitação, já que supõe uma teoria do sujeito e esta, por seu turno, implica a definição de
 3 um lugar nem sempre rígido a inspirar práticas pedagógicas e por isso mesmo políticas.
 4   Quando se admite que um sujeito se constitui, o que se admite junto com isso? Que
 5 energia põe em movimento este processo? É possível determinar seus pontos alfa e ômega?
 6   Em que sentido a prática pedagógica faz parte deste processo? Com que “instrumentos” ou
 7 “mediações” trabalha este processo?
 8   Obviamente, este conjunto de questões, a que outras podem ser somadas, põe em foco
 9  a totalidade do fenômeno humano, sua destinação e sua auto-compreensão. Habituados à
10 higiene da racionalidade, ao inescapável método de pensar as partes para nos aproximarmos
11 de respostas provisórias que, articuladas um dia – sempre posto em suspenso e remetido às
12 calendas gregas – possam dar do todo uma visão coerente e uniforme, temos caminhado e
13 nos fixado nas partes, nas passagens, mantendo sempre no horizonte esta suposição de que
14 o todo será um dia compreendido.
15   Meu objetivo é pôr sob suspeição a esperança que inspira a construção deste horizonte,
16 o ponto de chegada. E pretendo fazer isso discutindo precisamente a noção de
17 constitutividade e as seguintes implicações que me parecem acompanhá-la:
18 1. admitir a noção de constitutividade implica em admitir um espaço para o sujeito;
19 2. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a inconclusibilidade;
20 3. admitir a noção de constitutividade implica em admitir o caráter não fechado dos
21 “instrumentos” com que se opera o processo de constituição;
22 4. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a insolubilidade.
23   No movimento pendular da reflexão sobre o sujeito, os pontos extremos a que remete
24 nossa cultura situam o sujeito ora em um de seus lados, tomando-o como um deus ex-nihilo,
25 fonte de todos os sentidos, território previamente dado já que racional por natureza (e por
26 definição), espaço onde se processa toda a compreensão. Na outra extremidade, o sujeito é
27 considerado mero ergon, produto do meio ambiente, da herança cultural de seu passado.
28  Entre a metafísica idealista e o materialismo mecanicista, pontos extremos, movimenta-se o
29 pêndulo. E a força deste movimento é territorializada em um de seus pontos. A absorção de
30 elementos outros, não essenciais segundo o espaço em que se situa a reflexão, são acidentes
31 incorporados ao conceito de sujeito que cada corrente professa. Exemplifiquemos pelas
32 posições mais radicais.
33   Do ponto de vista de uma metafísica religiosa, destinando-se o homem a seu reencontro
34 paradisíaco com seu Criador, de quem é feito imagem e semelhança, os desvios de
35 rota, os pecados, enfim a vida vivida por todos nós, neste tempo de provação, a consciência
36 que, em sua infinita bondade, nos foi concedida pelo Criador, aponta-nos o bem e o mal,
37 ensina-nos, do nada, o arrependimento pela prática deste e a alegria pela prática daquele.
38 Deus e o Diabo, ambos energeia. Impossível um sem o outro, como mostra o “evangelista”
39 contemporâneo José Saramago em O Evangelho Segundo Jesus Cristo.
40   Do ponto de vista de um materialismo estreito, o sujeito na vida que vive apenas ocupa
41 lugares previamente definidos pela estrutura da sociedade, cujas formações discursivas e
42 ideológicas já estatuíram, desde sempre, o que se pode dizer, o que se pode pensar.
43   Recortaram o dizível e o indizível. Toda e qualquer pretensão de dizer a sua palavra, de
44 pensar a motu proprio não passa de uma ilusão necessária e ideológica para que o Criador,
45 agora o sistema, a estrutura se reproduza em sua igualdade de movimentos. Assujeitado
46 nestes lugares, o sujeito conduz-se segundo um papel previamente dado. Representamos na
47 vida. Infelizmente uma representação definitiva e sem ensaios. Sempre a representação final
48 de um papel que não escolhemos. E aqui a lembrança de leitor remete a Milan Kundera de A
49 Insustentável Leveza do Ser.
50  Em nenhum dos extremos a noção de constitutividade situa a essência do que define o
51 sujeito. Elege o fluxo do movimento como seu território sem espaço. Lugar de passagem e na
52 passagem a interação do homem com os outros homens no desafio de construir categorias de
53 compreensão do mundo vivido, nem sempre percebido e dificilmente concebido de forma
54 idêntica pela unicidade irrepetível que é cada sujeito. As interações são perpassadas por
55 histórias contidas e nem sempre contadas. Por interesses contraditórios, por incoerências.
56    São de um presente que, em se fazendo, nos escapa porque sua materialidade é inefável,
57 contendo no aqui e agora as memórias do passado e os horizontes de possibilidades de um
58 futuro. Ao associarem a noção de constitutividade à de interação, escolhendo esta como o
59 lugar de sua realização, as concepções bakhtinianas de linguagem e de sujeito trazem, ao
60 mesmo tempo, para o processo de formação da subjetividade, o outro, alteridade necessária,
61 e o fluxo do movimento, cuja energia não está nos extremos, mas no trabalho que se faz
62 cotidianamente, movido por interesses contraditórios, por lutas, mas também por utopias, por
63 sonhos. Presente limitado pelas suas condições de sua possibilidade, e porque limitado
64 mostra que há algo para além das margens (ou não haveria limites). Os instrumentos
65 disponíveis, construídos pela herança cultural e reconstruídos, modificados, abandonados ou
66 recriados pelo presente, têm um passado, mas seu sentido se mede pelo que no presente
67 constrói como futuro.
68    Professar tal teoria do sujeito é aceitar que somos sempre inconclusos, de uma
69 incompletude fundante e não casual. Que no processo de nos compreendermos a nós
70 próprios apelamos para um conjunto aberto de categorias, diferentemente articuladas no
71 processo de viver. Somos insolúveis (o que está longe de volúveis) no sentido de que não há
72 um ponto rígido, duro, fornecedor de todas as explicações.
73   Que papel reservar à educação e à leitura neste processo? Considerando que a
74 educação somente se dá pelo processo de mediação entre sujeitos e que a leitura é uma das
75 formas de interação entre os homens – um leitor diante de uma página escrita sabe que por
76 trás desta há um autor (seja ele da ordem que for) com que está se encontrando, então
77 devemos incluir todos os processos educacionais e a leitura entre as interações e por isso
78 mesmo dentro dos processos de constituição das subjetividades.
79   A leitura do mundo e a leitura da palavra são processos concomitantes na constituição
80 dos sujeitos. Ao “lermos” o mundo, usamos palavras. Ao lermos as palavras, reencontramos
81 leituras do mundo. Em cada palavra, a história das compreensões do passado e a construção
82 das compreensões do presente que se projetam como futuro. Na palavra, passado, presente e
83 futuro se articulam.
GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010, p. 30-32. [Adaptado].
Com base no texto 1, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) O evangelista José Saramago é autor de “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, que compõe o conjunto dos 27 livros do Novo Testamento.
( ) A locução ‘já que’ (linha 2) pode ser substituída por ‘uma vez que’ mantendo a mesma relação de sentido.
( ) O termo ‘Criador’ (linhas 34, 36 e 44) possui o mesmo referente nas três ocorrências.
( ) A tipologia textual predominante é a argumentativa.
( ) Trata-se de um texto da esfera jornalística.
( ) O texto é um exemplar do gênero editorial.
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76Q690519 | Contabilidade Geral, Contador, UFSC, UFSC, 2019

A estrutura conceitual para elaboração e divulgação de informação contábil de propósito geral pelas entidades do setor público estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a divulgação dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs). 
Segundo o que prevê a estrutura conceitual, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. O conteúdo dos relatórios é previsto pela estrutura conceitual, a qual prescreve a forma padrão dos RCPGs. 
II. Os RCPGs são os componentes centrais da transparência da informação contábil dos governos e de outras entidades do setor público. 
III. Alguns usuários da informação contábil podem ter a prerrogativa de exigir a elaboração de relatórios para atender às suas necessidades específicas, mesmo que os relatórios não sejam elaborados para atender especificamente a essas necessidades. 
IV. Os RCPGs devem ser elaborados com base no regime de competência. 
V. Os objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil não estão relacionados às necessidades de informações dos usuários dos RCPGs.
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77Q692877 | Português, Interpretação de Textos, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua 
Por Rennan A. Julio 
Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.

Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês e adolescentes de todo o mundo. 
Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do mundo inteiro durante esse período. 
Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão, mas existe na língua inglesa. 
Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso acontece.
Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”.
Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.
“Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.
Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”. 

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outralingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018.

Com base no texto 2, assinale a alternativa correta. 
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78Q683260 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Segundo a Resolução no 585, de 29 de agosto de 2013, que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências, assinale a alternativa correta.
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79Q681683 | Direito Constitucional, Finanças Públicas, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

Identifique quais dos itens abaixo correspondem a condutas vedadas no orçamento público, de acordo com a Constituição Federal de 1988, Título VI, Capítulo II, e assinale a alternativa correta.
I. O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. 
II. A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. 
III. A realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 
IV. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 
V. A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, com autorização legislativa. 
VI. A instituição de fundos de qualquer natureza sem prévia autorização executiva
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80Q687835 | Português, Morfologia, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua 
Por Rennan A. Julio 
Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.

Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês e adolescentes de todo o mundo. 
Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do mundo inteiro durante esse período. 
Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão, mas existe na língua inglesa. 
Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso acontece.
Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”.
Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.
“Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.
Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”. 

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outralingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018.

Com base no texto 2 e na norma padrão escrita, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. Na sentença “Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente” (linha 15), a expressão ‘um segundo estudo’ exerce função de sujeito. 
II. No trecho “Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes ‘próximas’” (linhas 28 e 29), ‘ao invés’ pode ser substituído por ‘apesar’ sem alteração de sentido. 
III. As palavras ‘especialista’ (linha 20) e ‘estudo’ (linha 15) têm o mesmo prefixo. 
IV. A forma verbal ‘escutassem’ (linha 10) está empregada na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo. 
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