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421Q681388 | Jornalismo, Jornalista, UNICAMP, VUNESP, 2019

Uma indústria de refrigerantes publicou uma pequena brochura com a colaboração de jornalistas experientes sobre um produto jornalístico ainda muito em uso por empresas. Gualter Mathias Netto, então redator de “O Globo” afirmou que “a função primordial do_______ - e seu irmão mais gordo, o _______ - não é a de ser publicada como matéria acabada, mas de provocar a notícia.” (***) Esses produtos jornalísticos têm grande “diversidade de aproveitamento” por esse motivo “exige concepções diversas do material a ser distribuído. Há que se elaborar um texto pronto para publicação, quando dirigido a pequenos órgãos; o _______ curto (como diz o nome) para colunistas, pauteiros e chefes de reportagem; e o mais extenso,_______ , para informar os autores de matérias mais profundas.” 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente as lacunas do texto. 
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422Q931522 | História, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Texto associado.
O documento abaixo foi redigido pelo governador de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, em 18 de agosto de 1694, para comunicar ao Rei de Portugal a tomada da Serra da Barriga.
“ (...) Não me parece dilatar a Vossa Majestade da gloriosa restauração dos Palmares, cuja feliz vitória senão avalia por menos que a expulsão dos holandeses, e assim foi festejada por todos estes povos com seis dias de luminárias. (...) Os negros se achando de modo poderosos que esperavam o nosso exército metidos na serra (....), fiando-se na aspereza do sítio, na multidão dos defensores. (...) Temeu-se muito a ruína destas Capitanias quando à vista de tamanho exército e repetidos socorros como haviam ido para aquela campanha deixassem de ser vencidos aqueles rebeldes pois imbativelmente se lhes unir-se os escravos todos destes moradores (....)”.
(Décio Freitas, República de Palmares – pesquisa e comentários em documentos históricos do século XVII. Maceió: UFAL, 2004, p. 129.)
Sobre o documento acima e seus significados atuais, é correto afirmar que
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423Q931562 | Inglês, Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Texto associado.

Para as questões 39 e 40, leia o texto abaixo.

We’ve modified our behavior so we can text and walk

Texting – or checking social media or reading/responding to
mail or reading the news or checking the weather or
watching a video – while walking is a pretty common
phenomenon. It’s so common that most people who own a
mobile device have become texting walkers.
Research suggests that these texters adopt protective
measures to minimize the risk of accidents when walking.
They’re less likely to trip because they shorten their step
length, reduce step frequency, lengthen the time during
which both feet are in contact with the ground, and increase
obstacle clearance height. Taken together this creates an
exaggerated image of walking, but it apparently slows the
walker enough so that he registers some of what is
happening around him and can compensate for it.

(Adaptado de http://blogs.scientificamerican.com/anthropology-in-
practice/we-ve-modified-our-behavior-so-we-can-text-and-walk/.)

Que mudanças no comportamento dessas pessoas são decorrentes da adaptação à tecnologia apresentada no texto?

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424Q931539 | História, Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

O processo contemporâneo de metropolização do espaço e a grande metamorfose que vem ocorrendo em algumas metrópoles têm significado mudanças territoriais expressivas. Há intensificação e multiplicidade de fluxos de pessoas, mercadorias e informações, bem como crescimento do número de cidades conurbadas, onde não se distingue muito bem, na continuidade da imensa área construída, o limite municipal de cada uma delas. Tanto em São Paulo, por exemplo, como na Cidade do México, em Buenos Aires ou em Santiago, vamos encontrar a manifestação desse momento mais avançado da urbanização. (Adaptado de Sandra Lencioni, A metamorfose de São Paulo: o anúncio de um novo mundo de aglomerações difusas. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n.120, p. 133-148, jan./jun., 2011.) Tendo em vista a metrópole contemporânea, é correto afirmar que se trata de uma 
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425Q931585 | Física, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

A microfluídica é uma área de pesquisa que trabalha com a manipulação precisa de líquidos em canais com dimensões submilimétricas, chamados de microcanais, possibilitando o desenvolvimento de sistemas miniaturizados de análises químicas e biológicas. Considere que uma seringa com êmbolo cilíndrico de diâmetro D = 4 mm seja usada para injetar um líquido em um microcanal cilíndrico com diâmetro de d = 500 ?m. Se o êmbolo for movido com uma velocidade de V = 4 mm/s, a velocidade v do líquido no microcanal será de
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426Q931886 | Física, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST, 2017

Texto associado.
“Gelo combustível” ou “gelo de fogo” é como são chamados os hidratos de metano que se formam a temperaturas muito baixas, em condições de pressão elevada. São geralmente encontrados em sedimentos do fundo do mar ou sob a camada de solo congelada dos polos. A considerável reserva de gelo combustível no planeta pode se tornar uma promissora fonte de energia alternativa ao petróleo.
 Considerando que a combustão completa de certa massa de gelo combustível libera uma quantidade de energia igual a E = 7,2 MJ , é correto afirmar que essa energia é capaz de manter aceso um painel de LEDs de potência P = 2 kW por um intervalo de tempo igual a 
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427Q699224 | Português, Interpretação de Textos, Bibliotecário, UNICAMP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Página infeliz 

        O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.
        Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”. 
        Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. 
        O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões. 
        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos. 
        O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 
        Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos. 
        “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 
        “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 
        Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 
        Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes. 

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado) 
O descompasso apontado pela empresa Nielsen e por Simone Paulino decorre:             
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428Q700006 | Biblioteconomia, Bibliotecário, UNICAMP, VUNESP, 2019

Plataforma tecnológica de código aberto para compartilhar, encontrar e preservar dados de pesquisa. Permite conectar trabalhos publicados e periódicos com conjunto de dados de pesquisas, e apresenta funcionalidades de coleta e de exportação de metadados. Trata-se de:
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429Q701826 | Biblioteconomia, Bibliotecário, UNICAMP, VUNESP, 2019

São princípios de gestão de qualidade que podem ser aplicados às unidades e aos serviços de informação:
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430Q931517 | Filosofia, Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Quanto seja louvável a um príncipe manter a fé, aparentar virtudes e viver com integridade, não com astúcia, todos o compreendem; contudo, observa-se, pela experiência, em nossos tempos, que houve príncipes que fizeram grandes coisas, mas em pouca conta tiveram a palavra dada, e souberam, pela astúcia, transtornar a cabeça dos homens, superando, enfim, os que foram leais (...). Um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir. (Nicolau Maquiavel, O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1997, p. 73-85.) A partir desse excerto da obra, publicada em 1513, é correto afirmar que:

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431Q670708 | Química, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST, 2018

Texto associado.
Fake News ou não? Hoje em dia, a disponibilidade de informações é muito grande, mas precisamos saber interpretá-las corretamente. Um artigo na internet tem o seguinte título: “Glutamato monossódico, o sabor que mata!”. Em determinado ponto do texto, afirma-se:
“Só para você ter ideia dos riscos, organizações internacionais de saúde indicam que a ingestão diária de sódio para cada pessoa seja de 2,3 gramas. O glutamato é composto por 21% de sódio e, com certeza, não será o único tempero a ser acrescentado ao seu almoço ou jantar. Além disso, o realçador (glutamato) só conta um terço do nutriente que é encontrado no sal de cozinha.”
Dados de massas molares em g·mol-1: sódio = 23, cloreto = 35,5, glutamato monossódico = 169.
Para tornar a argumentação do artigo mais consistente do ponto de vista químico, você sugeriria a seguinte reescrita dos trechos destacados:
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432Q932665 | Geografia, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST, 2018

Texto associado.
Como regime social, o fascismo social pode coexistir com a democracia política liberal. Em vez de sacrificar a democracia às exigências do capitalismo global, trivializa a democracia até o ponto de não ser necessário sacrificá-la para promover o capitalismo. Trata-se, pois, de um fascismo pluralista e, por isso, de uma forma de fascismo que nunca existiu. Podemos estar entrando num período em que as sociedades são politicamente democráticas e socialmente fascistas.
(Adaptado de Boaventura de Sousa Santos, Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p. 47.)
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o assunto, a coexistência entre fascismo e democracia é
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433Q699206 | Biblioteconomia, Bibliotecário, UNICAMP, VUNESP, 2019

Os elementos de padrão de metadados Dublin Core que contemplam exclusivamente as informações relacionadas com a propriedade intelectual do recurso descrito são: 
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434Q931485 | Física, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Texto associado.
Denomina-se energia eólica a energia cinética contida no vento. Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação e, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, é gerada energia elétrica. Existem atualmente, na região que mais produz energia eólica no Brasil, 306 usinas em operação, com o potencial de geração elétrica de aproximadamente 7.800 MWh (dados do Banco de Informações de Geração da ANEEL, 2016). Se nessa região, por razões naturais, a velocidade do vento fosse reduzida, mantendo-se a densidade do ar constante, teríamos uma redução de produção de energia elétrica.
Indique a região em questão e qual seria a quantidade de energia elétrica produzida, se houvesse a redução da velocidade do vento pela metade.
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435Q686306 | Jornalismo, Jornalista, UNICAMP, VUNESP, 2019

Misto de beco e escadaria, um corredor estreito que margeia a beira do morro leva a uma casa onde funciona o restaurante Sabor das Louras. Na varanda do 2º andar, duas mesas proporcionam uma vista da Baía da Guanabara e de um pedaço da Estação Central do Brasil, um privilégio que desfruta quem acessa aquela área do Morro da Providência, no centro do Rio de Janeiro. 
O trecho acima pertence à abertura de uma matéria que conta a história de Rosana Damasceno, proprietária de um pequeno restaurante para turistas do Morro da Providência, no Rio de Janeiro. De acordo com as características de redação desse trecho de matéria, é correto afirmar que ela pode ter sido veiculada 
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436Q931537 | Física, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Uma estrela de nêutrons é o objeto astrofísico mais denso que conhecemos, em que uma massa maior que a massa do Sol ocupa uma região do espaço de apenas alguns quilômetros de raio. Essas estrelas realizam um movimento de rotação, emitindo uma grande quantidade de radiação eletromagnética a uma frequência bem definida. Quando detectamos uma estrela de nêutrons através desse feixe de radiação, damos o nome a esse objeto de Pulsar. Considere que um Pulsar foi detectado, e que o total de energia cinética relacionada com seu movimento de rotação equivale a 2×1042 J. Notou-se que, após um ano, o Pulsar perdeu 0,1% de sua energia cinética, principalmente em forma de radiação eletromagnética. A potência irradiada pelo Pulsar vale (Se necessário, utilize a aproximação 1 ano ~ 3,6×107 s.)
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437Q931553 | Português, Interpretação de Textos, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Texto associado.
“São Francisco botava o dedo nas feridas dos leprosos. Mas é que ele era um santo, fazia milagres, e ela é simplesmente Doralice Leitão Leiria, um ser humano como qualquer outro.”
(Érico Veríssimo, Caminhos cruzados. São Paulo: Companhia de Bolso, 2016, p.77.)
“ – Queres seguir a política? Então? Procura imitar Bismarck! Haverá padrão melhor?” (Idem, p. 290.)
Os fragmentos acima captam um dos traços principais de Caminhos cruzados no que diz respeito à identidade narrativa das personagens. Considerando o conjunto do romance, tal traço consiste em uma
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438Q931413 | Geografia, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Texto associado.
“Não existem culturas ou civilizações ilhadas. (...) Quanto mais insistirmos na separação de culturas e civilizações, mais imprecisos seremos sobre nós mesmos e os outros. No meu modo de pensar, a noção de uma civilização isolada é impossível. A verdadeira questão é se queremos trabalhar para civilizações separadas ou se devemos tomar o caminho mais integrador, mas talvez mais difícil, que é tentar vê-las como um imenso todo cujos contornos exatos uma pessoa sozinha não consegue captar, mas cuja existência certa podemos intuir e sentir.” 
(Edward Said, Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 317.)
Sobre o conceito em questão e os contextos referidos pelo autor, é correto afirmar:
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439Q932308 | História, UNICAMP Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST, 2017

Texto associado.
Estamos acostumados a considerar que o sistema centro/periferia, ao menos no Ocidente, é um eixo essencial da estrutura e do funcionamento no espaço das economias, das sociedades, das civilizações. O historiador Fernand Braudel estimou que tal sistema só existiu e funcionou plenamente a partir do século XV. Essa definição não se aplica à Cristandade Medieval sem importantes correções. A noção de centro e a oposição centro/periferia são menos decisivas que outros sistemas de orientação espacial. O principal sistema é o que opõe o baixo ao alto, quer dizer, o Aqui, esse “mundo” imperfeito e marcado pelo Pecado Original, ao céu, morada de Deus. 
(Adaptado de Jacques Le Goff e Jean-Claude Schmitt, “Centro/Periferia”, em Dicionário temático do ocidente medieval, v. 2. São Paulo: Edusc, 2002, p. 203.) 
A partir do texto acima, assinale a alternativa correta.
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440Q705553 | Português, Interpretação de Textos, Bibliotecário, UNICAMP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Página infeliz 
        O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe – com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.
        Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”. 
        Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. 
        O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões. 
        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos. 
        O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 
        Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos. 
        “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 
        “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 
        Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo – a criação, no país, do preço fixo do livro – norma a ser implantada por medida provisória – nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 
        Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes. 
(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado) 
Se a norma do preço fixo fosse aprovada no país,
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