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Questões de Concursos UNIFESP

Resolva questões de UNIFESP comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


321Q679005 | Português, Figuras de Linguagem, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia a crônica “Inconfiáveis cupins”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.

Havia um homem que odiava Van Gogh. Pintor desconhecido, pobre, atribuía todas suas frustrações ao artista holandês. Enquanto existirem no mundo aqueles horríveis girassóis, aquelas estrelas tumultuadas, aqueles ciprestes deformados, dizia, não poderei jamais dar vazão ao meu instinto criador.
Decidiu mover uma guerra implacável, sem quartel, às telas de Van Gogh, onde quer que estivessem. Começaria pelas mais próximas, as do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Seu plano era de uma simplicidade diabólica. Não faria como outros destruidores de telas que entram num museu armados de facas e atiram-se às obras, tentando destruí-las; tais insanos não apenas não conseguem seu intento, como acabam na cadeia. Não, usaria um método científico, recorrendo a aliados absolutamente insuspeitados: os cupins.
Deu-lhe muito trabalho, aquilo. Em primeiro lugar, era necessário treinar os cupins para que atacassem as telas de Van Gogh. Para isso, recorreu a uma técnica pavloviana. Reproduções das telas do artista, em tamanho natural, eram recobertas com uma solução açucarada. Dessa forma, os insetos aprenderam a diferenciar tais obras de outras.
Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh. Para ele era repulsivo, mas para os insetos era agradável, e isso era o que importava.
Conseguiu introduzir os cupins no museu e ficou à espera do que aconteceria. Sua decepção, contudo, foi enorme. Em vez de atacar as obras de arte, os cupins preferiram as vigas de sustentação do prédio, feitas de madeira absolutamente vulgar. E por isso foram detectados.
O homem ficou furioso. Nem nos cupins se pode confiar, foi a sua desconsolada conclusão. É verdade que alguns insetos foram encontrados próximos a telas de Van Gogh. Mas isso não lhe serviu de consolo. Suspeitava que os sádicos cupins estivessem querendo apenas debochar dele. Cupins e Van Gogh, era tudo a mesma coisa.
(O imaginário cotidiano, 2002.)
Em “Mediante cruzamentos sucessivos, obteve um tipo de cupim que só queria comer Van Gogh” (5° parágrafo), o cronista recorre à figura de linguagem denominada:
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322Q951437 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

Leia o poema “Sou um evadido”, do escritor português Fernando Pessoa, para responder à questão.


Sou um evadido.

Logo que nasci

Fecharam-me em mim,

Ah, mas eu fugi.

Se a gente se cansa

Do mesmo lugar,

Do mesmo ser

Por que não se cansar?


Minha alma procura-me

Mas eu ando a monte1,

Oxalá que ela

Nunca me encontre.


Ser um é cadeia

Ser eu é não ser.

Viverei fugindo

Mas vivo a valer.

(Obra poética, 1997.)

1 “andar a monte”: andar fugido das autoridades.

A fuga retratada no poema é uma fuga
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323Q1027700 | Raciocínio Lógico, Problemas Lógicos, Técnico de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Uma agência de turismo fez uma enquete com um grupo de pessoas para verificar a incidência de visitas a três localidades não tão divulgadas, que são: Cânion Guartelá (CG), Chapada Imperial (CI) e Serra da Barriga (SB). Parte dos resultados está divulgada a seguir.

•  Número de pessoas que visitaram apenas CI: x
•  Número de pessoas que visitaram apenas CG: x + 3
•  Número de pessoas que visitaram apenas SB: x – 6
•  Número de pessoas que visitaram apenas CG e SB: y
•  Número de pessoas que visitaram apenas CG e CI: 3y – 10
•  Número de pessoas que visitaram apenas SB e CI: x + y
•  Número de pessoas que visitaram as três localidades: 2x – 4
•  Número de pessoas que visitaram CG: 46
•  Número de pessoas que visitaram CI: 50


Com base nessas informações, é correto afirmar que o número de pessoas que visitaram duas, e apenas duas, dessas localidades é igual a:
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324Q942836 | Literatura, Escolas Literárias, Prova de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, UNIFESP, VUNESP

Uma análise mais atenta do livro mostra que ele foi construído a partir da combinação de uma infinidade de textos preexistentes, elaborados pela tradição oral ou escrita, popular ou erudita, europeia ou brasileira. A originalidade estrutural deriva, deste modo, do fato de o livro não se basear na mímesis, isto é, na dependência constante que a arte estabelece entre o mundo objetivo e a ficção; mas em ligar-se quase sempre a outros mundos imaginários, a sistemas fechados de sinais, já regidos por significação autônoma. Esse processo, parasitário na aparência, é no entanto curiosamente inventivo; pois, em vez de recortar com neutralidade nos entrechos originais as partes de que necessita para reagrupá-las, intactas, numa ordem nova, atua quase sempre sobre cada fragmento, alterando-o em profundidade.
(Gilda de Mello e Souza. O tupi e o alaúde, 1979. Adaptado.)
Tal comentário aplica-se ao livro
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325Q1077011 | Informática, Software, Técnico de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Um Técnico de Tecnologia da Informação notou que, na licença de um programa que está sendo instalado no microcomputador da Universidade, diz que ele poderá ter seu código-fonte livremente modificado, informando o nome do indivíduo ou organização que realizou a modificação, e que, inclusive, poderá ser incorporado a outros programas pagos.
Portanto, ele sabe que a licença desse programa poderá ser apenas uma dentre as alternativas apresentadas:
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326Q951428 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

Leia o trecho inicial do conto “A doida”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.


A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado. E a rua descia para o córrego, onde os meninos costumavam banhar-se. Era só aquele chalezinho, à esquerda, entre o barranco e um chão abandonado; à direita, o muro de um grande quintal. E na rua, tornada maior pelo silêncio, o burro que pastava. Rua cheia de capim, pedras soltas, num declive áspero. Onde estava o fiscal, que não mandava capiná-la?

Os três garotos desceram manhã cedo, para o banho e a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom passar pela casa da doida e provocá-la. As mães diziam o contrário: que era horroroso, poucos pecados seriam maiores. Dos doidos devemos ter piedade, porque eles não gozam dos benefícios com que nós, os sãos, fomos aquinhoa dos. Não explicavam bem quais fossem esses benefícios, ou explicavam demais, e restava a impressão de que eram todos privilégios de gente adulta, como fazer visitas, receber cartas, entrar para irmandades. E isso não comovia ninguém. A loucura parecia antes erro do que miséria. E os três sentiam-se inclinados a lapidar1 a doida, isolada e agreste no seu jardim.

Como era mesmo a cara da doida, poucos poderiam dizê-lo. Não aparecia de frente e de corpo inteiro, como as outras pessoas, conversando na calma. Só o busto, recortado numa das janelas da frente, as mãos magras, ameaçando. Os cabelos, brancos e desgrenhados. E a boca inflamada, soltando xingamentos, pragas, numa voz rouca. Eram palavras da Bíblia misturadas a termos populares, dos quais alguns pareciam escabrosos, e todos fortíssimos na sua cólera.

Sabia-se confusamente que a doida tinha sido moça igual às outras no seu tempo remoto (contava mais de sessenta anos, e loucura e idade, juntas, lhe lavraram o corpo). Corria, com variantes, a história de que fora noiva de um fazendeiro, e o casamento uma festa estrondosa; mas na própria noite de núpcias o homem a repudiara, Deus sabe por que razão. O marido ergueu-se terrível e empurrou-a, no calor do bate-boca; ela rolou escada abaixo, foi quebrando ossos, arrebentando-se. Os dois nunca mais se veriam. Já outros contavam que o pai, não o marido, a expulsara, e esclareciam que certa manhã o velho sentira um amargo diferente no café, ele que tinha dinheiro grosso e estava custando a morrer – mas nos racontos2 antigos abusava-se de veneno. De qualquer modo, as pessoas grandes não contavam a história direito, e os meninos deformavam o conto. Repudiada por todos, ela se fechou naquele chalé do caminho do córrego, e acabou perdendo o juízo. Perdera antes todas as relações. Ninguém tinha ânimo de visitá-la. O padeiro mal jogava o pão na caixa de madeira, à entrada, e eclipsava-se. Diziam que nessa caixa uns primos generosos mandavam pôr, à noite, provisões e roupas, embora oficialmente a ruptura com a família
se mantivesse inalterável. Às vezes uma preta velha arriscava-se a entrar, com seu cachimbo e sua paciência educada no cativeiro, e lá ficava dois ou três meses, cozinhando. Por fim a doida enxotava-a. E, afinal, empregada nenhuma queria servi-la. Ir viver com a doida, pedir a bênção à doida, jantar em casa da doida, passaram a ser, na cidade, expressões de castigo e símbolos de irrisão3.

Vinte anos de uma tal existência, e a legenda está feita. Quarenta, e não há mudá-la. O sentimento de que a doida carregava uma culpa, que sua própria doidice era uma falta grave, uma coisa aberrante, instalou-se no espírito das crianças. E assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela porta, fixavam cuidadosamente a vidraça e lascavam uma pedra. A princípio, como justa penalidade. Depois, por prazer. Finalmente, e já havia muito tempo, por hábito. Como a doida respondesse sempre furiosa, criara-se na mente infantil a ideia de um equilíbrio por compensação, que afogava o remorso.

Em vão os pais censuravam tal procedimento. Quando meninos, os pais daqueles três tinham feito o mesmo, com relação à mesma doida, ou a outras. Pessoas sensíveis l amentavam o fato, sugeriam que se desse um jeito para internar a doida. Mas como? O hospício era longe, os parentes não se interessavam. E daí – explicava-se ao forasteiro que porventura estranhasse a situação – toda cidade tem seus doidos; quase que toda família os tem. Quando se tornam ferozes, são trancados no sótão; fora disto, circulam pacificamente pelas ruas, se querem fazê-lo, ou não, se preferem ficar em casa. E doido é quem Deus quis que ficasse doido... Respeitemos sua vontade. Não há remédio para loucura; nunca nenhum doido se curou, que a cidade soubesse; e a cidade sabe bastante, ao passo que livros mentem.

(Contos de aprendiz, 2012.)

1 lapidar: apedrejar.

2 raconto: relato, narrativa.

3 irrisão: zombaria.

Verifica-se o emprego de vírgula para assinalar a supressão de um verbo
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327Q951441 | Português, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

Leia o poema “Sou um evadido”, do escritor português Fernando Pessoa, para responder à questão.


Sou um evadido.

Logo que nasci

Fecharam-me em mim,

Ah, mas eu fugi.

Se a gente se cansa

Do mesmo lugar,

Do mesmo ser

Por que não se cansar?


Minha alma procura-me

Mas eu ando a monte1,

Oxalá que ela

Nunca me encontre.


Ser um é cadeia

Ser eu é não ser.

Viverei fugindo

Mas vivo a valer.

(Obra poética, 1997.)

1 “andar a monte”: andar fugido das autoridades.

“Rima rica” é aquela que ocorre entre palavras de classes gramaticais diferentes, a exemplo do que se verifica
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328Q1077009 | Informática, Navegadores Browser, Técnico de Laboratório Bioquímica, UNIFESP, VUNESP, 2024

O navegador de internet Google Chrome permite salvar URLs através da funcionalidade Favoritos.

Assinale a alternativa correta sobre essa funcionalidade no referido navegador.

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329Q942821 | Português, Interpretação de Textos, Prova de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, UNIFESP, VUNESP

Texto associado.
Leia o trecho inicial de um artigo do livro Bilhões e bilhões do astrônomo e divulgador científico Carl Sagan (1934-1996) para responder à questão.

O tabuleiro de xadrez persa
Segundo o modo como ouvi pela primeira vez a história, aconteceu na Pérsia antiga. Mas podia ter sido na Índia ou até na China. De qualquer forma, aconteceu há muito tempo. O grão-vizir, o principal conselheiro do rei, tinha inventado um novo jogo. Era jogado com peças móveis sobre um tabuleiro quadrado que consistia em 64 quadrados vermelhos e pretos. A peça mais importante era o rei. A segunda peça mais importante era o grão-vizir – exatamente o que se esperaria de um jogo inventado por um grão-vizir. O objetivo era capturar o rei inimigo e, por isso, o jogo era chamado, em persa, shahmat – shah para rei, mat para morto. Morte ao rei. Em russo, é ainda chamado shakhmat. Expressão que talvez transmita um remanescente sentimento revolucionário. Até em inglês, há um eco desse nome – o lance final é chamado checkmate (xeque-mate). O jogo, claro, é o xadrez. Ao longo do tempo, as peças, seus movimentos, as regras do jogo, tudo evoluiu. Por exemplo, já não existe um grão-vizir – que se metamorfoseou numa rainha, com poderes muito mais terríveis.
A razão de um rei se deliciar com a invenção de um jogo chamado “Morte ao rei” é um mistério. Mas reza a história que ele ficou tão encantado que mandou o grão-vizir determinar sua própria recompensa por ter criado uma invenção tão magnífica. O grão-vizir tinha a resposta na ponta da língua: era um homem modesto, disse ao xá. Desejava apenas uma recompensa simples. Apontando as oito colunas e as oito filas de quadrados no tabuleiro que tinha inventado, pediu que lhe fosse dado um único grão de trigo no primeiro quadrado, o dobro dessa quantia no segundo, o dobro dessa quantia no terceiro e assim por diante, até que cada quadrado tivesse o seu complemento de trigo. Não, protestou o rei, era uma recompensa demasiado modesta para uma invenção tão importante. Ofereceu joias, dançarinas, palácios. Mas o grão-vizir, com os olhos apropriadamente baixos, recusou todas as ofertas. Só desejava pequenos montes de trigo. Assim, admirando-se secretamente da humildade e comedimento de seu conselheiro, o rei consentiu.
No entanto, quando o mestre do Celeiro Real começou a contar os grãos, o rei se viu diante de uma surpresa desagradável. O número de grãos começa bem pequeno: 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024... mas quando se chega ao 64o quadrado, o número se torna colossal, esmagador. Na realidade, o número é quase 18,5 quintilhões*. Talvez o grão-vizir estivesse fazendo uma dieta rica em fibras.
Quanto pesam 18,5 quintilhões de grãos de trigo? Se cada grão tivesse o tamanho de um milímetro, todos os grãos juntos pesariam cerca de 75 bilhões de toneladas métricas, o que é muito mais do que poderia ser armazenado nos celeiros do xá. Na verdade, esse número equivale a cerca de 150 anos da produção de trigo mundial no presente. O relato do que aconteceu a seguir não chegou até nós. Se o rei, inadimplente, culpando-se pela falta de atenção nos seus estudos de aritmética, entregou o reino ao vizir, ou se o último experimentou as aflições de um novo jogo chamado vizirmat, não temos o privilégio de saber.

*1 quintilhão = 1 000 000 000 000 000 000 = 1018. Para se contar esse número a partir de 0 (um número por segundo, dia e noite), seriam necessários 32 bilhões de anos (mais tempo do que a idade do universo).

(Carl Sagan. Bilhões e bilhões, 2008. Adaptado.)
Considerado em seu contexto, o trecho “A razão de um rei se deliciar com a invenção de um jogo chamado ‘Morte ao rei’ é um mistério.” (2º parágrafo) sugere que
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330Q951439 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

Leia o poema “Sou um evadido”, do escritor português Fernando Pessoa, para responder à questão.


Sou um evadido.

Logo que nasci

Fecharam-me em mim,

Ah, mas eu fugi.

Se a gente se cansa

Do mesmo lugar,

Do mesmo ser

Por que não se cansar?


Minha alma procura-me

Mas eu ando a monte1,

Oxalá que ela

Nunca me encontre.


Ser um é cadeia

Ser eu é não ser.

Viverei fugindo

Mas vivo a valer.

(Obra poética, 1997.)

1 “andar a monte”: andar fugido das autoridades.

O eu lírico inclui o leitor em sua argumentação
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331Q1027733 | Raciocínio Lógico, Problemas Lógicos, Analista de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Para elaborar o cardápio de um novo restaurante, foi realizada uma enquete entre um grupo de pessoas para mensurar o conhecimento que elas tinham em relação aos pratos: acarajé (A), moqueca (M) e tacacá (T). Foi perguntado quais desses pratos cada pessoa já havia experimentado. Alguns resultados aparecem a seguir.

•  Número de pessoas que experimentaram apenas A: x

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  M: y – 4

•  Número de pessoas que experimentaram apenas T: y + 3

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  M e A: y

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  T e A: x + 1

•  Número de pessoas que experimentaram apenas  M e T: y

•  Número de pessoas que experimentaram os três pratos: x + y – 4

•  Número de pessoas que experimentaram A: 28

•  Número de pessoas que experimentaram M: 19

Com base nessas informações, é correto afirmar que o número de pessoas que não experimentaram o prato M é igual a:

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332Q1027734 | Raciocínio Lógico, Sequências Lógicas de Números, Analista de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

A sequência de números a seguir foi criada com um padrão aritmético.

10, 20, 11, 22, 12, 24, 13, 26, 14, 28, 15, 30, 16, 32, ...

Considere quatro termos dessa sequência assim nomeados: A = 38o termo; B = 26o termo; C = 53o termo; D = 39o termo.

O valor numérico da expressão (A – B) + (C – D) é igual a:

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333Q1077008 | Informática, Editor de Textos, Técnico de Laboratório Bioquímica, UNIFESP, VUNESP, 2024

Um usuário, utilizando o MS-Word 2016 em sua configuração-padrão, deseja incluir numeração nas páginas de um documento. Tendo em vista que ele quer que a numeração seja feita a partir da quinta página do documento e que esta deve ser numerada como página 1, o usuário deve
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334Q689764 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Derivação regressiva: formação de palavras novas pela redução de uma palavra já existente. A redução se faz mediante supressão de elementos terminais (sufixos, desinências).

(Celso Pedro Luft. Gramática resumida, 2004.)

Constitui exemplo de palavra formada pelo processo de derivação regressiva o termo sublinhado em:

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335Q681149 | Português, Figuras de Linguagem, Prova de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, UNIFESP, VUNESP

Texto associado.
Leia o trecho inicial de um artigo do livro Bilhões e bilhões do astrônomo e divulgador científico Carl Sagan (1934-1996) para responder à questão.

O tabuleiro de xadrez persa
Segundo o modo como ouvi pela primeira vez a história, aconteceu na Pérsia antiga. Mas podia ter sido na Índia ou até na China. De qualquer forma, aconteceu há muito tempo. O grão-vizir, o principal conselheiro do rei, tinha inventado um novo jogo. Era jogado com peças móveis sobre um tabuleiro quadrado que consistia em 64 quadrados vermelhos e pretos. A peça mais importante era o rei. A segunda peça mais importante era o grão-vizir – exatamente o que se esperaria de um jogo inventado por um grão-vizir. O objetivo era capturar o rei inimigo e, por isso, o jogo era chamado, em persa, shahmat – shah para rei, mat para morto. Morte ao rei. Em russo, é ainda chamado shakhmat. Expressão que talvez transmita um remanescente sentimento revolucionário. Até em inglês, há um eco desse nome – o lance final é chamado checkmate (xeque-mate). O jogo, claro, é o xadrez. Ao longo do tempo, as peças, seus movimentos, as regras do jogo, tudo evoluiu. Por exemplo, já não existe um grão-vizir – que se metamorfoseou numa rainha, com poderes muito mais terríveis.
A razão de um rei se deliciar com a invenção de um jogo chamado “Morte ao rei” é um mistério. Mas reza a história que ele ficou tão encantado que mandou o grão-vizir determinar sua própria recompensa por ter criado uma invenção tão magnífica. O grão-vizir tinha a resposta na ponta da língua: era um homem modesto, disse ao xá. Desejava apenas uma recompensa simples. Apontando as oito colunas e as oito filas de quadrados no tabuleiro que tinha inventado, pediu que lhe fosse dado um único grão de trigo no primeiro quadrado, o dobro dessa quantia no segundo, o dobro dessa quantia no terceiro e assim por diante, até que cada quadrado tivesse o seu complemento de trigo. Não, protestou o rei, era uma recompensa demasiado modesta para uma invenção tão importante. Ofereceu joias, dançarinas, palácios. Mas o grão-vizir, com os olhos apropriadamente baixos, recusou todas as ofertas. Só desejava pequenos montes de trigo. Assim, admirando-se secretamente da humildade e comedimento de seu conselheiro, o rei consentiu.
No entanto, quando o mestre do Celeiro Real começou a contar os grãos, o rei se viu diante de uma surpresa desagradável. O número de grãos começa bem pequeno: 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024... mas quando se chega ao 64o quadrado, o número se torna colossal, esmagador. Na realidade, o número é quase 18,5 quintilhões*. Talvez o grão-vizir estivesse fazendo uma dieta rica em fibras.
Quanto pesam 18,5 quintilhões de grãos de trigo? Se cada grão tivesse o tamanho de um milímetro, todos os grãos juntos pesariam cerca de 75 bilhões de toneladas métricas, o que é muito mais do que poderia ser armazenado nos celeiros do xá. Na verdade, esse número equivale a cerca de 150 anos da produção de trigo mundial no presente. O relato do que aconteceu a seguir não chegou até nós. Se o rei, inadimplente, culpando-se pela falta de atenção nos seus estudos de aritmética, entregou o reino ao vizir, ou se o último experimentou as aflições de um novo jogo chamado vizirmat, não temos o privilégio de saber.

*1 quintilhão = 1 000 000 000 000 000 000 = 1018. Para se contar esse número a partir de 0 (um número por segundo, dia e noite), seriam necessários 32 bilhões de anos (mais tempo do que a idade do universo).

(Carl Sagan. Bilhões e bilhões, 2008. Adaptado.)
O eufemismo (do grego euphemismós, que significava “emprego de uma palavra favorável no lugar de uma de mau augúrio”, vocábulo formado de eu, “bem” + femi, “dizer, falar”, designando, pois, “o ato de falar de uma maneira agradável”) é a figura de retórica em que há uma diminuição da intensidade semântica, com a utilização de uma expressão atenuada para dizer alguma coisa desagradável.
(José Luiz Fiorin. Figuras de retórica, 2014. Adaptado.)
Verifica-se a ocorrência desse recurso no seguinte trecho:
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336Q1027701 | Raciocínio Lógico, Sequências Lógicas de Números, Técnico de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

A sequência de números a seguir foi criada com um padrão aritmético.

1, 2, 4, 7, 8, 10, 13, 14, 16, 19, 20, 22, 25, ...

Supondo que a sequência prossiga sempre com esse mesmo padrão aritmético, é correto afirmar que a diferença entre o 39° e o 34° termos é igual a:
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337Q689767 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

Leia o poema “Sou um evadido”, do escritor português Fernando Pessoa, para responder à questão.


Sou um evadido.

Logo que nasci

Fecharam-me em mim,

Ah, mas eu fugi.

Se a gente se cansa

Do mesmo lugar,

Do mesmo ser

Por que não se cansar?


Minha alma procura-me

Mas eu ando a monte1,

Oxalá que ela

Nunca me encontre.


Ser um é cadeia

Ser eu é não ser.

Viverei fugindo

Mas vivo a valer.

(Obra poética, 1997.)

1 “andar a monte”: andar fugido das autoridades.

O eu lírico expressa um desejo em:
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338Q1080880 | Estatuto da Pessoa com Deficiência, Disposições Preliminares, Assistente Social, UNIFESP, VUNESP, 2024

A Constituição Federal de 1988 impulsionou a participação e o envolvimento das pessoas com deficiência na proposição de formas de garantir a inclusão de programas e projetos a elas destinados. O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei no 13.146/2015) estabelece, em seu artigo 5o , que esse segmento será protegido de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano e degradante.

O parágrafo único do mesmo artigo determina que a criança, o adolescente, a mulher e o idoso com deficiência são considerados

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339Q1027731 | Raciocínio Lógico, Problemas Lógicos, Analista de Tecnologia da Informação, UNIFESP, VUNESP, 2024

Em um parque que propõe brincadeiras, há uma fila formada por 35 pessoas, que estão perante uma situação que envolverá um sorteio: ou ir pelo caminho A, ou ir pelo caminho B, ou ir pelo caminho C.
Com o sorteio feito, é correto afirmar que
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