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Questões de Concursos UNIRIO

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111Q231870 | Direito Administrativo, Psicólogo, UNIRIO, UNIRIO

Quanto à abrangência da Lei 8112, de 11 de dezembro de 1990, é correto afirmar que estatui o Regime Jurídico dos servidores públicos

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112Q711230 | Português, Interpretação de Textos, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Texto associado.
Texto I

                      Obsolescência programada:  
            inimiga ou parceira do consumidor?
    Obsolescência programada é exercida quando
    um produto tem vida útil menor do que a tecnologia
    permitiria, motivando a compra de um novo modelo
    — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são
5 exemplos evidentes dessa prática. Uma câmera com
    uma resolução melhor pode motivar a compra de um
    novo celular, ainda que o modelo anterior funcione
    perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode
    ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que
10 o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente
    necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o
    acesso às novidades.
                Planejar inovação é extremamente importante
    para melhoria e aumento da capacidade técnica de
15 um produto num mercado altamente competitivo. Já
    imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro
    dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio
    entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista
    técnico, quando as empresas planejam um produto,
20 já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois
    se trata de uma necessidade de sobrevivência no
    mercado.
             Sintomas de obsolescência são facilmente per-
    cebidos quando um novo produto oferece caracterís-
25 ticas que os anteriores não tinham, como o uso de
    reconhecimento facial; ou a queda de desempenho
    do produto com relação ao atual padrão de merca-
    do, como um smartphone que não roda bem os apli-
    cativos atualizados. Outro sinal é detectado quando
30 não é possível repor acessórios, como carregadores
    compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de
    bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão
    de um celular, por exemplo.
            Isso não significa que o consumidor está refém de
35  trocas constantes de equipamento: é possível adiar a
    substituição de um produto, por meio de upgrades de
    hardware, como inclusão de mais memória, baterias
    e acessórios de expansão, pelo menos até o momen-
    to em que essa troca não compense financeiramente.
40 Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os
    produtos mais modernos mantenham a compatibili-
    dade com os anteriores, a fim de que o antigo usu-
    ário não seja forçado constantemente à compra de
    um produto mais novo se não quiser. É importante
45 diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
    re quando atualizações cosméticas, como um novo
    design, fazem o produto parecer sem condições de
    uso, quando não está.
           É preciso lembrar também que a obsolescência
50 programada se dá de forma diferente em cada tipo de
    equipamento. Um controle eletrônico de portão tem
    uma única função e pode ser usado por anos e anos
    sem alterações ou troca. Já um celular tem maior
    taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído
55 em um ano ou dois, dependendo das necessidades
    do usuário, que pode desejar fotos de maior resolu-
    ção ou tela mais brilhante.
    Essa estratégia traz desafios, como geração do
    lixo eletrônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência
60 deve ser combatida na restrição que possa causar ao
    usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais
    disponibilizar determinada função que era disponível
    pelo simples upgrade do sistema operacional, forçan-
    do a compra de um aparelho novo. O saldo geral é
65 que as atualizações trazidas pela obsolescência pro-
    gramada trazem benefícios à sociedade, como itens
    de segurança mais eficientes em carros e conectabi-
    lidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É
    por conta disso que membros de uma mesma família
70 que moram em países diferentes podem conversar
    diariamente, com um custo relativamente baixo, por
    voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem traba-
    lhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
    ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou
parceira do consumidor? Disponível em:
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsb-
t4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
O fragmento do Texto I que comprova a estratégia argumentativa usada pelo autor para aproximar-se do leitor, buscando persuadi-lo, é:
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113Q229752 | Psicologia, Psicologia e Saúde, Psicólogo, UNIRIO, UNIRIO

Constata-se na clínica ambulatorial, que pacientes tidos como somaticamente sãos ou normais podem ser vistos como doentes crônicos graves, enquanto que outros pacientes que apresentam alterações funcionais e lesionais importantes não o são. Segundo Coelho, essas pessoas demonstram que não entrar na cronicidade depende

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114Q234678 | Psicologia, Psicopatologia, Psicólogo, UNIRIO, UNIRIO

Estudos e pesquisas sistemáticos desenvolvidos por Parkes e Weiss identificaram três padrões de reação a situações relacionadas ao luto patológico. Essas situações são pertinentes, respectivamente,

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115Q709256 | Português, Morfologia, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Texto associado.
Texto I

                      Obsolescência programada:  
            inimiga ou parceira do consumidor?
    Obsolescência programada é exercida quando
    um produto tem vida útil menor do que a tecnologia
    permitiria, motivando a compra de um novo modelo
    — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são
5 exemplos evidentes dessa prática. Uma câmera com
    uma resolução melhor pode motivar a compra de um
    novo celular, ainda que o modelo anterior funcione
    perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode
    ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que
10 o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente
    necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o
    acesso às novidades.
                Planejar inovação é extremamente importante
    para melhoria e aumento da capacidade técnica de
15 um produto num mercado altamente competitivo. Já
    imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro
    dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio
    entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista
    técnico, quando as empresas planejam um produto,
20 já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois
    se trata de uma necessidade de sobrevivência no
    mercado.
             Sintomas de obsolescência são facilmente per-
    cebidos quando um novo produto oferece caracterís-
25 ticas que os anteriores não tinham, como o uso de
    reconhecimento facial; ou a queda de desempenho
    do produto com relação ao atual padrão de merca-
    do, como um smartphone que não roda bem os apli-
    cativos atualizados. Outro sinal é detectado quando
30 não é possível repor acessórios, como carregadores
    compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de
    bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão
    de um celular, por exemplo.
            Isso não significa que o consumidor está refém de
35  trocas constantes de equipamento: é possível adiar a
    substituição de um produto, por meio de upgrades de
    hardware, como inclusão de mais memória, baterias
    e acessórios de expansão, pelo menos até o momen-
    to em que essa troca não compense financeiramente.
40 Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os
    produtos mais modernos mantenham a compatibili-
    dade com os anteriores, a fim de que o antigo usu-
    ário não seja forçado constantemente à compra de
    um produto mais novo se não quiser. É importante
45 diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
    re quando atualizações cosméticas, como um novo
    design, fazem o produto parecer sem condições de
    uso, quando não está.
           É preciso lembrar também que a obsolescência
50 programada se dá de forma diferente em cada tipo de
    equipamento. Um controle eletrônico de portão tem
    uma única função e pode ser usado por anos e anos
    sem alterações ou troca. Já um celular tem maior
    taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído
55 em um ano ou dois, dependendo das necessidades
    do usuário, que pode desejar fotos de maior resolu-
    ção ou tela mais brilhante.
    Essa estratégia traz desafios, como geração do
    lixo eletrônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência
60 deve ser combatida na restrição que possa causar ao
    usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais
    disponibilizar determinada função que era disponível
    pelo simples upgrade do sistema operacional, forçan-
    do a compra de um aparelho novo. O saldo geral é
65 que as atualizações trazidas pela obsolescência pro-
    gramada trazem benefícios à sociedade, como itens
    de segurança mais eficientes em carros e conectabi-
    lidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É
    por conta disso que membros de uma mesma família
70 que moram em países diferentes podem conversar
    diariamente, com um custo relativamente baixo, por
    voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem traba-
    lhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
    ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou
parceira do consumidor? Disponível em:
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsb-
t4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
No Texto I, em “Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído em um ano ou dois” (?. 53-55), a palavra Já apresenta o sentido de
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116Q708725 | Informática, Técnico em Tecnologia da Informação, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Para poder executar uma instrução, o processador usa uma pequena memória interna, conhecida como registradores, para armazenar as instruções e dados temporariamente. Dentre os principais registradores de controle e estado, aquele que é dedicado para conter o endereço da próxima instrução a ser lida é o
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117Q711796 | Gestão de Pessoas, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Um gerente avaliou os resultados do último treinamento comportamental de sua Universidade em três níveis distintos: (i) da organização, (ii) dos recursos humanos e, (iii) das tarefas e operações. Para tanto, ele teve de considerar, respectivamente, os seguintes resultados:
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118Q708664 | Segurança da Informação, Técnico em Tecnologia da Informação, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Os serviços de segurança oferecem um tipo específico de proteção aos recursos do sistema e visam a satisfazer os requisitos da política de segurança ou do usuário. O serviço de segurança que visa a confirmar que a origem dos dados recebidos ou a entidade associada em uma comunicação são exatamente quem reivindicam ser é o de
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119Q707781 | Sistemas Operacionais, Técnico em Tecnologia da Informação, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

O Linux foi criado tendo por base o padrão POSIX (Portable Operating System Interface Unix), desenvolvido pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Elétrico Eletrônicos) para uniformizar as características dos sistemas baseados em Unix. Quanto a esse Sistema Operacional Linux, tem-se que
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120Q710696 | Português, Interpretação de Textos, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Texto associado.
Texto II
                                Estojo escolar
    Noite dessas, ciscando num desses canais a
    cabo, vi uns caras oferecendo maravilhas eletrôni-
    cas, bastava telefonar e eu receberia um notebook
    capaz de me ajudar a fabricar um navio, uma estação
5  espacial.
    Minhas necessidades são mais modestas: tenho
    um PC mastodôntico, contemporâneo das cavernas
    da informática. E um laptop da mesma época que co-
    meça a me deixar na mão. Como pretendo viajar es-
10  ses dias, habilitei-me a comprar aquilo que os caras
    anunciavam como o top do top em matéria de com-
    putador portátil.
            No sábado, recebi um embrulho complicado que
    necessitava de um manual de instruções para ser
15 aberto. Depois de mil operações sofisticadas para
    minhas limitações, retirei das entranhas de isopor o
    novo notebook e coloquei-o em cima da mesa. De
    repente, como vem acontecendo nos últimos tempos,
    houve um corte na memória e vi diante de mim o meu
20  primeiro estojo escolar. Tinha 5 anos e ia para o jar-
    dim de infância.
    Era uma caixinha comprida, envernizada, com
    uma tampa que corria nas bordas do corpo principal.
    Dentro, arrumados em divisões, havia lápis coloridos,
25 um apontador, uma lapiseira cromada, uma régua de
    20 cm e uma borracha para apagar meus erros.
            Da caixinha vinha um cheiro gostoso, cheiro que
    nunca esqueci e que me tonteava de prazer. Fechei o
    estojo para proteger aquele cheiro, que ele ficasse ali
30 para sempre, prometi-me economizá-lo. Com avare-
    za, só o cheirava em momentos especiais.
    Na tampa que protegia estojo e cheiro havia
    gravado um ramo de rosas muito vermelhas que se
    destacavam do fundo creme. Amei aquele ramalhete
35 – olhava aquelas rosas e achava que nada podia ser
    mais bonito.
            O notebook que agora abro é negro, não tem ro-
    sas na tampa e, em matéria de cheiro, é abominável.
    Cheira vilmente a telefone celular, a cabine de avião,
40 ao aparelho de ultrassonografia onde outro dia uma
    moça veio ver como sou por dentro. Acho que piorei
    de estojo e de vida.
CONY, C. H. Crônicas para ler na escola. São Paulo: Objetiva,
2009. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao
/fz12039806.htm>. Acesso em: 23 jul. 2019.
No Texto II, o sentido denotativo e o sentido conotativo convivem. O trecho do texto em que há somente denotação é:
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121Q231327 | Psicologia, Psicologia e Saúde, Psicólogo, UNIRIO, UNIRIO

No Brasil, a partir de 24 de maio de 2000, foi lançado o PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, tendo como proposta reduzir as dificuldades encontradas durante o tratamento, recuperar a comunicação entre as equipes de saúde e o usuário, incluindo a família, diante do momento de fragilidade emocional do paciente. Face à necessidade e à importância de implantação desse programa, sugere-se que o profissional de saúde reflita sobre

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122Q710015 | Direito Administrativo, Regime Jurídico e Estatuto de Servidores Públicos, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

O servidor público W foi demitido do serviço público, após processo administrativo disciplinar. Inconformado, ele propôs ação judicial, buscando o retorno ao serviço público, tendo obtido decisão favorável, após dez anos de duração do processo. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, quando invalidada a demissão por decisão judicial, ocorre a denominada
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123Q233679 | Direito Administrativo, Psicólogo, UNIRIO, UNIRIO

Sem qualquer prejuízo, o servidor poderá ausentar-se do serviço por

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124Q234729 | Português, Interpretação de Textos, Psicólogo, UNIRIO, UNIRIO

Texto associado.

Os textos desta prova se referem a cenas e cenários cariocas.

Texto I

A Fábula da Cidade

Uma casa é muito pouco para um homem; sua verdadeira casa é a cidade. E os homens não amam as
cidades que os humilham e sufocam, mas aquelas que parecem amoldadas às suas necessidades e desejos,
humanizadas e oferecidas uma cidade deve ter a medida do homem.
É possível que, pouco a pouco, os lugares cordiais da cidade estejam desaparecendo, desfigurados pelo
progresso e pela técnica, tornados monstruosos pela conspiração dos elementos que obrigam as criaturas a viver
como se estivessem lutando, jungidas a um certo número de rituais que as impedem de parar no meio de uma
calçada para ver uma criança ou as levam a atravessar uma rua como se estivessem fugindo da morte.
Em cidades assim, a criatura humana pouco ou nada vale, porque não existe entre ela e a paisagem a
harmonia necessária, que torna a vida uma coisa digna. E o habitante, escravizado pelo monstro,vai-se repetindo
diariamente, correndo para as filas dos alimentos, dos transportes, do trabalho e das diversões, proibido de fazer
algo que lhe dê a certeza da própria existência.
Não será excessivo dizer que o Rio está correndo o perigo de incluir-se no número das cidades
desumanizadas, devoradas pela noção da pressa e do combate, sem rostos que se iluminem em sorrisos e lugares
que convidem à permanência.
Mal os seus habitantes podem tomar cafezinho e conversar sentados; já não se pode passear nem sorrir
nem sonhar, e as pessoas andam como se isso fosse um castigo, uma escravidão que as leva a imaginar o refúgio
das casas onde as tardes de sábado e os domingos as insulam, num temor de visitas que escamoteiam o descanso
e a intimidade familiar. E há mesmo gente que transfere os sonhos para a velhice, quando a aposentadoria,
triunfante da morte, facultar dias inteiros numa casa de subúrbio, criando canários, decifrando palavras cruzadas,
sonhando para jogar no bicho, nummister que justifique a existência. E outras pessoas há que esperam o dia em
que poderão fugir da cidade de arranha-céus inamistosos, de atmosferas sufocantes, de censuras e exigências,
humilhações e ameaças, para regressar aos lugares de onde vieram, iludidas por esse mito mundial das grandes
cidades. E ainda existem as que, durante anos e anos, compram terrenos a prestações ou juntam dinheiro à espera
do dia em que se plantarão para sempre num lugar imaginário, sem base física, naquele sítio onde cada criatura
é um Robinson atento às brisas e delícias de sua ilha, ou o síndico ciumento de um paraíso perdido.
Para que se ame uma cidade, é preciso que ela se amolde à imagem e semelhança dos seus munícipes,
possua a dimensão das criaturas humanas. Isso não quer dizer que as cidades devam ser pequenas; significa
apenas que, nas mudanças e transfigurações, elas crescerão pensando naqueles que as habitam e completam, e
as tornam vivas. Pois o homem é para a cidade como o sangue para ocorpo fora disso, dessa harmoniosa
circulação, há apenas cadáveres e ruínas.
O habitante deve sentir-se livre e solidário, e não um guerreiro sozinho, um terrorista em silêncio. Deve
encontrar na paisagem os motivos que o entranham à vida e ao tempo. E ele não quer a paisagem dos turistas, onde
se consegue a beleza infensa dos postais monumentalizados; reclama somente os lugares que lhe estimulem a
fome de viver, sonegando-o aos cansaços e desencantos. Em termos de subúrbio, ele aspira ao bar debaixo de
árvores, com cervejinha gelada e tira-gosto, à praça com playground para crianças, à retreta coroada de valsas.
Suprimidas as relações entre o habitante e seu panorama, tornada incomunicável a paisagem, indiferente
a cidade à fome de simpatia que faz alguém preferir uma rua à outra, um bonde a um ônibus, nada há mais que
fazer senão alimentar-se a criatura de nostalgia e guardar no fundo do coração a imagem da cidade comunicante,
o reino da comunhão humana onde se poderiadizer bom dia com a convicção de quem sabe o que isso significa.
E esse risco está correndo o Rio, cidade viva e cordial. Um carioca dos velhos tempos ia andando pela
avenida, esbarrou num cidadão que vinha em sentido contrário e pediu desculpas. O outro, que estava transbordante
de pressa, indignou-se:
O senhor não tem o que fazer? Esbarra na gente e ainda se vira para pedir desculpas?
Era a fábula da cidade correndo para a desumanização.

Ledo Ivo. Crônicas Antologias Escolares Edijovem organizada por Herbert Sale. Rio de Janeiro: EditoraTecnoprint SA, s/d.

Em A Fábula da Cidade, há predominância da linguagem conotativa. Considerando esta característica, pode-se afirmar que o tema é apresentado de forma

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125Q707601 | Administração Geral, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

O consultor contratado por uma empresa alimentícia utilizou a matriz BCG para definir a posição de cada uma das demais empresas do setor. Segundo sua análise, a empresa avaliada foi categorizada como Estrela, o que significa que ela
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126Q708558 | Segurança da Informação, Técnico em Tecnologia da Informação, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

O resumo de mensagem é um mecanismo de segurança utilizado no controle de integridade de dados. Os algoritmos que produzem digests são as opções mais comuns para esse controle, embora estejam sujeitos ao efeito da colisão. Dentre os algoritmos listados abaixo, aquele que tem menos chance de gerar uma colisão é o
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127Q711605 | Português, Interpretação de Textos, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Texto associado.
Texto I

                      Obsolescência programada:  
            inimiga ou parceira do consumidor?
    Obsolescência programada é exercida quando
    um produto tem vida útil menor do que a tecnologia
    permitiria, motivando a compra de um novo modelo
    — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são
5 exemplos evidentes dessa prática. Uma câmera com
    uma resolução melhor pode motivar a compra de um
    novo celular, ainda que o modelo anterior funcione
    perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode
    ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que
10 o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente
    necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o
    acesso às novidades.
                Planejar inovação é extremamente importante
    para melhoria e aumento da capacidade técnica de
15 um produto num mercado altamente competitivo. Já
    imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro
    dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio
    entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista
    técnico, quando as empresas planejam um produto,
20 já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois
    se trata de uma necessidade de sobrevivência no
    mercado.
             Sintomas de obsolescência são facilmente per-
    cebidos quando um novo produto oferece caracterís-
25 ticas que os anteriores não tinham, como o uso de
    reconhecimento facial; ou a queda de desempenho
    do produto com relação ao atual padrão de merca-
    do, como um smartphone que não roda bem os apli-
    cativos atualizados. Outro sinal é detectado quando
30 não é possível repor acessórios, como carregadores
    compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de
    bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão
    de um celular, por exemplo.
            Isso não significa que o consumidor está refém de
35  trocas constantes de equipamento: é possível adiar a
    substituição de um produto, por meio de upgrades de
    hardware, como inclusão de mais memória, baterias
    e acessórios de expansão, pelo menos até o momen-
    to em que essa troca não compense financeiramente.
40 Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os
    produtos mais modernos mantenham a compatibili-
    dade com os anteriores, a fim de que o antigo usu-
    ário não seja forçado constantemente à compra de
    um produto mais novo se não quiser. É importante
45 diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
    re quando atualizações cosméticas, como um novo
    design, fazem o produto parecer sem condições de
    uso, quando não está.
           É preciso lembrar também que a obsolescência
50 programada se dá de forma diferente em cada tipo de
    equipamento. Um controle eletrônico de portão tem
    uma única função e pode ser usado por anos e anos
    sem alterações ou troca. Já um celular tem maior
    taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído
55 em um ano ou dois, dependendo das necessidades
    do usuário, que pode desejar fotos de maior resolu-
    ção ou tela mais brilhante.
    Essa estratégia traz desafios, como geração do
    lixo eletrônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência
60 deve ser combatida na restrição que possa causar ao
    usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais
    disponibilizar determinada função que era disponível
    pelo simples upgrade do sistema operacional, forçan-
    do a compra de um aparelho novo. O saldo geral é
65 que as atualizações trazidas pela obsolescência pro-
    gramada trazem benefícios à sociedade, como itens
    de segurança mais eficientes em carros e conectabi-
    lidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É
    por conta disso que membros de uma mesma família
70 que moram em países diferentes podem conversar
    diariamente, com um custo relativamente baixo, por
    voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem traba-
    lhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
    ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou
parceira do consumidor? Disponível em:
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsb-
t4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
No Texto I, a tese defendida pelo autor pode ser resumida no seguinte trecho:
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129Q708591 | Administração Geral, Administrador, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Uma gerente foi ambígua ao explicar aos subordinados quem seria responsável por executar uma tarefa desagradável, enquanto ela estivesse de férias. Quando retornou ao trabalho, ela constatou que a sua equipe estava-se digladiando, e a tarefa não fora concluída. Nesse caso, verifica-se que o conflito foi originário de fatores de
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130Q712141 | Redes de Computadores, Técnico em Tecnologia da Informação, UNIRIO, CESGRANRIO, 2019

Tanto no Modelo OSI quanto na arquitetura do IETF (referência para a Internet), há uma camada responsável pela comunicação fim a fim, que pode, entre outros serviços, garantir a entrega de unidades de informação de uma ponta à outra da rede, oferecendo um serviço confiável. A camada responsável por essa funcionalidade, com o protocolo que oferece um serviço confiável operando nessa camada no modelo do IETF, é a
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