Questões de Concursos Análise Sintática

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1Q31143 | Português, Análise Sintática, Analista de Advocacia, CREA GO, INSTITUTO INEAA

Observe o início do Hino Nacional Brasileiro:

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante...

Na oração acima, o sujeito é:
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2Q158096 | Português, Análise sintática, Assistente Jurídico, ABDI, IBFC

Texto associado.

Para a questões de 1 a 3, leia o texto abaixo, de
Gilberto Dimenstein:


Proponho um brinde à lei seca

Merece um brinde --aliás, vários brindes. Desde que
evidentemente não se volte dirigindo para casa.

Dados colhidos por Mônica Bergamo, da Folha, a partir
de relatórios oficiais, mostram que, desde a implantação
da lei que inibe o motorista de dirigir alcoolizado, a queda
no número de atendimentos nos hospitais especializados
em trauma, na cidade de São Paulo, foi de 55%.
Isso em apenas três semanas. O efeito, de fato, não
é da nova lei --já havia uma legislação que obviamente
proibia a combinação de bebida com direção. Pesaram
aqui a educação e, em especial, a punição.
O fato é que, neste momento, mexer abruptamente na
lei pode significar a tradução de que "liberou geral" e
implicar imediatamente mortes.
É hora, agora, de avançar ainda num esforço de também
impedir a glamourização da bebida feita pelapublicidade.

No subtítulo, a expressão "desde que" estabelece uma relação de:

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3Q55230 | Português, Análise Sintática

A ÁGUIA E A GALINHA

Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse a rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro não é uma galinha. É uma águia. 
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: 
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor e as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou pra junto delas.
O camponês comentou: 
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: 
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga: 
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha! 
- Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. 
- No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: 
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! 
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse uma nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento... 

(História narrada pelo educador popular James Aggrey) 

Na frase “No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo.”, pode-se afirmar que:

I. Trata-se de um período composto.
II. O núcleo do predicado é “levantaram”.
III. Há uma locução adverbial de tempo.
IV. O sujeito da oração é composto.
V. O advérbio bem está modificando o adjetivo cedo.

Estão corretas apenas:
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4Q31146 | Português, Análise Sintática, Analista de Advocacia, CREA GO, INSTITUTO INEAA

Leia a seguinte frase: “Está aberto, no espetáculo de circo, o terreno da utopia.”

Na oração, “o terreno da utopia” exerce a função sintática de:
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5Q31144 | Português, Análise Sintática, Analista de Advocacia, CREA GO, INSTITUTO INEAA

Assinale a alternativa constante de oração sem sujeito:
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6Q55229 | Português, Análise Sintática

“Muito se tem falado de conservação do meio ambiente, mas não se criou ainda a consciência de que o planeta precisa urgentemente de nossos cuidados.”
(Brasil Escola)

Assinale a opção que indica os termos que, nesse segmento do texto, desempenham a mesma função sintática. 
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7Q55220 | Português, Análise Sintática, 2019

Considere os ditados populares em (a) e (b) para responder a Questão.

(a) Pau que nasce torto morre torto.
(b) Olho por olho, dente por dente.  

O ditado popular em (b) é expresso por meio de uma oração sem sujeito.
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8Q31145 | Português, Análise Sintática, Analista de Advocacia, CREA GO, INSTITUTO INEAA

Leia o texto jornalístico abaixo:

Estudante vítima de acidente morre no dia do aniversário

Uma coincidência da vida selou o destino de um jovem estudante, que morreu na madrugada de ontem, dia em que completaria 18 anos. Ele estava internado há cinco dias no Hospital Geral de Roraima, vítima de um acidente de trânsito, no cruzamento das avenidas Getúlio Vargas com Surumu, no bairro São Vicente.

www.folha.com.br 

Assinale a única alternativa INCORRETA:
Veja a frase:

“O jovem estudante estava internado há cinco dias no Hospital Geral de Roraima, vítima de um acidente de trânsito".
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9Q55228 | Português, Análise Sintática

TEXTO 1
Os detalhes no dia a dia


EUGENIO MUSSAK
DATA: 15/11/2018

O Olhar humano é capaz de varrer rapidamente uma cena com relativa complexidade e ver todos os elementos, mas isso não significa que eles serão percebidos ou registrados. Antes, o cérebro tem que processar os componentes daquele espaço e, para isso, precisa de ajuda. E quem vem em socorro são dois facilitadores da percepção: o significado ou o detalhe. Imagine que você entra em um escritório à procura das chaves do carro. Mesmo em meio à profusão de coisas de uma mesa de trabalho, você vê o que procurava. É que você já havia feito uma imagem mental do objeto desejado e, ao vê-lo, imediatamente fez a conexão e o fato se realizou. Valeu o significado. Mas, se olhar para a mesma mesa sem procurar algo específico, você só vai perceber aquilo que, de alguma forma, fuja do trivial. Uma flor vermelha em um vaso de cristal, por exemplo. Aqui, você foi alertado pelo detalhe.

Perceba o poder do detalhe na análise que fazemos do mundo, incluindo o comportamento das pessoas com quem convivemos. Em geral, elas são lembradas pelos pequenos atos – e não pelos grandes –, pelo simples fato de que realizamos muitos pequenos atos em nosso cotidiano. Claro, algo como um feito heróico ou um trabalho excepcional irão marcar e criar memória. Mas, no dia a dia das relações, nossa imagem será construída a partir de nossos pequenos comportamentos. Para o bem ou para o mal, os detalhes nos denunciam.
[...]
O detalhe seduz, surpreende, alegra, faz sorrir. É o quadro colorido na parede branca, a rosa branca no buquê vermelho, a frase alegre no discurso sério. [...]. Aliás, é na boa literatura que nos fartamos de detalhes encantadores. Machado de Assis, por exemplo, assim relata um personagem na orla do Rio: “Ao passar pela Glória, Camilo vê o mar e estende os olhos até onde a água e o céu se dão um abraço infinito”. Vamos concordar. Olhar o horizonte no mar é uma coisa. Perceber o ponto onde o céu e o mar se dão um abraço infinito é outra coisa. Dá vontade de estar lá. [...]. Preocupar-se com essas miudezas é ver o que é invisível aos olhos e às almas menos sensíveis. Quando Roberto (Carlos) cantou que detalhes tão pequenos de nós dois são coisas muito grandes pra esquecer, ele não estava apenas fazendo a apologia a um romance, mas chamando atenção para o singular, para o fato que faz a diferença. Um namoro que não cultiva isso é só uma amizade. A Lu, minha esposa e especialista em detalhes, alimenta nossa relação com pequenos mimos. Sem eles até dá para viver, talvez sua ausência não seja notada. Mas sua presença faz a diferença. Quando me traz um copo de leite enquanto trabalho [...], ela está lançando mão do mais poderoso antídoto à monotonia e declamando o mais sublime poema da vida cotidiana: o detalhe.

Adaptação do texto disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/os-detalhes-no-dia-a-dia/ Acesso em: 10.04.19. 

Em “A Lu, minha esposa e especialista em detalhes, alimenta nossa relação com pequenos mimos.”, a função sintática do termo destacado é 
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10Q157690 | Português, Análise sintática, Assistente Jurídico, ABDI, IBFC

Assinale a alternativa que indica corretamente a função sintática do termo destacado:

O corpo foi encontrado pelos policiais.

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11Q55237 | Português, Análise Sintática

Uma mudança ocorrida no último meio século foi o aparecimento do museu que constitui, por si só, uma grande atração cultural, independentemente do conteúdo a ser exibido em seu interior. Esses edifícios espetaculares e em geral arrojados vêm sendo construídos por arquitetos de estima universal e se destinam a criar grandes polos globais de atração cultural em centros em tudo o mais periféricos e pouco atrativos. O que acontece dentro desses museus é irrelevante ou secundário. Um exemplo disso ocorreu na cidade de Bilbao. Em tudo o mais praticamente inexpressiva, nos anos 1990 ela transformou-se num polo turístico global graças ao Museu Guggenheim, do arquiteto Frank Gehry. A arte visual contemporânea, desde o esgotamento do modernismo nos anos 1950, considera adequados e agradáveis para exposições esses espaços que exageram a própria importância e são funcionalmente incertos. Não obstante, coleções de grande significado para a humanidade, expostas, por exemplo, no Museu do Prado, ainda não precisam recorrer a ambientes de acrobacia arquitetônica.

(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados: Cultura e sociedade no século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, edição digital) 

Está gramaticalmente correta a redação da seguinte frase: 
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12Q55226 | Português, Análise Sintática, 2019

1 O século XX testemunhou o desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em escala mundial - como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo - quanto 4 regional, com disputas nos vários continentes. Regionalmente, é inegável que o principal são os Jogos Pan-americanos. Todos esses verdadeiros espetáculos do 7 esporte internacional se caracterizam como espaço de solidariedade e congraçamento entre os povos, momento de paz e exemplo de um mundo onde adversário não é inimigo 10 e as batalhas entre os países ocorrem sem derramamento de sangue. Nas Américas, os jogos estimulam a reflexão sobre as possibilidades de um continente unido, pacífico, próspero, 13 com a construção de uma rede de solidariedade e cooperação por meio do esporte, uma das principais expressões do pan-americanismo.

Fernando Vale Castro. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 2, n.º 22, jul./2007, p. 21 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.

O emprego da vírgula após "esporte" (l.14) justifica-se por isolar expressão explicativa.
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13Q55225 | Português, Análise Sintática, 2019

Texto LP-III
A força da História


A História caprichosamente ofereceu aos brasileiros um símbolo de forte densidade, o de Tiradentes, para concretizar o mito do herói nacional. O lado generoso do chefe da rebelião anticolonial vem do transbordamento de seus objetivos, no sentido de tornar coletiva a aspiração de ruptura e de liberdade. Não apenas um ato de particular conveniência no mundo das relações humanas, mas uma articulação de vulto nacional.
Enquanto os ativistas da Inconfidência (Tiradentes o maior e o mais lúcido de todos) e os ideólogos lidavam com categorias universais, que pressupunham os interesses da coletividade brasileira, outros aderentes circunstanciais, os magnatas e os devedores da fazenda Real, ingressaram no processo de luta a fim de resguardar vantagens particulares.
Com efeito, a figura de Tiradentes implanta, na memória e no coração da nacionalidade, o sentimento de poder e de grandeza que torna cada um de nós um íntimo dos seres sobrenaturais, um parceiro dos deuses.

(Fábio Lucas, Luzes e trevas – Minas Gerais no século XVIII. Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 150-1; com adaptações)

Julgue o item a seguir quanto à organização das idéias e palavras do texto LP-III.

O primeiro período sintático do texto admite a seguinte paráfrase: Ao concretizar o mito do herói nacional, Tiradentes ofereceu à História e aos brasileiros um símbolo de forte densidade.

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14Q55223 | Português, Análise Sintática, 2019

1    Para a direita a noção de cidadania procura 
      expurgar a noção de igualdade inerente a este termo. 
      A cidadania é vista como uma outorgação do Estado ou, no 
4    limite, o reconhecimento da igualdade jurídica, que 
     discrimina e escamoteia o fato de que os direitos, para serem 
     gozados, necessitam de uma certa homogeneidade social e 
7   econômica. Assim, ao absolutizar o nivelamento jurídico dos 
     indivíduos, este raciocínio opera um escamoteamento das 
     desigualdades econômicas, sociais, políticas e culturais que 
10 permeiam uma sociedade onde as classes sociais, os gêneros, 
     as etnias e os grupos têm acesso diferenciado e desigual aos 
     bens materiais e simbólicos. 

João B. A. da Costa. 
Democracia, cidadania e atores políticos de esquerda. 
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações). 

Acerca do texto acima, julgue os itens que se seguem.

Na linha 5, subentende-se que o termo "o fato", depois de "escamoteia", serve de complemento sintático também para "discrimina".
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15Q106598 | Português, Análise sintática, Analista de Controle, TCE PR, FCC

Texto associado.

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A oração sublinhada exerce a função de sujeito dentro do seguinte período:

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16Q55227 | Português, Análise Sintática, 2019

1 O século XX testemunhou o desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em escala mundial - como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo - quanto 4 regional, com disputas nos vários continentes. Regionalmente, é inegável que o principal são os Jogos Pan-americanos. Todos esses verdadeiros espetáculos do 7 esporte internacional se caracterizam como espaço de solidariedade e congraçamento entre os povos, momento de paz e exemplo de um mundo onde adversário não é inimigo 10 e as batalhas entre os países ocorrem sem derramamento de sangue. Nas Américas, os jogos estimulam a reflexão sobre as possibilidades de um continente unido, pacífico, próspero, 13 com a construção de uma rede de solidariedade e cooperação por meio do esporte, uma das principais expressões do pan-americanismo.

Fernando Vale Castro. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 2, n.º 22, jul./2007, p. 21 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.

A estrutura "são os Jogos Pan-americanos" (l.5-6) exemplifica um caso em que o verbo está no plural para concordar com o predicativo.
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17Q55236 | Português, Análise Sintática

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

1  Por boa parte da história humana, a privacidade estava pouco presente na vida da maioria das pessoas. Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse distante dos olhares alheios.
2  A difusão da privacidade em escala maciça, com certeza uma das realizações mais impressionantes da civilização moderna, dependeu de outra realização, ainda mais impressionante: a criação da classe média. Só nos últimos 300 anos, quando a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o ambiente físico, as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.
3  A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar por que a privacidade está sob ataque hoje. A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana, mas sim um produto de determinado arranjo econômico - e portanto um estado de coisas transitório.
4  Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para solapá-la. Testemunhamos a ascensão daquilo que a socióloga Shoshanna Zuboff define como "capitalismo de vigilância" - a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por gigantes da tecnologia. Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações que se tornou praticamente inescapável.
5  Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro, agimos diferente quando sabemos estar sendo observados. A privacidade é a liberdade de agir sem ser observado, e assim, em certo sentido, de sermos quem realmente somos - não o que desejamos que os outros pensem que somos. A maioria deseja maior proteção à sua privacidade. Porém, isso requererá a criação de diversas leis.

(Adaptado de: The New York Times. Tradução de Paulo Migliacci. Disponível em: www.folha.uol.com.br)

Porém, isso requererá a criação de diversas leis. (5º parágrafo)

Em relação aos argumentos que a antecedem, a frase acima exprime noção de
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18Q55219 | Português, Análise Sintática, 2019

Excerto 5
“[...] No Direito, a linguagem tem merecido cada vez mais a atenção dos estudiosos, dada sua importância para o conhecimento jurídico. A linguagem, na realidade, impõe-se de maneira necessária para o investigador do Direito, uma vez que, olhados de perto, Direito e linguagem se confundem: é pela linguagem escrita que a doutrina se põe, que a jurisprudência se torna conhecida etc.; é pela linguagem escrita e falada que os advogados, os procuradores, os promotores defendem e debatem causas e os juízes as decidem; é pela linguagem escrita e falada que os professores ensinam o Direito e os estudantes o aprendem. Acima de tudo, é pela linguagem que se conhecem as normas jurídicas. [...]” 
NUNES, Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 266-267. [fragmento] 

Em A linguagem, na realidade, impõe-se de maneira necessária temos um clássico exemplo de sujeito indeterminado, pois o verbo está na terceira pessoa do singular, seguido do índice de indeterminação do sujeito.  
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19Q55234 | Português, Análise Sintática

A jaula tem 1 metro de largura por 1,8 de comprimento. É do tamanho de uma geladeira. A porca reprodutora, um enorme animal de 14 kg, mal consegue se mexer ali dentro. Passa a vida inteira deitada, sem andar, com as patas atrofiadas. Ela só sai para parir — em outra jaula. Com menos de um mês, os filhotes são desmamados à força, e a porca é inseminada de novo. Esse processo se repete cinco, seis, sete vezes. Só para quando ela não consegue mais engravidar, e então é descartada como uma máquina velha. Em laboratórios de pesquisa, coelhos são totalmente imobilizados, sem poder sequer piscar, enquanto cientistas pingam substâncias em seus olhos. A tortura pode durar horas ou dias a fio até que, no fim do teste, o animal é sacrificado — a morte boa que vem em  seu socorro. As granjas não têm interesse em criar os pintinhos machos, pois eles demoram mais para engordar do que as fêmeas. E por isso são jogados, logo ao nascer, em sacos plásticos ou moedores de carne, para que morram sufocados ou sejam estraçalhados vivos.
Esses são só três exemplos dos maus-tratos que os bichos sofrem no mundo moderno. Há muitos outros. Ao longo do século 20, as indústrias alimentícia e farmacêutica elevaram a exploração animal a um patamar assustador. Mas não precisa ser assim. Nem sempre é necessário utilizar cobaias em estudos científicos — e, nos casos em que ainda é, isso não precisa ser feito com crueldade e indiferença. 95% da população mundial come, e provavelmente vai continuar comendo, carne. Mas isso não significa que bois, porcos e galinhas precisem ser criados, e abatidos, de forma desumana. A novidade é que, pressionada pelos consumidores e por novas leis, a indústria parece ter entendido isso. E finalmente, após décadas encarando os animais como objetos, começou a repensar o tratamento deles. Um conjunto de novas tecnologias e procedimentos, que deverão entrar em vigor já nos próximos anos, promete reduzir bastante o sofrimento animal.

Szklarz, Eduardo; Garattoni, Bruno. Maus-tratos aos animais. Superinteressante, São Paulo, ano 32, n. 395, p. 26–35, nov. 2018. (fragmento)

“As granjas não têm interesse em criar os pintinhos machos, pois eles demoram mais para engordar do que as fêmeas.” (l. 17–19) O trecho destacado expressa  
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20Q55221 | Português, Análise Sintática, 2019

Excerto 4
“[...] À chegada dos portugueses, entre 1 e 6 milhões de indígenas povoavam o território (brasileiro), falando cerca de 300 línguas diferentes, de que sobreviveram hoje cerca de 160. Essas línguas compreendem dois grandes troncos, o tronco macrotupi e o tronco macro-jê, cada qual com suas famílias, línguas e dialetos, além de 20 línguas isoladas, não classificadas em tronco. [...] A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios levaram-nos a praticar duas línguas gerais: a língua geral paulista e a língua geral amazônica, também chamada nheengatu. [...]”

CASTILHO, Ataliba T. de e ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012. p. 442-443 [adaptado]

A variedade de línguas indígenas e o nomadismo dos índios têm função sintática de sujeito e é classificado como sujeito composto, pois apresenta dois núcleos. 
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