Questões de Concursos Brasil e evolução e especificidades de sua política externa

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1 Q945019 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Relações Internacionais, MEC, INEP, 2022

A consciência nacional levou tempo para perceber a gravidade da questão suscitada pela delimitação das fronteiras. Elas devem ser fixadas pela via do entendimento, das negociações e dos tratados, do uti possidetis, sem pretensões territoriais, por mínimas que sejam, sem cessão, por outro lado, de um palmo de território a que o país tem direito.
CERVO, A. L. O parlamento brasileiro e as relações exteriores (1826-1889). Brasília: Editora UnB, 1981 (adaptado).

Considerando o nexo entre fronteiras, soberania e relações internacionais do Brasil, assinale a opção correta.
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2 Q945034 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Relações Internacionais, MEC, INEP, 2022

A depressão dos anos de 1930, acompanhada da desarticulação da economia mundial, explicitou a vulnerabilidade e os limites das economias agrário-exportadoras e abriu novas possibilidades de desenvolvimento. Alguns países procuraram explorar essas possibilidades e direcionaram suas economias para o mercado interno e para a industrialização com forte presença estatal. Os projetos nacionais de desenvolvimento que surgiram na América Latina nessa fase, como o de Cárdenas no México, o de Vargas no Brasil e o de Perón na Argentina, só podem ser compreendidos se levarmos em consideração essas transformações na economia mundial, que abriram, por um curto espaço de tempo, a possibilidade para a autonomia e o desenvolvimento nacional.
CORSI, F. L. Política Externa e desenvolvimento: as políticas econômicas externas do Brasil e da Argentina na Segunda Guerra Mundial. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD. 2018, v. 7, n. 14, p. 273-274 (adaptado).

A respeito da política externa brasileira da Era Vargas (1930-1945), avalie as afirmações a seguir.
I. Entre as décadas de 1930 e 1940, a política externa brasileira de equidistância pragmática adotou uma postura pendular entre as duas principais potências da época, Estados Unidos e União Soviética; nesse período, o principal feito da diplomacia foi a obtenção de recursos econômicos para construir a indústria siderúrgica de Volta Redonda, essencial para o processo de industrialização.
II. Em 28 de agosto de 1942, o Brasil declarou Guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), enviando à Europa a Força Expedicionária Brasileira (FEB), composta por aproximadamente 25 mil militares, que, com as forças aliadas, lutaram na frente italiana e conquistaram vitórias em batalhas como as de Monte Castelo (1944-1945) e de Montese (1945).
III. Entre 1930 e 1945, o chefe de Estado do Brasil, Getúlio Vargas, e o Presidente da Argentina, Juan Domingo Perón, forjaram uma parceria estratégica, denominada de 3ª Posição, para a inserção autônoma no cenário internacional, o que evitou o alinhamento automático com os Estados Unidos e o bloco ocidental, bem como com os países do Eixo, liderados pela Alemanha.

É correto o que se afirma em
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3 Q943701 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Relacoes Internacionais, ENADE, IBMEC, 2022

"Se quisermos que o sistema internacional se baseie em algo mais do que a força ou o poder, os Estados terão de regressar à instituição que criaram: as Nações Unidas". Sérgio Vieira de Melo, diplomata brasileiro, alto funcionário das Nações Unidas, morto em 2005 no Iraque.
A frase citada indica uma perspectiva teórica pensada pelos americanos para basear a formação da ONU e o reordenamento do sistema internacional pós Segunda Guerra Mundial. Tal pensamento se diferenciava da perspectiva que criou a Liga das Nações por promover a cooperação entre os Estados sem obrigá-los a cooperar a revelia de seus próprios interesses. Sobre isso, considere:
I) Sem abdicar da guerra como uma ferramenta necessária em determinadas situações, a ONU deveria promover a cooperação entre os Estados que venceram a Segunda Guerra Mundial e punir os perdedores. Essa iniciativa tinha como objetivo mostrar aos países de tendência militarista os riscos que corriam se seguissem os exemplos daqueles que provocaram os conflitos das grandes guerras.
II) Diplomacia e multilateralismo deveriam ser valores incentivados entre os Estados por parte da ONU. A guerra, entretanto, não pode ser vista como uma ferramenta a ser evitada em todos os casos, já que o conflito armado é uma realidade nas relações internacionais.
III) A força e o poder são valores vistos pela ONU como prejudiciais à ordem e à cooperação nas relações internacionais, por isso essa organização é terminantemente contra qualquer tipo de guerra ou conflito armado. A ordem, segundo a ONU, deve ser sempre e em qualquer situação determinada pelas relações diplomáticas entre os países membros da organização.
IV) Com o fracasso do idealismo que baseou a Liga das Nações, a ONU passa a incentivar a construção de uma ordem internacional baseada na diplomacia e no multilateralismo. A visão americana e o poder político deste país acabaram influenciando decididamente na formação de uma organização que respeita os interesses dos Estados, assim como suas questões internas.
Sobre a formação da ONU, estão CORRETAS as afirmações:
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4 Q945029 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Relações Internacionais, MEC, INEP, 2022

Engajado na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desde 1994, o Brasil tornou-se um parceiro-chave ativo da Organização em 16 de maio de 2007, seguindo a resolução do Conselho da OCDE para fortalecer a cooperação com Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e Indonésia. Como um parceiro-chave, o Brasil tem tido a possibilidade de participar de diferentes orgãos, aderir aos instrumentos legais da instituição, se integrar aos informes estatísticos e revisões por pares de setores específicos, além de ser convidado a participar de todas as reuniões Ministeriais da OCDE desde 1999.
Disponível em: https://www.oecd.org/latin-america/paises/brasil-portugues/. Acesso em: 13 jun. 2022 (adaptado).

Considerando o texto apresentado, ao integrar-se como membro na OCDE, o Brasil
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5 Q945026 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Relações Internacionais, MEC, INEP, 2022

Os princípios da Política Externa Independente (PEI) podem ser aglutinados em cinco postulados: a) defesa da paz, da coexistência pacífica e do desarmamento geral; b) apoio aos princípios de não intervenção e autodeterminação dos povos; c) suporte à emancipação dos territórios ainda não autônomos; d) autonomia na formulação de projetos de desenvolvimento econômico e na implementação de ajuda internacional; e) ampliação dos mercados externos para a produção brasileira em relação à América Latina e à intensificação do comércio com todos os países, inclusive os da comunidade socialista.
VISENTINI, P. F. A projeção internacional do Brasil- 1930-2012. Rio de Janeiro: Campus GEN Atlas, 2013 (adaptado).
Tendo como base as correntes de pensamento da Política Externa Independente, assinale a opção correta.
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6 Q945023 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Relações Internacionais, MEC, INEP, 2022

Na região amazônica de enorme proporção territorial e de baixa intensidade demográfica, onde a ausência do Estado chega a ser uma regra, identifica-se a ação de grupos que se aproveitam da densa floresta para acobertar inúmeras atividades ilícitas, utilizando-se de rotas aéreas, terrestres e fluviais clandestinas para transportar todo tipo de drogas, contrabando, armas e munições. Além desses delitos, ainda ocorrem na região os crimes ambientais, a biopirataria, a extração ilegal de madeiras, entre outras ameaças. O caráter transnacional desses delitos representa uma ameaça real à soberania dos Estados.
ISHIDA, E. Política de Segurança integrada na Amazônia, utopia ou realidade? In: AMAYO ZEVALLOS, E. (org.). A Amazônia e o Pacífico Sul-Americano e sua Importância para o Brasil. São Paulo: Cultura Acadêmica, UNESP, 2009 (adaptado).

Considerando os desafios para a segurança nacional dos países que têm fronteiras com a Região Amazônica, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Os desafios de segurança na Região Amazônica estão associados às atividades ilícitas, especificamente nas fronteiras Peru-Brasil e Colômbia-Brasil, o que resulta na relação entre o caráter transnacional dessas duas fronteiras e na consequente ameaça à soberania dos países envolvidos.
PORQUE
II. O problema de soberania vivido por esses países decorre do fortalecimento dos crimes transnacionais e da intensa mobilidade humana transfronteiriça no espaço amazônico.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
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7 Q1011172 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

O petróleo continua a ser um recurso fundamental para a sociedade moderna nas áreas da indústria e do transporte, sendo, por isso, um fator estratégico, que afeta profundamente as relações internacionais e a segurança energética dos países. Considerando esse assunto e os múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item subsecutivo.

O Brasil faz parte da OPEP+, uma organização que envolve, além dos doze membros plenos da OPEP, onzes países associados e cujo objetivo consiste em assegurar o fornecimento regular de petróleo aos consumidores, renda estável aos produtores e retornos justos aos investidores.

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8 Q1011139 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

As relações internacionais devem ser consideradas em um mundo de estruturas globais e de mudanças econômicas, políticas e sociais, e, nesse contexto, a política externa brasileira está constantemente frente a desafios globais e regionais. A esse respeito, julgue o item subsequente.

A política externa no governo Figueiredo centrava-se em um universalismo por meio do qual se pretendia manter a autonomia do Brasil no cenário crescentemente desfavorável da época, e, conquanto tenha marcado descontinuidade de rumos em face do pragmatismo responsável, definiu o país como parte do Terceiro Mundo, tendo sido disseminada nos fóruns internacionais como forma de denúncia à assimetria das estruturas políticas e econômicas internacionais.

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9 Q1011140 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

As relações internacionais devem ser consideradas em um mundo de estruturas globais e de mudanças econômicas, políticas e sociais, e, nesse contexto, a política externa brasileira está constantemente frente a desafios globais e regionais. A esse respeito, julgue o item subsequente.

A chamada Lei de Reciprocidade Econômica, de iniciativa parlamentar e recentemente sancionada pelo presidente da República, autoriza a reação, em novos moldes, do Brasil, ao fixar critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações em direitos de propriedade intelectual como resposta a ações unilaterais que, tomadas por países ou blocos econômicos, impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

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10 Q1011141 | Relações Internacionais, Brasil e evolução e especificidades de sua política externa, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

No que se refere às relações entre Brasil e Estados Unidos da América (EUA), julgue o próximo item.

Com o Acordo entre Brasil e EUA sobre Salvaguardas Tecnológicas Relacionadas ao Centro Espacial de Alcântara, ambos os países se obrigam a autorizar licenças de exportação e importação necessárias à execução de atividades de lançamento.

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