Questões de Concursos Formação das Palavras Composição

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2Q952354 | Português, Formação das Palavras Composição, Auxiliar Administrativo, FCS MG, MS CONCURSOS, 2025

Abordando-se concordância nominal, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa devida.

( ) Margarete e Eliane saíram sós.
( ) Em certos momentos, é necessário atenção.
( ) É preciso cidadania.
( ) Não é permitido saída pelas portas laterais.
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3Q919337 | Português, Formação das Palavras Composição, Auxiliar Administrativo, Prefeitura de Pedras de Fogo PB, EDUCA, 2025

Texto associado.
Texto II


Governo federal lança campanha Feminicídio Zero na Sapucaí

O Ministério das Mulheres lançou nesta sexta-feira (7), no Rio de Janeiro, a campanha Feminicídio Zero na Sapucaí. Com a mensagem principal "nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada", peças da campanha serão expostas em diferentes espaços do Sambódromo, em painéis, faixas na avenida serão carregadas por mulheres, adesivos nas portas dos banheiros e em materiais gráficos distribuídos durante o carnaval.

A ação tem a parceria do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). As mensagens que vãochegar aos foliões lembram que o carnaval é um momento de festejar e não de assediar. [...].

"Para ter igualdade, precisamos estar vivas, inteiras, sem ser violentadas e estupradas. Acredito que é possível mudar a sociedade brasileira para que ela não seja de violência, mas de respeito às mulheres. Temos feito nossa parte com política pública e investimento em recursos. Mas só isso não basta. Cada ser humano deve entender que isso é um problema de todos. Precisamos ouvir o grito das mulheres e das crianças", disse a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

[...]

"A razão de estarmos aqui juntos é lembrar que nós temos que nos unir para lutar contra a violência. Feminicídio começa com vários sinais. Não podemos nos calar. E no carnaval vamos marcar fortemente essa luta, que precisa ser de todos contra o machismo e misoginia na sociedade", acrescentou Nísia.

"Nenhum tipo de violência ou assédio é normal e aceitável. Seguimos reafirmando essa luta para que toda mulher do país seja livre e respeitada. Carnaval é feito a muitas mãos por mulheres negras trabalhadoras. É uma luta que começou há muito tempo. Enquanto for normal ver mulher sendo assassinada e silenciada, a gente precisa lutar cada vez mais", disse a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

A prefeitura da cidade também participa das ações no carnaval e vê a festa como uma oportunidade de aumentar o engajamento da sociedade com a pauta.

"Essa violência de que falamos, aflige todas nós em algum momento da vida. Queremos promover políticas transformadoras. [...]. ” Esse ano, o sábado das campeãs cai no dia 8, o Dia Internacional da Mulher, e é mais uma oportunidade para defender essa causa e fazer uma cidade mais segura para as mulheres", disse a secretária de Políticas para as Mulheres do Rio de Janeiro, Joyce Trindade.


Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br . Acesso em: 10/02/2025.

"Para ter igualdade, precisamos estar vivas, inteiras, sem ser violentadas e estupradas.”

A palavra destacada é formada pelo processo de:

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4Q956201 | Português, Formação das Palavras Composição, Auxiliar Administrativo, Câmara de Patrocínio do Muriaé MG, Consulplan, 2025

Texto associado.
Vênus

Há seis anos, ele estava apaixonado por ela. Perdidamente. O problema – um dos problemas, porque havia outros, bem mais graves –, o problema inicial, pelo menos, é que era cedo demais. Quando se tem vinte ou trinta anos, seis anos de paixão pode ser muito (ou pouco, vai saber) tempo. Mas acontece que ele só tinha doze anos. Ela, um a mais. Estavam ambos naquela faixa intermediária em que ficou cedo demais para algumas coisas, e demasiado tarde para a maioria das outras.
Ela chamava-se Beatriz. Ele chamava-se – não vem ao caso. Mas não era Dante, ainda não. Anos mais tarde, tentaria lembrar-se de como tudo começou. E não conseguia. Não conseguiria, claramente. Voltavam sempre cenas confusas na memória. Misturavam-se, sem cronologia, sem que ele conseguisse determinar o que teria vindo antes ou depois daquele momento em que, tão perdidamente, apaixonou-se por Beatriz.
Voltavam principalmente duas cenas. A primeira, num aniversário, não saberia dizer de quem. Dessas festas de verão, janelas da casa todas abertas, deixando entrar uma luz bem clara que depois empalideceria aos poucos, tingindo o céu de vermelho, porque entardecia. Ele lembrava de um copo de guaraná, da saia de veludo da mãe – sempre ficava enroscado na mãe, nas festas, espiando de longe os outros, os da idade dele. Lembrava do copo de guaraná, da saia de veludo (seria verde musgo?) e do balão de gás que segurava. Então a mãe perguntou, de repente, qual a menina da festa que ele achava mais bonita. Sem precisar pensar, respondeu:
– Beatriz.
A mãe riu, jogou para trás os cabelos – uns cabelos dourados, que nem o guaraná e a luz de verão – e disse assim:
– Credo, aquele estrelete?
Anos mais tarde, não encontraria no dicionário o significado da palavra estrelete. Mas naquele momento, ali com o balão em uma das mãos, o guaraná na outra, cotovelos fincados no veludo (seria azul-marinho?) da saia da mãe, pensou primeiro em estrela. Talvez por causa do movimento dos cabelos da mãe, quando tudo brilhou, ele pensou em estrela. Uma pequena estrela. Uma estrela magrinha, meio nervosa. Beatriz tinha um pescoço longo de bailarina que a fazia mais alta que as outras meninas, e um jeito lindo de brilhar quando movia as costas muito retas, olhando adulta em volta.
Estrelete estrelete estrelete estrelete – repetiu e repetiu até que a palavra perdesse o sentido e, reduzida a faíscas, saísse voando junto com o balão que ele soltou, escondido atrás do taquareiro. Bem na hora que o sol sumia e uma primeira estrela apareceu. Estrela-d’Alva, Vésper, Vênus, diziam. Diziam muitas coisas que ele ainda não entendia.


(Caio Fernando Abreu. Além do ponto e outros contos. Editora Ática. 2019.)


Considerando o significado contextual das palavras, é correto afirmar que o termo “taquareiro”, no 8º§ do texto, apresenta a acepção de:
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5Q918347 | Português, Formação das Palavras Composição, Fiscal de Vigilância Ambiental, Prefeitura de Paraisópolis MG, EVO Concursos, 2025

Assinale a alternativa incorreta quanto ao processo de formação das palavras:
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6Q917837 | Português, Formação das Palavras Composição, Oficial Administrativo de Patrimônio, Câmara de Santana de Parnaíba SP, Avança SP, 2025

Texto associado.

Leia o texto a seguir para responder à questão.



Paris acorda



O homem se rende ao cansaço dos seus excessos, deita às sete da noite e dorme como um lago ou como uma criança. Havia o que andar pela noite, mas os seus olhos pisados lhe fazem o grande apoio da fadiga. Como estão envelhecendo depressa, estes olhos! E como já foram ávidos e ansiosos! Agora, uma pálpebra caiu sobre a outra e, sob a sombra dos cílios, vieram sonhos feitos de saudade e pequenos cuidados. Não é possível uma evasão e um esquecimento, porque o que antes foi feito jamais deixará de ser, ao longo do sono, uma preocupação de amor e de medo.


E esse homem se desperta, às seis da manhã, com o dia frio entrando pela janela. Não tem cigarros e seria esplêndido tomar uma xícara de café com leite. A rua está mais ou menos vazia, com a exceção dos pombos que beliscam o asfalto e das mulheres encapotadas que saem dos subterrâneos. Note-se a grande tranquilidade dos pombos e o certo ar de saciedade nos olhos das mulheres. É assim que Paris acorda: pombos serenos e mulheres nem sempre.


O homem simplesmente passa. Num café da rua Marbeuf, quase esquina dos Champs-Élysées, uma moça de olhos e nariz parecidos com os de outra o espia de enviés. Primeiro, com alguma curiosidade. Depois, com um pouco de inesperada ternura. Para esse tímido, que mastiga o seu croissant, seria bom falar-lhe, dizer uma palavra qualquer de gratidão e agrado. Sairiam os dois, talvez, pelas calçadas dos Champs-Élysées e talvez fosse belo o que eles se dissessem. Mas aqueles olhos e aquele nariz se pareciam tanto com os da outra que, como a outra, talvez ela fosse natural de coração frio.


O homem, então, pesou o mal e o bem que lhe podiam vir e, como era um rebelde, preferiu ficar sozinho, com a sua dor e o seu café au lait. Paris acordava e nada tinha a ver com isso.



MARIA, A. Paris acorda. In: TAUIL, G. (Org.) Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria. Todavia, 2021, p.141-142. Disponível em

<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/16319/paris-acorda>.

Considerando-se seus traços morfológicos, a formação da palavra “envelhecendo”, que ocorre no texto, decorre de um processo de:
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7Q953193 | Português, Formação das Palavras Composição, Agente de Defesa Civil, Prefeitura de Bocaina do Sul SC, INAZ do Pará, 2025

A concordância verbal e nominal é fundamental para a construção de frases sintaticamente corretas, e o uso da crase também exige atenção, pois envolve a combinação de preposição com o artigo feminino.

Assinale a alternativa INCORRETA sobre concordância verbal e nominal, e uso da crase.
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8Q920429 | Português, Formação das Palavras Composição, Administração Geral, Câmara de Itupeva SP, Avança SP, 2025

Analise os processos de formação de palavras descritos abaixo e assinale a alternativa que traz um erro em sua elaboração.
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9Q951672 | Português, Formação das Palavras Composição, Auxiliar de Saúde Bucal, Prefeitura de São Domingos SC, Instituto Fênix, 2025

Texto associado.
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global...”, o termo “desequilíbrio” pode ser substituído, sem alterar o sentido, por:
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10Q919945 | Português, Formação das Palavras Composição, Técnico em Informática, Câmara de Araraquara SP, Consulplan, 2025

Texto associado.
Sempre que eu contrariava Luzia desobedecendo a suas ordens, contestando quase tudo com respostas agressivas, ela me dizia que eu era tão ruim que minha vinda ao mundo pôs um fim à vida da mãe. “Deu fim à nossa mãe”, era a sentença cruel, lançada para me atingir e evocar as complicações que se seguiram ao meu nascimento. Minha mãe se acamou, deprimida. “Nossa mãe se foi de melancolia”, era o que se contava em casa. Nunca soube ao certo o que Luzia sentia por mim, graças ao que nos aconteceu. Por ter sido a responsável por minha criação ainda muito jovem, dizia que ninguém quis se casar com ela por causa dessa obrigação. Nenhum homem iria aguentar minhas malcriações. Sua mágoa era duradoura. Caí feito um fardo sobre suas costas depois da morte da mãe e da partida dos nossos irmãos. Eu era mais uma atribulação para Luzia, além de todas as outras: cuidar da casa, do pai, da roupa da igreja, e ter que se esquivar dos humores do povo da Tapera.
Diferente da mãe e das mulheres da aldeia, Luzia, a irmã mais velha, parecia não ter se interessado pela arte do barro, nem mesmo pelo roçado. Dizia que lavoura era trabalho para homem. Repetia, ao ver a ruma de mulheres caminhando para o mangue à beira do Paraguaçu, que não foi feita para ficar sob o sol catando mariscos, e que se pudesse moraria na cidade grande. Desde cedo passei a seguir seus passos. Às terças e sextas-feiras Luzia andava até o mosteiro, recolhia cortinas, toalhas e estolas, e formava uma imensa trouxa. Equilibrava tudo sobre a cabeça com uma rodilha feita de peça menor, podia ser uma fronha de travesseiro ou uma toalha pequena. Cada entrada no mosteiro era precedida de reprimendas a mim: “Você não pode tocar em nada”, “Não fale alto, nem corra pelo pátio”, “Peça a bênção aos padres quando se dirigirem a você. Seja agradecido se lhe ofertarem algo”. E, claro, só poderia receber qualquer coisa se tivesse seu consentimento. Eu não fazia mais gestos de assentimento às suas recomendações. Planejava como contrariar as regras, em especial aquela que dizia que deveria olhar sempre para o chão e andar como se fosse invisível para não incomodar as orações. Tanta advertência não era por acaso, Luzia confessou num rompante de desabafo: queria manter seu ganha-pão como lavadeira do mosteiro e conseguir uma vaga para que eu estudasse na escola da igreja.
Nessa altura, meu irmão Joaquim tinha retornado de um tempo longo morando na capital. Ele levava uma vida errante, mas quando jovem aparecia vez ou outra para ajudar seu Valter nos carregamentos do saveiro Dadivoso, com sacas de grãos e caixas de verduras. Saíam às quintas-feiras em direção à Feira de São Joaquim e não tinham dia certo para regressar. Foi um tempo em que manejei os saveiros na imaginação, nas brincadeiras de menino, enquanto admirava o Dadivoso e outras embarcações navegando o Paraguaçu em direção à baía. Quando meu irmão começou a trabalhar com seu Valter, eu o seguia até o rio para observar o carregamento das sacas de farinha, dos barris de azeite de dendê e das caixas de inhame e aipim. Guardava a esperança de que me considerassem pronto para trabalhar. Sonhava ir embora de casa, não precisar mais olhar a carranca de Luzia me dizendo que eu era um fardo. Meus irmãos deixaram a Tapera antes mesmo de me conhecerem. Da maioria deles não havia fotografia nem recordação. Eu fiquei só com Luzia e meu pai. Como não havia quem cuidasse de mim na sua ausência, precisei seguir seus passos muito cedo, a todo canto, até que ela me considerasse pronto para ficar sozinho.

(VIEIRA JUNIOR, Itamar. Salvar o fogo. 2. ed. São Paulo: Todavia, 2023. p. 17-18. Fragmento.)
As palavras “malcriações” (1º§) e “ganha-pão” (2º§) são formadas por, respectivamente:
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11Q985483 | Português, Formação das Palavras Composição, Auxiliar de Administração, Câmara de Progresso RS, OBJETIVA, 2025

Texto associado.

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai é (1) mundialmente conhecida por lutar pelo direito das mulheres de estudarem, assim como por ter sobrevivido a um atentado promovido pelo Talibã, organização fundamentalista que dominava e liderava a região do Vale Swat, no Paquistão, que é bastante conservadora.

(2) Hoje, Malala vive na Inglaterra e é uma mulher (3) casada. Ela nasceu em 12 de julho de 1997, na cidade de Mingora, no Vale de Swat. O sustento de sua família, que tinha uma origem bem simples, vinha da escola fundada por seu pai, que foi quem incentivou que ela, ainda criança, entendesse a importância dos estudos.

Em 2008, o líder talibã exigiu que as escolas paquistanesas interrompessem as aulas para as meninas, o que fez com que Malala criasse o blog “Diário de uma Estudante Paquistanesa”, no qual publicava textos sobre seu amor pelos estudos e as dificuldades de ser uma menina e estudante no Paquistão. O blog, no entanto, era escrito sob um pseudônimo, mas em poucos meses sua identidade acabou sendo revelada, o que a tornou (4) famosa em todo o mundo. Malala concedia entrevistas para diversos jornais, o que atraiu a fúria dos talibãs, que a consideravam uma ameaça contra o Islã.

O ataque contra Malala aconteceu em outubro de 2012, quando ela estava em um ônibus que a levava para casa, junto a outras meninas, após um dia na escola. Na época, ela tinha 15 anos de idade, e acabou sendo baleada na cabeça, o que chocou o Paquistão e o mundo. Para se tratar, Malala foi retirada do país com sua família e levada ao Reino Unido. Após o período de recuperação, ela voltou a frequentar a escola, dessa vez na Inglaterra, e se formou. Exatos cinco anos após o atentado contra a sua vida, Malala ingressou na faculdade.

Fonte: Educa Mais Brasil. Adaptado.

Em qual das alternativas a palavra sublinhada é uma palavra formada por aglutinação?
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12Q957863 | Português, Formação das Palavras Composição, Assistente Administrativo, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Texto associado.
Literalmente latente, mas talvez não

Melhor pecar por ser óbvio do que por ser omisso: palavras são as menores unidades de sentido autônomo da escrita. Sendo assim, nenhum escriba conseguirá ir muito longe se não cultivar com elas, quase sempre por meio da leitura, uma intimidade pelo menos razoável.

Isso significa – não apenas, mas em primeiro lugar – saber o que elas significam em estado de dicionário. No meu caso, não há maior inimigo da boa vontade que tenho para a leitura de um texto do que descobrir que seu autor usa, por exemplo, “literal” para o que é figurado e “latente” com o sentido de “patente”.

Sim, sou desses. Embora seja uma frase de uso comum em contextos informais, sobretudo na fala, acredito que “Estou literalmente frito” jamais ganhará circulação tranquila na linguagem culta.

Qual é o sentido de garantir a literalidade do que não tem nenhuma? Cabe, claro, a ressalva dos casos gravíssimos de quem se fritou caindo em frigideiras industriais, mas estes são bem raros.

A rigor, “A viagem me deixou literalmente morto de cansado” é uma afirmação que só poderia ser feita por um autor defunto como Brás Cubas – ou, quem sabe, recebida como mensagem do além em centros espíritas.

Problema semelhante tem uma frase como “Fulano me ligou em prantos, a dor dele com a separação é latente”. Não, não é. A dor do fulano talvez fosse latente – quer dizer, não visível, presente mas não manifesta – antes do choro. Depois dele é patente, ou seja, evidente, está na cara.

Alguns estudiosos argumentam que o uso, mesmo que a princípio esteja equivocado, acabará por normalizar tudo isso – se é que já não o fez. No inglês, o emprego de “literalmente” quando se trata de sentido figurado, como simples marca de ênfase, já ganhou a chancela de certos dicionários.

O uso é poderoso mesmo. Não faltam na história das línguas exemplos de erros produtivos, mal-entendidos que criaram novos sentidos. A palavra “floresta” nos chegou do francês antigo “forest” e ganhou um L na alfândega porque o pessoal achou que tivesse a ver com “flor”. Não tinha, mas passou a ter.

No entanto, a famosa cartada de que “a língua é viva” – sem dúvida de grande autoridade nas conversas sobre palavras – não me parece liquidar o jogo nesse caso. Sim, a língua é viva. Como todo organismo, pode adoecer.

Uma coisa é reconhecer que, no fluxo contínuo da fala das ruas, todo idioma está fadado a mudar de feição o tempo todo, com as palavras ganhando pouco a pouco sutilezas que podem acabar por torná-las inteiramente diferentes do que foram um dia. É verdade.

No entanto, quando a confusão recai sobre pares de antônimos tão perfeitos quanto literal-figurado e latente-patente, acreditar que a ignorância venha a ser produtiva me parece um excesso de otimismo.

A única consequência lógica de que um de dois termos opostos passe a significar o mesmo que seu contrário é a destruição de ambos, sua diluição na geleia do que não faz sentido algum.

Os pares literal-figurado e latente-patente são como claro-escuro, alegre-triste, quente-frio, morto-vivo, alto-baixo etc. Imagine se essas palavras fossem intercambiáveis.

Quando o primeiro termo se define em oposição ao segundo e vice-versa, fundi-los é entropia, perda de funcionalidade da linguagem, que passa a ser capaz de dizer menos do que dizia. Numa palavra, burrice.

Pode ser que um dia tudo isso seja considerado correto? Pode. Espero estar literalmente morto até lá.

(RODRIGUES, Sérgio. Literalmente latente, mas talvez não. Jornal Folha de S. Paulo, 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/. Acesso em: janeiro de 2025.)
O processo de formação de “poderoso” (8º§) só NÃO é o mesmo de:
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13Q917942 | Português, Formação das Palavras Composição, Assistente de Contas a Receber, CRP 3ª Região BA, Consulplan, 2025

Texto associado.

Saúde mental no trabalho: empresas precisam ir além da NR-1 em 2025



A saúde mental dos trabalhadores se tornará uma prioridade para as empresas brasileiras a partir de 2025. O aumento de afastamentos por estresse, ansiedade e Burnout tem colocado essa questão em evidência. A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que entra em vigor em maio de 2025, exigirá que as empresas incluam a avaliação dos riscos psicossociais em seus processos de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). No entanto, a mudança vai além de uma simples exigência legal. As empresas precisam entender que o bem-estar mental de seus trabalhadores afeta diretamente o ambiente de trabalho e a produtividade.


Os riscos psicossociais incluem fatores como sobrecarga de trabalho, assédio moral, pressão por metas excessivas e falta de suporte. Esses problemas estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil. A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023 mostra que mais de 4,5 milhões de estabelecimentos empregam trabalhadores no país. O setor de serviços tem crescido, refletindo a complexidade das relações de trabalho e os desafios enfrentados pelos trabalhadores.


Esses fatores psicossociais têm gerado aumento nos afastamentos por doenças mentais, como depressão e ansiedade. Isso impacta diretamente a produtividade das empresas. Em muitos casos, os afastamentos tornam-se crônicos, prejudicando tanto o trabalhador quanto a organização. Tatiana Gonçalves, especialista da Moema Medicina do Trabalho, afirma: “A saúde mental dos trabalhadores nunca foi tão importante para o sucesso das empresas. A mudança nas normas é só o começo. O mais importante é que as empresas reconheçam essa questão como estratégica para manter seus trabalhadores motivados, produtivos e saudáveis. Os riscos psicossociais incluem diversos fatores que afetam o bem-estar psicológico dos trabalhadores.


Esses fatores podem gerar problemas graves para a saúde mental. Eles afetam não só a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também a produtividade e o clima organizacional.


A atualização da NR-1 trará uma abordagem mais detalhada sobre os riscos psicossociais no trabalho. As empresas agora serão obrigadas a identificar e gerenciar esses riscos. Após identificar os riscos, as empresas precisam implementar planos de ação. Essas medidas incluem:


• Reorganizar o trabalho para reduzir a sobrecarga de tarefas e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Promover um ambiente de trabalho saudável, focando nas relações interpessoais e no bem-estar geral;


• Realizar ações contínuas de monitoramento e ajustes para garantir que as medidas adotadas sejam eficazes. Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizará uma fiscalização planejada. Ela focará em setores com alta incidência de doenças mentais, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde. Os auditores verificarão a organização do trabalho e os dados sobre afastamentos relacionados à saúde mental;


• Implementar programas de Primeiros Socorros Psicológicos (PSP) também é uma ação importante para lidar com crises emocionais no ambiente de trabalho. Os PSP envolvem intervenções simples, mas eficazes para ajudar uma pessoa em sofrimento emocional até que um profissional de saúde mental seja consultado.


Tatiana Gonçalves explica que “os Primeiros Socorros Psicológicos são importantes, pois uma intervenção simples e imediata pode resolver a crise emocional no ambiente de trabalho. A empatia e o apoio emocional podem evitar o agravamento do quadro de estresse ou ansiedade”.


Portanto, investir nesse tema não só previne o afastamento de trabalhadores, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais engajado e motivado. Empresas que implementam boas práticas não só cumprem a legislação, mas também demonstram seu compromisso com o bem-estar de seus trabalhadores.


(Allan Ravagnani. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/. Acesso em: janeiro de 2025. Adaptado.)

Assinale a alternativa cuja composição da palavra é por justaposição como em “teleatendimento” (7º§).
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14Q887297 | Português, Formação das Palavras Composição, Reabertura, Prefeitura de São José dos Campos SP, FGV, 2024

Em cada frase abaixo há uma palavra primitiva e outra palavra na forma abreviada correspondente.
Assinale a opção em que a indicação da forma abreviada é inadequada.
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15Q907267 | Português, Formação das Palavras Composição, Professor da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, Prefeitura de Mossoró RN, IDECAN, 2024

Texto associado.

Texto para as questões de 1 a 15.

1 Poseidon estava sentado à sua mesa de trabalho e fazia contas. A administração de todas contas. A administração de

todas as águas dava-lhe um trabalho infinito. Poderia dispor de quantas forças auxiliares quisera, e com efeito, tinhas muitas,

mas como tomava seu emprego muito a sério, verificava novamente todas as contas, e assim as forças auxiliares lhe serviam

5 de pouco. Não se pode dizer que o trabalho lhe era agradável e na verdade o realizava unicamente porque lhe tinha sido

imposto; tinha-se ocupado, sim, com frequência, em trabalhos mais alegres, como ele dizia, mas cada vez que se lhe faziam

diferentes propostas, revelava-se sempre que, contudo, nada lhes agradava tanto como seu atual emprego. Além do mais era

muito difícil encontrar uma outra tarefa para ele. Era impossível designar-lhe um determinado mar; prescindindo de que aqui

10 o trabalho de cálculo não era menor em quantidade, porém em qualidade, o Grande Poseidon não podia ser designado para

outro cargo que não comportasse poder. E se lhe oferecia um emprego fora da água, esta única ideia lhe provocava mal-estar,

alterava-se seu divino alento e seu férreo torso oscilava. Além do mais, suas queixas não eram tomadas a sério; quando um

15 poderoso tortura, é preciso ajustar-se a ele aparentemente, mesmo na situação mais desprovida de perspectivas. Ninguém

pensava verdadeiramente em separar a Poseidon de seu cargo, já que desde as origens tinha sido destinado a ser deus dos

mares e aquilo não podia ser modificado.

O que mais o irritava — e isto era o que mais o indispunha com o cargo - era inteirar-se de que como representavam

20 com o tridente, guiando como um cocheiro, através dos mares. Entretanto, estava sentado aqui, nas profundidades do mar

do mundo e fazia contas ininterruptamente; de vez em quando uma viagem da qual além do mais, quase sempre regressava

furioso. Dai que mal havia visto os mares, isso acontecia apenas em suas fugitivas ascensões ao Olimpo, e não os teria

percorrido jamais verdadeiramente. Gostava de dizer que com isso esperava o fim do mundo, que então teria certamente

25 ainda um momento de calma, durante o qual, justo antes do fim, depois de rever a última conta, poderia fazer ainda um rápido

giro.

Franz Kafka

Aderivação é um processo de formação de novas palavras pelo acréscimo de afixos. Considerando-se o exposto, é correto afirmar que a derivação

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16Q891141 | Português, Formação das Palavras Composição, Assistente em Administração, UFCSPA RS, FUNDATEC, 2024

Beltrão (2011) define que o termo abreviação, genericamente, abrange abreviaturas, símbolos e siglas. Sendo assim, assinale a sigla INCORRETA.
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17Q865032 | Português, Formação das Palavras Composição, Serviços Gerais, Câmara de Vinhedo SP, Avança SP, 2024

As palavras ‘memorável’ e ‘clemente’ são formadas por processos derivacionais e apresentam sufixos formadores de adjetivos na língua portuguesa. O mesmo ocorre em:

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18Q883465 | Português, Formação das Palavras Composição, UPA, CRIS SP, MS CONCURSOS, 2024

Referindo-se à estrutura e formação das palavras, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa devida.

( ) Derivação parassintética ou parassíntese: ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
( ) Composição por aglutinação: ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
( ) Composição por justaposição: ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos.
( ) Derivação imprópria: ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical.
( ) Derivação regressiva: ocorre quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução.
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