Questões de Concursos Fundamentos da História Tempo

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1Q936010 | História, Fundamentos da História Tempo, PPL, ENEM, INEP, 2019

Para dar conta do movimento histórico do processo de inserção dos povos indígenas em contextos urbanos, cuja memória reside na fala dos seus sujeitos, foi necessário construir um método de investigação, baseado na História Oral, que desvelasse essas vivências ainda não estudadas pela historiografia, bem como as conflitivas relações de fronteira daí decorrentes. A partir da história oral foi possível entender a dinâmica de deslocamento e inserção dos índios urbanos no contexto da sociedade nacional, bem como perceber os entrelugares construídos por estes grupos étnicos na luta pela sobrevivência e no enfrentamento da sua condição de invisibilidade. MUSSI, P. L. V. Tronco velho ou ponta da rama? A mulher indígena terena nos entrelugares da fronteira urbana. Patrimônio e Memória, n. 1, 2008. O
uso desse método para compreender as condições dos povos indígenas nas áreas urbanas brasileiras justifica-se por
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2Q939010 | História, Fundamentos da História Tempo, PPL, ENEM, INEP

O antropólogo americano Marius Barbeau escreveu o seguinte: sempre que se cante a uma criança uma cantiga de ninar; sempre que se use uma canção, uma adivinha, uma parlenda, uma rima de contar, no quarto das crianças ou na escola; sempre que ditos e provérbios, fábulas, histórias bobas e contos populares sejam representados; aí veremos o folclore em seu próprio domínio, sempre em ação, vivo e mutável, sempre pronto a agarrar e assimilar novos elementos em seu caminho.

UTLEY, F L. Uma definição de folclore. In: BRANDÃO, C. R. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 1984 (adaptado).

O texto tem como objeto a construção da identidade cultural, reconhecendo que o folclore, mesmo sendo uma manifestação associada à preservação das raízes e da memória dos grupos sociais,

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3Q944203 | História, Fundamentos da História Tempo, Geografia e História, UECE, UECE CEV, 2020

O papiro, que é considerado uma invenção do Egito, foi extremamente importante no decorrer de toda a antiguidade, tanto que o naturalista romano Plínio, em sua obra História Natural, enalteceu as qualidades dessa planta que deu origem ao material semelhante ao papel. Segundo Plínio, a utilização do papiro estrutura boa parte da civilização humana e, possivelmente, até mesmo a sua existência, porque dele depende a memória da humanidade. Essa memória é preservada pelo fato de o papiro
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4Q939705 | História, Fundamentos da História Tempo, Prova de Conhecimentos Gerais, UEA, VUNESP, 2019

Podemos definir como “artefatos” os objetos que parecem manifestar um aspecto inteligível da ação do homem. Existem casos duvidosos de atribuição de origem, como nas escavações de sítios paleolíticos chineses, em que certas pedras lascadas pelo fogo parecem ter sido resultado de uma ação exclusiva da natureza.
(Henri-Irénée Marrou. De la connaissance historique, 1975. Adaptado.)
Depreende-se do texto que as condições essenciais para a pesquisa histórica são
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5Q936011 | História, Fundamentos da História Tempo, PPL, ENEM, INEP, 2019

Uma privatização do espaço maior do que aquela proporcionada pelo quarto evidencia-se cada vez mais nos séculos XVII e XVIII. Como as ruelles [espaço entre a cama e a parede], as alcovas são espaços além do leito, longe da porta que dá acesso à sala (ou à antecâmara, nas casas da elite). Thomas Jefferson, tecnólogo do estilo século XVIII, mandou construir uma parede em torno de sua cama a fim de fechar completamente o pequeno cômodo além do leito — cômodo no qual só ele podia entrar, descendo da cama do lado da ruelle. RANUM, O. Os refúgios da intimidade. In: CHARTIER, R. (Org.). História da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
A partir do século XVII, a história da casa, que foi se modificando para atender aos novos hábitos dos indivíduos, provocou o(a)
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6Q680686 | História, Fundamentos da História Tempo, Humanas, UEA, VUNESP, 2018

A história é o passado que foi verdadeiramente vivido por homens de carne e osso sobre essa terra concreta – mas só podemos conhecê-lo caso ele nos tenha deixado documentos. Como a existência e a conservação dos documentos dependem de um conjunto de circunstâncias que não foram estruturadas a partir dos interesses de um historiador, jamais saberemos tudo o que esse passado foi. As questões mais interessantes muitas vezes não são as mais bem documentadas; para estudarmos, por exemplo, a Palestina do século I, dispomos de mais informações sobre a vida sentimental do rei Herodes do que sobre a data de nascimento de Cristo. (Henri-Irénée Marrou. Do conhecimento histórico, 1975. Adaptado.)
O texto refere-se
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7Q679668 | História, Fundamentos da História Tempo, Vestibular Arte, UNICENTRO, UNICENTRO, 2019

No mundo da modernização, parece que o historiador perdeu seu ofício e o passado, seu significado. Tudo muda muito rápido, e as invenções modernas agitam a sociedade. As dificuldades para que a sociedade humana se estabelecesse e conseguisse construir uma cultura sofisticada foram imensas. Busca-se o novo, não se valoriza, como antes, mais a experiência.

O texto apresentado

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8Q908034 | História, Fundamentos da História Tempo, História, Prefeitura de Pouso Alegre MG, Consulplan, 2024

O desejo e o prazer de compreender, de explicar a realidade, de questionar para procurar alternativas, de conhecer para agir conscientemente são, sem dúvida, fatores poderosos na formação de indivíduos responsáveis e intervenientes. Não foi decerto por acaso que os regimes totalitários declaram morte à cultura e reduziram drasticamente o tempo de escolaridade e o acesso ao saber.

(Roldão apud Proença, 1999, p. 25-26.)


O ensino de história contribui para o crescimento pessoal e social de cada indivíduo não apenas pelo conteúdo do saber histórico, mas também pela metodologia adotada. Nesse sentido:

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9Q936155 | História, Fundamentos da História Tempo, Edital 2020, ENEM, INEP, 2020

A reabilitação da biografia histórica integrou as aquisições da história social e cultural, oferecendo aos diferentes atores históricos uma importância diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava mais de fazer, simplesmente, a história dos grandesnomes, em formato hagiográfico — quase uma vida de santo — , sem problemas, nem máculas. Mas de examinar os atores (ou o ator) célebres ou não, como testemunhas, como reflexos, como reveladores de uma época.

DEL PRIORE, M. Biografia: quando o indivíduo encontra a história.

Topol, n, 19, jul -daz 2009

De acordo com o texto novos estudos têm valorizado a historia do indivíduo por se constituir possibilidade de

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10Q909072 | História, Fundamentos da História Tempo, Professor de História, Prefeitura de Iraí RS, FUNDATEC, 2024

Os períodos Idade da Pedra (Paleolítico e Neolítico) e Idade dos Metais (cobre, bronze e ferro) foram divididos considerando os vestígios encontrados pelos arqueólogos. Considerando essa periodização sobre a História das sociedades anteriores à escrita, analise a sentença abaixo:

Para essa periodização, historiadores e arqueólogos ponderaram os estágios econômicos, por isso, em todas as regiões – Europa, África, Oriente Médio – as diversas Idades obedecem a uma ordem cronológica, porém não começam ou terminam ao mesmo tempo (1ª parte). Considerando os estágios econômicos, pode-se afirmar que ainda existem alguns povos que vivem em uma economia de Idade da Pedra, o que não corresponde necessariamente ao seu desenvolvimento cultural, social e político atual (2ª parte). Pode-se exemplificar esse debate da seguinte forma: enquanto o Neolítico se consolidava no Egito e na Mesopotâmia, a Inglaterra se encontravam em plena Idade do Bronze, e a economia australiana ainda era paleolítica (3ª parte).

Quais partes estão corretas?

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11Q908586 | História, Fundamentos da História Tempo, Historiador, FundArt de Ubatuba SP, Avança SP, 2024

As concepções de tempo e espaço nas comunidades primitivas desempenharam um papel fundamental em suas práticas sociais, religiosas e culturais. A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA.

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12Q899853 | História, Fundamentos da História Tempo, Professor Ensino Religioso, Prefeitura de Itajaí SC, UNIVALI, 2024

As manifestações culturais desempenham um papel fundamental na construção das identidades sociais e regionais. Considerando as dinâmicas de preservação, transformação e resistência cultural, analise as afirmações abaixo:


I. As manifestações culturais estão em constante processo de transformação, sendo influenciadas por elementos internos e externos, como a globalização, que promove uma fusão de tradições locais com práticas culturais globais.


II. A patrimonialização de práticas culturais, como festas populares e danças tradicionais, pode, paradoxalmente, contribuir tanto para a sua preservação quanto para sua descaracterização, ao transformá-las em produtos turísticos.


III. Movimentos de resistência cultural, como os que ocorrem entre povos indígenas e quilombolas, buscam manter práticas ancestrais intactas, sem nenhuma influência das sociedades dominantes.


IV. A cultura popular, ao contrário da cultura erudita, não sofre influências das mudanças econômicas e tecnológicas, uma vez que é enraizada nas tradições locais.


Sobre essas afirmações, é CORRETO afirmar que:

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13Q680732 | História, Fundamentos da História Tempo, Grupos II e III, MACKENZIE, MACKENZIE, 2019

“Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar como mais perfeita e mais expressiva a cultura que havia surgido e se desenvolvido no seio do paganismo, antes do advento de Cristo. A Igreja, portanto, para quem a história humana só atingira a culminância na Era Cristã, não poderia ver com bons olhos essa atitude.”

(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Unicamp, 1988. p.14)


Quanto aos humanistas, podemos dizer que

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14Q950582 | História, Fundamentos da História Tempo, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

“As denúncias de que o exército brasileiro ao lutar na guerra (1864-1870) era formado por escravos não são novas. Ao contrário, têm pelo menos cento e vinte anos. Seus primeiros autores foram os redatores dos jornais paraguaios da época que tratavam de menosprezar o exército brasileiro com base no duvidoso argumento de que, por ser formado por negros, deveria ser de qualidade inferior”.

TORAL, André Amaral de. A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai. Estudos Avançados. v. 9, nº 24, São Paulo, May/ Aug. 1995 (Adaptado).


Sobre os negros como partícipes da Guerra do Paraguai, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. Os exércitos paraguaio, brasileiro e uruguaio tinham alguns batalhões formados exclusivamente por negros. Como exemplos, tem-se o Corpo dos Zuavos da Bahia e o batalhão uruguaio Florida.

II. Na época da Guerra do Paraguai, não existiam negros escravos ou ex-escravos no exército paraguaio. A escravidão havia sido abolida no Paraguai em 1842, por Carlos Lopes, pai de Francisco Solano López.

III. Na época da guerra (1864-1870), no Paraguai, o negro brasileiro era representado como inimigo. O exército brasileiro era o exército macacuno e seus líderes, segundo a propaganda lopizta, eram macacos que pretendiam escravizar o povo paraguaio, conduzindo-os da liberdade à escravidão.

IV. Havia negros no exército brasileiro na Guerra do Paraguai, mas eles já tinham sido libertos.

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15Q902732 | História, Fundamentos da História Tempo, História, IFES, IF ES, 2024

“Portanto, estamos diante não de um procedimento ou metodologia historiográfica, de base objetiva e científica, mas de uma ‘parametodologia’, conforme expressão de Flávio Thales Ribeiro (ou seja, uma metodologia pseudocientífica), que é diferente do método utilizado pelos historiadores.”
Texto extraído de: NAPOLITANO, Marcos. Negacionismo e revisionismo histórico no século XXI. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela história: desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021, p.102.


O trecho foi extraído do texto de Marcos Napolitano, pelo qual objetiva apontar aos pesquisadores e aos professores de História sobre como lidar com os temas do negacionismo e do revisionismo histórico. A esse respeito, julgue as afirmativas que fazem parte da argumentação do autor:

I. O revisionismo pode ser compreendido como um processo de revisão do conhecimento factual das interpretações historiográficas dominantes, com base em novas questões teóricas, novas hipóteses, novos métodos de análise e novas fontes primárias. Esse é o oxigênio da área de História, mesmo quando remexe em passados sensíveis e explicações aceitas.
II. O revisionismo deve ser encarado como um legítimo e necessário trabalho da historiografia. Portanto, antepõe-se ao negacionismo, que se trata da negação de um processo, evento ou fato histórico estabelecido pela comunidade de historiadores como efetivamente ocorrido no passado, em que pesem várias possibilidades de interpretação validadas pelo debate historiográfico.
III. O revisionismo histórico é, em si, um revisionismo de matriz ideológica, pois parte da premissa de que o pesquisador e professor de história não são emissores de opiniões vazias. Dessa forma, a seletividade intencional das fontes primárias e a construção de hipóteses constituem bons mecanismos de reivindicação do reconhecimento de procedimentos metodológicos por parte do revisionismo histórico.
IV. Estão entre as principais armadilhas argumentativas dos negacionistas: defender a necessidade de outras versões sobre um evento histórico, denunciar a ausência de “prova” documental que “prove” que um crime ou violência foi cometido no passado; e tomar o fato reconhecido e chancelado pela pesquisa histórica como “interpretação”, defendendo seu método como “factual”.

Estão CORRETAS:
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16Q902733 | História, Fundamentos da História Tempo, História, IFES, IF ES, 2024

“Os pesquisadores e professores de História, dos quais se deve cobrar rigor, ética de pesquisa e decoro profissional, não são meros emissores de opinião vazia e “neutra”, mas profissionais que sistematizam o conhecimento histórico e ajudam a sociedade a conhecer a si mesma de maneira crítica, em suas virtudes e mazelas.”
Texto extraído de: NAPOLITANO, Marcos. Negacionismo e revisionismo histórico no século XXI. In: PINSKY, Jaime;
PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela história: desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021, p.107.

Marcos Napolitano compreende que o professor deve estar preparado para lidar com situações e argumentos negacionistas em sala de aula. De modo a enfrentar esse desafio, não cabe ao professor, na visão do autor:
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17Q680750 | História, Fundamentos da História Tempo, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

O ano de 2018 assinala o bicentenário de nascimento daquele cuja obra é considerada, independente de posicionamentos ideológicos, a que mais aprofundadamente estudou e descreveu os mecanismos de funcionamento e reprodução da economia capitalista. O referido autor também é referência obrigatória nos campos da Filosofia, História e Sociologia. A frase “A história do mundo é a história da luta de classes”, cujo título da obra omitimos, oferece uma chave interpretativa para o entendimento do processo histórico a partir dos antagonismos entre as classes sociais nas mais diversas formas de organização econômico-social. Em tempos de forte polarização ideológica, corre-se o risco de não observar as contribuições de autores que se dedicaram a estudar a sociedade, e que o fizeram aproveitando todo o cabedal teórico anterior às suas produções.
O fragmento acima refere-se a:
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18Q949875 | História, Fundamentos da História Tempo, Primeira Etapa, UNICENTRO, UNICENTRO, 2017

O conhecimento geográfico não é exclusivo de geógrafos, cientistas e técnicos de planejamento. Ele envolve conhecimentos e impressões que vamos construindo e adquirindo à medida que nos relacionamos com os lugares que compõem o espaço que nos rodeia. O lugar onde vivemos não é uma realidade isolada. Ele faz parte de um conjunto de lugares, marcados por diferentes aspectos naturais e sociais, que passam por vários processos históricos e que fazem parte de uma realidade ampla. As relações entre os diferentes lugares do espaço geográfico acontecem por meio de...
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19Q939683 | História, Fundamentos da História Tempo, MODALIDADE INTEGRADO, IFBA, INEP, 2019

A ciência da História, como qualquer outra ciência, é um conhecimento racional, objetivo, progressivo, verificável e verdadeiro, ainda que falível. Contudo, a ciência da História para conhecer a realidade dos homens no tempo tem determinada especificidade, essa especificidade na construção do passado dos homens no tempo é:
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20Q902735 | História, Fundamentos da História Tempo, História, IFES, IF ES, 2024

Pedro Paulo Funari, em capítulo escrito sobre anacronismos e apropriações, demonstra como a história pode ser alvo de grupos interessados em manipular informações e relatos em favor de ideias machistas, racistas e até xenófobas. Abaixo trazemos algumas de suas possíveis assertivas. Considerando-as, identifique-as como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F):

Texto de apoio: FUNARI, Pedro Paulo. Anacronismos e apropriações. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. Novos combates pela história: desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021.

( ) Alguns estudiosos utilizam-se do termo recepção para retratar a tomada de contato direta de algo antigo, por meio de simples reprodução (a exemplo de textos gregos antigos, que foram estudados e apreciados).
( ) O termo recepção acabaria sendo questionado e, em seu lugar, passou-se a preferir o termo apropriação, ou seja, tornar algo próprio, tomar algo para si mesmo. No caso da História, tornar próprio no presente algo do passado.
( ) O conceito de apropriação tem ganhado força frente ao de recepção por enfatizar que o “tornar próprio” parte sempre do presente e de quem se apropria de algo. A ênfase aqui sai do elemento do passado apropriado para o momento da apropriação.
( ) A História aprendida na escola se apropria do passado, fazendo uma releitura, tendo como objetivo os interesses dos Estados nacionais, o que impede que as reivindicações de movimentos sociais, trabalhadores e grupos étnicos sejam atendidas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
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