"O que quer que façam ou não, os norte-americanos devem agora começar a olhar para longe."
MAHAN, Alfred T., in MORISON, S.E. e COMMAGER, H.S.,História dos Estados Unidos da América . SP: Melhoramentos, Tomo II, p. 447.
A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norteamericano que, com base na Doutrina Monroe e no chamado Destino Manifesto, atuava sobre o continente americano. Na tentativa de se proteger dessas investidas e preservar a soberania territorial brasileira no século XIX, o governo imperial:
a) comprou da Bolívia o Território do Acre, já ocupado por seringueiros brasileiros, que foram, também, indenizados.
b) estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajeto exclusivo para a exploração e o escoamento do ouro encontrado na região.
c) decretou o monopólio da navegação no rio Amazonas, concedendo sua exploração à companhia fundada por Irineu Evangelista de Souza.
d) permitiu a livre navegação no rio Amazonas, na esperança de que, pressionados por outros países, os EUA desistissem de seus ideais expansionistas.
e) impediu a internacionalização da navegação fluvial na Amazônia, a partir da isenção de impostos, concedida a quem passasse a utilizar o porto de Belém, no Oceano Atlântico.