Questões de Concursos História Geral

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1Q1073936 | História, História Geral, História, Prefeitura de Jaguaquara BA, ISET, 2025

Compreendida enquanto disciplina que se ocupa não apenas da análise crítica dos processos sociais, políticos, culturais e econômicos que conformaram as diversas sociedades ao longo do tempo, mas também da reflexão acerca de seus próprios procedimentos metodológicos, a História emerge da necessidade de investigar o entrecruzamento entre memória, narrativa e produção do conhecimento histórico. A constituição do saber histórico exige, assim, uma interlocução constante entre a materialidade das fontes, os paradigmas interpretativos e as finalidades sociopolíticas atribuídas ao ato de narrar o passado, tensionando continuamente os limites entre a História como ciência e a história enquanto objeto de estudo. Com base nessa perspectiva, examine as proposições abaixo sobre os fundamentos teóricos do conhecimento histórico, a prática historiográfica e a constituição da memória social, e assinale a alternativa que apresenta informação INCORRETA:
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2Q1073937 | História, História Geral, História, Prefeitura de Jaguaquara BA, ISET, 2025

Em meio às areias do Vale do Nilo, o Egito Antigo construiu uma civilização marcada por complexas relações políticas, sociais e religiosas, onde a crença na vida após a morte e no poder divino do faraó moldava as instituições e a cultura. Nesse contexto, assinale a alternativa correta sobre a religiosidade e a organização social do Egito Antigo:
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3Q1073938 | História, História Geral, História, Prefeitura de Jaguaquara BA, ISET, 2025

As cidades-estados gregas, surgidas entre os séculos VIII e VI a.C., constituíram unidades político-administrativas autônomas e representaram a consolidação de uma experiência política singular no Mediterrâneo antigo. Nesse contexto, analise criticamente as proposições abaixo e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa:

( ) A acrópole, espaço arquitetônico localizado em pontos elevados da pólis, articulava funções religiosas e militares, abrigando templos dedicados às divindades protetoras e servindo como ponto de resistência em situações de ataque, além de constituir um marco de identidade cívica.
( ) A estrutura social da pólis grega fundamentava-se em um ideal de igualdade plena, permitindo a participação política universal e irrestrita a todos os habitantes livres e estrangeiros residentes em seu território, configurando uma democracia integral.
( ) A economia das pólis articulava a produção agrícola, desenvolvida em pequenas propriedades, ao comércio marítimo no Mediterrâneo, atividade que não apenas assegurava o abastecimento de gêneros de primeiranecessidade, mas também fomentava intercâmbios culturais com outras regiões.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
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4Q1073939 | História, História Geral, História, Prefeitura de Jaguaquara BA, ISET, 2025

No transcurso da República Romana, período caracterizado por um intricado mosaico de tensões sociais, disputas políticas e conquistas militares, os mecanismos institucionais e os embates entre patrícios e plebeus delinearam o ritmo das transformações que permitiram a Roma consolidar sua hegemonia no Mediterrâneo. Nesse contexto, leis como a Licínia e os esforços de tribunos plebeus para minorar desigualdades sociais se entrelaçaram aos interesses expansionistas que expandiram o domínio romano para além da Península Itálica, estabelecendo conexões entre poder, território e controle social. Considerando essas nuances, assinale a alternativa correta:
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5Q1030443 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Assinale a opção que apresenta corretamente as contribuições e potencialidades da Arqueologia para o estudo da História.
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6Q1030444 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Avalie as afirmativas a seguir sobre o período conhecido como Pax Romana, e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Durante esse período, houve a isenção de tributos e a diminuição do controle militar romano nas províncias locais, o que favoreceu a harmonia social.
( ) Durante esse período, houve uma estagnação da expansão territorial e populacional, uma decisão deliberada com o objetivo de priorizar a prosperidade econômica das possessões já conquistadas.
( ) Durante esse período, houve consideráveis avanços na arquitetura, incluindo o desenvolvimento de estradas que facilitaram a conexão entre diversas localidades do Império.

As afirmativas são, respectivamente,
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7Q1030445 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

Um grande manto de florestas e charnecas cortado por clareiras cultivadas, mais ou menos férteis, tal é o aspecto da Cristandade – algo diferente do Oriente muçulmano, mundo de oásis em meio a desertos. Num local a madeira é rara e as árvores indicam a civilização, noutro a madeira é abundante e sinaliza a barbárie. A religião, que no Oriente nasceu ao abrigo das palmeiras, cresceu no Ocidente em detrimento das árvores, refúgio dos gênios pagãos que monges, santos e missionários abatem impiedosamente. Aqui, o progresso liga-se ao arroteamento, à luta e vitória sobre a mata cerrada, sobre os arbustos ou, quando necessário e o equipamento técnico e a coragem o permitem, sobre os bosques, sobre a floresta virgem. Mas a realidade palpitante é marcada por um conjunto de clareiras mais ou menos vastas, que correspondem a células econômicas, sociais e culturais. Por muito tempo o Ocidente medieval foi um aglomerado, uma justaposição de domínios, de castelos e de cidades surgidos no meio de extensões incultas e desertas. O deserto, aliás, era então a floresta. La se refugiavam os adeptos voluntários ou involuntários da fuga mundi. Eremitas, amantes, cavaleiros errantes, malfeitores, foras da lei.
Adaptado de LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Caxias do Sul: Edusc, 2005 pp. 123-124.

Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que o imaginário medieval ocidental entendia as florestas como espaços de
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8Q1030446 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

A necessidade das autoridades eclesiásticas por provas físicas dos fenômenos sagrados faz parte de um fenômeno mais amplo já observado pelos historiadores da espiritualidade feminina da Idade Média tardia: a predominância das mulheres entre as santas visionárias e a persistente tendência dos hagiógrafos masculinos de traduzir as experiências místicas internas de suas sujeitas femininas em sinais corporais perceptíveis, como estigmas, feridas sangrentas, lactação e outros fenômenos místicos. Isto conferiu uma importância especial aos corpos das mulheres santas, que eram vistas como recipientes de seus poderes sobrenaturais, e pode ser a razão pela qual os contemporâneos parecem ter embalsamado os corpos das futuras santas mais frequentemente do que os dos santos homens — um fato que ajuda a explicar a restrição das anatomias sagradas, nesse período, a corpos femininos. Por outro lado, esse foco nos corpos mortos das mulheres santas parece também ter refletido uma necessidade especial de prova por parte dos clérigos homens quando a santidade feminina estava em questão.
Adaptado de PARK, Katharine. The secrets of Women: Gender, Generation, and the Origins of Human Dissection. New York: Zone Books, 2006, pp. 58- 59.

Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que um dos elementos que explica a relação entre os corpos femininos e o contexto da Idade Média tardia foi
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9Q1030447 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

Antes da era da expansão europeia além-mar e da circunavegação portuguesa pela África, a Itália renascentista tornou-se um destino comum para numerosos monges e dignitários etíopes. Esses viajantes se apresentaram no cenário europeu como agentes ativos da descoberta transcontinental: interessados em aprender mais sobre uma região que viam como o centro definitivo do cristianismo organizado, tornaram-se os protagonistas de uma era etíope de exploração. Longe de serem vistos como 'outros' inferiores, os etíopes eram, de fato, considerados fornecedores de conhecimento em um mundo europeu cuja autoidentificação estava fundamentada na identidade cristã e onde um paradigma religioso de semelhança e alteridade prevalecia sobre a raça e a cor no discurso sobre a diferença. Eles devem ser vistos como contribuintes chave para a criação do que foi apropriadamente chamado de 'consciência planetária', o processo pelo qual os europeus adquiriram autoconsciência sobre os territórios alémmar.

Adaptado de:SALVADORE, Matteo. The Ethiopian Age of Exploration: Prester John’s Discovery of Europe, 1306-1458. Journal of World History, Vol. 21, No. 4, 2011, pp. 593-594.

Com base na leitura do trecho, assinale a opção que apresenta corretamente a interpretação do autor sobre a presença de indivíduos etíopes na Itália durante o Renascimento.
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10Q1030448 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

Testemunhas da execução de Carlos I afirmaram que, após a cabeça do rei ser cortada, a multidão que assistia emitiu um longo e profundo gemido coletivo. Nesse momento sem palavras, podemos começar a imaginar as consequências culturais do regicídio. Quase todos os escritores sobre casamento e família do século anterior haviam traçado a equação habitual entre o domínio do pai sobre sua família e o domínio do rei sobre seus súditos. Cada um refletia o outro, e cada um funcionava para sustentar a autoridade do outro. Para nós, a metáfora é apenas uma comparação, mas no período moderno inicial, as semelhanças ainda falavam de alguma identidade comum ou compartilhada. Dizer que a família era como o Estado e vice-versa implicava um tipo de conexão entre os dois que não conseguimos mais imaginar plenamente. Executar o rei implicava um desafio à autoridade dos pais em todo o país.
Adaptado de: FISSELL, Mary. Vernacular Bodies: The politics of reproduction in early modern England. Oxford: Oxford University Press, 2004, p. 164.

Com base na leitura do trecho, assinale a opção que apresenta corretamente a interpretação da autora sobre o regicídio ocorrido na Guerra Civil da Inglaterra e seus impactos culturais.
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11Q1030449 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

Os envolvidos também desempenhavam diferentes formas de trabalho simbólico ao cocriar a crença coletiva de que todos os vassalos tinham acesso ao ouvido do governante. A ficção do diálogo entre governados e governante era um pilar da confiança dos vassalos na monarquia. Foi desse diálogo epistolar e da construção de confiança que surgiu a comunicação em todo o mundo. De fato, esse intercâmbio não apenas deu origem a muitas de suas leis, mas também moldou profundamente a sociedade nas Índias e constituiu, em si, um elemento fundamental de um projeto coletivo. Sob essa perspectiva, os Estados e sua formação não são simplesmente produtos de aparatos coercitivos que se impõem sobre comunidades passivas, mas o resultado de processos comunicativos que tornaram ambas as partes mais poderosas.
Adaptado de: MASTERS, Adrian. We, the King: Creating Royal Legislation in the Sixteenth-Century Spanish New World. Cambrigde: Cambridge University Press, 2023, pp. 7-8.

Com base na leitura do trecho, assinale a opção que apresenta corretamente a interpretação do autor sobre o projeto da monarquia hispânica sobre seus domínios na época moderna.
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12Q1030450 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

Para evitar equívocos chamamos de monarquia pluricontinental algo distinto de monarquia compósita. Para John Elliott, esta última monarquia era algo constituído por vários reinos, com estatutos próprios que preexistiam à formação de tal monarquia. Os vários reinos eram, desse modo, preservados, nos termos de suas formações originais, com seus corpos de leis, normas e direitos locais. Cada uma dessas unidades mantinha sua capacidade de autogoverno no interior de um complexo monárquico mais amplo. Nesse formato, o rei – o monarca – operava como a cabeça do corpo social, constituído pelos vários reinos que se mantinham regidos por suas regras coadunadas com as leis maiores editadas pela Coroa. A monarquia pluricontinental é entendida de modo bastante diverso. Nela há um só reino – o de Portugal –, uma só nobreza de solar, mas também diversas conquistas extra europeias. Nela há um grande conjunto de leis, regras e corporações – concelhos, corpos de ordenanças, irmandades, posturas, dentre vários outros elementos constitutivos – que engendram aderência e significado às diversas áreas vinculadas entre si e ao reino no interior dessa monarquia. Tratavam-se, na verdade, na América lusa, por exemplo, de poderes locais – no limite, se organizaram enquanto capitanias – que tomavam instituições sócio-organizacionais reinóis como referência para a formalização de sua organização social.
Adaptado de: FRAGOSO, João; Gouvêa, Maria de Fátima. Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI-XVIII. Tempo, n. 27, p. 55.

Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que a monarquia
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13Q1030451 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Associe os tratados relacionados à definição de territórios americanos durante o período colonial às respectivas medidas estabelecidas por cada um deles.

1 Tratado de Tordesilhas
2 Tratado de Madri
3 Tratado de Santo Ildefonso

( ) Garantiu o controle de Portugal sobre a maior parte da Bacia Amazônica; uma consequência desse tratado foi o surgimento das Guerras Guaraníticas.
( ) Definiu os territórios que poderiam ser explorados por castelhanos e portugueses nas regiões descobertas na América durante o período das grandes navegações.
( ) Estabeleceu, de forma definitiva, que a Colônia de Sacramento passasse a pertencer à Espanha, além de determinar a retomada, por Portugal, da Ilha de Santa Catarina.

Assinale a opção que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
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14Q1030452 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

O que entendemos por Época Moderna? Tentar responder a essa pergunta implica discutir uma operação central da historiografia: a periodização. Delimitar conceitual e cronologicamente uma época é um esforço necessário na busca pela compreensão do passado e de atribuição de sentido à ação dos agentes históricos, à força de sujeitos coletivos e ao peso das instituições. Nos termos de uma operação de valor discursivo, a periodização não é passível de ser operacionalizada fora do âmbito da sua enunciação; isto é, ao se nomear e, assim, conferir particularidade a uma porção da história da humanidade, expõe-se imediatamente a fragilidade da linguagem em dar conta do sentido latente do que é delimitado pelo conceito. Para tanto, é preciso inicialmente esclarecer que “Época Moderna” “História Moderna” “Primeira Modernidade” e “Período Moderno” são expressões utilizadas como sinônimos funcionais na historiografia e no ensino escolar e universitário em nosso país. Todavia, essas expressões advêm de tradições historiográficas distintas e, assim, refletem estratégias de periodização nem sempre coincidentes. Ao se analisar processos históricos identificados como particularmente europeus, verificase que os tempos assumem velocidades diferentes na constituição da modernidade e mesmo do que se entende por moderno.
Adaptado de: ARAÚJO, André; Doré, Andréa; Lima, Luís Filipe; Machel, Marília; Rodrigues, Rui. A Época Moderna. Petrópolis: Editora Vozes, 2024, pp. 13 – 23.

Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que o procedimento de nomear e periodizar a época moderna representa
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15Q1030455 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Analise as afirmativas a seguir sobre a Independência da Índia em relação ao domínio colonial da Grã-Bretanha e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Após a independência, o governo indiano decidiu pela unificação do território, promovendo a coexistência religiosa de hindus e muçulmanos.
( ) Uma das consequências da colonização britânica foi a permanência do sistema monárquico, que, mesmo após a independência, continuou sendo o sistema político adotado pela Índia até os dias atuais.
( ) O enfraquecimento da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial foi visto pelos indianos como uma oportunidade para pressionar as autoridades britânicas pela conquista da independência.

Assinale a opção que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
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16Q1030456 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

O populismo é intrinsecamente instável porque se estrutura na cooperação entre classes e no obscurecimento dos interesses divergentes desses grupos. Em períodos difíceis, quando se prova ser impossível satisfazer a todos os participantes do pacto populista, o sistema entra em colapso, vítima de suas próprias contradições.

Fonte: WALKER, Thomas. O surgimento do populismo no Brasil: Um estudo do Município de Ribeirão Preto. R. Ci. pol., Rio de Janeiro, 21 (4) :73-94, out./dez. 1978, p. 75.

Embora o termo “populismo” seja objeto de debates entre cientistas políticos e historiadores, é correto afirmar que se trata de um movimento político conhecido por
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17Q1034307 | História, História Geral, Professor de História, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

O nacionalismo liberal foi espelhado no mundo real pelas políticas liberais ou liberalizantes de imigração e cidadania que atingiram o pico na mesma época. Contudo, a ironia é que o nacionalismo liberal entrou em campo justamente quando a sociedade e o Estado foram radicalmente remodelados segundo as linhas neoliberais. Se aplicado às políticas de imigração e cidadania, o neoliberalismo partilha com o liberalismo a aversão à discriminação categórica a nível de grupo. Para o neoliberalismo, tal discriminação é particularmente odiosa porque entra em conflito com os seus fundamentos meritocráticos. Mas o neoliberalismo afasta-se do liberalismo ao repudiar a responsabilidade da sociedade e do Estado de corrigir resultados desiguais do mercado. Em vez disso, o neoliberalismo estipula uma autorresponsabilidade austera do indivíduo, seja ele cidadão ou imigrante. Na verdade, a distinção cidadão-imigrante torna-se irrelevante, uma vez que a unidade individual numa ordem neoliberal é o “cidadão trabalhador” etnicamente anônimo. Ao mesmo tempo, o nacionalismo neoliberal remodela a comunidade política de uma comunidade de destino para uma comunidade contratual e dependente da contribuição individual e de um sentido estrito de reciprocidade.

Adaptado de JOPPKE, Chirstian. Neoliberal nationalism and immigration policy, Journal of Ethic and Migration Studies, vol. 50, n. 7, 2024, p. 1658.

Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que o neoliberalismo
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18Q1068644 | História, História Geral, Especialidade Magistério em História, EsFCEx, VUNESP, 2025

Diversos grupos de muçulmanos locais reunidos por um discurso nacionalista comum, em 1947, formaram um grupo revolucionário que contava com homens de escolaridade formal limitada, mas com experiência militar no exército francês. Eles aderiram à Organização Secreta, iniciando uma coleta de armas e dinheiro. Em 1954, contando também com membros das elites culturais e políticas, foi formada a Frente de Libertação Nacional (FLN), que iniciou a guerra de guerrilhas.
O movimento cresceu também como reação à repressão militar do governo francês, tornando-se um movimento nacional que contava com a simpatia da opinião pública de todo o mundo.

(Leila L. Hernandez. A África na sala de aula: visita à História Contemporânea. Adaptado)

O excerto aborda contexto histórico relativo à
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19Q1068645 | História, História Geral, Especialidade Magistério em História, EsFCEx, VUNESP, 2025

Mas o que podia fazer o novo líder soviético para mudar a situação na URSS, além de pôr fim, o mais cedo possível, ao confronto da Segunda Guerra Fria com os EUA, que estava dessangrando a economia? Esse, claro, era o objetivo imediato desse líder, e foi o seu maior êxito, pois, num período surpreendentemente curto, ele convenceu mesmo governos ocidentais céticos de que essa era de fato a intenção soviética. Se algum homem sozinho pôs fim a uns quarenta anos de guerra fria global, foi ele.

(Eric Hobsbawm. Era dos Extremos: o breve século XX. 1914-1991. Adaptado)

O fragmento se refere a
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20Q1068651 | História, História Geral, Especialidade Magistério em História, EsFCEx, VUNESP, 2025

A indefinição foi superada quando, entre 5 e 17 de agosto de 1942, cinco navios mercantes brasileiros foram afundados por submarinos alemães. Sob pressão de grandes manifestações populares, o Brasil entrou na guerra ainda naquele mês. O alinhamento brasileiro ao lado da frente antifascista se completou com o envio de uma força expedicionária – a FEB – para lutar na Europa, a partir de 30 de junho de 1944.

(Boris Fausto. História do Brasil)

Segundo Boris Fausto, acerca da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que
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