Início

Questões de Concursos Morfologia Verbos

Resolva questões de Morfologia Verbos comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


1Q375216 | Português, Morfologia Verbos, VUNESP, 2020

A alternativa em que os verbos estão conjugados de acordo com a norma-padrão é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

2Q240518 | Português, Morfologia Verbos, Soldado da Polícia Militar, Polícia Militar BA, FCC

Texto associado.

       De um início atribulado a uma carreira de sucessos, assim se resume a crônica de Capitães da Areia, hoje uma das obras mais apreciadas peios leitores de Jorge Amado, tanto no Brasil como no exterior.
       Publicado em 1937, pouco depois de impiantado o Estado Novo, o livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Mas, como nova Fênix, ressurgiu das cinzas quando nova edição, em 1944, marcou época na vida literária brasileira. A partir de então, sucederam-se as edições, nacionais e em nove idiomas estrangeiros, e as adaptações para rádio, teatro e cinema.
       Comovente documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de uma beleza, dramaticidade e lirismo poucas vezes igualados na literatura universat. Dividido em três partes, o livro atinge um clímax inesquecível no capítulo “Canção da Bahia, Canção da Liberdade”, em que é narrada a emocionante despedida de um dos personagens da história, que se afasta dos seus queridos Capitães da Areia “na noite misteriosa das macumbas, enquanto os atabaques ressoam como clarins de guerra".

                     (Adaptado de: Texto de apresentação. Jorge Amado. Capitães da Areia. 57. ed. Rio de Janeiro: Record, 1983

Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

3Q102940 | Português, Morfologia Verbos, Analista Suporte de Informática, MPE RO, FUNCAB

Texto associado.

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Imagem 001.jpg
Imagem 002.jpg

Assinale a alternativa em que o verbo em destaque foi corretamente conjugado.

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

4Q146533 | Português, Morfologia Verbos, Analista Judiciário Contabilidade, TRT 15a Região, FCC

Texto associado.

       Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viram mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.
       Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.) na atmosfera. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Esse fenômeno ocorre, porque esses gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
       O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para esse processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verificam suas consequências no aquecimento global.



(Adaptado de: http://www.suapesquisa.com/geografia/ aquecimento_global.htm)

Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial.

Trocando o verbo acompanhamos por acompanhávamos, a frase acima fica reescrita corretamente na voz passiva analítica em:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

5Q268560 | Português, Morfologia Verbos, Analista Enfermagem, DPE RS, FCC

Texto associado.
/questoes/exibir_texto/317582?texto_id=43177

Está transposta para a voz passiva, sem prejuízo para o sentido, a seguinte construção:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

6Q104198 | Português, Morfologia Verbos, Analista Administrativo, ANAC, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Imagem 001.jpg

Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima,
julgue os itens subsecutivos.

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal deixasse (L.11) poderia ser substituída por tivesse deixado.

  1. ✂️
  2. ✂️

7Q856206 | Português, Morfologia Verbos, Assistente Tributário Municipal, FEPESE, 2020

Considerando o uso dos verbos, complete as lacunas das frases.

1. Nós havíamos ....................... a encomenda. (entregar)

2. O piso foi .................... por mim mesmo. (enxugar)

3. Eu ................. muito no verão. (suar)

4. Se tu .................... o fulano, diga a ele que quero lhe falar. (ver)

5. .................... para mim, quero ouvir tua voz. (cantar)

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

8Q115000 | Português, Morfologia Verbos, Analista de Procuradoria Área de Apoio Calculista, PGE BA, FCC

Texto associado.
Imagem 003.jpg
Os tempos e os modos verbais estão adequadamente articulados na frase:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

10Q834051 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Palhoça SC Médico Clinico Geral Emergência, IESES, 2021

Leia as assertivas e assinale a alternativa correta quanto às vozes verbais:
I. Na voz ativa o sujeito é agente. II. A voz passiva pode ser analítica, sintética ou reflexiva. III. Em “Aspirou-se a casa toda”, tem-se voz ativa. IV. Em “Nos encontraremos amanhã, no lugar de sempre”, tem-se voz reflexiva recíproca.

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

11Q854000 | Português, Morfologia Verbos, Assistente Social, GUALIMP, 2020

Leia a frase: “Quero que você seja feliz”. Marque a opção que indique o modo e o tempo verbais que está o verbo em destaque, respectivamente:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

12Q153860 | Português, Morfologia Verbos, Analista Judiciário Tecnologia da Informação, TRT 1a REGIÃO, FCC

Texto associado.

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

Na frase Dissesse alguém isso hoje, seria aplaudido por muitos, ao passo que uns poucos o condenariam com veemência, a correlação entre tempos e modos verbais continuará adequada caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem dada, por
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

13Q836957 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Palhoça SC Enfermeiro, IESES, 2021

Leia as assertivas e assinale a alternativa correta quanto às vozes verbais:
I. Na voz ativa o sujeito é agente. II. A voz passiva pode ser analítica, sintética ou reflexiva. III. Em “Aspirou-se a casa toda”, tem-se voz ativa. IV. Em “Nos encontraremos amanhã, no lugar de sempre”, tem-se voz reflexiva recíproca.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

14Q167609 | Português, Morfologia Verbos, Auditor Fiscal da Receita Estadual, SEFAZ SC, FCC, 2018

Texto associado.

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


    A punição para quem já está preso é a solitária. Não é para menos: a ausência de convivência com outros seres humanos é extremamente penosa. Ela causa depressão, facilita o aparecimento de doenças, aumenta a agressividade e pode levar ao suicídio.

    Nas sociedades modernas, a solidão atinge até 50% das pessoas com mais de 60 anos. Nas sociedades primitivas, vivíamos em constante contato, dividindo tarefas com os membros de nossa tribo. Hoje é possível sofrer de solidão mesmo vivendo numa grande cidade.

    Que a solidão causa mudanças comportamentais ninguém duvida, mas agora foi descoberto um neuropeptídio (NkB), uma espécie de hormônio, envolvido nesse processo, e ao mesmo tempo um composto químico capaz de debelar os efeitos da solidão.

    Camundongos foram colocados sozinhos por duas semanas (o que equivale a um ano para seres humanos). Após esse tempo, eles apresentavam os sintomas típicos da solidão. Suscetibilidade ao estresse e aumento da agressividade. Os cientistas, ao examinar os cérebros desses animais, observaram um enorme aumento na quantidade de NkB.

    Em outro experimento, os cientistas empregaram um recurso genético para induzir o aumento do NkB artificialmente, sem expor os animais à solidão. Esses animais, mesmo convivendo com outros de sua espécie, exibiram os sintomas da solidão, comprovando que esse hormônio está envolvido com o aparecimento de seus sintomas em camundongos. Como esse mesmo hormônio existe em seres humanos, devem ser obtidos os mesmos resultados quando esses experimentos forem repetidos em pessoas.

    Apesar de agora conhecermos uma molécula que provoca os sintomas da solidão, ainda não sabemos como ela provoca o aumento dessa molécula no cérebro. Será que é a falta de interação física que provoca a solidão, será a falta de estímulos visuais ou olfativos, ou uma combinação desses fatores?

    Esses experimentos também sugerem que pode haver um medicamento capaz de fazer desaparecer os sintomas da solidão. Mas não seria melhor curar a solidão interagindo com os amigos, a família e outras pessoas do convívio social? A solidão é um problema criado pela sociedade moderna. Ele deve ser resolvido com uma nova droga ou com uma mudança de comportamento?


(Adaptado de: REINACH, Fernando. Disponível em: ciencia.estadao.com.br)

Nas sociedades modernas, a solidão atinge até 50% das pessoas com mais de 60 anos.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

15Q851714 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Cuitegi PB Técnico de Enfermagem, CPCON, 2020

Leia com atenção o texto abaixo para responder à questão:
A falência da globalização (João Fernandes Teixeira).
    A indústria 4.0 está chegando, um fato celebrado pelos entusiastas das novas tecnologias. Grandes mudanças estão previstas, sobretudo pelo emprego de inteligência artificial na produção industrial que levará, também, a uma grande reconfiguração tecnológica do trabalho. Mas, deixando de lado o discurso entusiasmado, o que está realmente acontecendo?
    Com a indústria 4.0 haverá uma grande racionalização e otimização da produção para que os desperdícios de material e de mão de obra se tornem mínimos. A produção e o consumo precisam ser rigorosamente ajustados e, para isso, contamos agora técnicas de Big Data. Estamos em outros tempos, nos quais temos a percepção da escassez de recursos naturais e da necessidade premente de reciclar tudo o que for possível. Se quisermos que a economia continue funcionando, não podemos mais esbanjar. A economia se desenvolve na contramão da natureza.
    A lição que estamos aprendendo é que gerar energia limpa e conter as emissões de dióxido de carbono não são apenas obrigações ecológicas e morais em relação ao nosso planeta, mas um imperativo econômico, que exige que a indústria se coloque em novo patamar de produtividade para sobreviver. A indústria 4.0 não levará à expansão da economia, mas apenas evitará que ela encolha. Não podemos mais manter os mesmos padrões de consumo, que estão danificando de forma irreversível o nosso planeta.
    Esses danos não se restringem apenas ao aquecimento global, que passou a ser chamado de mudança climática. [...]
    Desde que se estabeleceu uma correlação entre o aumento das temperaturas médias no planeta e a industrialização, iniciada no século XVIII, o aquecimento global passou a ser o vilão da história da humanidade. Diminuir o uso de combustíveis passou a ser a grande bandeira dos ecologistas.[...]
    Contudo, o aquecimento global não é o único desafio. Mesmo que sua origem possa ser contestada, desvinculando-a da queima de combustíveis fósseis, nossa indústria agride o planeta de forma irreparável.
    Como não podemos reverter a economia do petróleo no curto prazo, a única solução está sendo desacelerar a economia. Essa desaceleração, na contramão do aumento da produção planetária, está tendo custos sociais dolorosos. Combinada com a automação, grande projeto da indústria 4.0, ela gera um desemprego crescente, para o qual não se vislumbra uma solução nas próximas décadas.
    Mas há algo ainda mais importante que está surgindo dessa desaceleração: a percepção de que a globalização se tornou um projeto inviável. Não será mais possível estender os padrões de produção e consumo para todos os países do planeta, pois isso aceleraria sua destruição de forma drástica. O globalismo ocidental está refluindo e, como consequência, voltam a surgir os nacionalismos exacerbados. [...]
Fonte: (Revista Filosofia - Ano III, no 150 - www.portalespaçodosaber.com.br).
As locuções verbais em destaque nas sentenças abaixo elencadas exibem diferentes verbos auxiliares, que ajudam na compreensão do modo como os estados, processos ou ações se desenvolvem no tempo. Considerando o tipo de verbo auxiliar presente nessas construções, estabeleça a associação com o sentido que ele denota com mais precisão.
1. Se quisermos que a economia continue funcionando, não podemos mais esbanjar. 2. Esses danos não se restringem apenas ao aquecimento global, que passou a ser chamado de mudança climática. 3. Como não podemos reverter a economia do petróleo no curto prazo, a única solução está sendo desacelerar a economia. 4. O globalismo ocidental está refluindo e, como consequência, voltam a surgir os nacionalismos exacerbados.
( ) Mudança de ação. ( ) Permanência de ação. ( ) Repetição de ação. ( ) Desenvolvimento gradual da ação
A sequência CORRETA de associação é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

16Q832288 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Palhoça SC Médico Veterinário, IESES, 2021

Considerando, ainda, o texto da questão anterior, analise a seguinte oração:
Um pai não se desfaria mais em carinhos, cautelas e pensamentos.
verbo empregado está conjugado em qual tempo e modo verbais?
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

17Q858951 | Português, Morfologia Verbos, Coordenador Censitário, IBGE, FGV, 2020

A frase em que o emprego do gerúndio mostra adequação é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

18Q237402 | Português, Morfologia Verbos, Programador de Computador, TRE RS, FCC

Considerada a flexão, a frase que está em total concordância com o padrão culto escrito é:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

19Q153175 | Português, Morfologia Verbos, Analista Judiciário Tecnologia da Informação, TRT 20a REGIÃO, FCC

Texto associado.

O andar do bêbado

Nadar contra a corrente da intuição é uma tarefa difícil.
Como se sabe, a mente humana foi construída para identificar
uma causa definida para cada acontecimento, podendo por isso
ter bastante dificuldade em aceitar a influência de fatores
aleatórios (*) ou não diretamente relacionáveis a um fenômeno.
Portanto, o primeiro passo em nossa investigação sobre o papel
do acaso em nossas vida é percebermos que o êxito ou o
fracasso podem não surgir de uma grande habilidade ou grande
incompetência, e sim, como escreveu o economista Armen
Alchian, de "circunstâncias fortuitas". Os processos aleatórios
são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida
cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os
compreende nem pensa muito a seu respeito.
O título deste livro - O andar do bêbado - vem de uma
analogia que descreve o movimento aleatório, como os trajetos
seguidos por moléculas ao flutuarem no espaço, chocando-se
incessantemente com suas moléculas irmãs. Isso pode servir
como uma metáfora para a nossa vida, nosso caminho da
faculdade para a carreira profissional, da vida de solteiro para a
familiar, do primeiro ao último buraco de um campo de golfe. A
surpresa é que também podemos empregar as ferramentas
usadas na compreensão do andar do bêbado para entendermos
os acontecimentos da nossa vida diária.
O objetivo deste livro é ilustrar o papel do acaso no
mundo que nos cerca e mostrar de que modo podemos
reconhecer sua atuação nas questões humanas. Espero que
depois desta viagem pelo mundo da aleatoriedade, você, leitor,
comece a ver a vida por um ângulo diferente, menos
determinista, com uma compreensão mais profunda dos
fenômenos cotidianos.

(*) aleatório: que depende das circunstâncias, do acaso;
fortuito, contingente. (Houaiss)

(Do prólogo de Leonar Mlodinow para seu livro O andar do
bêbado)

Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

20Q192544 | Português, Morfologia Verbos, Agente da Fiscalização Financeira, TCE SP, FCC

Texto associado.

Pensando nas histórias populares

Se examinarmos as fábulas populares, verificaremos que
elas representam dois tipos de transformação social, sempre
com final feliz. Num primeiro tipo, existe um príncipe que, por alguma
circunstância, se vê reduzido a guardador de porcos ou
alguma outra condição miserável, para depois reconquistar sua
condição real. Num segundo caso, existe um jovem pastor que
não possuiu nada desde o nascimento e que, por virtude própria
ou graça do destino, consegue se casar com a princesa e
tornar-se rei.
Os mesmos esquemas valem para as protagonistas
femininas: a donzela nobre é vítima de uma madrasta (Branca
de Neve) ou de irmãs invejosas (Cinderela), até que um príncipe
se apaixone por ela e a conduza ao vértice da escala social. Ou
então uma camponesa pobre supera todas as desvantagens da
origem e realiza núpcias principescas.
Poderíamos pensar que as fábulas do segundo tipo são
as que exprimem mais diretamente o desejopopular de uma
reviravolta dos papéis sociais e dos destinos individuais, ao passo
que as do primeiro tipo deixam aparecer tal desejo de forma
mais atenuada, como restauração de uma hipotética ordem
precedente. Mas, pensando bem, os destinos extraordinários do
pastorzinho ou da camponesa representam apenas uma ilusão
miraculosa e consoladora, ao passo que os infortúnios do príncipe
ou da jovem nobre associam a imagem da pobreza com a
ideia de um direito subtraído, de uma justiça a ser reivindicada,
isto é, estabelecem no plano da fantasia um ponto que
será fundamental para toda tomada de consciência da época
moderna, da Revolução Francesa em diante.
No inconsciente coletivo, o príncipe disfarçado de pobre
é a prova de que cada pobre é, na realidade, um príncipe que
sofreu uma usurpação de poder e por isso deve reconquistar
seu reino. Quando cavaleiros caídos em desgraça triunfarem
sobre seus inimigos, hão de restaurar uma sociedade mais
justa, na qualserá reconhecida sua verdadeira identidade.

(Adaptado de Ítalo Calvino, Por que ler os clássicos)

A forma verbal da voz passiva correspondente exatamente à construção:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.