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1Q918789 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Administração Escolar, Prefeitura de Sinop MT, SELECON, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir:


Inteligência artificial consegue decifrar o que dizem textos de papiros históricos


Com uma nova técnica, a inteligência artificial ajudou a decifrar papiros e mais textos antigos.


Para que uma inteligência artificial (IA) seja usada para determinada função, ela é treinada, por meio de experiências, para que as máquinas adquiram conhecimentos e possam se adaptar às condições e desempenhar tarefas como os seres humanos. Seu uso pode ser infinito e nos mais variados campos. Como por exemplo, essa inteligência artificial que conseguiu decifrar o que dizem os textos de papiros históricos.

Isso é algo que revoluciona todo o setor e traz vários dados inéditos sobre o passado. Com essa inteligência artificial, os especialistas foram capazes de decifrar os papiros de Herculano que foram queimados durante a erupção do Vesúvio em 79 d.C.

Além desse feito, outras coisas que puderam ser decifradas por essa tecnologia foram o grande arquivo a respeito dos reinados de 27 reis coreanos, que viveram entre os séculos XIV e XX, e as tabuinhas de Creta, esculpidas com uma escrita complexa chamada “Linear B”.

No caso dos papiros de Herculano, uma técnica de desenrolamento virtual foi criada. Ela consegue escanear os papiros, através de uma tomografia de raios X, e mapear cada camada. Depois que isso é feito, essa técnica o desenrola em uma imagem plana.

A IA vem para fazer a distinção da tinta com a base de carbono, que é invisível nas digitalizações porque tem a mesma densidade do papiro. É assim que a inteligência artificial ajuda a decifrar essas folhas.

Conseguir fazer isso é um grande passo no estudo da história da humanidade. Tanto que, no começo de 2024, três pesquisadores foram premiados com 700 mil dólares por terem conseguido produzir 16 colunas de texto claramente legíveis. Também existiu uma competição internacional nesse tema que foi capaz de desvendar letras, palavras e sentenças inteiras dos textos que foram carbonizados.

“Nesse momento você realmente pensa: ‘Agora estou vivenciando algo que constituirá um momento histórico para minha área'”, afirmou Federica Nicolardi, papirologista da Universidade Federico II de Nápoles.
A inteligência artificial ter ajudado a decifrar os papiros é uma nova porta para que a leitura de outros textos, antes inacessíveis, também possa acontecer. Alguns exemplos são os que estão escondidos nas encadernações de livros medievais ou nas bandagens envolvendo múmias antigas.


Fonte:https://www.fatosdesconhecidos.com.br/inteligencia-artificial-consegue-decifrar- o-que-dizem-textos-de-papiros-historicos/?fbclid=IwY2xjawHrhCxleHRuA2FlbQIxM QABHQzDWydLSnLeth9FB7XB-xjaek38BWgtmEE2d3uZbFDpn9AxXKWmHkg
Para que uma inteligência artificial (IA) seja usada para determinada função, ela é treinada, por meio de experiências, para que as máquinas adquiram conhecimentos e possam se adaptar às condições e desempenhar tarefas como os seres humanos” (1º parágrafo). O conectivo em destaque veicula sentido de:
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2Q953112 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Assistente Administrativo II, UNESP, Avança SP, 2025

Analise os pares de palavras a seguir e assinale a alternativa em que as palavras dadas não são sinônimas.
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3Q952348 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Auxiliar Administrativo, FCS MG, MS CONCURSOS, 2025

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.

Sonhos são para serem realizados!

Autor desconhecido.

“Tudo que sonhamos, seja fácil ou difícil de alcançar, nunca deve ser colocado apenas como um fruto da nossa imaginação, muito menos como algo impossível. Certamente o nível de dificuldade e de empenho que deverá ser depositado irá variar, mas jamais permita que seus sonhos sejam esquecidos, simplesmente, por não tentar conquistá-los. Com tantos exemplos de superação e vitórias, como você pode achar que apenas os seus sonhos são impossíveis de realizar? A diferença pode estar na simples ação de levantar e realmente se movimentar para concretizar.

Se você ficar esperando que o mundo se organize para transformar o seu sonho em realidade, pode até acontecer, pois nunca se sabe, mas com certeza a espera pode ser eterna, com grandes chances de permanecer para sempre como lindos pensamentos. Mas ao tentar com todo seu empenho e força de vontade, as chances de um final feliz aumentam em infinitas quantidades.”

Fonte: https://www.facebook.com/3SCorporate/photos/tudo-que-sonhamos-seja-f%C3%A1cilou-dif%C3%ADcil-de-alcan%C3%A7ar-nunca-deve-ser-colocadoapen/2910472042404262/?locale=pt_BR.
Com base na leitura do texto, assinale a alternativa incorreta.
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4Q951855 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Guarda Municipal, Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe PE, Instituto Darwin, 2025

Texto associado.
Envelhecer no Brasil não é igual para todo mundo

Questões sociais, de raça e de gênero têm um grande impacto no processo de envelhecimento.


O envelhecimento é um processo natural que envolve alterações fisiológicas, estruturais e químicas nas células das pessoas. Mas essa mudança biológica inerente à vida não é igual para todo mundo. Além das questões físicas, o gênero, o contexto social e a raça têm um peso enorme nesse processo, principalmente em países subdesenvolvidos como o Brasil, repleto de desigualdades e com um racismo estrutural que permeia a cultura.


O primeiro dado que mostra a realidade do cenário local é a relação entre expectativa de vida e riqueza. Em Santa Catarina, estado com uma das maiores rendas médias per capita do Brasil, uma pessoa vivia em média 79,9 anos em 2019, segundo a última pesquisa sobre o assunto divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, no Maranhão, cuja renda é a menor do Brasil, a expectativa média de vida naquele ano foi de 71,4 anos.


“O envelhecimento não é igual para pobres e para ricos, não é igual para alfabetizados e letrados, assim como também envelhecer na região Nordeste, por exemplo, não é a mesma coisa que envelhecer no Sul”, explicou Adelaide Paredes Moreira, professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e coordenadora do mestrado profissional em gerontologia da mesma instituição.


De acordo com Adelaide, estudos mostram que pessoas nascidas em lugares mais pobres tendem a ter de 10 a 20 anos a menos de expectativa de vida do que aquelas nascidas em locais mais ricos ou com situações econômicas melhores. O Mapa da Desigualdade da Capital Paulista de 2021, divulgado pela Rede Nossa São Paulo, mostra essa realidade dentro da maior cidade do país. No Jardim Paulista, bairro da região central de São Paulo, a média de vida dos moradores é de 80 anos, enquanto no Iguatemi, na zona leste, é de 60 anos – uma diferença gritante de 20 anos.


“O Brasil tem uma desigualdade social muito presente, e isso vai refletir diretamente na esperança de vida dessas pessoas”, disse Adelaide. (...)


Envelhecimento ativo para todos?


A população mundial está ficando cada vez mais velha, e o Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), será a sexta nação do mundo com o maior número de idosos até 2025. Prevendo esse cenário global, a entidade adotou no final dos anos 1990 o termo “envelhecimento ativo”. O conceito diz que para o processo se tornar uma experiência positiva, a vida deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, participação (social) e segurança. Dessa forma, o idoso pode passar dos 60 anos com autonomia, independência, qualidade de vida e saúde.


As desigualdades sociais e raciais, no entanto, dificultam o envelhecer ativo e saudável para alguns grupos. “As pessoas idosas negras, atualmente, são aquelas que menos aprenderam a ter vida social, porque elas são aquelas que menos recebem pessoas em casa, que menos frequentam a casa das pessoas, ou seja, elas só trabalham – e em um trabalho de baixa qualidade. E não dá para falar que a pessoa não quis se preparar para envelhecer. Ela até pensou nisso, mas tinha que pagar contas, acordar cedo, trabalhar mais tempo para o filho viver um pouquinho melhor”, falou Silva.


Os próprios espaços com maior concentração de negros e pardos, como favelas, por exemplo, não facilitam um envelhecimento ativo prático, e ainda criam uma espécie de “segregação residencial”, disse Silva. “Você já foi em um local que tem muitas pessoas negras? Você percebe que o território não é bom para se viver, a qualidade e o acesso dos serviços não são bons, então as pessoas – tanto negras quanto brancas – que envelhecem nesses espaços não têm muitas possibilidades.” (...)


Longevidade e políticas públicas


O Brasil tem políticas públicas robustas para o envelhecimento, que abordam capacitação, garantia de acesso à rede de serviços de saúde, acolhimento, entre outros pontos. Uma das principais legislações é o Estatuto da Pessoa Idosa, instituído em outubro de 2003 por meio da Lei nº 10.741. O grande problema desse arcabouço jurídico, no entanto, é que ele muitas vezes não é colocado em prática pela sociedade, segundo Adelaide.


“O estatuto do idoso é realmente um dos principais instrumentos que veio dar suporte à política nacional de atenção à pessoa idosa. Eu acho que o que falta é a sociedade realmente tornar essa política algo efetivo, não só na saúde, mas também na educação, na habitação, na segurança social, e em políticas que garantam que a pessoa chegue à velhice e que, ao chegar lá, possa usufruir, nessa fase, de uma vida mais plena, de uma vida digna, e de uma vida feliz”, falou.


De acordo com a professora, a promoção e a efetivação de políticas públicas são poderosas ferramentas para aumentar a longevidade. Uma vida longeva, ainda de acordo com Adelaide, também está relacionada com alimentação saudável, prática de exercícios físicos, leituras, jogos e, principalmente, relações sociais – com familiares, amigos e a comunidade no geral.


Sobre o autor: Lucas Gabriel Marins é jornalista e futuro biólogo. Disponível em https://drauziovarella.uol.com.br/60mais/envelhecer-bem/envelhecer-no-brasil-nao-e-igual-para-todo-mundo/. Com adaptações.




Analise o excerto a seguir extraído do Texto: “O grande problema desse arcabouço jurídico, no entanto, é que ele muitas vezes não é colocado em prática pela sociedade, segundo Adelaide.”. De acordo com o contexto apresentado, a palavra “arcabouço”, em destaque, pode ser substituída, sem que seja alterado o seu sentido, pelo termo
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5Q951862 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Guarda Municipal, Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe PE, Instituto Darwin, 2025

Texto associado.
Envelhecer no Brasil não é igual para todo mundo

Questões sociais, de raça e de gênero têm um grande impacto no processo de envelhecimento.


O envelhecimento é um processo natural que envolve alterações fisiológicas, estruturais e químicas nas células das pessoas. Mas essa mudança biológica inerente à vida não é igual para todo mundo. Além das questões físicas, o gênero, o contexto social e a raça têm um peso enorme nesse processo, principalmente em países subdesenvolvidos como o Brasil, repleto de desigualdades e com um racismo estrutural que permeia a cultura.


O primeiro dado que mostra a realidade do cenário local é a relação entre expectativa de vida e riqueza. Em Santa Catarina, estado com uma das maiores rendas médias per capita do Brasil, uma pessoa vivia em média 79,9 anos em 2019, segundo a última pesquisa sobre o assunto divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, no Maranhão, cuja renda é a menor do Brasil, a expectativa média de vida naquele ano foi de 71,4 anos.


“O envelhecimento não é igual para pobres e para ricos, não é igual para alfabetizados e letrados, assim como também envelhecer na região Nordeste, por exemplo, não é a mesma coisa que envelhecer no Sul”, explicou Adelaide Paredes Moreira, professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e coordenadora do mestrado profissional em gerontologia da mesma instituição.


De acordo com Adelaide, estudos mostram que pessoas nascidas em lugares mais pobres tendem a ter de 10 a 20 anos a menos de expectativa de vida do que aquelas nascidas em locais mais ricos ou com situações econômicas melhores. O Mapa da Desigualdade da Capital Paulista de 2021, divulgado pela Rede Nossa São Paulo, mostra essa realidade dentro da maior cidade do país. No Jardim Paulista, bairro da região central de São Paulo, a média de vida dos moradores é de 80 anos, enquanto no Iguatemi, na zona leste, é de 60 anos – uma diferença gritante de 20 anos.


“O Brasil tem uma desigualdade social muito presente, e isso vai refletir diretamente na esperança de vida dessas pessoas”, disse Adelaide. (...)


Envelhecimento ativo para todos?


A população mundial está ficando cada vez mais velha, e o Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), será a sexta nação do mundo com o maior número de idosos até 2025. Prevendo esse cenário global, a entidade adotou no final dos anos 1990 o termo “envelhecimento ativo”. O conceito diz que para o processo se tornar uma experiência positiva, a vida deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, participação (social) e segurança. Dessa forma, o idoso pode passar dos 60 anos com autonomia, independência, qualidade de vida e saúde.


As desigualdades sociais e raciais, no entanto, dificultam o envelhecer ativo e saudável para alguns grupos. “As pessoas idosas negras, atualmente, são aquelas que menos aprenderam a ter vida social, porque elas são aquelas que menos recebem pessoas em casa, que menos frequentam a casa das pessoas, ou seja, elas só trabalham – e em um trabalho de baixa qualidade. E não dá para falar que a pessoa não quis se preparar para envelhecer. Ela até pensou nisso, mas tinha que pagar contas, acordar cedo, trabalhar mais tempo para o filho viver um pouquinho melhor”, falou Silva.


Os próprios espaços com maior concentração de negros e pardos, como favelas, por exemplo, não facilitam um envelhecimento ativo prático, e ainda criam uma espécie de “segregação residencial”, disse Silva. “Você já foi em um local que tem muitas pessoas negras? Você percebe que o território não é bom para se viver, a qualidade e o acesso dos serviços não são bons, então as pessoas – tanto negras quanto brancas – que envelhecem nesses espaços não têm muitas possibilidades.” (...)


Longevidade e políticas públicas


O Brasil tem políticas públicas robustas para o envelhecimento, que abordam capacitação, garantia de acesso à rede de serviços de saúde, acolhimento, entre outros pontos. Uma das principais legislações é o Estatuto da Pessoa Idosa, instituído em outubro de 2003 por meio da Lei nº 10.741. O grande problema desse arcabouço jurídico, no entanto, é que ele muitas vezes não é colocado em prática pela sociedade, segundo Adelaide.


“O estatuto do idoso é realmente um dos principais instrumentos que veio dar suporte à política nacional de atenção à pessoa idosa. Eu acho que o que falta é a sociedade realmente tornar essa política algo efetivo, não só na saúde, mas também na educação, na habitação, na segurança social, e em políticas que garantam que a pessoa chegue à velhice e que, ao chegar lá, possa usufruir, nessa fase, de uma vida mais plena, de uma vida digna, e de uma vida feliz”, falou.


De acordo com a professora, a promoção e a efetivação de políticas públicas são poderosas ferramentas para aumentar a longevidade. Uma vida longeva, ainda de acordo com Adelaide, também está relacionada com alimentação saudável, prática de exercícios físicos, leituras, jogos e, principalmente, relações sociais – com familiares, amigos e a comunidade no geral.


Sobre o autor: Lucas Gabriel Marins é jornalista e futuro biólogo. Disponível em https://drauziovarella.uol.com.br/60mais/envelhecer-bem/envelhecer-no-brasil-nao-e-igual-para-todo-mundo/. Com adaptações.




No período “Você percebe que¹ o território não é bom para se viver, a qualidade e o acesso dos serviços não são bons, então as pessoas – tanto negras quanto brancas – que² envelhecem nesses espaços não têm muitas possibilidades.”, as partículas “que” em destaque, exercem, respectivamente, funções de
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6Q1002565 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Auxiliar de Limpeza, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder a questão:


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível mais proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência do que gritar votos aos quatro ventos.


A ostentação não suplanta a simplicidade.


Quando existe o exercício pleno do amor, passa a ser ridículo qualquer questionamento.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


As palavras enganam, as atitudes jamais.


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo. Não sei o que é amor − ela me disse.


Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso? Há dias em que parece que você ama mais.


Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha

Considerando o trecho "− Então, eu te amo, pai, mas não espalha", assinale a alternativa que melhor define o sentido da conjunção "mas".
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7Q919894 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Agente Administrativo, Câmara de Araraquara SP, Consulplan, 2025

Texto associado.
Texto para responder à questão.

Eu deveria cantar.
Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.
Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus. Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico.
Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos, dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos.
Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo.
Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego.


(ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p. 11-12.)
Tendo em vista que o valor de um conectivo é fundamentado no contexto em que se encontra, podemos afirmar que a conjunção “mas” em “Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas.” (2º§), manteria o sentido que expressa, caso fosse substituída por:
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8Q954969 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Texto associado.
Leia o Texto 3 para responder à questão.

TEXTO 3

O papa vai ao banheiro?

Por Tiago Germano

No terceiro mês do catecismo, o padre nos deu a chance esperada: depois de doze semanas de aulas e de leituras bíblicas, tão pouco frequentadas quanto pouco entendidas, podíamos perguntar o que quiséssemos.
Fui o primeiro a erguer o braço. O padre, encanecido, pediu que eu me levantasse. Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: “Padre, o Papa vai ao banheiro?”
A morte de João Paulo II, em meio à comoção mundial gerada pelo seu funeral, em 2005, me trouxe de volta essa lembrança distante. Junto com ela, o medo que eu sentia na infância daquele homem, do quadro que minha avó conservava pendurado ao lado da imagem de Jesus.
Eu não sabia a diferença entre Jesus e Deus. Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser. Que foi humano por 33 anos, mas que depois que morreu virou uma pomba. Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro. A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos. Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele.
Nunca imaginei, por exemplo, o Papa jovem, até que vi uma foto dele um pouco mais novo do que eu era naquela época. Careca, como sempre. Branco, como sempre. Mas humano, sem a aura de santidade que tanto me assombrava. Décadas depois, quando o vi ali, morto, estendido aos olhos da multidão, compreendi que a humanidade do Papa estava muito além das minhas cogitações infantis.
Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo. A última imagem que guardarei do Papa João Paulo II, o único e verdadeiro Papa da minha geração, é a de sua dor, que o igualou a cada ser humano neste planeta. Uma dor como a de Jesus, que era humano mas que também era Deus. E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando.

Fonte: GERMANO, Tiago. Demônios Domésticos. [S. L.]: Le Chien, 2017.
No trecho “Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser.”, é possível identificar que a oração em destaque é:
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9Q919680 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Agente Administrativo, Prefeitura de Marechal Thaumaturgo AC, DECORP, 2025

Qual dos conectivos listados nas alternativas preenche coerentemente a lacuna inserida no parágrafo abaixo?
Era para Gabigol, que estreava oficialmente com a camisa celeste, ser a estrela da tarde no Mineirão, ______ seu protagonismo foi tomado pela negatividade, especialmente, sobre seu treinador. Neste sábado (25/1), o Cruzeiro empatou por 1 a 1 com o Betim, pelo Campeonato Mineiro, resultado que aumentou ainda mais a pressão sobre Fernando Diniz. [...] MORAES, Gabriel. Em estreia de Gabigol, Cruzeiro empata com o Betim e aumenta pressão sobre Diniz. O Tempo, 25 de janeiro de 2025. Disponível em:https://www.otempo.com.br/sports/cruzeiro/2025/1/25/em-estreia-de-gabigol-cruzeiro-empata-com-o-b etim-e-aumenta-pressao-sobre-diniz. Acesso em: 25 jan. 2025. Adaptado.
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10Q956324 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Agente Administrativo, Prefeitura de Cariacica ES, IDESG, 2025

Texto associado.

O texto a seguir deve ser lido com atenção para responder à questão.



Sobre a Paz



A paz propõe, por um lado, o conflito e, por outro, a harmonia, como quem sobe uma escada


01/01/2025|LÚCIA HELENA GALVÃO — Professora, escritora, palestrante, compositora e professora de filosofia na Nova Acrópole



Vivemos em um tempo em que frases, como respeito [à] diversidade, harmonia e paz, aparecem naquelas nuvens de palavras que mais circulam nos diálogos1 virtuais, algumas expressas em conceitos que se distanciam bem da origem dessas palavras. Sob a luz da filosofia prática, vale refletirmos sobre esses temas.


Na natureza, a diversidade, por exemplo, não é uma diferenciação para opor as partes, para colocá-las em conflito, mas é o reconhecimento do valor de cada parte para que possamos compor um todo harmonioso2 . Quanto mais cada um de nós reconhece sua própria identidade, mais pode se harmonizar com os demais, assim como temos diferentes cores harmonizadas em uma pintura ou diferentes notas musicais em uma bela melodia.


O conceito3 de paz é um daqueles que parece ter passado pelo efeito do "telefone sem fio", e foi sendo esvaziado4 ao longo da história, gerando posições bem confusas, que mais têm a ver com passividade do que com paz propriamente dita.


Na etimologia da palavra paz, encontramos, no latim, pax e, no proto-indo-europeu, pak, que significa "travar", "fixar", "juntar". Ou seja, em geral, a paz estava relacionada [à] ideia de pacto, de acordo firmado, uma espécie de acordo de não agressão. A paz, então, tem a ver com acordo? Parece que sim. Os chamados filósofos contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), por exemplo, propunham uma espécie de pacto, conhecido como contrato social, em que, por meio da imposição de uma série de regras, o homem passaria de um estado natural para o início da vida social e política. Mas será que é desse pacto que a paz trata? De uma imposição de regras que se cumpre por COERSÃO / COERÇÃO e medo, ou de um pacto do homem com sua própria consciência, que se cumpre voluntariamente para termos o PREVILÉGIO / PRIVILÉGIO de sermos verdadeiramente humanos?

Outro elemento importante para compreendermos é que a paz não é sinônimo de passividade. A paz propõe, por um lado, o conflito e, por outro, a harmonia, como quem sobe uma escada: há um momento de conflito/desequilíbrio, que se resolve em um instante de harmonia e estabilidade, e assim por diante. Sem ambos os fatores, não mudamos de patamar, não passamos ao próximo degrau. Mas é um conflito momentâneo regido pela necessidade de crescimento de todos os envolvidos, e não o destrutivo conflito entre PRETENSOS / PRETENÇOS "donos da verdade". Logo, a paz significa um estado de bem-estar quando estamos alinhados com a natureza, e uma das necessidades da natureza é harmonizar, e outra é de crescer. Para isso, harmonia e conflito inteligentemente superado são necessários. Mas essa dualidade exterior nada tem a ver com o que acontece dentro do ser humano, que, coerente com seus valores e princípios em ambos os momentos, conserva um estado de serenidade e equilíbrio constante.


TÃOPOUCO / TAMPOUCO a paz tem [à] ver com passividade. Ser passivo, diante do mal e da injustiça, é ser agressivo por cumplicidade. Nosso corpo é um excelente exemplo de paz: harmonioso por dentro, mas atento a qualquer agressor que tente penetrar nele. Será a nossa imunidade belicista? Ou ela está a favor da vida? Temos que ser fiéis seguidores dos valores que caracterizam a natureza humana: fraternidade, justiça, veracidade etc., mas apenas certificando-nos de que, por dentro, não haja um espírito de parcialidade, ódio, rancor ou vingança, pois isso nubla nossa noção de justiça e veracidade.


A filosofia aponta-nos caminhos para que a gente pare de confundir paz com passividade e encontre na paz uma ação coerente e constante de busca de elevarmos nossa consciência para um patamar mais humanista, de tal maneira que interesse prioritariamente para nós o bem do todo, do outro, da comunidade humana, buscando [à] unidade para além das diferenças.


Procuremos celebrar, na nossa vida, aquelas coisas que dão ao ser humano um aprimoramento no sentido de se tornar cada vez mais verdadeiramente humano. E é claro que a filosofia trabalha exatamente para essasquestões: ela nos abre caminho para que possamos ter uma visão mais reflexiva sobre a vida, o seu sentido e o sentido da nossa presença no mundo.


(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/01/7023626-sobre-a-paz.html. Acesso em: 01 jan. 2025. Adaptado.)


O vocábulo "Logo", em destaque no quinto parágrafo do texto, NÃO pode ser substituído por:
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11Q957861 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Assistente Administrativo, HEMOBRÁS, Consulplan, 2025

Texto associado.
Literalmente latente, mas talvez não

Melhor pecar por ser óbvio do que por ser omisso: palavras são as menores unidades de sentido autônomo da escrita. Sendo assim, nenhum escriba conseguirá ir muito longe se não cultivar com elas, quase sempre por meio da leitura, uma intimidade pelo menos razoável.

Isso significa – não apenas, mas em primeiro lugar – saber o que elas significam em estado de dicionário. No meu caso, não há maior inimigo da boa vontade que tenho para a leitura de um texto do que descobrir que seu autor usa, por exemplo, “literal” para o que é figurado e “latente” com o sentido de “patente”.

Sim, sou desses. Embora seja uma frase de uso comum em contextos informais, sobretudo na fala, acredito que “Estou literalmente frito” jamais ganhará circulação tranquila na linguagem culta.

Qual é o sentido de garantir a literalidade do que não tem nenhuma? Cabe, claro, a ressalva dos casos gravíssimos de quem se fritou caindo em frigideiras industriais, mas estes são bem raros.

A rigor, “A viagem me deixou literalmente morto de cansado” é uma afirmação que só poderia ser feita por um autor defunto como Brás Cubas – ou, quem sabe, recebida como mensagem do além em centros espíritas.

Problema semelhante tem uma frase como “Fulano me ligou em prantos, a dor dele com a separação é latente”. Não, não é. A dor do fulano talvez fosse latente – quer dizer, não visível, presente mas não manifesta – antes do choro. Depois dele é patente, ou seja, evidente, está na cara.

Alguns estudiosos argumentam que o uso, mesmo que a princípio esteja equivocado, acabará por normalizar tudo isso – se é que já não o fez. No inglês, o emprego de “literalmente” quando se trata de sentido figurado, como simples marca de ênfase, já ganhou a chancela de certos dicionários.

O uso é poderoso mesmo. Não faltam na história das línguas exemplos de erros produtivos, mal-entendidos que criaram novos sentidos. A palavra “floresta” nos chegou do francês antigo “forest” e ganhou um L na alfândega porque o pessoal achou que tivesse a ver com “flor”. Não tinha, mas passou a ter.

No entanto, a famosa cartada de que “a língua é viva” – sem dúvida de grande autoridade nas conversas sobre palavras – não me parece liquidar o jogo nesse caso. Sim, a língua é viva. Como todo organismo, pode adoecer.

Uma coisa é reconhecer que, no fluxo contínuo da fala das ruas, todo idioma está fadado a mudar de feição o tempo todo, com as palavras ganhando pouco a pouco sutilezas que podem acabar por torná-las inteiramente diferentes do que foram um dia. É verdade.

No entanto, quando a confusão recai sobre pares de antônimos tão perfeitos quanto literal-figurado e latente-patente, acreditar que a ignorância venha a ser produtiva me parece um excesso de otimismo.

A única consequência lógica de que um de dois termos opostos passe a significar o mesmo que seu contrário é a destruição de ambos, sua diluição na geleia do que não faz sentido algum.

Os pares literal-figurado e latente-patente são como claro-escuro, alegre-triste, quente-frio, morto-vivo, alto-baixo etc. Imagine se essas palavras fossem intercambiáveis.

Quando o primeiro termo se define em oposição ao segundo e vice-versa, fundi-los é entropia, perda de funcionalidade da linguagem, que passa a ser capaz de dizer menos do que dizia. Numa palavra, burrice.

Pode ser que um dia tudo isso seja considerado correto? Pode. Espero estar literalmente morto até lá.

(RODRIGUES, Sérgio. Literalmente latente, mas talvez não. Jornal Folha de S. Paulo, 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/. Acesso em: janeiro de 2025.)
Releia: “Sim, a língua é viva. Como todo organismo, pode adoecer.” (9º§) O conector que articula adequadamente os períodos, mantendo a coesão, a coerência e a correção gramatical, é:
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12Q917941 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Assistente de Contas a Receber, CRP 3ª Região BA, Consulplan, 2025

Texto associado.

Saúde mental no trabalho: empresas precisam ir além da NR-1 em 2025



A saúde mental dos trabalhadores se tornará uma prioridade para as empresas brasileiras a partir de 2025. O aumento de afastamentos por estresse, ansiedade e Burnout tem colocado essa questão em evidência. A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que entra em vigor em maio de 2025, exigirá que as empresas incluam a avaliação dos riscos psicossociais em seus processos de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). No entanto, a mudança vai além de uma simples exigência legal. As empresas precisam entender que o bem-estar mental de seus trabalhadores afeta diretamente o ambiente de trabalho e a produtividade.


Os riscos psicossociais incluem fatores como sobrecarga de trabalho, assédio moral, pressão por metas excessivas e falta de suporte. Esses problemas estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil. A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023 mostra que mais de 4,5 milhões de estabelecimentos empregam trabalhadores no país. O setor de serviços tem crescido, refletindo a complexidade das relações de trabalho e os desafios enfrentados pelos trabalhadores.


Esses fatores psicossociais têm gerado aumento nos afastamentos por doenças mentais, como depressão e ansiedade. Isso impacta diretamente a produtividade das empresas. Em muitos casos, os afastamentos tornam-se crônicos, prejudicando tanto o trabalhador quanto a organização. Tatiana Gonçalves, especialista da Moema Medicina do Trabalho, afirma: “A saúde mental dos trabalhadores nunca foi tão importante para o sucesso das empresas. A mudança nas normas é só o começo. O mais importante é que as empresas reconheçam essa questão como estratégica para manter seus trabalhadores motivados, produtivos e saudáveis. Os riscos psicossociais incluem diversos fatores que afetam o bem-estar psicológico dos trabalhadores.


Esses fatores podem gerar problemas graves para a saúde mental. Eles afetam não só a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também a produtividade e o clima organizacional.


A atualização da NR-1 trará uma abordagem mais detalhada sobre os riscos psicossociais no trabalho. As empresas agora serão obrigadas a identificar e gerenciar esses riscos. Após identificar os riscos, as empresas precisam implementar planos de ação. Essas medidas incluem:


• Reorganizar o trabalho para reduzir a sobrecarga de tarefas e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Promover um ambiente de trabalho saudável, focando nas relações interpessoais e no bem-estar geral;


• Realizar ações contínuas de monitoramento e ajustes para garantir que as medidas adotadas sejam eficazes. Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizará uma fiscalização planejada. Ela focará em setores com alta incidência de doenças mentais, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde. Os auditores verificarão a organização do trabalho e os dados sobre afastamentos relacionados à saúde mental;


• Implementar programas de Primeiros Socorros Psicológicos (PSP) também é uma ação importante para lidar com crises emocionais no ambiente de trabalho. Os PSP envolvem intervenções simples, mas eficazes para ajudar uma pessoa em sofrimento emocional até que um profissional de saúde mental seja consultado.


Tatiana Gonçalves explica que “os Primeiros Socorros Psicológicos são importantes, pois uma intervenção simples e imediata pode resolver a crise emocional no ambiente de trabalho. A empatia e o apoio emocional podem evitar o agravamento do quadro de estresse ou ansiedade”.


Portanto, investir nesse tema não só previne o afastamento de trabalhadores, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais engajado e motivado. Empresas que implementam boas práticas não só cumprem a legislação, mas também demonstram seu compromisso com o bem-estar de seus trabalhadores.


(Allan Ravagnani. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/. Acesso em: janeiro de 2025. Adaptado.)

“Os PSP envolvem intervenções simples, mas eficazes para ajudar uma pessoa em sofrimento emocional [...]” (8º§) Quanto à relação entre as orações, assinale a alternativa correta.
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13Q1002461 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Coletor de Lixo, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.
Casos Caninos: Quatro Amores


Atendendo a um pedido da minha avó, levei uma velha tia solteirona de São Paulo ao sul da Bahia. Ela era infeliz e detestava tudo. Durante a viagem, reclamou incessantemente do carro, do motorista e de tudo ao redor.

Ao chegar, fui à praia sozinho e encontrei um cachorro branco e peludo que se aproximou de mim. Minha tia insultou o animal, mas eu o tratei carinhosamente.

O cachorro, como se entendesse meus desejos, urinou nas coisas da minha tia, que ficou furiosa. Mais tarde, o cachorro voltou com outros dois cães, causando mais confusão. Um senhor apareceu, trazendo os itens roubados pelos cães e se desculpando. Ele tratou minha tia com gentileza e conseguiu fazê-la sorrir.

Para resumir a história, a tia acabou se casando com o homem. Um ano depois eu fui visitá-la naquela praia. Ela estava irreconhecível: sorria o tempo todo, não se queixava de nada e dividia alegremente sua cama de casada com os três cachorros, que se alternavam em seu colo e que ao lado do marido eram os quatro amores de sua vida.


André C S Masini - Texto Adaptado


https://www.casadacultura.org/andre_masini/artigos/2004/Fev/cs_canin os_4amores.html
Na frase "Minha tia insultou o animal, mas eu o tratei carinhosamente.", a conjunção "mas" desempenha um papel essencial na estruturação da ideia expressa. Com base nas funções das conjunções adversativas, qual das alternativas melhor descreve a ideia ou sentido transmitido pela conjunção "mas" nesta sentença?
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14Q917727 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Assistente Administrativo, CIMPAJEÚ PE, ADM TEC, 2025

Texto associado.

Leia o texto a seguir para responder a questão:


O sertanejo é, antes de tudo, um forte. [...] A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. [...] Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude. Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adormidas. O homem transfigura-se. Empertigase, estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes, aclarada pelo olhar desassombrado e forte [...]. (Euclides da Cunha. Os sertões: campanha de Canudos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995, pp. 129-130. )

No trecho: “...que lhe dá um caráter de humildade deprimente. [...] Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude.”, a palavra "entretanto" introduz uma ideia de:
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15Q1002467 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Servente, Prefeitura de Bebedouro SP, IBAM, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Reencontro

Ainda procuro por um amor que perdi...
... e nunca mais encontrei!
Alguma parte que se perdeu.
Foi embora!
Sem dar o "Adeus" que precisava.
Procuro por uma paixão do futuro...
... que ainda não conheço.
Que um dia me fará feliz!
Procuro encontrar um outro "eu".
O qual perdi entre tantas incertezas.
E não sei se um dia o encontrarei...
Enquanto não resolvo o que não posso relembrar.
Vou vivendo meu mundo de hastes fracas.
Porém com estrutura estável!
Por enquanto, espero este reencontro.
Que pode ser um olhar.
Que pode desenrolar...
... o mais entrelaçado dos atos que não aconteceram.
Espero por um reencontro com o amor.
O "Amor" como entidade intensa...
... que me dá asas! Que me faz sorrir!
Que dispensa ressurreições!
E me faz levitar quando fecho os olhos!

Rian Lopes


https://cronicas-curtas.blogspot.com/2014/08/reencontro.html
No trecho "Porém com estrutura estável!", a palavra "Porém" pode ser substituída por:
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16Q876299 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Motorista Categoria D, Prefeitura de Jeremoabo BA, IBRB, 2024

Observando as palavras destacadas, assinale aquela que apresenta uma conjunção.
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17Q873764 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cavalcante GO, Itame, 2024

Leia o texto a seguir e assinale a classificação correta para o período destacado.

A poetisa mineira Adélia Prado é a vencedora da edição 2024 do Prêmio Camões, o reconhecimento mais importante da literatura portuguesa. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira 26 pela Fundação Biblioteca Nacional. A conquista celebra uma semana especial da autora, considerada a maior poetisa brasileira viva. Há seis dias, Adélia Prado foi agraciada com o prêmio Machado de Assis, a maior honraria da Academia Brasileira de Letras (ABL) e uma das mais tradicionais do país. [...]
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cultura/poetisa-mineira-adelia-prado-e-vencedora-do-premio-camoes2024/. Acesso em: 06 jul. 2024.
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18Q877867 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Auxiliar de Serviços Gerais, Prefeitura de Capivari do Sul RS, FUNDATEC, 2024

A frase “Comeu muito chocolate, portanto, ficou enjoada” apresenta orações que podem ser classificadas como:
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19Q988721 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Técnico Segurança do Trabalho, Prefeitura de Recife PE, IBADE, 2024

Texto associado.

Escorrendo


Aos 5 anos de idade o mundo é esmagadoramente mais forte do que a gente. (Aos 30 também, mas aprendemos umas manhas que, se não anulam a desproporção, ao menos disfarçam nossa pequenez.)

A ignorância não é uma bênção, é uma condenação: compreender a origem dos nossos incômodos faz uma grande diferença. Mas como, com tão poucas palavras ao nosso dispor? Palavras são ferramentas que usamos para desmontar o mundo e remontá-lo dentro da nossa cabeça. Sem as ferramentas precisas, ficamos a espanar parafusos com pontas de facas, a destruir porcas com alicates.

Com 2 anos, meu nariz escorria sem parar na sala de aula. Eu não sabia assoar, nem sequer sabia que existia isto: assoar. Apenas enxugava o que descia na manga do uniforme, conformado, até ficar com o nariz assado.

Lembro-me bem da sensação da meia sendo comida pela galocha enquanto eu andava. A cada passo, ela ia se engorovinhando mais e mais na frente do pé, faltando no calcanhar, e eu aceitava o infortúnio como se fosse uma praga rogada pelos deuses, uma sina. Não passava pela minha cabeça trocar de meia, desistir da galocha, pedir ajuda aos adultos: a vida era assim, não havia o que fazer.

Numas férias, meu pai apareceu antes do combinado para pegar minha irmã e eu na casa dos meus avós. Durante 400 quilômetros, falou que existiam pessoas boas e pessoas más, que aconteciam coisas que a gente não conseguia entender, que mesmo as pessoas más podiam fazer coisas boas e as pessoas boas, coisas más. Já quase chegando a São Paulo, contou que nosso vizinho, de 6 anos, tinha levado um tiro. Naquela noite, enquanto as crianças da rua brincavam – mais quietas do que o habitual, sob um véu inominável –, um dos garotos disse: “Bem feito! Ele é muito chato”.

Hoje, penso que pode ter sido sua maneira de lidar com uma realidade esmagadoramente mais forte do que ele. Meu vizinho, felizmente, sobreviveu. Nossa ingenuidade é que não: ficou ali, estirada entre amendoeiras e paralelepípedos, sendo iluminada pela lâmpada intermitente de mercúrio, depois que todas as crianças voltaram para suas casas.



Fonte: Crônica de Antônio Prata. Escorrendo. Disponível em: https://novaescola.org.br/arquivo/vem-que-eu-teconto/pdf/escorrendo.pdf



Em relação a aspectos linguísticos do texto “Escorrendo”, julgue os itens que se seguem.

I. No trecho “mas aprendemos umas manhas que, se não anulam a desproporção, ao menos disfarçam nossa pequenez.(primeiro parágrafo), o vocábulo “mas” introduz uma oração coordenada adversativa.
II. No segundo parágrafo, o vocábulo “poucas” classifica-se como advérbio de intensidade.
III. No segundo parágrafo, o sujeito da forma verbal “remontá-lo” é o termo “mundo”.
IV. No trecho “nem sequer sabia que existia isto”, no terceiro parágrafo, o termo “que” introduz uma oração subordinada adjetiva reduzida.
V. No último parágrafo, o último período expressa, na oração em que se insere, circunstância de causa.

Está (ão) corretas:
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20Q961848 | Português, Orações coordenadas sindéticas Aditivas, Área Administrativa, TRF 1ª REGIÃO, FGV, 2024

A oração adversativa abaixo sublinhada que estabelece entre os segmentos indicados uma relação de real oposição é:
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