Questões de Concursos Processo de Independência e Movimentos Nativistas

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1Q939792 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Conhecimentos Gerais, FAMERP, VUNESP, 2019

A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade.

(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.)

Na independência brasileira, uma ruptura e uma continuidade podem ser exemplificadas, respectivamente,
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2Q936507 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Prova Amarela, ENEM, INEP

Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país
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3Q678845 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Grupo 5, PUC RJ, PUC RJ, 2019

Hipólita Jacinta Teixeira de Mello envolveu-se em uma das conjurações que agitaram a América portuguesa em fins do século XVIII. Destemida e sagaz, ao receber notícias que ameaçavam os planos dos revoltosos, mandou avisar seus companheiros: “Dou-vos parte, com certeza, de que se acham presos, no Rio de Janeiro, Joaquim Silvério dos Reis e o alferes Tiradentes, para que vos sirva ou se ponham em cautela”. Certa de suas escolhas e ideias, arrematou “e quem não é capaz para as coisas, não se meta nelas; e mais vale morrer com honra que viver com desonra”.

(Fonte: ADIM, 2ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, v.1, 1981, p. 195 e 196.)

Sobre a Conjuração Mineira em que participou Hipólita Jacinta, identifique a alternativa INCORRETA.

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4Q869381 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Auxiliar de Serviços Gerais, Prefeitura de Itumbiara GO, IV UFG, 2024

Leia o texto a seguir.

Casa Velha Da Ponte


Velho documentário de passados tempos, vertente viva de estórias e de lendas. [...]. Minha bisavó falava de seus antigos ancestrais. O primeiro lembrado de outra bisavó – um certo Thebas Ruiz, recebedor dos quintos reais, antes de morrer enterrou no porão da casa ouro avultado, grossas barras, moedas e mais lavrados. Para não seguir preso para Portugal, prevaricador da Real Coroa, sonegador e esbanjador dos Quintos de El-Rei, bebeu seu copo de veneno, tendo antes feito beber ao seu antigo escravo de confiança, que muito sabia e podia contar. Depois veio um Sangento-mor, bisavô de muitos, português colonial. Um Cônego Couto, liberal e dono de moedas, montes de ouro, prataria. Contava minha bisavó que esse senhor Cônego Couto, feito suas Humanidades em Coimbra, só almoçava sua gorda feijoada goiana em pratos e talheres de ouro. Um capitão da guarda nacional, que dragonou milhares de homens felizes e analfabetos, capitães, majores e coronéis, enfeitados com galões dourados e vitalícios sem percalços de reforma. Um desembargador da Monarquia – meu pai –, minha mãe viúva. Minhas irmãs, eu, afinal a última sobrevivente de gerações passadas.


CORALINA, Cora. Estórias da casa velha da ponte. 9.ed. São Paulo: Global, 2000.


O texto de Cora Coralina faz referência ao quinto real. Esse elemento era

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5Q945648 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Vestibular 4 Dia, UFRGS, UFRGS, 2019

A respeito das disputas e tratados fronteiriços celebrados ao longo da história brasileira, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.

( ) O Tratado de Madri (1750) reformulou as fronteiras ao sul da América Portuguesa, ao reconhecer a Colônia do Sacramento como território espanhol e os Sete Povos das Missões como território português.

( ) O desfecho da Guerra Cisplatina, em 1828, não acarretou nenhuma modificação territorial no Império Brasileiro.

( ) O Brasil, no início do século XX, disputou extensões territoriais com a França, na fronteira com a Guiana Francesa, e com a Inglaterra, na divisa com a Guiana, e foi vitorioso em ambas as intermediações diplomáticas.

( ) O Tratado de Petrópolis, assinado em 1903, incorporou o território do atual estado do Acre ao Brasil, em troca do pagamento de indenizações à Bolívia e ao Peru.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

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6Q679184 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Ensino Fundamental, ENCCEJA, INEP, 2019

Texto associado.

Em 1865 a Constituição norte-americana acabou com a escravidão nos EUA, e o Estado assumiu a responsabilidade pelos libertos, garantindo registro de identidade, oferecendo terras para o cultivo e reunindo parentes que haviam se espalhado no período da escravidão. No Brasil, em 1888, com o fim da escravidão, nada foi oferecido pela Monarquia aos libertos além da liberdade — nem escolas, nem terras e muito menos direitos civis, como o registro de identidade.

PAMPLONA, M. A. Direitos suados e lembrados.Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 66, mar. 2011 (adaptado).

O texto compara o tratamento dado aos ex-escravos, libertados com o fim da escravidão, no Brasil e nos EUA em fins do século XIX. Comparando as ações dos dois países, os direitos dos libertos foram
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7Q865422 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Oficial de Promotoria, MPEGO, MPE GO, 2024

Sobre as questões históricas relativas à Revolução de 1817, assinale a opção correta acerca das seguintes assertivas:

I - A Revolução (ou Insurreição) Pernambucana de 1817, influenciada pelos ideais liberais, propunha o respeito à diversidade religiosa e a igualdade de direitos civis e políticos, a despeito de não tocar no espinhoso problema da escravidão.
II - As propostas da Revolução (ou Insurreição) Pernambucana de 1817 demonstravam o descontentamento em relação à criação e ao aumento de tributos para custear a Corte estabelecida em Salvador.
III - A economia Pernambucana em 1817 passava por um momento difícil, combinando-se dois fatores: a queda no preço do açúcar e do algodão e alta dos preços dos escravos. Além disso, uma intensa seca assolou o Nordeste, acabado com a já insuficiente lavoura de subsistência.
IV - Os escravizados desempenharam um papel ativo na Revolução (ou Insurreição) Pernambucana de 1817, ameaçando a continuidade da escravidão na região.
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8Q674216 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Primeiro Dia e Segundo Dia, ENEM, INEP, 2019

Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.

GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a

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9Q942808 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Primeiro Semestre, SÃO CAMILO, VUNESP, 2019

O processo de independência do Brasil é, comumente, datado a partir de 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil. A verdade dessa proposição reside, em especial, na montagem pelo príncipe, e depois rei, João VI, de um aparelho governamental no Brasil. Ao mesmo tempo, são substituídos os institutos de caráter colonial.
(Hamilton de Mattos Monteiro. “Da independência à vitória da ordem”. In: Maria Yedda Linhares. História geral do Brasil, 2016.)
As afirmações do excerto podem ser exemplificadas pela
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10Q679690 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Prova 01, UEMG, UEMG, 2019

Em 1808, D. João, príncipe regente, efetuou a abertura dos portos. Tal medida teve importante significado histórico, pois trouxe, de imediato,
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11Q944409 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Vestibular, UEMA, UEMA, 2022

Os conflitos em relação à Independência se fizeram presentes em todo o país. Leia o texto a seguir que serve de base para responder à questão.


Convém ressaltar: os conflitos em torno da Independência não foram restritos só ao Maranhão, pois outras províncias, como Piauí, Pará, Bahia e Cisplatina (Uruguai) também não acataram o grito do Ipiranga, configurando o que foi denominado pela historiografia “Guerras de Independência”, caracterizadas por um processo de luta nas províncias: contraditoriamente ao que se afirma, nos livros didáticos, que a Independência foi um ato passivo, ou “pacífico”.

BOTELHO, J. Conhecendo e debatendo a História do Maranhão. 3.ed. São Luís: Gráfica e Editora Impacto, 2019.

A concordância oficial do Maranhão à Independência do Brasil ocorreu, em 28 de julho de 1823, com uma cerimônia no Palácio dos Leões. As características do processo de Independência no Maranhão são as seguintes:

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12Q865421 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Oficial de Promotoria, MPEGO, MPE GO, 2024

Assinale a opção correta acerca das seguintes assertivas:

I - A Independência do Brasil pode ser associada à vinda da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808, uma vez que desencadeou um processo de gradativa autonomização da colônia. O que estava acontecendo era realmente peculiar: a colônia transformava-se em sede da metrópole.

II - A declaração de Independência do Brasil em 1822 só pode ser tratada como um “desquite amigável” com relação ao centro-sul do país. Com efeito, a Independência do Brasil enfrentou resistência no Maranhão e no Grão-Pará.

III - A Independência do Brasil representou uma ruptura nos laços políticos e econômicos com Portugal, decorrente de uma grande alteração das bases econômico-sociais que sustentaram a exploração do país durante o período colonial. Assim, houve um rompimento do padrão da economia colonial, estruturado na exportação de produtos primários.

IV - Com a Independência do Brasil, foi estabelecido um modelo político de monarquia absolutista, no qual todos os poderes foram concentrados nas mãos de Dom Pedro I. 
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13Q944162 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Vestibular, UEMG, UEMG, 2022

O processo de independência do Brasil (1822) em relação a Portugal deve ser compreendido como uma expressão dos interesses dos grandes proprietários interessados em livrar-se de um parceiro incômodo para os seus negócios. A partir do exposto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O movimento da independência foi uma ação da elite latifundiária, com o apoio da Inglaterra, preservando seus interesses e privilégios.
II. Os setores médios urbanos aliados aos grupos de homens livres pobres constituíram-se na liderança radical que comandou a luta pela independência e pela democratização das relações sociais no Brasil.
III. Os grandes proprietários de terras temiam a participação das camadas populares e dos escravos nas lutas contra Portugal.
IV. A luta pela independência foi liderada fundamentalmente pelos negros escravizados que lutaram também pelo fim da escravidão.
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14Q679503 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Segunda Etapa, UNICENTRO, UNICENTRO, 2019

No contexto das revoltas e levantes ocorridos no período colonial, pode-se destacar como modelos libertários pró-independência do Brasil:
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15Q903944 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Edital nº 12, Prefeitura de Palhoça SC, FEPESE, 2024

A economia mineira, a partir de meados do séculoXVIII, foi centro de alguns conflitos em torno do domínio do território das jazidas minerais e em protesto pela cobrança de impostos.


Assinale a alternativa que indica corretamente um dos conflitos ocorridos na região.

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16Q945207 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Primeira Fase OAB, UNICAMP, COMVEST UNICAMP, 2023

No processo de Independência, várias tropas indígenas foram recrutadas para proteger o território contra uma possível invasão portuguesa no litoral cearense entre setembro e novembro de 1822. Já os índios da vila de Cimbres, em Pernambuco, se posicionaram em 1824 a favor de Dom João VI, opondo-se à Independência e à Constituição. No entanto, o que parecia ser mais comum era o engajamento dos índios no projeto de Brasil independente, identificando-se como “brasileiros”. Nas revoltas, buscavam muito menos se contrapor aos europeus e, assim, lutar por uma nova posição social que não mais os obrigasse ao trabalho forçado.
(Adaptado de: COSTA, J. P. P. “Povos indígenas e a Independência”. Disponível em: https://bicentenario2022.com.br/textos/. Acesso em 21/05/2023.)


Tendo em vista seus conhecimentos sobre a participação dos povos indígenas no processo de Independência, e considerando o texto do blog citado, assinale a alternativa correta.
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17Q680775 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Prova de Conhecimentos Gerais, UEA, VUNESP, 2018

A repressão oficial foi extremamente convincente: entre 15 e 20 de outubro de 1823, mais de duzentos e cinquenta prisioneiros, jogados nos porões do brigue Palhaço, morreram por asfixia, envenenamento e fuzilaria; outros, fuzilados em praça pública. O Império do Brasil já mostrava as suas garras muito antes de a Regência disparar contra a Cabanagem (1835-1840), que lutava contra o conservantismo e a continuidade do poder de bases coloniais no Grão-Pará.
(Geraldo Mártires Coelho. “Onde fica a Corte do senhor Imperador?”. In: István Jancsó (org.). Brasil: formação do Estado e da Nação, 2003. Adaptado.)
A Independência do Brasil, proclamada no Centro-Sul do país em 1822,
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18Q870719 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Cargos de Nível Fundamental, Prefeitura de Lagoa Grande MG, COTEC, 2024

O 7 (sete) de setembro é uma das datas comemorativas mais importantes do Brasil, justamente por abrigar um dos principais acontecimentos da nossa história: a Independência, que ocorreu no ano de 1822. Sobre esta data cívica, leia o texto que segue:
A Independência do Brasil aconteceu, quando, supostamente, D. Pedro (futuro ____________) proclamou o grito da independência às margens do Rio Ipiranga. Com isso, rompeu-se a ligação com ________________ e o Brasil consolidou-se como nação. A independência foi um processo de ________________ nas relações entre os colonos brasileiros, sobretudo da elite, e a metrópole.

As palavras que completam coerentemente as lacunas são, respectivamente,
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19Q881796 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Sanclerlândia, MPEGO, MPE GO, 2024

Registre-se que no período compreendido entre os anos de 1808 e 1822, o Brasil deixou se ser colônia e alçou a condição de país independente. Assinale a alternativa que não corresponde a este período.
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20Q888225 | História, Processo de Independência e Movimentos Nativistas, Nível Intermediário, CNU, CESGRANRIO, 2024

A independência do Brasil é muitas vezes compreendida como um processo complexo, que, por um lado, formaliza a autonomia e ruptura política em relação a Portugal e, por outro, possibilita a manutenção da escravidão, da monarquia e da presença da dinastia dos Bragança na América. É um momento crucial para a compreensão da formação do Brasil contemporâneo, pois

Com a aclamação do príncipe regente D. Pedro como imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, começou a ser construída no imaginário político dos povos, outrora irmãos, a ideia de um império autônomo em terras americanas. [...] O processo de emancipação política representou o ponto de partida para a construção de uma ideia moderna de nação. [...] Essa polarização que exprimia um difuso sentimento antilusitano e antibrasileiro em imagens e escritos dos dois povos, agora reinos e nações separados, terminava por demonstrar em que se constituiu, em parte, o processo de emancipação política do Brasil. [...] À medida que se aprofundava a incompreensão recíproca, a possibilidade de manter-se a união entre Portugal e o Brasil tornou-se cada vez mais distante para ambos os lados. Incompatibilidade que se resolveu, como costuma ocorrer, pelo divórcio, talvez não tão amigável, como muitas vezes supôs a historiografia, pois envolveu lutas e disputas não só entre os dois lados do Atlântico, como também no próprio interior do Brasil. Mais difícil, porém, era a tarefa que restava, de construir e definir o Brasil: não mais como continuação de Portugal, mas dotado de identidade própria, que foi procurada pelo menos ao longo de todo o Oitocentos, em oposição ao ser português.
NEVES, L. M. P. B. Estado e política na independência. In: GRINBERG, K.; SALLES, R. (org.). O Brasil Imperial, 1808-1830. vol. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 129-131. Adaptado.

Segundo a autora, o processo de independência do Brasil
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