Questões de Concursos - Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência

1 Q920137 | Biomedicina, Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência, Área Análises Clínicas, UFRN, COMPERVE UFRN, 2023

Ao longo de quatro décadas da descoberta do HIV, foram desenvolvidas cinco gerações de imunoensaios (IE) para o diagnóstico da infecção. Essas gerações foram definidas com base na evolução das metodologias empregadas. Nesse contexto, considerando as principais características desses imunoensaios, o teste de

a) quarta geração corresponde a um ELISA sanduíche, que detecta simultaneamente o antígeno p24 e anticorpos específicos anti-HIV.
b) primeira geração tem o princípio de um ELISA direto (CLIA) e pesquisa simultaneamente a presença de anticorpos anti-HIV IgM e IgG.
c) terceira geração corresponde a um ELISA indireto que utiliza anticorpo na fase sólida para detectar o antígeno p24.
d) segunda geração tem o princípio de um ELISA competitivo que utiliza peptídeos sintéticos na fase sólida para detectar anticorpo anti-HIV.

2 Q920138 | Biomedicina, Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência, Área Análises Clínicas, UFRN, COMPERVE UFRN, 2023

O Streptococcus beta-hemolítico do grupo A de Lancefield é uma bactéria que infecta a orofaringe. Durante o processo infeccioso, essa bactéria libera a toxina Estreptolisina-O, a qual estimula a resposta imune, que pode causar a febre reumática. Um dos métodos laboratoriais solicitados para o diagnóstico da infecção por Streptococcus beta-hemolítico é o ASO ou ASLO, que consiste em um teste de aglutinação

a) indireta, que detecta a presença de anticorpo anti-estreptolisina-O na amostra de soro do paciente.
b) passiva, que utiliza suspensão de partículas de látex sensibilizadas com anticorpo específico para pesquisar a presença do antígeno ASO.
c) ativa, que utiliza suspensão de bactérias Streptococcus beta-hemolítico para detectar anticorpos anti-estreptococos.
d) direta, que detecta a presença do antígeno estreptolisina-O na amostra de soro do paciente.

3 Q1003075 | Biomedicina, Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência, Biomédico, EBSERH, IBFC, 2023

A artrite reumatóide é uma condição crônica que afeta as articulações, causando inflamação, dor, e danos progressivos. Além das articulações, outros órgãos podem ser afetados, mas as articulações são mais comumente afetadas. Essa doença é considerada autoimune devido aos autoanticorpos e envolve inflamação sistêmica. Com base em suas habilidades em análises imunológicas, assinale a alternativa que apresenta quais testes ou exames específicos seriam apropriados para diagnosticar a artrite reumatóide.

a) Fator Reumatóide (FR), Proteína C Reativa (PCR) e Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
b) ASLO, ELISA e Hemocultura
c) IgG e IgE
d) Biópsia de líquido sinovial de articulação com cultura em ágar-sangue
e) ALT e AST, ou TGP e TGO

4 Q1006274 | Biomedicina, Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência, Biomédico, EBSERH, VUNESP, 2020

Uma mulher de 52 anos apresenta dor difusa nas coxas e nos ombros, dificuldade em levantar-se de uma cadeira e subir escadas. O reumatologista suspeita de uma dermatomiosite e solicita uma dosagem de FAN (anticorpos antinucleares) cujo resultado é positivo 1:160. Os exames mais específicos para confirmar a suspeita do reumatologista são:

a) anticorpos anti-DNA de duplo filamento e Teste do látex.
b) anticorpos anti-Jo-1 e anti-Mi-2.
c) teste do látex para fator reumatoide e anticorpos anti Jo-1.
d) teste de ASLO e anticorpos anti-histona.
e) anticorpos anti-histona e anti-Mi-2.

5 Q984580 | Biomedicina, Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência, Professor, Prefeitura de Recife PE, IBADE, 2024

A principal vantagem do uso de testes sorológicos na Patologia Clínica é:

a) permitem a identificação direta de patógenos em amostras clínicas;
b) são capazes de fornecer resultados em tempo real, sem a necessidade de cultivo de micro-organismos;
c) podem detectar a presença de anticorpos específicos, indicando exposição anterior a um determinado patógeno;
d) são altamente sensíveis na detecção de mutações genéticas em células tumorais;
e) permitem a determinação do perfil genético do paciente para prever a susceptibilidade a certas doenças.

6 Q984588 | Biomedicina, Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência, Professor, Prefeitura de Recife PE, IBADE, 2024

Qual é a principal diferença entre os testes treponêmicos e não treponêmicos para sífilis?

a) Os testes treponêmicos detectam anticorpos específicos contra o Treponema pallidum, enquanto os testes não treponêmicos detectam a presença de antígenos do Treponema pallidum.
b) Os testes treponêmicos são mais sensíveis na fase primária da sífilis, enquanto os testes não treponêmicos são mais sensíveis na fase tardia da doença.
c) Os testes treponêmicos são usados para diagnosticar a sífilis primária e secundária, enquanto os testes não treponêmicos são usados para monitorar a resposta ao tratamento.
d) Os testes treponêmicos são mais específicos e confirmatórios, enquanto os testes não treponêmicos são mais frequentemente utilizados para triagem e diagnóstico inicial.
e) Os testes treponêmicos incluem o VDRL e o RPR, enquanto os testes não treponêmicos incluem o FTAABS e o TP-PA.

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