Questões de Concurso Termos integrantes da oração predicativo do sujeito e predicativo do objeto

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1 Q939700 | Português, Termos integrantes da oração predicativo do sujeito e predicativo do objeto, Prova de Conhecimentos Gerais, UEA, VUNESP, 2019

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Leia o texto de João Vicente Ganzarolli de Oliveira para responder à questão

No sentido amplo, a arte é uma atividade produtora, responsável pela criação de seres que, sem a intervenção humana, não existiriam. Entendendo dessa forma, são frutos da arte tanto um moteto1 de Palestrina quanto um automóvel; uma ferramenta pré-histórica e um computador. Como a arte, também a natureza é geradora. Nelas temos duas fontes de existência das criaturas; ambas insurgem- -se contra o nada. Como diz Étienne Gilson, “A missão do artista é enriquecer o mundo com novos seres. O artista sente um impulso irresistível de violentar o nada”.

(A humanização da arte, 2006. Adaptado.)

1moteto: tipo de composição musical medieval.
O predicativo do sujeito é o termo que qualifica (ou caracteriza) o sujeito da oração.
O termo sublinhado exerce a função de predicativo do sujeito em:

3 Q955663 | Português, Termos integrantes da oração predicativo do sujeito e predicativo do objeto, Assistente em Administração, UFPB, IBFC, 2025

Texto associado.
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
A função sintática do termo “intrigados” está corretamente indicada em:

4 Q952594 | Português, Termos integrantes da oração predicativo do sujeito e predicativo do objeto, Fiscal, CORECE, Quadrix, 2025

À luz da Lei nº 10.406/2002, quanto às normas referentes ao contrato de agência e distribuição, assinale a opção correta.

5 Q955886 | Português, Termos integrantes da oração predicativo do sujeito e predicativo do objeto, Fiscal de Tributos, Prefeitura de São José do Cedro SC, AMEOSC, 2025

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Retomada dos concursos públicos e seus desafios

A retomada dos concursos públicos em todas as esferas federativas, após o período crítico da pandemia, é um dos fatores que contribuíram para o aumento no número de servidores públicos no Brasil. Entretanto, essa recomposição ainda não é suficiente para suprir as aposentadorias e as lacunas deixadas nos últimos anos.

Segundo Fernando Coelho, a recomposição da força de trabalho é essencial, mas deve ser acompanhada de uma análise criteriosa sobre a qualidade das contratações. Ele ressalta que não basta preencher vagas; é necessário avaliar se os profissionais contratados têm o perfil adequado para atender às demandas específicas do setor público.

Impacto financeiro das contratações de Servidores públicos no Brasil

O aumento no número de servidores traz, inevitavelmente, preocupações sobre o equilíbrio das contas públicas. Para Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultoria Econômica e autor do levantamento, o controle de receitas e despesas deve ser prioridade. Ele enfatiza a necessidade de discutir uma reforma administrativa que garanta mais eficiência e sustentabilidade no setor público.

Além disso, a falta de reposição adequada de servidores concursados tem levado à dependência de contratos temporários, o que pode comprometer a estabilidade das equipes e a continuidade dos serviços. É fundamental alinhar as contratações com um planejamento de longo prazo, focado na eficiência e na qualidade do gasto público.


(https://mercadohoje.uai.com.br/2024/11/27/servidores-publicos-no-bra sil-batem-recorde-veja-a-quantidade/#google_vignette)
"Entretanto, essa recomposição ainda não é suficiente para suprir as aposentadorias e as lacunas deixadas nos últimos anos."
O vocábulo destacado no enunciado apresenta a mesma função sintática do termo evidenciado na alternativa:

6 Q996306 | Português, Termos integrantes da oração predicativo do sujeito e predicativo do objeto, Área Judiciária, TRF 5 REGIÃO, IBFC, 2024

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Francês 'de verdade'?
‘Egalité’, ou a igualdade, continua sendo um conceito lindo, mas precisa ser posto em prática

(Luana Génot)


O que é ser francês “de verdade”? A pergunta ressoa com intensidade especial em 2024, enquanto Paris sedia os Jogos Olímpicos. A Cerimônia de Abertura foi memorável, marcada pela presença feminina equivalente à masculina e elementos simbólicos que reforçaram a imagem de uma França diversa.

Um dos momentos mais icônicos foi quando Axelle Saint-Cirel, uma cantora lírica negra, entoou “La Marseillaise”, o hino francês no alto do Grand Palais. A luta pela inclusão parece mais uma maratona do que uma prova de 100 metros. No entanto, há vitórias, ao longo do caminho, que precisamos celebrar, como a performance da Aya Nakamura. A escolha da cantora francesa foi política e acertada.

Ela, que nasceu na França, foi atacada por não ser considerada “francesa de verdade”, devido a cor de pele e a origem maliana (sic). É questionada até mesmo pela linguagem das suas letras, incluindo a do hit “Djadja”, que usaria palavras que não seriam “francesas de verdade”. Isso evidencia a necessidade urgente de políticas públicas para ajudar a evitar a categorização de pessoas. Lembrando que, na França atual, sequer existe a possibilidade de declarar raça e etnia nos levantamentos demográficos, apenas gênero.

Logo, os números e políticas públicas sobre inclusão ficam fragilizados. “Egalité”, ou a igualdade, continua sendo um conceito lindo, mas precisa ser posto em prática. Durante a Olimpíada, também vimos a reação do público a comportamentos racistas e transfóbicos. Os argentinos foram vaiados em diversas partidas, reflexo do comportamento observado na Copa América. O grito de deboche dos argentinos naquele contexto fazia referência à ascendência dos jogadores franceses, muitos deles, filhos de imigrantes. Além disso, atacavam o suposto relacionamento do jogador Kylian Mbappé com uma mulher trans.

Outro ponto alto da Cerimônia foi ver outros que não nasceram na França e tiveram uma recepção calorosa, como Rafael Nadal e Céline Dion. A cantora canadense brilhou cantando o hino do amor de Edith Piaf e o tenista espanhol carregou a tocha, bem como outra lenda do tênis, a estadunidense Serena Williams. Isso mostra que é possível ser acolhedor; só precisamos expandir nossos limites sobre quem é considerado como parte da comunidade. É comum deduzir “franceses de verdade” com base no nome, sobrenome ou cor da pele. Se um motorista de aplicativo, por exemplo, não é visto como branco, é classificado como “árabe” ou “africano”, e, portanto, “menos francês”.
A Olimpíada 2024 é uma oportunidade para refletirmos sobre conceitos como nação, cidadania, pertencimento e como construir um futuro mais acolhedor. A reflexão cabe também para o Brasil. No caso da França, para que realmente se torne um exemplo de inclusão, é essencial que elementos que simbolizem a diversidade não sejam apenas exibidos, mas que novas políticas públicas sejam implementadas para apoiar práticas de igualdade, liberdade e fraternidade. Somente assim poderemos garantir, de algum modo, que todos, independentemente de sua origem, cor da pele, religião ou identidade de gênero sejam reconhecidos e respeitados como franceses “de verdade”.


(Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/luanagenot/coluna/2024/08/frances-de-verdade.ghtml. Acesso em 04 de agosto de 2024)
No final do segundo parágrafo, a enunciadora caracteriza a escolha por Aya Nakamura como “política” e “acertada”. No contexto em que se encontram, tais vocábulos devem ser classificados, sintaticamente, como:

7 Q996478 | Português, Termos integrantes da oração predicativo do sujeito e predicativo do objeto, Especialidade Agente da Polícia Judicial, TRF 5 REGIÃO, IBFC, 2024

Texto associado.

Considere o texto seguinte para responder a questão.


Texto


Tem uma porção de maneiras estúpidas de uma criança morrer. Por exemplo descer uma escada segurando um pote de vidro em cada mão e escorregar e cortar os dois pulsos. De todo jeito a morte sempre foi uma coisa barulhenta, a criança com os pulsos rasgados vai gritar caída na escada e esse grito vai ficar ali meio vibrando até a mãe entrar dez minutos tarde demais, e a mãe vai viver pra sempre imaginando aquele grito que ela não ouviu. A morte é uma coisa que avisa, que arma um escândalo na rua, no bar, que apita no hospital, que telefona na casa de todos os parentes, e eles saem correndo como se agora adiantasse, a morte para mim era assim.

Mas daí esse ano eu descobri que a morte pode ser silenciosa, muito mesmo. E tóxica. É possível morrer velho e quieto dentro da própria casa deitado na cama sem tempo de gritar, e dessa morte não sai um aviso, um apito imediato, não, as coisas fora da morte continuam iguais, e essa morte quieta pode ficar três, quatro dias tomando liberdade, contaminando as coisas que vão morrendo junto, o colchão, a cama, o piso de madeira, começa a vazar um sangue que não é mais necessário, e vai crescendo um cheiro que nenhum humano vivo consegue suportar, só os mortos.

E quando enfim a família descobre eles fogem batendo a porta do apartamento e gritam o grito que o morto não deu, e tudo é muito pior porque elas descobrem que deixaram o morto sozinho três ou quatro dias, tão sozinho que não tinha nem ele mesmo. Uma solidão morta, tão horrorosa que vai tomando conta da casa inteira e quando finalmente alguém descobre você já está metade consumido de solidão.

[...]

Daí que de tempos em tempos eu me lembro disso, de que eu posso morrer a qualquer tempo e tudo acabar, então eu presto muita atenção na minha respiração, puxo o ar bem devagar e fundo, depois seguro um tempo, e observo o ar sair, e se isso está ocorrendo direito e dentro dos meus comandos, é porque a morte não está aqui, se ela estivesse eu puxaria o ar e ele não viria, ou sairia depressa antes que eu mandasse, ou não encheria direito o meu pulmão, ou não subiria até minha cabeça.


(CARRARA, Mariana Salomão. Se Deus me chamar não vou. São Paulo:

Editora Nós, 2019, p.71-73)

Em “Mas daí esse ano eu descobri que a morte pode ser silenciosa, muito mesmo. E tóxica.” (2º§), os termos destacados, no contexto em que se encontram, exercem a função sintática de:
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