Questões de Concursos Transtornos de Ansiedade

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1Q1041193 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
A ideologia do racismo propõe a desumanização de um em contrapartida do privilégio do outro. Ele incide no negro no que constitui seu sujeito, seu corpo, sua imagem, que é sistematicamente desvalorizada. Em contrapartida, há um modelo universal que está calcado no branco. Um modelo de beleza, de afirmação da história, das produções universais. As humilhações cotidianas vão produzindo marcas no negro. E, com a negação sistemática do Brasil e do brasileiro em relação ao racismo, esse sujeito também sofre algumas distorções na forma como ele mesmo vê a realidade, questionando se aquilo que vive [o preconceito] é real ou imaginário. O racismo, então, constitui um sujeito que nem sempre dá conta de se apropriar das suas percepções e de acreditar que essas percepções são reais. É aí que o racismo vai produzir suas marcas, lacunas que afetam toda a sociedade. É quase natural, até esperado, que toda vez que eu sair de casa me depare com olhares atravessados, com uma recusa de atendimento, com vigia em um supermercado. A escola também desvaloriza esse sujeito por meio de um ensino que não apresenta a História como ela foi de fato.

Internet:<revistacult.uol.com.br> (com adaptações).

Considerando o texto acima e o impacto do racismo e da discriminação no diagnóstico psiquiátrico e suas síndromes relacionadas, julgues o item que se segue.

Adultos negros apresentam um curso mais crônico do transtorno de pânico quando comparados com adultos brancos, o que pode ser atribuído, também, ao impacto duradouro do racismo e da discriminação.

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2Q1041197 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Um médico psiquiatra está de plantão e recebe uma paciente de 35 anos de idade, branca, casada, mãe de um filho e que trabalha como advogada em uma jornada de trabalho extenuante. Ela relata que, há 1 hora, estava em seu trabalho, sentada à mesa, lidando com diversos processos, quando, de forma súbita, começou a não acreditar mais ser ela mesma. Percebia-se fora de seu corpo e não sabia mais quem era, sentindo-se como se não fosse real. Junto com essa sensação, sentiu que o ambiente em que estava já não era o mesmo, que a sala estava cada vez maior e que ela estava pequena em relação ao espaço ao seu redor. Relata que, quanto mais se percebia dessa forma, mais outros sentimentos tomavam conta de seu corpo, de modo que passou a sentir formigamento e tremor, que evoluíram para uma tontura seguida de uma síncope. Na ocasião, foi socorrida por colegas de trabalho, que a trouxeram para o pronto-socorro. Do trabalho até o hospital, eles demoraram 20 minutos e a paciente refere que, quando chegaram, os sintomas já haviam aliviado. Ela menciona que essas crises começaram há cerca de 2 semanas, quando recebeu uma gratificação e assumiu um cargo importante em seu trabalho. Desde então, apresentou 4 crises como essa. Afirma que nunca teve nenhum problema psiquiátrico e que está com medo de ter alguma doença grave, temendo morrer, uma vez que vem fazendo tratamento para HIV há mais de 1 ano e teme que as crises possam estar relacionadas à sua condição. Atualmente, ela faz uso de Atazanavir + Ritonavir diariamente. Nega estar fazendo uso de substâncias recreativas, mas consome mais de 5 xícaras de café por dia. Exames laboratoriais e de imagem solicitados pelo médico não apresentam nenhuma alteração aguda do ponto de vista clínico.

A respeito do caso clínico hipotético apresentado e dos aspectos clínicos e terapêuticos a ele relacionados, julgue o item a seguir.

O diagnóstico mais provável para o caso, de acordo com o DSM-V-TR, é o transtorno do pânico: estão preenchidos todos os critérios diagnósticos para essa condição, os exames descartaram causas orgânicas e há uso excessivo de cafeína.

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3Q1028178 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Junta Médica em Psiquiatria, MPU, FGV, 2025

Um homem de 35 anos, previamente hígido, deu entrada no pronto-socorro apresentando irritabilidade, dificuldade para dormir, pesadelos recorrentes e episódios de taquicardia acompanhados de sudorese intensa. Relata que há sete dias sofreu um acidente de carro, no qual seu veículo capotou várias vezes. Desde então, tem lembranças recorrentes e angustiantes do acidente, sentindo-se como se estivesse revivendo o momento do capotamento. Para afastar essas lembranças, ele tem evitado dirigir e até mesmo ver imagens de carros. Durante a consulta, descreve que sente que está atordoado e que o “tempo está passando mais devagar" desde o acidente. Nega histórico prévio de transtornos psiquiátricos, uso de substâncias psicoativas ou doenças crônicas. O exame físico e os exames complementares realizados no pronto-socorro não revelam anormalidades. Com base no quadro apresentado, o diagnóstico que melhor representa o momento atual do paciente é transtorno:
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4Q1028179 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Junta Médica em Psiquiatria, MPU, FGV, 2025

Maria, 33 anos, apresenta preocupação excessiva com a possibilidade de ter uma doença grave há aproximadamente nove meses. Apesar de não apresentar sintomas físicos relevantes, ela vive convencida de que pode estar desenvolvendo uma doença grave. Ela relata aferir frequentemente seus sinais vitais, além de realizar buscas intensas por informações médicas em fontes on-line, convencida de que pode ter, por exemplo, câncer ou um distúrbio cardíaco. Maria já consultou diversos médicos e submeteu-se a inúmeros exames laboratoriais e de imagem, todos com resultados normais, mas persiste em buscar novas opiniões médicas para obter garantias de que não tem nenhum problema de saúde significativo. A intensa preocupação com a possibilidade de ter uma doença grave tornou-se o foco central da sua vida, prejudicando suas relações sociais e o desempenho no trabalho. Embora ela reconheça, em certos momentos, que suas preocupações possam ser exageradas, essa percepção não é suficiente para diminuir seu sofrimento. Nesse caso, o melhor diagnóstico é:
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5Q1003737 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Médicoa Psiquiatra Ambulatorial, Prefeitura de Guarulhos SP, IBAM, 2025

Eliana é uma adolescente cisgênera preta de 16 anos, com parceria fixa. Vem à consulta porque não aguenta mais se sentir tão no limite o tempo todo. Sente inquietação, dificuldade para começar a dormir, preocupação com o futuro e pensamentos catastróficos recorrentes, sempre tem medo de que o pior desfecho possível de uma situação irá ocorrer. Os sintomas já estão presentes há 1 ano, quase todos os dias. Nega comorbidades, uso de substâncias ou medicações de uso contínuo. Chegou a iniciar tratamento com Fluoxetina no passado, mas logo desenvolveu manchas vermelhas no corpo e parou por orientação de sua amiga enfermeira. Buscou novamente o psiquiatra, que lhe receitou então a Sertralina - dessa vez, sentiu que os medos e preocupações se intensificaram logo na primeira semana de uso, e decidiu parar por conta própria. Eliana, então, pede a você que arrume alguma solução para essa situação "de uma vez por todas".

Baseado na melhor evidência científica disponível, qual dos seguintes tratamentos propostos seria mais bem indicado?
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6Q1047050 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Psiquiatria, CIAAR, Aeronáutica, 2024

Sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), marque a opção correta.
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7Q1047052 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Psiquiatria, CIAAR, Aeronáutica, 2024

Sobre a fobia específica, informe verdadeiro (V) ou falso (F) para as para as afirmativas abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência correta.
( ) A exposição ao estímulo fóbico quase sempre provoca uma resposta de ansiedade imediata.
( ) É caracterizada por medo excessivo e irracional de um objeto ou situação específica.
( ) O medo é desproporcional ao perigo real apresentado pelo estímulo fóbico.
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8Q1047054 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Psiquiatria, CIAAR, Aeronáutica, 2024

Sobre o transtorno de pânico, preencha as lacunas abaixo.
O transtorno de pânico é caracterizado por ataques de pânico recorrentes e inesperados, seguidos por pelo menos um mês de preocupação persistente sobre ter outro ataque, ____________acerca das possíveis consequências dos ataques ou uma mudança comportamental significativa relacionada aos ataques. Os ataques de pânico são surtos abruptos de medo ou desconforto intenso que atingem um pico em poucos minutos, acompanhados por sintomas físicos e/ou cognitivos. Embora os ataques de pânico possam ser desencadeados por situações específicas, no transtorno de pânico, eles também ocorrem de forma ____________."
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9Q901749 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Médico Psiquiatra, Prefeitura de Queimadas PB, FACET Concursos, 2024

Psicoterapias: Individual, Grupal e Familiar Uma adolescente de 16 anos, residente em Queimadas, PB, foi recentemente diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada. A mãe expressa preocupação com o impacto do transtorno no desempenho escolar e nas interações sociais da filha. Quais abordagens psicoterapêuticas são indicadas para este caso, considerando a importância da intervenção familiar?

1. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) individual, focada em reestruturação cognitiva e técnicas de relaxamento.

2. Terapia familiar para abordar padrões de comunicação e suporte emocional no ambiente doméstico.

3. Terapia de grupo com outros adolescentes que enfrentam problemas semelhantes, para desenvolvimento de habilidades sociais.

4. Psicoeducação para a família sobre a natureza do transtorno de ansiedade e estratégias de manejo.

5. Implementação de intervenções baseadas em mindfulness para reduzir os sintomas de ansiedade em geral não trazem benefícios relevantes.


Alternativas:
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10Q990088 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Médico Psiquiatra, Prefeitura de Ouro Preto do Oeste RO, IBADE, 2024

Um menino de 10 anos é levado pela mãe ao consultório psiquiátrico devido a preocupações persistentes sobre doenças graves, como câncer ou ataques cardíacos, apesar de não apresentar sintomas físicos. Ele relata sentir-se constantemente ansioso e preocupado com sua saúde e a de seus familiares, o que interfere em suas atividades diárias e no desempenho escolar. Durante a entrevista, a mãe menciona que o menino também tem dificuldade em se separar dela, evitando situações em que estejam separados por períodos prolongados. Com esses sintomas, o psiquiatra identificou que a criança sofre de Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS).
Qual dos seguintes fatores NÃO tem sido associado ao desenvolvimento do TAS em crianças?
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11Q998139 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Saúde Mental, EBSERH, FGV, 2024

Um homem de 32 anos é diagnosticado com transtorno do pânico.
Nossa conduta inicial, então, é:
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13Q1056011 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Técnico Especializado Médico Psiquiatra, MPE PA, CONSULPLAN, 2022

Paciente apresentando ataques de pânico comparece ao pronto-socorro. Sobre a abordagem adequada e o tratamento, assinale a afirmativa INCORRETA.
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14Q832013 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Prefeitura de Palhoça SC Médico Clinico Geral Emergência, IESES, 2021


Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta: A agorafobia é o medo e a ansiedade de ficar em situações ou locais sem uma maneira de escapar facilmente ou em que a ajuda pode não estar disponível no caso de a ansiedade intensa se desenvolver. A agorafobia sem transtorno de pânico afeta cerca de 2% das mulheres e 1% dos homens durante qualquer período de 12 meses. O pico da idade de início é no começo da terceira década de vida; o surgimento após os 40 anos é raro.
Sobre esta patologia é correto afirmar:
I. Se não for tratada, a agorafobia geralmente flutua em gravidade. Pode desaparecer sem tratamento formal, possivelmente porque algumas pessoas afetadas conduzem sua própria forma de terapia de exposição. Todavia, se a agorafobia interfere no funcionamento, o tratamento é necessário. II. A terapia comportamental cognitiva é eficaz para agorafobia. III. O diagnóstico é clínico e baseia-se nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5). IV. Para atender os critérios do DSM-5 para o diagnóstico, os pacientes devem ter medo acentuado persistente (≥ 6 meses) ou ansiedade sobre ≥ 2 das seguintes situações: Uso de transporte público, Estar em espaços abertos (p. ex., estacionamento, mercado), Estar em um local fechado (p. ex., lojas, teatros), Ficar na fila ou no meio de multidão, Estar sozinho fora de casa.
A sequência correta é:
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15Q845070 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Psiquiatria da Infância e Adolescência e Psicogeriatria, SES DF, IADES, 2020

Um professor de 43 anos de idade procura por atendimento, pois sente-se muito limitado pelo medo e pela ansiedade. Não anda mais de ônibus, não pega elevador, não consegue ficar em lugares que não tenham a possibilidade de “escapar” com facilidade. Qualquer lugar fechado ou com muitas pessoas lhe deixa com os “nervos à flor da pele”. Sente taquicardia, sudorese, escurece a visão, tem a sensação de que vai desmaiar ou perder o controle. Sair de casa provoca-lhe muito sofrimento. Não dorme no escuro e tem constantes sensações de sufocamento; por isso, dorme seminu e não bebe água em copo, somente em garrafa, porque teme asfixia. Essa situação iniciou-se há dois anos e vem crescendo. Tem faltado ao trabalho e evita o contato social com amigos e familiares. Procurou atendimento médico muitas vezes, pois acreditava que estava sofrendo um “ataque cardíaco”, porém nada era diagnosticado, até ser encaminhado para atendimento psiquiátrico. “Eu não aguento mais essa situação. É difícil convencer-me de que não tenho nada no coração, mas sei que isso é verdade”, diz o paciente.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na epidemiologia das fobias específicas do tipo situacional, exceto para o medo de altura, verifica-se que a idade de pico para seu início é em torno dos 20 anos, de modo semelhante à agorafobia.
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16Q859160 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Prefeitura de Sapé PB Médico Psiquiatra, CPCON, 2020

Sobre Nosologia/Nosografia em Psiquiatria, assinale a alternativa CORRETA.
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17Q841508 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Psiquiatria da Infância e Adolescência e Psicogeriatria, SES DF, IADES, 2020

Um homem de 18 anos de idade é encaminhado a consulta pela mãe, a qual está preocupada com o grande medo do filho de relacionar-se com as pessoas, evitando, a todo custo, envolver-se em atividades sociais e de lazer. Apresenta bom rendimento escolar, porém sofre muito quando tem que desenvolver as atividades escolares, por medo dos julgamentos negativos dos professores quanto ao desempenho dele. Fará vestibular, mas está pensando em desistir, com receio de ser reprovado e, por isso, ser julgado pela família. Nos momentos em que fica “nervoso”, sente taquicardia, náuseas, sudorese, boca seca e formigamento ao redor da boca e nas extremidades das mãos. Mesmo percebendo que o que sente é exagerado e sem sentido, não consegue evitar tais pensamentos.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.  
No transtorno de ansiedade social (TAS), o medo é do embaraço que pode ocorrer na situação, e não da situação em si.
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18Q844842 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Prefeitura de Moreilândia PE Médico Psiquiatra, Asconprev, 2020

Leia atentamente:
I-Pacientes com crise aguda de ansiedade tem delírios. II-Tratamento de escolha para quadros ansiosos agudos são os ansiolíticos. III-queixas comuns em quadros de ansiedade são: falta de ar, medo de morrer, dor ou aperto no peito, palpitações, tonturas formigamento no corpo ou parte dele.
Marque a alternativa correta:
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19Q842297 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Prefeitura de Estância Velha RS Médico Psiquiatra, FUNDATEC, 2020

Sobre o tratamento psicofarmacológico dos Transtornos de Ansiedade, assinale a alternativa INCORRETA.
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20Q843383 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Psiquiatria da Infância e Adolescência e Psicogeriatria, SES DF, IADES, 2020

Um professor de 43 anos de idade procura por atendimento, pois sente-se muito limitado pelo medo e pela ansiedade. Não anda mais de ônibus, não pega elevador, não consegue ficar em lugares que não tenham a possibilidade de “escapar” com facilidade. Qualquer lugar fechado ou com muitas pessoas lhe deixa com os “nervos à flor da pele”. Sente taquicardia, sudorese, escurece a visão, tem a sensação de que vai desmaiar ou perder o controle. Sair de casa provoca-lhe muito sofrimento. Não dorme no escuro e tem constantes sensações de sufocamento; por isso, dorme seminu e não bebe água em copo, somente em garrafa, porque teme asfixia. Essa situação iniciou-se há dois anos e vem crescendo. Tem faltado ao trabalho e evita o contato social com amigos e familiares. Procurou atendimento médico muitas vezes, pois acreditava que estava sofrendo um “ataque cardíaco”, porém nada era diagnosticado, até ser encaminhado para atendimento psiquiátrico. “Eu não aguento mais essa situação. É difícil convencer-me de que não tenho nada no coração, mas sei que isso é verdade”, diz o paciente.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Um grupo de medicações utilizadas para o tratamento do transtorno do mencionado paciente são os benzodiazepínicos e, entre eles os mais frequentemente receitados são o alprazolam e o lorazepam.
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