Leia, com atenção, os excertos a seguir:
“A relação entre educação básica e profissional no Brasil está marcada historicamente pela
dualidade. Nesse sentido, até o século XIX, não
há registros de iniciativas sistemáticas que hoje
possam ser caracterizadas como pertencentes ao
campo da educação profissional. O que existia até
então era a educação propedêutica para as elites,
voltada para a formação de futuros dirigentes.”
Fonte: Documento base da educação profissional técnica de
nível médio integrada ao Ensino Médio, 2007, p. 10)
“Os Institutos Federais, com uma proposta
singular de organização e gestão, no diálogo com as
realidades regional e local e em sintonia com o global, costuram o tecido de uma rede social capaz de
gerar, em resposta às demandas de desenvolvimento
sustentável e inclusivo, arranjos e tecnologias educacionais próprios. Vislumbra-se que se constituam
em marco nas políticas educacionais no Brasil, pois
desvelam um projeto de nação que se pretende social e economicamente mais justa. Na esquina do
tempo, essas instituições podem representar o desafio a um novo caminhar na produção e democratização do conhecimento.” (Pacheco, 2015, p. 27).
Com base na leitura dos excertos, é fundamental
o entendimento de que a história da educação profissional no Brasil tem, na criação dos Institutos
Federais, a afirmação do compromisso democrático, ético e cidadão de ruptura com a dualidade
entre uma formação para a elite e outra para os
trabalhadores. Nessa perspectiva, segundo Pacheco (2015), entre os conceitos fundamentais para a
compreensão das concepções que orientam a criação dos Institutos Federais está:
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