A realidade virtual promete ser uma das grandes
aliadas do envelhecimento. Sua aplicação no
campo da longevidade ainda é restrita e cara, mas
esperamos que siga o caminho de toda inovação
tecnológica e se popularize. Na Universidade de
Utah, nos Estados Unidos, o professor Kenneth Bo
Foreman, diretor do Motion Analysis Core
Facility, lidera um projeto cujo objetivo é melhorar
o equilíbrio de pacientes com Doença de Parkinson,
diminuindo o risco de quedas. Visualize o que
acontece no laboratório dessa universidade: ali
está sendo testado um programa chamado
Treadport, desenvolvido num ambiente que, em
inglês, se chama CAVE (Cave Automatic Virtual
Environment). Num lugar fechado, a pessoa com
Parkinson coloca um par de óculos que se
assemelha aos disponíveis no mercado e sobe
numa esteira. Utilizando um equipamento de
segurança com alças e correias que a impede de
cair – lembra um pouco o usado em voos de asa
delta – anda em direção a um espaço aberto que é
projetado no chão e nas paredes: à sua frente e nas
laterais. Os comandos pedem que ande em linha
reta, para os lados e até corra, podendo se deparar
com obstáculos também virtuais, como mostra o
vídeo disponibilizado pelo professor Foreman.
Quando consegue completar uma etapa com
sucesso, o nível seguinte apresenta um grau maior de
dificuldades.
(Fonte adaptada: https://g1.globo.com/ > acesso em 23 de abril de 2019)