Questões de Concursos UEPB

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1Q667407 | Matemática, Geometria Plana, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Em um campeonato de ciclismo, o percurso consiste de 15 voltas em uma pista circular de raio 50 metros. Nestas condições, sabendo que ? = 3,14 , a distância total percorrida por cada ciclista para concluir o percurso é:
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2Q669717 | Português, Ortografia Convenções de Escrita, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil

     O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas a de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
     Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.

Fonte: (https://www.cartacapital.com.br/educacao/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/). 
Sobre a utilização do vocábulo “tampouco” no texto, é CORRETO afirmar que 
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3Q671778 | Geografia, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Este bioma “engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, o bioma abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver” 

(FONTE: https://www.mma.gov.br/biomas/caatinga. Acesso em 18 de março de 2020 às 20:00 horas.).

Este bioma é afetado por secas extremas e períodos de estiagem, característicos do clima semiárido. Trata-se da (o) (s):
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4Q670506 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Em se tratando de trânsito “agir com ética é agir da forma correta, simplesmente por ser o adequado a ser feito.” 
(FONTE: Educação no trânsito – palestras. Brasília. SEST/SENAT. 2016. P. 13.).

Considerando que ética e cidadania são temas afins e fundamentais ao trânsito assinale a alternativa CORRETA:
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5Q670772 | Português, Sintaxe 3 Morfologia, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil

     O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas a de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
     Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.

Fonte: (https://www.cartacapital.com.br/educacao/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/). 

Analise na manchete “Trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil” as relações entre sujeito e predicado e responda o que se pede.
( ) O verbo SER é um verbo de ligação e por isso, pode-se dizer que se trata de um predicado nominal. 
( ) O sujeito do verbo ser é “trabalho escravo”, tendo como núcleo escravo. 
( ) Trata-se de um sujeito simples e um predicado nominal. 
( ) Temos um sujeito simples e um predicado nominal, pois o verbo ser é um verbo transitivo.

A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses é:
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6Q668216 | Matemática, Porcentagem, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Nas eleições de uma cidade com 12.000 habitantes, um candidato a vereador obteve 1,25% dos votos. O número de votos que este candidato obteve foi: 
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7Q668472 | História e Geografia de Estados e Municípios, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Algumas cidades do interior do estado da Paraíba desenvolveram atividades industriais e agropecuárias que diversificam a produção estadual. Um dos principais produtos que a Paraíba exporta atualmente é: 
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8Q670268 | Português, Pontuação, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

A pontuação é um mecanismo de textualidade que se estabelece nas relações sintáticas de um texto. Nesse sentido, analise as possibilidades de pontuação no trecho destacado da matéria “Unidos da decadência no carnaval”, avaliando a sua adequação na construção textual.

I- O que o Brasil fez pelo carnaval foi dar brilho, lantejoulas, penas de faisão, baterias, alegorias e pouca roupa, mas engana-se quem considera o evento como a maior festa popular do mundo. Não, não é não. O carnaval está cada vez mais aristocrático. Vendas de abadás caríssimos, camarotes caros e garantia de bons negócios. 
II- O que o Brasil fez pelo carnaval foi dar brilho, lantejoulas, penas de faisão, baterias, alegorias e pouca roupa. Mas, engana-se quem considera, o evento como a maior festa popular, do mundo. Não não é não. O carnaval está cada vez mais aristocrático. Vendas de abadás caríssimos, camarotes caros e garantia de bons negócios. 
III- O que o Brasil fez pelo carnaval foi dar, brilho, lantejoulas, penas de faisão, baterias, alegorias, e pouca roupa, mas engana-se quem considera o evento como a maior festa popular do mundo. Não, não é não. O carnaval, está cada vez mais aristocrático. Vendas de abadás caríssimos, camarotes caros e garantia de bons negócios. 

Fonte:(https://administradores.com.br/noticias/unidos-da-decadencia-do-carnaval).

É CORRETO o que se afirma apenas em:
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9Q667454 | História e Geografia de Estados e Municípios, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Campina Grande, cidade paraibana que tem uma população superior a quatrocentos mil habitantes e promove a festa regional conhecida como o Maior São João do Mundo, tem vários pontos turísticos, dentre os quais pode-se destacar:
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10Q669777 | Português, Sintaxe 41 Função Sintática dos Termos Sujeito, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Os fragmentos de textos abaixo foram publicados no Jornal Correio da Paraíba, no dia 9 de fevereiro de 2020. Analise quanto à estrutura sintática os termos destacados em (1) e (2), e responda ao que se pede:

1. “São alarmantes entre americanos níveis de sentimento de solidão”. 
2. O Brasil ocupa o 2º lugar em número de casos de hanseníase no mundo.

Assinale a alternativa que apresenta, na sequência, a classificação CORRETA para os termos destacados
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11Q671316 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Nos últimos anos, o mercado de automóveis tem tido uma redução na demanda de carros tradicionais, enquanto a procura por carros híbridos e elétricos tem crescido.

Analise as proposições a seguir e responda o que se pede.

I- A diferença entre carros tradicionais, híbridos e elétricos é a maneira como o veículo obtém sua energia. Carros tradicionais precisam de gasolina ou diesel para alimentar um motor de combustão interna. 
II- O Brasil ainda é um país que não disponibiliza no mercado a venda de carros híbridos e elétricos. Desta forma só encontramos no país carros tradicionais. 
III- Carros totalmente elétricos, diferentemente dos híbridos, não funcionam com gasolina. Eles obtêm toda a sua energia de fontes elétricas. São considerados veículos de emissão zero completamente não poluentes. Embora não precisem de combustível para funcionar, é necessário carregá-los na energia regularmente.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:
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12Q671832 | História, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Leia o excerto e, em seguida, responda ao que se pede:

“Alimento vegetal básico dos índios e que foi adotado pelos colonos, consumido por homens e animais domésticos. Exigia cuidados especiais em seu preparo pois só podia ser consumido depois de descascada, ralada e espremida, operações que retiravam o perigoso veneno de seu sumo.” 

(FONTE: o Brasil nos primeiros séculos. Laima Mesgravis. São Paulo. Contexto. 1998. p 13).

O alimento em que a autora se refere é:
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13Q671336 | Matemática, Regra de três, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Na bula de um frasco de simeticona com 15 ml, de um determinado laboratório, é informado que cada ml corresponde a 12 gotas. Se um médico receitou para um paciente 10 gotas 3 vezes ao dia, um frasco deste medicamente será suficiente para exatamente: 
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14Q668778 | Português, Interpretação Textual 71 Sinonímia e Antonímia, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil

     O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas a de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
     Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.
Fonte: (https://www.cartacapital.com.br/educacao/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/). 

Em: “... mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas de escravidão...” e “O trabalho escravo não é somente um violação trabalhista...”, o adjetivo ANÁLOGAS e o substantivo VIOLAÇÃO podem ser substituídos, sem alteração de sentido nas frases, respectivamente pelos termos
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16Q671606 | Português, Pronome, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Texto associado.
Leia o Conto abaixo, intitulado “Para que ninguém a quisesse” e responda a questão. 

      Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
    Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
    Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
    Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
    Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
(COLASANTI, Marina. “Para que ninguém a quisesse”. In: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111-2).

No fragmento textual “Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela”, os vocábulos destacados são classificados, na sequência, de acordo com a classe gramatical em
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17Q669819 | Português, Interpretação de Textos, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Texto associado.
Leia o Conto abaixo, intitulado “Para que ninguém a quisesse” e responda a questão. 

      Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
    Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
    Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
    Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
    Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
(COLASANTI, Marina. “Para que ninguém a quisesse”. In: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111-2).

Avalie com (V) verdadeiro e (F) falso as proposições abaixo com relação ao texto acima e, em seguida, responda ao que se pede.
( ) Trata-se de um casal (homem/mulher) que tinha um relacionamento harmonioso e, por isso, a mulher mostrava-se feliz com a vida que levava. 
( ) Relação de casal em que o homem exerce poder sobre a mulher, desrespeitando a forma de vida dela. 
( ) O homem pretendia ajudar sua mulher, ao exigir que mudasse a forma de se vestir. 
( ) A mulher aceita satisfeita a condição imposta pelo marido de mudar a forma de vida. 
( ) O homem exerce influência sobre a forma da sua mulher se vestir, mas isso não muda a forma de ser dela.

O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa:

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18Q670337 | Raciocínio Lógico, Raciocínio Matemático, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Uma escola de ensino fundamental e médio tem um total de 690 alunos. Sabe-se que o número de alunos no ensino fundamental é o dobro do número de alunos do ensino médio aumentado de 30 alunos. Nessas condições, o número de alunos matriculados no ensino fundamental e no ensino médio, é, respectivamente: 
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20Q669333 | Português, Interpretação de Textos, Auxiliar Legislativo, Câmara de Cabedelo PB, UEPB, 2020

Texto associado.
Leia o Conto abaixo, intitulado “Para que ninguém a quisesse” e responda a questão. 

      Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
    Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
    Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
    Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
    Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
(COLASANTI, Marina. “Para que ninguém a quisesse”. In: Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. P. 111-2).

No último parágrafo, a mudança de comportamento da mulher demonstra que ela 
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