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Questões de Concursos UNIFOA

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1Q680761 | Física, Estática e Hidrostática, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.
Em uma fazenda no interior de Minas Gerais, um cano de água utilizado para irrigação da plantação está enterrado no solo. Esse cano ejeta água com vazão de 20 litros por minuto com uma velocidade de 20 m/s. A saída do cano é apontada inclinadamente, fazendo um ângulo com o solo que maximiza o alcance da água nessa velocidade fixa e limite de 20m/s. Despreze a resistência do ar e considere a gravidade igual a10 m/s2.

Lendo o texto acima, responda à questão:

30º 45º 60º 90º

Seno 0 1/2 22 3/2 1

Coseno 1 3/2 2/2 1/2 0

Quantos litros de água estão no ar na viagem do jato de água contínuo, desde o lançamento do cano até a chegada ao solo?
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2Q680754 | Biologia, Sistema Digestório Humano, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

“Estudo reforça relação entre a falta de vitamina D e a síndrome metabólica” (http://agencia.fapesp.br/estudo_reforca_relacao_entre_falta_de_vitamina_d_e_sindrome_metabolica_/ 27191/)
“Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB-Unesp) encontraram uma forte associação entre deficiência de vitamina D e síndrome metabólica – conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, de acidente vascular cerebral e de diabetes – em mulheres no período de pós-menopausa (...). Entre os parâmetros para avaliar se a paciente apresenta síndrome metabólica estão: circunferência da cintura acima de 88 centímetros, hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue e níveis anormais de triglicerídeos e HDL-colesterol”.
Diante do exposto, é correto afirmar que:
I. Os triglicerídeos são a principal forma de armazenamento de gordura no tecido adiposo. II. O HDL-colesterol, denominado mal colesterol, retira colesterol dos tecidos e leva-os para o fígado. III. A vitamina D atua no metabolismo do cálcio e fósforo, mantendo ossos e dentes em condições saudáveis. IV. No caso de diabetes, o principal dissacarídeo encontrado no sangue é a molécula de glicose.
Estão corretas as afirmativas.
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3Q680741 | Arquivologia, Pontuação, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

Ao longo do TEXTO, encontramos diversos trechos entre aspas, tais como “espírito de combate da tropa”, “fazer o debate” e “alguns papelotes de cocaína”. Esses trechos têm por objetivo:
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4Q680737 | Português, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

Pode-se afirmar que o principal objetivo do TEXTO é:
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5Q680738 | Português, Tipologia Textual, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

Na constituição do gênero do TEXTO, há a predominância do tipo textual:
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6Q680751 | Inglês, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Digital addiction increases loneliness, anxiety and depression
Smartphones are an integral part of most people's lives, allowing us to stay connected and in-the-know at all times. The downside of that convenience is that many of us are also addicted to the constant pings, chimes, vibrations and other alerts from our devices, unable to ignore new emails, texts and images. In a new study published in NeuroRegulation, San Francisco State University Professor of Health Education Erik Peper and Associate Professor of Health Education Richard Harvey argue that overuse of smart phones is just like any other type of substance abuse.
Story from: Science Daily https://www.sciencedaily.com/releases/2018/04/180411161316.htm Published: 11 April 2018
Segundo o texto,
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7Q680740 | Arquivologia, Interpretação de Textos, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

Em relação à coesão do TEXTO, não se pode afirmar que:
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8Q680743 | História, Guerra Fria e seus desdobramentos, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Abaixo, uma lista com algumas frases que foram pichadas nas paredes do país que, propositalmente, omitimos o nome e data. Representavam, com irreverência, a participação de determinados grupos sociais que contestavam a ordem vigente no país em questão, mas também nos dois lados do polarizado mundo da Guerra Fria. Estamos nos referindo a qual acontecimento, dentre as alternativas abaixo:
"Abaixo a sociedade de consumo." "A ação não deve ser uma reação, mas uma criação." "O agressor não é aquele que se revolta, mas aquele que reprime." "Amem-se uns aos outros." "Parem o mundo, eu quero descer." "Antes de escrever, aprenda a pensar." "A barricada fecha a rua, mas abre a via." "Corram camaradas, o velho mundo está atrás de vocês." "Proibido não colar cartazes." "A economia está ferida, pois que morra!" "A emancipação do homem será total ou não será." "A imaginação toma o poder." "É proibido proibir." "A liberdade do outro estende a minha ao infinito." "A mercadoria é o ópio do povo." "Fim da liberdade aos inimigos da liberdade." "O patrão precisa de ti, tu não precisas do patrão." "Quanto mais eu faço amor, mais tenho vontade de fazer a revolução. Quanto mais faço a revolução, mais tenho vontade de fazer amor." "Sejam realistas, exijam o impossível." "Milionários de todos os países, unam-se, o vento está mudando." "Não tomem o elevador, tomem o poder."
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9Q680755 | Biologia, A herança dos grupos sanguíneos, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

As sentenças abaixo estão relacionadas ao sistema sanguíneo.

A) “Para se entender o sistema ABO, é preciso saber como o corpo se defende (...). Uma das respostas dadas pelo corpo é a utilização de proteínas específicas no combate ao antígeno, os anticorpos”.

B) “No sistema MN, os anticorpos são produzidos quando estimulados durante uma transfusão incorreta para eles, por isso não é considerado nas transfusões sanguíneas (...)”.

C) “Landsteiner e seu grupo de pesquisadores descobriram um novo sistema de grupos sanguíneos na espécie humana, denominando-o sistema Rh”.

O tipo de herança envolvida na determinação dos grupos sanguíneos, em cada um desses sistemas é, respectivamente:

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10Q680745 | Geografia, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Leia o trecho abaixo e faça o que se pede:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.” ...

Constituição da República Federativa do Brasil (Constituição de 1988).

A lei máxima do país, promulgada no dia 05 de outubro de 1988, representou o maior avanço já obtido pela sociedade brasileira na garantia dos direitos civis, políticos e sociais. Os duros embates ideológicos durante os trabalhos constituintes, se não produziram a Constituição ideal, no mínimo tem o mérito de organizar a sociedade em bases que levassem à superação das sombrias décadas de ditadura. Mas, enquanto o Brasil reorganizava sua vida democrática, e implantava direitos sociais há muito esperados, no contexto econômico internacional uma corrente de pensamento preconizava a tese da “redução do Estado” e ou “Estado Mínimo”, o que veio a dificultar a efetividade da implantação de vários dos avanços da nova Carta Constitucional.


Estamos nos referindo a(o):

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11Q950311 | Química, Grandezas massa, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

O álcool que promove a reação de transesterificação para obtenção do biodiesel mostrada na reação é o:
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12Q680762 | Matemática, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

No estudo de movimentos na Física, dizemos que o Movimento é Uniformemente Variado – MUV, se a aceleração for constante. Suponha que um móvel, que inicialmente estava em repouso, passa a se deslocar com aceleração constante de 3m/s2. Com base nessas informações, podemos afirmar que:
I. Tomando t ∈ {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}, a função horária da velocidade desse movimento pode ser modelada como uma PA de razão igual a 3. II. A velocidade média, após 15 segundos de movimento, pode ser obtida pelo cálculo Vm = v(15)/2, onde v(15) representa a velocidade do móvel no instante t = 15s. III. O espaço percorrido pelo móvel, em metros, após 15 segundos, pode ser calculado pela fórmula da soma dos termos de uma PA, Sn = (a1 + an)/2, fazendo a1 = v(0), an = v(15), n=16.
Das afirmações acima, é(são) verdadeira(s):
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13Q680752 | Inglês, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Evidence mounts for Alzheimer's, suicide risks among youth in polluted cities
A University of Montana researcher and her collaborators have published a new study that reveals increased risks for Alzheimer's and suicide among children and young adults living in polluted megacities.
Story from Science Daily https://www.sciencedaily.com/releases/2018/04/180413155259.htm Published: 13 April 2018
Podemos afirmar que
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14Q680746 | Atualidades, Atualidades do ano de 2018, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Leio o excerto de reportagem abaixo e faça o que se pede:
RIO — O secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, afirmou, em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta sexta-feira, que nenhuma hipótese sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes está fechada. O general discordou do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que afirmara que o caso Marielle está "quase elucidado". O crime ocorreu em 14 de março. Nenhum suspeito foi identificado. Jungmann confirmara, nesta quinta-feira, que o vereador, o PM e o ex-PM, apontados por uma testemunha do caso Marielle, estão entre os investigados pelo assassinato da vereadora. [...] Uma testemunha - que trabalhou para o grupo paramilitar da Zona Oeste - procurou a Polícia Federal para contar detalhes que envolvem Orlando de Curicica e o vereador Marcello Siciliano na morte de Marielle. Delegados da Polícia Federal levaram o delator à Polícia Civil, para quem ele prestou três depoimentos: dois no Círculo Militar e um na Delegacia de Homicídios. Ele afirmou que procurou a PF porque estava correndo risco de vida. [...]
https://oglobo.globo.com/rio/secretario-de-seguranca-diz-que-esta-reorientando-estrategia-deinvestigacao-do-assassinato-de-marielle-22674091#ixzz5FEbd10Py, acessado em 11/05/2018.
Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes chocaram o país. A parlamentar tinha atuação em um somatório de pautas, como: defesa dos Direitos Humanos; de condições dignas para os moradores de favelas; das mulheres, negras e população LGBT contra as opressões de gênero e o racismo. É possível mensurar o rol de reações negativas, com sua atividade parlamentar entre os setores mais conservadores da sociedade, mas também em uma atividade criminosa que vem dominando regiões da cidade do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense e, conforme os estudiosos de Segurança Pública, hoje é o principal problema dessa temática. A afirmativa refere-se a:
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15Q680758 | Matemática, Seno, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.
Em uma fazenda no interior de Minas Gerais, um cano de água utilizado para irrigação da plantação está enterrado no solo. Esse cano ejeta água com vazão de 20 litros por minuto com uma velocidade de 20 m/s. A saída do cano é apontada inclinadamente, fazendo um ângulo com o solo que maximiza o alcance da água nessa velocidade fixa e limite de 20m/s. Despreze a resistência do ar e considere a gravidade igual a10 m/s2.

Lendo o texto acima, responda à questão:

30º 45º 60º 90º

Seno 0 1/2 22 3/2 1

Coseno 1 3/2 2/2 1/2 0

Qual é o ângulo, com relação ao solo, que maximiza o alcance da água na velocidade indicada?
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16Q680759 | Física, Conteúdos Básicos, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.
Em uma fazenda no interior de Minas Gerais, um cano de água utilizado para irrigação da plantação está enterrado no solo. Esse cano ejeta água com vazão de 20 litros por minuto com uma velocidade de 20 m/s. A saída do cano é apontada inclinadamente, fazendo um ângulo com o solo que maximiza o alcance da água nessa velocidade fixa e limite de 20m/s. Despreze a resistência do ar e considere a gravidade igual a10 m/s2.

Lendo o texto acima, responda à questão:

30º 45º 60º 90º

Seno 0 1/2 22 3/2 1

Coseno 1 3/2 2/2 1/2 0

No sistema internacional de unidades, qual é o valor da vazão mássica ejetada pelo cano, sabendo que a densidade da água é 1.000 kg/m³?
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17Q680760 | Física, Estática e Hidrostática, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.
Em uma fazenda no interior de Minas Gerais, um cano de água utilizado para irrigação da plantação está enterrado no solo. Esse cano ejeta água com vazão de 20 litros por minuto com uma velocidade de 20 m/s. A saída do cano é apontada inclinadamente, fazendo um ângulo com o solo que maximiza o alcance da água nessa velocidade fixa e limite de 20m/s. Despreze a resistência do ar e considere a gravidade igual a10 m/s2.

Lendo o texto acima, responda à questão:

30º 45º 60º 90º

Seno 0 1/2 22 3/2 1

Coseno 1 3/2 2/2 1/2 0

Quanto tempo uma gotinha de água que sai do cano permanece no ar até chegar ao solo?
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18Q680750 | História, Fundamentos da História Tempo, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

O ano de 2018 assinala o bicentenário de nascimento daquele cuja obra é considerada, independente de posicionamentos ideológicos, a que mais aprofundadamente estudou e descreveu os mecanismos de funcionamento e reprodução da economia capitalista. O referido autor também é referência obrigatória nos campos da Filosofia, História e Sociologia. A frase “A história do mundo é a história da luta de classes”, cujo título da obra omitimos, oferece uma chave interpretativa para o entendimento do processo histórico a partir dos antagonismos entre as classes sociais nas mais diversas formas de organização econômico-social. Em tempos de forte polarização ideológica, corre-se o risco de não observar as contribuições de autores que se dedicaram a estudar a sociedade, e que o fizeram aproveitando todo o cabedal teórico anterior às suas produções.
O fragmento acima refere-se a:
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19Q680757 | Física, Dinâmica, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Pedro usa um bloco de madeira bem polido para brincar sobre uma mesa também feita de madeira. Ele usa esse bloco como uma espécie de carrinho e faz com que o mesmo se desloque sobre uma superfície plana e horizontal. Pedro consegue realizar o movimento puxando o bloco com uma corda e fazendo com que o bloco se mantenha com velocidade constante. Sabendo que a gravidade é 10 m/s2 e que a massa do bloco é de 500 gramas, a força de reação normal, da superfície sobre o bloco, é de ______ (I) . A força horizontal usada por Pedro na corda é de ______ (II) e a força de atrito cinético entre o bloco e a mesa é de ______ (III) , correspondente a um coeficiente de atrito cinético igual a 0,3."
Preencha corretamente as lacunas (I), (II) e (III), respectivamente, com:
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20Q680739 | Português, Significação Contextual de Palavras, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

Texto associado.

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

Em “Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas" (12º Parágrafo), as palavras sublinhadas podem ser substituídas sem que haja perda de sentido, respectivamente, por:
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