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1Q47647 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Texto associado.
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(Do livro "Eu sei, mas não devia", Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1996, p.9).
Quando a autora escreve “A gente se acostuma...”, é possível concluir que:
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2Q47648 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Texto associado.
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(Do livro "Eu sei, mas não devia", Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1996, p.9).
“A gente” é uma expressão muito marcante no texto em análise. E com a repetição dessa expressão, confirma-se que:
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3Q47649 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Texto associado.
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(Do livro "Eu sei, mas não devia", Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1996, p.9).
Todo texto utiliza-se de recursos para enfatizar a intenção (ou intenções) de quem o escreve. Portanto, quanto à “função de linguagem” predominante nesse texto, temos:
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4Q47650 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Texto associado.
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(Do livro "Eu sei, mas não devia", Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1996, p.9).
Analise atentamente a classificação das orações sublinhadas nos seguintes períodos: 

I. “A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.” (Oração Coordenada Sindética Aditiva)
II. “E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.” (Oração Subordinada Adverbial Causal)
III. “E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.” (Oração Subordinada Adverbial Proporcional)
IV. “A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.” (Oração Coordenada Sindética Explicativa)
V. “A gente se acostuma para poupar a vida.” (Oração Subordinada Adverbial Final)

Agora, sobre a classificação apresentada, assinale a alternativa CORRETA: 
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5Q47651 | Português, Interpretação de Textos, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Texto associado.
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(Do livro "Eu sei, mas não devia", Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1996, p.9).
O sentido figurado é uma comprovação de que as palavras não têm significação fixa, mas ampliada por novos conceitos advindos de associações. E em qual dos períodos abaixo, extraídos do texto, confirma-se o sentido figurado?
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6Q47652 | Português, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Sobre a regência verbal:

I. Esta é a cidade ________________ nasceram meus avós.
II. Esta é a cidade ________________ pretendemos morar.
III. Esta é a cidade ________________ os surfistas mais gostam.
IV. Esta é a cidade ________________ os candidatos se referiam no discurso.
V. Esta é a cidade _________________ pretendem chegar os velejadores.

A alternativa que completa corretamente os períodos acima é: 
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7Q47653 | Português, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

De acordo com a sintaxe de regência verbal, apenas uma das alternativas abaixo NÃO apresenta desvios das regras gramaticais, considerando a língua culta. Marque-a:
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8Q47654 | Português, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Atenção à concordância verbo-nominal:

I. Procuram-se ainda no Mar Mediterrâneo, segundo fontes oficiais, mais destroços do avião desaparecido.
II. Vendem-se máquinas e caminhões agrícolas com grandes descontos.
III. Tratam-se de questões extremamente político-partidárias.
IV. Acredita-se em bruxas, fantasmas e extraterrestres.
V. Finalizou-se, com grande êxito e presença de público, as reuniões da Câmara de Vereadores sobre urbanismo e modernidade.

Agora, identifique a alternativa que analisa corretamente os períodos acima: 
  1. ✂️
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9Q47655 | Português, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Em se tratando de conjugação verbal:

“Júlia, __________ pelo menos a gentileza de organizar a mesa para o café? Depois, quero que você __________ ao meu quarto com a lista de compras para o supermercado. Entretanto, não _____________ de ficar atenta aos recados deixados na secretária-eletrônica. _____________, por favor, delicada ao atender todas as ligações telefônicas.”

Considere, nas alternativas seguintes, aquela que completa corretamente as lacunas do texto acima.
  1. ✂️
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10Q47656 | Português, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

De acordo com a Língua Portuguesa culta, assinale a alternativa cujas palavras seguem as regras de ortografia:
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11Q47657 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Considere as proposições: 

I. O valor de 3502 - 3492 = 1
II. O valor numérico da expressão  x2+ 2x + 1 / x+1 quando x = 1523 é 1524
III. A igualdade 4x2 - 36 / 2x + 6 = 2x - 6 , para todo x ∈ R
IV. (√3 + 5)2 = (√3)2 + 52 = 3 + 25 =28
 
É(são) verdadeira(s) a(s) proposição(ões):
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12Q47658 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Gabriela, em consulta médica foi diagnosticada com uma rara doença e, de forma cautelar foi necessário a inserção do uso contínuo de três medicamentos, sendo um deles de 4 em 4 horas, outro de 6 em 6 horas e, ainda outro de 10 em 10 horas. Desta forma, sabendo que Gabriela ingeriu os três medicamentos juntos na quarta – feira às 10h 30min, é correto afirmar que o dia e ohorário em que ela tomará os três medicamentos juntos novamente será:
  1. ✂️
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13Q47659 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

João possui quatro escoras de eucalipto, medindo respectivamente 24, 36, 72 e 84 metros. Para maior utilidade, João decidiu dividir as escoras em pedaços do mesmo tamanho e, de modo que cada pedaço tenha o maior tamanho possível. Satisfeita, as condições apresentadas é CORRETO afirmar que o número de escoras, após as divisões é de:
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14Q47660 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Considere uma PA crescente de três termos, em que a soma de seus termos é igual a 30 . Assim, mantendo o segundo termo desta sequência e, adicionando 2 unidades ao primeiro termo e 3 unidades ao terceiro termo, temos uma PG. Nestas condições, assinale a alternativa que apresenta a soma do 1° termo da PA com o 3° termo da PG.
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15Q47661 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Sejam r e s as raízes da equação x2 - 9x + 13 = 0, assinale a alternativa que corresponde ao valor numérico da expressão (r +s)2 + 4rs.
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16Q47662 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Em relação aos conjuntos numéricos, considere asproposições: 

I.4,999... = 5
II. Se r e s são números racionais, então rs podenão ser um número racional.
III. Os números - 1/2, 4,5888... e π pertencem ao conjunto dos números racionais.
IV. Se r e s são números inteiros, então os números r + s, r-s e r .s são também número inteiros.

Está(ão) correta(s) à(s) proposição(ões): 
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17Q47663 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Assinale a alternativa INCORRETA:
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18Q47664 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Seja n o maior número inteiro que satisfaz a inequação -x2 + 8x - 7 > 0. Considere ainda o seguinte problema: Vilma é representante comercial e possui um ganho mensal fixo no valor de R$ 930,00, acrescidos de n% sobre o valor total de suas vendas. Determine o salário de Vilma, em um mês que suas vendas renderam um total de R$ 40. 000,00.
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19Q47665 | Matemática, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Determine o conjunto domínio e o conjunto imagem da função y = f(x) = x2 + 2x - 15.
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20Q47666 | Inglês, Professor de Inglês, Prefeitura de Biguaçu SC, UNISUL

Which of the options below cannot be considered part of Reading strategies.
  1. ✂️
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